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Estávamos de saída da Suíça. Tão sonhada e esperada visita. Estávamos satisfeitos ao ponto de incluí-la na lista das revisitas de uma próxima viajem. Acho que juntamente, considerando Alemanha e Áustria. Nossa direção agora era a tão esperada, por minha esposa, Paris. A cidade das luzes. Tão logo saímos da Suíça em direção à França. Fomos recebidos com um duplo arco-íris e o sol. Bah! Pensei que havia nuvens somente sobre a Suíça mesmo. Pois, foi somente lá que presenciamos chuva e mau tempo. Que coisa! Acredito que tenha relação com a topografia de lá. E que a melhor época seja o alto do verão para se ter garantia de sol. Voltamos às plantações de frutas, combinadas agora com milho e outras forragens. Era uma França ligeiramente diferente daquela que vimos ao sul. Permaneceu a presença da arquitetura e do estilo dos vilarejos. Novamente optamos por estradas vicinais, para economizarmos nos pedágios e conhecer um pouco mais o interior da França. Passamos por algumas regiões montanhosas muito bonitas na altura de Bonnal e Gourgeon.
Quando estávamos chegando a Dijon, por onde passamos voando, sem parar para pelo menos dar uma volta na cidade, o motor-home fez um barulho estranho. Parecia ter furado o cano de descarga. Fazia um barulho típico deste problema. Parei, tentei olhar por baixo e não vi nada. Como não tinha afetado nada na condução do carro aparentemente, seguimos viagem com aquele barulho chato. Visualizei o painel e nada. Apenas a mesma luzinha que se mantinha ligada desde a nossa partida. Quando subíamos algum morro, notava que perdia a potência, mas seguia sem maiores problemas. Pensei em ligar para a locadora, mas resolvi aguardar por mais um tempo. Atento quanto ao estado do veículo continuávamos seguindo em direção a Paris. Queríamos chegar lá ainda cedo, localizar um lugar e aproveitar o entardecer por lá.
Passamos por Bayel, aonde fabricam cristais e próximo dali também Champanhe. Em Troyes, que possui parques temáticos. Em Essoyes, era o ateliê de Renoir. Íamos passando por aqueles vilarejos e curiosamente não víamos pessoas. Eram habitados, mas não aparecia ninguém. Seja ao redor das casas, na rua ou mesmo nas plantações trabalhando. Tinha movimento, mas não se via ninguém. Curioso mesmo. Por este lugar, avistamos até uma usina nuclear enorme. Seria este o motivo!? Estavam todos mortos, eram cidades fantasmas… Claro que não, havia animais nos campos por todo o lado…

  Deusdeth Waltrick Ramos

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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