O diferencial deste modelo de cadeira da Quechua é mesmo o apoio de braço que garante muito conforto em um equipamento retrátil. Um acessório básico de uso restrito ao campismo familiar que pode ser usado em todo o resto do tempo na própria residência ou como assento reserva para aqueles dias de festa.

Apesar de ter uma estampa pertencente a uma edição limitada da marca, o modelo em si da cadeira perdurará por muito tempo tendo este review bem aproveitado.

O modelo Quechua Edição limitada é dobrável em um sistema “guarda-chuva” – um sistema “x” que faz com que as hastes corram através dos ilhoses presentes no assento para torná-la compacta. Fechada e presa a uma fita de velcro pode ser facilmente transportada ou acomodada no bagageiro.

Armada, o assento possui 41cm de altura e o encosto chega aos 77cm. Possui tecido grosso e resistente com bordas de viés de nylon e cantos reforçados em borracha com ilhoses que correm suavemente pela armação metálica no momento da abertura/fechamento. Ela já arma com os apoiadores de braços posicionados e em um deles há um porta-copos. A largura total quando aberta é de 73cm e uma profundidade de 50cm.

Para fechar a cadeira basta apertar as hastes ou dos pés ou do encosto para dentro. O sistema “X” entrará em ação suavemente. Há uma fita de velcro para enrolar a cadeira e impedir que se abra no transporte e ainda uma alça para carregá-la no ombro. Para abrir  é só separar as hastes. O próprio peso do corpo também faz a força final da abertura.  Fechada ela possui 81cm de comprimento por mais ou menos 18cm de diâmetro.

Os pés possuem boa área de apoio, já que também articulam dois suportes de estrutura cada um.

Um dos pontos mais importantes em nossa avaliação é a ancoragem das hastes traseiras junto ao encosto. Nas primeiras versões da marca, os terminais de borracha se rasgavam com o peso e pressão e invalidavam a cadeira antes que ela envelhecesse. Agora as hastes estão acomodadas em uma bainha bem dobrada e costurada no encosto e parece que não apresentará mais aquele problema.

Marcos Pivari