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Saiu no jornalagora.com.br, com reportagem de Esther Louro, uma matéria sobre acampar na região do Balneário Cassino-RS. Apesar de abordar o tema “economia”, o artigo também aponta a diminuição da frequência das áreas.

Com uma conjuntura econômica desfavorável, opções mais baratas de hospedagem são boas apostas para quem quer aproveitar as férias, mas, também não pode esbanjar demais. Dentre estas opções, estão os tradicionais campings, que fazem sucesso na temporada de verão no balneário Cassino. Os locais – que são cerca de 10 – chegavam a lotar no réveillon e em datas especiais como Festa de Iemanjá e Carnaval, porém, as projeções para este veraneio não são tão otimistas.

Dos mais variados tamanhos e em diversas localizações, alguns campings oferecem água quente, amplas áreas de uso comum com churrasqueira, e alguns contam até com wi-fi. Os preços – bem menores do que um hotel ou um aluguel de imóvel, durante a temporada – variam entre R$ 20 e R$ 25 reais por pessoa na barraca.

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Porém, nem os preços atrativos têm aumentado a procura, e segundo os administradores de dois campings, o movimento caiu cerca de 30%, em comparação ao último veraneio. Sendo que o último ano também já não foi de muito movimento nos locais.

QUEDA

Segundo Altemir Maciel Moraes, que trabalha no Camping dos Ferroviários do Cassino – na rua Arlindo Burguer – o movimento está bem fraco para a época. “Está fraco ainda, mas nos fins de semana dá uma melhorada. A gente espera que encha nos feriados, daqui uns dias tem um feriado em Bagé e o pessoal já está ligando para saber do camping. Nessas datas de feriados, deve encher, mas no geral o movimento tá pior”, disse Moraes. O local conta com wi-fi e cobra R$ 25 reais por pessoa, na barraca, e não aceita excursões.

Já no Camping dos Trabalhadores Rurais – rua Fernando Freire – excursões são bem-vindas e o valor por pessoa, na barraca, fica em R$ 20. Segundo o responsável pelo local, Vilmar Santos, faz três anos que o valor não é reajustado, justamente por causa da “situação difícil em que todo mundo se encontra”. Também conforme Santos, o movimento está menor. “Neste ano, nem no réveillon encheu, mas já tenho umas excursões que já estão agendadas e deve dar uma aumentada no movimento”, concluiu.

PORQUE ACAMPAR?

A reportagem conversou com duas famílias que escolheram o camping como opção de hospedagem, uma delas, em especial, já faz essa escolha há 36 anos.

A família de Cidreira formada pelo motorista Orlando Matias, a esposa Josiana e a filha Giovana, de sete anos, estão acampando desde o último dia 31 e contam que vem todos os anos para o Balneário e apostam no camping devido a sua simplicidade. “Nós viemos de trêiler, então é muito mais em conta ficar num camping. E a escolha por viajar com trêiler é porque, com ele, a gente vive mudando de lugar e conhece locais diferentes”, explicou Matias.

Há 36 anos, o casal rio-grandino Noeli e Pedro Francisco Colares acampa no mesmo local – Camping dos Trabalhadores Rurais – e no mesmo cantinho, bem debaixo de uma árvore, que neste tempo todo já cresceu um bocado. “Eu venho pra cá pra descansar, se a gente fica em casa não descansa, aqui é mais tranquilo, a gente deita na rede e aproveita”, contou Noeli.

Com uma superbarraca, toda equipada, o casal passa de dezembro a fevereiro no local e garante que o camping é um ótimo jeito de descansar e também de fazer novas amizades. “A gente vinha desde que os nossos filhos eram pequenos, então conhecemos muita gente nesses anos e muitos voltam e a gente se reencontra, é muito bom”, concluiu Noeli.

fonte: http://jornalagora.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?e=3&n=92464
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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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