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Diversas são as discussões que envolvem o sistema de reboque de veículos próprios por cambão. Muitas são as especulações dentre os caravanistas. Algumas delas surgem de opiniões parciais ou experiências reais, mas muitos mitos aparecem.
No final, mito ou realidade, mais importante é a pesquisa e informação para que cada caso possa ser avaliado e adaptado às mais diversas realidades do ramo.

Esta matéria não deverá ser levada ao pé da letra e sim como uma base para iniciar sua pesquisa e busca de informações a fim de VOCÊ chegar a uma conclusão clara e objetiva sobre o seu caso em especial. Levamos em consideração algumas discussões de listas virtuais onde se tornaram públicas algumas experiências e resultados de opiniões e avaliações realizadas.

Há tempos se levanta a questão de se poder rebocar um veículo de câmbio automático por cambão. A pergunta principal, mesmo quando o veículo é mecânico, é se algum dispositivo irá sofrer danos por ser ativado sem que o carro esteja funcionando. O câmbio automático é um deles.

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A primeira dúvida que vem à cabeça é sobre as engrenagens. Buscar informações junto ao fabricante nos casos raros de usos no campismo e caravanismo é pura perda de tempo. Com um mundo onde a qualidade de materiais dos produtos cada vez mais baixa, a quantidade de vendas cada vez mais alta e a febre de “brigas jurídicas” cada vez mais presentes, a negativa a qualquer uso diferente do comum é freqüente. Principalmente quando a fabricante ou representante não faz idéia do que você está perguntando ou nunca parou para pensar na possibilidade. A resposta será sempre não.

Dentre as discussões reais o quesito “lubrificação do câmbio automático” foi o eleito a possível impedimento. Com o carro em movimento sendo arrastado pelo motor home com seu motor desligado, a bomba de óleo da lubrificação das engrenagens não funcionaria fundindo o conjunto. Invariavelmente surgem exemplos de caravanistas que há anos rebocam seus carros automáticos sem que nada de mal aconteça e a partir daí é que se deve iniciar uma pesquisa profunda e adequada aos seus equipamentos de forma particular.

O que pudemos levantar para reunir nesta matéria foi a possível existência de dois tipos de cambio automático: Os que possuem sistema de “roda livre” poderiam ser rebocados tranquilamente já que um dispositivo desacoplaria todas as engrenagens das rodas. Os sistemas que não possuem não permitiriam esta prática fazendo com que o sistema do veículo fundisse na primeira viagem. De qualquer jeito a discussão é ampla e algumas opiniões divergem nestes casos.

O video avaixo demonstra um Suzuki Vitara automático de 3 marchas. Neste caso há uma segunda alavanca de caixa de transferência independente onde há uma posição neutra. Assim as rodas ficam livres e pode-se rebocar com tranquilidade.

Há relatos de inúmeros carros automáticos sendo rebocados por cambão nos Estados Unidos.

 

A melhor forma de se informar é pesquisando e conversando com quem pratica este tipo de reboque. O fórum do campismo é um ótimo canal para isto.

Caso tenha experiência, envie para nós e ajude o campismo do Brasil.

Marcos Pivari

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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