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Para que o veículo seja utilizado existem alguns preceitos básicos tais como a via, onde temos:

Via: é o meio pelo qual o transporte se desenvolve. A mesma pode ser totalmente natural, como no caso do ar ou do mar, ou mesmo artificial, tais como as rodovias e as estradas de ferro. O tipo de via escolhido para um determinado sistema de transporte irá caracterizar o veículo empregado, assim como o tipo de motor (força motriz). (PALHARES, 2002, p.29)

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Complementando, Torre (2002, p.18) “Define-se a estrada como o caminho público, largo e espaçoso, destinado à passagem de veículos”.
A via utilizada pelo veículo se trata de uma via artificial, terrestre, ou seja, as rodovias, ruas, e demais vias de acesso rodoviárias que suportam o veículo em questão.
Outra estrutura utiliza são os terminais que no caso do motor-home podem não ser fixas como terminais rodoviários convencionais, aeroportos, terminais ferroviários e portos, empregando a possibilidade de acesso onde a via permitir e onde estiverem completos os fatores de segurança necessários para cada individuo que conduz o veículo e quem planeja a rota de viagem.

2.3.    Unidade Habitacional

Uma das principais características do veículo se faz pela oferta de uma forma não hoteleira de alojamento, o mesmo oferece acomodações aos viajantes, por tanto, neste caso em específico, o veículo oferecerá uma acomodação ao turista itinerante.

ACOMODAÇÂO s.f. – M. hosp.: Do latim accommodationne. (1) Aposento, compartimento, cômodo ou lugar em estabelecimento extra hoteleiro, sem maior especificação das instalações ou da qualidade, ás vezes trata-se de solução de emergência. Situação bastante comum em lugarejos, vilas e cidades de pequeno porte que não dispõe de infra-estrutura turística. (2)Ação de acomodar. (3) Comodidade que há no alojamento. (BRAGA, 2003, p.11)

Este conceito de acomodação vislumbra a qualidade do motor-home enquanto veículo e não enquanto meio de hospedagem com características hoteleiras e ou turísticas. O veículo serve de ferramenta, de equipamento ao turismo, esta acomodação que se entende por uma forma alternativa de hospedagem. Não se confundindo com a hospedagem, que tem por sua característica oferecer mais que um alojamento. Contudo, a história da hospedagem mostra-se:

A história da hospedagem pode ser contada desde os tempos das civilizações da Suméria e do Antigo Egito, pois a necessidade de dispor de um local par repousar quando longe de casa é tão antiga quanto o primeiro viajante nômade. (ISMAIL, 2004, p.52)

A hospedagem em se partindo de sua história mais antiga se designa de um local para repousar, prerrogativa esta abordada pelo motor-home, oferecendo assim uma alternativa de hospedagem não hoteleira, aplicando a possibilidade de ser além do hotel e meios de hospedagem fixos. Uma vez que os avanços das necessidades dos seres humanos e as possibilidades encontradas em uma determinada localidade não se restringem a uma região muito pequena, o motor-home pode oferecer hospedagem itinerante, auxiliando ainda mais contextualmente ao turismo.

Os limites do futuro dos hotéis são impostos pela inovação e pela imaginação. Novos conceitos são desenvolvidos e apresentados periodicamente. Reportagens anunciarão os hotéis submarinos pioneiros ou o hotel no espaço.
O hóspede de lazer escolhe um hotel em função de sua proximidade a determinada atração e/ou motivação pela existência de uma atração exclusiva disponível no próprio hotel.
Uma atração exclusiva é um evento, uma atividade ou determinado espaço físico identificado com um hotel especifico. (ISMAIL, 2004, p.65)

Desta maneira, fica explicitado que existem possibilidades além do hotel de se aplicar à hospedagem, exemplos como a viagem espacial ou a viagem além mar são exemplos que servem de base, possibilitando um pensamento, tal qual já realizado, de uma hospedagem itinerante que tem por evento diferenciado a peculiaridade de cada região visitada. Viabilizando o enfoque central deste trabalho em que roga pelo uso do veículo recreacional enquanto hospedagem itinerante sobre rodas, Cunha ainda afirma:

O segundo grupo é constituído pelo alojamento turístico privado que compreende os meios de alojamento que não respondem à definição de estabelecimentos de alojamento colectivo. Cada unidade de alojamento (quarto, apartamento) é independente e ocupado por turistas em regra, por uma semana, uma quinzena ou um mês, ou pelos seus proprietários como residência secundária ou de férias.
Os elementos definidores são:
– existência de unidades independentes;
– ausência de gestão comercial;
– ocupação semanal, quinzenal ou mensal. (CUNHA, 2001, p.196)

Oferecendo um alojamento de caráter temporário para o viajante, uma vez que oferece uma unidade distinta, não tem gestão comercial, pois não se comercializa dentro do mesmo e um período de tempo relativamente cômodo para uma viagem.

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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