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O capítulo a seguir, visa posicionar o veículo dentro do turismo, por tanto localizando por meio de sua demanda, e de sua estrutura que permitem a locomoção e aplicação de tal veículo como meio de hospedagem.
Iniciando pela demanda, pode-se focar em um tipo de pensamento de pessoas que buscam o diferente, buscam o periférico em se tratar da escolha do tipo e do local para a atividade de turismo.

Os turistas alocêntricos por sua vez, preferem áreas não turísticas, descobrimento e fruição de novas experiências, antes que outros visitem a área, novas e diferentes destinações de viagem, com alto nível de atividade, utilização de transporte aéreo nas destinações de viagem, hotéis e restaurantes que incluam bom alojamento e boa comida, que pode ser típica ou internacional, diversão no contato com pessoas de outras culturas e outros países, compras de pacotes que incluam hotel e transporte, permitindo-lhe grande liberdade e flexibilidade.(BENI, 2006, p.256)

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Seja a demanda, alocêntrica ou não, a oferta de alojamento por parte do motor-home se compreende para a prática de atividades turísticas corriqueiras e normais, até mesmo em servindo a uma demanda que privilegie uma fuga de seu habitual cenário rotineiro.

2.1.    Turismo Itinerante

Este veículo, diferente dos demais veículos convencionais utilizados pelo turismo, a princípio utiliza-se de um conceito explorador, de uma demanda que se agrada pelo diferente e pelo inusitado, busca em suas escolhas algo distante, pouco usual, não convencional.

Gosto pelo diferente – o desejo de trocar o conhecido pelo desconhecido, de abandonar as coisas familiares e conhecer lugares, pessoas e culturas diferentes, ou relíquias do passado em lugares famosos por suas associações e monumentos históricos, ou por sua moda e contribuições atuais para a sociedade. (ROSS, 2002, p.33)

Acompanhando o pensamento de Ross, neste conceito aplicável ao turismo de forma geral, o diferente passa a ser o usual em se tratando de viagens itinerantes, onde a busca pelo desconhecido passa a ser a motivação necessária para se acomodar em um veículo por um período de tempo.
Ao se tratar do tema abordado, motor-homes, temos por centro das atividades o turismo itinerante, o turismo de pouca permanência em cada localidade com a característica principal de utilizar recursos limitados e de curta duração nas localidades visitadas:

Fluxo turístico itinerante
Processa-se pelo deslocamento de turistas que se destinam a um ou mais núcleos receptores, não permanecendo nesses locais por mais de 12 horas, isto é, não gerando a possibilidade de pernoite.
As pesquisas sobre “Demanda de turismo”, que já orientamos fizemos, demonstram que a permanência desse tipo de fluxo não ultrapassa o limite de 6 horas em cada núcleo receptor visitado.
Esses turistas, pelo próprio tempo de permanência, pouco solicitam os equipamentos e serviços, limitando-se principalmente à procura de instalações de alimentação e recreação, e à aquisição de produtos típicos da localidade.
Com exemplo típico deste fluxo citamos o turismo feito na região das cidades históricas mais próximas da Grande São Paulo, tendo como principal centro emissor a cidade de São Paulo e como receptor a de Itu.
O mesmo exemplo ainda ocorre quando se toma como ponto referencial a capital de Belo Horizonte em relação às cidades barrocas do circuito histórico de Ouro Preto. (BENI, 2006, p.440)

O turismo itinerante abordado por Beni, demonstra uma realidade de turismo de final de semana, de curta estada e não focaliza o meio de hospedagem utilizado em tal pratica, que pode muito tranqüilamente ser compreendido pelo motor-home, trabalhando de forma a aumentar o raio de acesso destes turistas, contribuindo para uma estada de maior tempo em cada localidade visitada. Segundo Andrade (2004, p.85), o turismo itinerante tem uma abordagem mais especifica:

Quando a programação turística se compõe de visitas ao maior número possível de núcleos receptivos, em uma viagem única, com estada curta m cada um dos locais visitados, dá-se o turismo itinerante, por que se forma de uma série de permanência ou estadas em lugares diversos.  Em geral se realiza através de viagens por automóveis ou ônibus, através de regiões e de países interligados, quando no mesmo continente. Mas, em se tratando de viagens longas e intercontinentais, o avião é o transporte usual, e a programação se realiza em vôos charters ou através de conexões previamente contratadas.
O turismo itinerante é a forma mais cultivada pelos jovens, que, em geral, preferem a movimentação permanente e a variação de locais, de hospedagem, de alimentação, de visitas e de entretenimentos.

Se aplicando basicamente a uma demanda mais jovem e através de automóveis e ônibus por dentre o continente, o que no caso do tema abordado se aplica a extensão de nosso país.
Todavia o motor-home montado no Brasil e também no mercado mundial oferece características tais de luxo e requinte em detalhes que pode confortavelmente contemplar uma família sem restrições de faixa etária.
Mais espaçoso e mais funcional que os demais veículos de recreação, o motor-home oferece as possibilidades de busca pelo não familiar oferecendo características que atraem desde a demanda pelo gosto de abandonar o familiar quanto de uma demanda que não abre mão de um requinte e detalhes em sua viagem.

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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