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Desde a antiguidade o homem se utiliza de tendas para se abrigar procurando proteção de perigos externos e intempéries. As operações de ordens militares da idade média utilizavam os acampamentos e seus comandantes e generais consideravam a prática essencial para o sucesso das batalhas.

A arte de acampar foi descrita com aperfeiçoamento pelos romanos. Políbio, um historiador grego que viveu entre 205 a.C. e 120 a.C., descreveu a sistemática e a arquitetura de um desses acampamentos. Após a escolha de um local militarmente adequado, erguia-se o Fosso e a Paliçada em torno deste local por questões óbvias de segurança. A organização do acampamento se completava com a armação da grande tenda do Cônsul ou do Imperador e das barracas dos generais, sacerdotes, servos e demais integrantes do grupo. Este conjunto central era chamado de Pretório. O trânsito e a circulação do interior do acampamento eram organizados através das vias que cortavam o mesmo. Eram elas as chamadas Via Principalis, Via Praetoria e Via Quintana.

Desde a antiguidade até os dias de hoje os povos ainda dependem de tendas ou barracas de fibras vegetais, couro animal ou de tecido para sobreviver.
Por volta dos anos 1860 o casal Gumn promoveu o primeiro acampamento educativo, começando uma essência não militar do campismo. Estes acampamentos são freqüentes até hoje, principalmente na América do Norte, mas na maioria das vezes, abrigados em chalés de madeira e não em barracas ou tendas.

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Foi na Inglaterra anos depois, mais precisamente em 1908, que nasceu o primeiro clube de campismo do mundo: O Camping Club of Great Britain and Ireland.

O escotismo nasceu em 1908, pelo General Robert Stepherson Smyth Baden Powell. Esta prática se espalhou pela Europa que desenvolveu o campismo, principalmente após a primeira grande guerra mundial.

Quando os grandes centros industriais e urbanos começaram a interferir na tranqüilidade das pessoas, devido à poluição, alta contingência e outros fatores, é que o campismo começou a ganhar sua essência turística de lazer. Até hoje o turismo também é uma forma de fuga para as famílias do caos urbano e o campismo é a atividade que mais contato com a natureza oferece.

O crescimento do campismo no mundo levou à criação de diversas associações. A mais conhecida seria a Federação Internacional de Campismo e Caravanismo (FICC) [www.ficc.be] com sede na Suíça.

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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