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Item que simboliza o descanso em diversas áreas de lazer de residências, pode ser equipamento substancial para muitos campistas na tralha. A tecnologia favoreceu a atividade, trazendo além das tradicionais redes de tecidos, modelos específicos para o camping, com tamanhos compactos, leves, em tecidos impermeáveis e até mesmo com mosquiteiros e coberturas. [Este artigo foi publicado a primeira vez em dezembro de 2017]

As redes de descanso tem origem nos povos indígenas americanos. Muito antes dos Europeus  chegarem no Brasil, eram feitas de cipós e palhas. Após a colonização escravos transportavam os colonos em passeios pelas cidades e logo foram adaptadas pelos portugueses, tecendo-as em tecidos de algodão e ganhando adornos como rendas e franjas. Até hoje, principalmente no nordeste são utilizadas para dormir substituindo a cama e no restante do país, como item quase que obrigatório em varandas, jardins e outros locais de descanso.

ACAMPANDO EM REDES: Acampar em redes além de uma opção, é também a preferência por muitas pessoas. Há quem defenda que na rede você fica longe do chão e livre dos insetos rasteiros e raízes. Também é bem mais rápido de montar que uma barraca, além de ser mais leve e compacta. Na rede você também pode fazer uso de uma cobertura de lona e utilizar um saco de dormir para se proteger do frio.

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TRADICIONAL: A rede tradicional é toda feita de pano, geralmente com acabamentos e enfeites em rendas nas laterais e muito usadas em residências. São mais pesadas e disponibilizadas em diversos tamanhos. São encontradas mais facilmente no regime artesanal, através de vendedores ambulantes que oferecem uma diversidade enorme de cores.

EM CORDAS: Muito leves e práticas, já foram as redes oficiais para acampar devido sua compacidade. Principalmente quando não haviam as redes de nylon, podiam caber em qualquer cantinho da mochila. Pecam um pouco no conforto, mas o que mais despertam mesmo é a dúvida se realmente irão aguentar o peso do corpo. “aguentam sim!”

EM NYLON: Feitas no mesmo tecido das barracas, prometem ser compactas e leves mas com a superfície contínua para um conforto extra. O fato de ser leve e de rápida secagem, pode significar “calor” e “suor” quando o corpo fica encostado no pano. Por isso é importante procurar os modelos com tecido respirável. Apesar de serem feitas em nylon, possuem superfície respirável para que não sue e nem grude no corpo.

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COM MOSQUITEIRO: Se os mosquitos são os vilões da mata, os modelos com mosquiteiro são a solução. Geralmente as dotadas deste diferencial já são as fabricadas em nylon para garantir a leveza e compacidade total, já que a telinha também possui essas condições. Para o mosquiteiro ficar confortável, será preciso prender mais uma corda acima da linha da rede.

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COM COBERTURA: Assim como as redes substituíram a cama em diversas culturas e regiões do país, modelos para camping também buscaram agregar características de abrigo para substituir as barracas. É o que acontece com os modelos de cobertura. Uma rede tradicional ganha uma cobertura tensionada por um tipo de estrutura e se transforma em uma barraca livre do solo, podendo até mesmo ser armada em grandes alturas. Para evitar que balancem, ganham uma terceira amarra que mantém o conjunto tensionado para um dos lados.

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ANJO DA REDE: É um  acessório bem interessante para encurtar o comprimento da rede quando em vãos muito curtos. Faz a mesma função do famoso “nó”, mas não dando trabalho para desfazê-lo, deixando as cordas sempre intactas. O nome se dá pelo seu formato inconfundível.

[Este artigo foi publicado a primeira vez em dezembro de 2017]

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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