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A matéria seguinte foi publicada na Revista da Volks e conta um pouco da história da Jornalista e Safarista Nadja Sampaio. A matéria fala de parte de sua vida, sobre sua Safari 1993, uma das únicas de cor azul do Brasil, e de sua viagem à Patagônia. Reportagem de Cristina Tardaguila e Fotos de Deby Engel.

Artigo: Revista da Volks
02/2009 | ed.dez2008-jan/2009 págs 54/55/56/57





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 (texto referencia para indexação)

A A bordo de um motorhome equipadíssimo, movido a inúmeros sabores de miojo, repórter adicionará 10 Mil Quilômetros aos 43 mil que já computou no hodômetro de sua Kombi Safari 1993. A-ao volante de uma Kombi Safari 1993, bro, Nadja embarca com a filha mais nova em seu motor adja Sampaio gargalha alto ao constatar o paradoxo berne do coração rumo à Patagónia argentina. entre seu passado e seu presente. Filha de um fun• A viagem, prevista para durar até os primeiros dias de clonatio da Polia federal. ela acompanhott o pai em fevereiro.a.dicionará 10 mil quilómetros aos43 mil que).* nada nier. do que nove mudanças de cidade anu:ide computou no hodómetro de -sua Safari azul e &anca; mas .. toinPletar9ricis o que a condenou a passara bifar’: nada é Opaz de, diminuir sua animação. irei por Campi- ciaçorthando em fincar, raízes num único lugar e em. :-nas. Cascavel* Maringá para passar a noite de Ano•nove, – – .es` numa Muca-escola. • – que é aniversário da minha filha; em:Foct do Iguaçu. Dó-HojklaçO1,,eciactidiras vezes e mãe dg três filhas pois voudesceta Rota aft-arnosa estudaárgentinaj kt, fia_ mineira que morítaa zonalprdo Rio volta. subir pela elbl. dü Nadja com um-Ia-ilibo Invejável adenblicte trabalha no O Globo quer-mais é bater per- nos ollaris. “Só Preciso estudar briraticaminhes.da Ar. ,Sciinelltor,Mclarpelo mondo afon. Fai129dadezitti2–:tentIra tanque Ma/gomas Mdovlas grandes què- têm poucos postos de gasolina. Talvez eu precise levar al-guns galões de combustível: O motorhomc do qual fala com tanto carinho en-trou na vida da mineira Nadja após uma grande dr cepção. Em 1999. o fim da paridade entre o dólar c o real derreteu seu sonho de conhecer a Europa numa longa viagem que abarcaria diversos países. Os R$ 18 mil que havia conseguido economizar para conhecer o velho continente deixaram de ser suficientes do dia para a noite e quase levaram a jornalista à loucura. Um dia, navegando mstonhamente pela internes. Nadja deu de cara com o site svuvw.motortrailer. com.br e conheceu o veiculo que conquistaria paia sempre seu coração. ‘Peguei meu irmão mais novo e fomos de ónibus correndo para Pirassununga. Levei um cheque administrativo de R$ 20 mil assinado no bolso e quando cheguei Li. olhei a Safari por dentro e por fora e fechei o negócio na hora, lembrou a Mo-rena de cabelos pretos e ondulados, ao abrir as portas de seu motor home para uma visita. ‘Foi a melhor coisa que já fiz na vida: Em 10 metros quadrados – 5 de comprimento por 2 de largura – a jornalista dispõe de espaço e de fa-cilidades para abrigar até quatro passageiros. Conta com duas camas de casal, urna mesinha de centro redonda, um frigobar, um armário de madeira e um pequenino banheiro que oferece até ducha quente aos viajantes. Para ampliar o conforto e permitir que o rádio seja ouvido em todos os compartimentos do veiculo na mesma intensidade, Nadja instalou caixas de som na parte de trás e transformou os pés de urna velha cadeira de rodinhas em base para a mesa de centro que, as vezes, é carregada para fora, numa es-pécie de quintal mutante ao ar livre. “O carro balança um pouco, confesso, mas viajar de motor home é su-perconfortável. divertido e muito, mas muito, mais r.)!, RAINHA DO SERTÃO A prova do conforto da Safari de Nadja veio há oito anos, quando ela levou a mãe – então recém-operada de cáncer – para uma última visita a Governador Va-lidares (MG), sua cidade natal. ‘Coloquei minha mãe deitadinha no sofá e obriguei minhas filhas a virem conosco. Era Natal e foi a despedida da minha mãe. Ela adorou.’ O troféu da jornada mais inesquecível fica, no entanto, com a viagem que fez na compa-nhia de quatro amigos homossexuais para a chapada Diamantina. ‘No caminho, a animação era tanta que apelidamos o motor home de Priscila, a Rainha do Sertão”. conta. Já a jornada mais longa aconteceu em janeiro de 2005. O trajeto: Rio de Janeiro. Curitiba. Bento Gonçalves, Gramado. Canela, Cambura do Sul. Laguna, Florianópolis, Marretes, São Paulo e Rio Janeiro. “Foram 5.500 quilômetros em 25 dias”, declara, orgulhosa. Nos inúmeros quilômetros que acumula. Nadja aprendeu que o mais seguro é dormir em postos de gasolina ou campings – “onde há uma infra-estrutu-ra mínima de banheiro e eletricidade, ner – e que alguns policiais rodoviários costumam pagã-la em acostamentos afora só para conhecer o interior da casa sobre nadas. `Gente do ramo me disse que só existem duas Safari azul e branca no Brasil inteiro. A maioria é branca, bege ou marrom. Então chamo muita atenção, ri? É comum amigos me ligarem di-zendo que me viram aqui e ali. Não consigo me es-conder!. Engana-se quem pensa que é fácil encontrar com-panhia para uma viagem de Safari. “Quem tem di-nheiro não tem tempo e quem tem tempo não tem dinheiro”, explica Nadja, ao falar do namorado da filha – vetado da viagem ã Patagónia por falta de gra-na. Segundo os cálculos da jornalista, para cumprir o trajeto até a Argentina, cada pas<ageiro deve aportar cerca de RS 3 mil. “São uns RS 50 por dia: R5 20 para os campings em que pretendo passar a noite e RS 30 para a comida. Não fica super em contar Na mala de Nadja. terão espaço garantido uma lata de Nescafé, algumas garrafas de água, pacotes de bis-coitos salgados e doces e inúmeros sabores de Miojo. “Já me disseram que algumas comidas não passam no controle de fronteira, então vou levar o basicão mesmo.” Além disso, a geladeira da Kombi Safari é um de seus calcanhares-de-aquiles. “Se bobear. ela chupa tanto a bateria que atende à cara quanto a que serve ao carro”, reclama. Nadja vai ao volante sempre que pode, mas não hesita em entregar a Safará nas mãos de outro mo-torista quando chega a hora de recitar seu mantra diário. Ela é budista e exerce sua religiosidade todos os dias sempre com o pôr-do-sol. “Não há problema algum em repetir o mantra durante uma viagem. Eu até gosto bem”, conta. Nos planos dela para o futuro, está um motor home mais possante, que possa ser embarcado em contéineres e enviado a outros continentes. “Ainda vou dirigir por muitos anos, aposta Nadja, girando a chave na ignição e acelerando sua Safari pelas ruas engarrafadas do Rio de Janeiro. ■

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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