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RE: Placa Fotovoltaica.

#65777
Polini
Participante

Caramba! Quero só ver essas contas no “estrangero” o que vai dar. Como o Dardo brilhantemente explicou, o interesse era que o técnico instalasse, mas, dado a impossibilidade dele nos ajudar, e como já vimos colegas com trailers e motorhomes instalando suas placas solares, chegamos à conclusão que o bicho não é tão feio quanto parece. Para começar, a placa solar não é tão frágil quanto aparenta, pois vimos um revendedor andando por cima delas, e tem no YouTube um vídeo fantástico (https://www.youtube.com/watch?v=hypXhv6lLLg) onde os sujeitos passam até com uma caminhonete por cima da dita, sem nenhum problema (está certo que ninguém jogou nenhum objeto ponteagudo, pois a fragilidade está aí). Só que instalar uma placa solar em um RV é diferente de colocar num telhado, e aqui começou nossa “diversão”. Há colegas que utilizaram um perfil de alumínio simples para fixar a placa no trailer. Por preciosismo, optamos por utilizar um perfil estrutural, como se pode ver na foto postada pelo Dardo, que proporciona uma maior “sensação de segurança” (pelo menos a nós). Parafusamos a placa nos perfis, já recortados para sobrar 5 centímetros de cada lado e optamos por colocar parafusos de ancoragem. E aí começa mais um desafio: Onde colocar a placa para que seja possível fixar o parafuso atingindo uma travessa de madeira sem afetar eventuais fios elétricos ou danificar a vedação? Colocamos a placa em cima do trailer do Dardo (Guanaquito) e, de uma forma espetacular as travessas estavam perfeitamente visíveis, e como se não bastasse, as extremidades da placa (bem como o perfil estrutural) ficaram bem em cima de duas travessas: foi só parafusar juntamente com a aplicação do famoso produto para adesivar e/ou vedar (não vou citar o nome por enquanto, pois não sei se o Dardo já negociou o “merchandising”). Já no Papaléguas, não tivemos a mesma felicidade: só conseguimos fixar os parafusos na parte frontal. Na parte posterior fizemos uma “bucha” com o adesivo, mas a danada ficou tão firme quanto no Guanaquito. Fixadas as placas, vem a questão da passagem dos fios, pois não queríamos abrir um furo no teto do trailer (por motivos óbvios). Após exaustivos testes laboratoriais e pesquisas (veja o desespero do Dardo nas fotografias ao aventar a hipótese – improvável – de utilizar uma serra copo no teto), optamos por utilizar as antigas chaminés da geladeira do KC450b, bem como do ar condicionado no Guanaquito, pois elas possuem passagem até o assoalho e proporcionam espaço mais que suficiente para os cabos elétricos. Também proporcionaram um excelente abrigo para as conexões, visto que elas ficaram “dentro”da chaminé, protegidas das interpéries. Com a passagem dos cabos elétricos, o resto virou brincadeira: instalação do controlador de 20 amperes, tomando o cuidado de ligar ANTES na bateria, e depois nos cabos provenientes da placa fotovoltaica. Claro que apesar da descrição simples, nós levamos quase dois dias para montar tudo, pois antes de fazer qualquer coisa (ou furo) pensávamos, analisávamos e discutíamos. Um profissional teria feito tudo na metade do tempo (ou menos), mas, a sensação do trabalho concluído e, modéstia à parte, bem feito, além da certeza de que você sabe em detalhes os problemas e as soluções da instalação, é simplesmente impagável. O funcionamento do sistema é bem simples: Placa Solar


> Disjuntor (para desligar em eventuais manutenções)


> Controlador de Carga


> Bateria (ou para eventual equipamento que recebe carga direta do controlador). Regrinhas básicas: – Cuidado na instalação com objetos pontiagudos (e consequentemente no uso). A placa fotovoltaica não tem bom relacionamento com objetos deste tipo. – Lembre-se de manter a placa completamente coberta na instalação, para evitar algum choque. Mesmo ela de “cabeça para baixo”, ainda gera energia. – O acúmulo de sujeira (pó, fuligem, maresia, lama etc) compromete a eficiência da placa. Como num RV ela não fica inclinada, o que garante uma “auto limpeza” quando chove, é necessário uma manutenção mais frequente para mantê-la sempre produzindo a plena força. – O controlador deve estar o mais próximo possível das baterias, para não provocar perda na cablagem e em local à sombra e ventilado. – Os controladores fazem a compensação de carga conforme a temperatura do ambiente e se colocados ao sol podem provocar leituras irreais do sistema. – Tomar cuidado com a ligação dos pólos negativo e positivo, para não queimar o fusível de proteção. Os painéis e alguns controladores possuem diodos e componentes de proteção ao circuito, todavia os outros equipamentos conectados podem não ter e estarão sujeitos a danos. P.S.: Se alguém desejar, posso enviar o livro eletrônico “Manual de Engenharia Para Sistemas Fotovoltaicos” (formato PDF e com tamanho de 17 Mb). E só me contatar em privado, informando o e-mail para remessa.

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