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Expedição Baumeister Patagonia 2016 – MaCamp

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  • #71839
    Capt.A330
    Participante

    Mais algumas fotos da Ruta Conquista del Desierto:

    Ruta 20 Conquista del Desierto

    Abraços.

    Dardo.

    #71845
    Capt.A330
    Participante

    Mais fotos:
    Inicio da Ruta 20:

    O lugar onde acaba a Ruta 20, na frente do posto citado por Odair:

    Abraços.

    Dardo.

    #72051
    Odair Teixeira
    Participante

    Previously on Lost…. Dust and Tupperware in the Wind

    Passamos a cidade de Neuquén e seguimos em direção a Piedra de Aguila. Já havia anoitecido e o vento forte já estava enchendo o saco. Olhei para o tanque de combustível e vi que se aproximava a reserva. Pensei em parar para abastecer, mas como queria ganhar um pouco mais de chão, resolvi deixar na reserva, para então esvaziar as bombonas de diesel S10 que havia abastecido lá em São Borja. Taí uma tolice que eu fiz. Deveria ter enchido os 60 litros das bombonas reserva e 20 litros de gasolina da bombona reserva do gerador em Santa Rosa ou um pouco antes. Carreguei 80kg de peso extra por milhares de km sem necessidade. Além do que, o gerador gasta muito pouco e um tanque dura quase 20 horas rodando sem parar. Como a noite eu desligava o gerador e ficava só nas baterias, um tanque de 14 litros dava para mais de 2 dias.
    Parei o comboio em uma área perto da Usina de Deutério, (quem não sabe o que é Deutério, joga no Google). O Dardo havia me comentado que por ali havia sido instalada a planta para produção de água pesada. Como estava escuro, não consegui ver nada, principalmente pela poeira que o vento levantava. A Wig foi descer da Hilux e o vento levou o Tuperware vazio dos lanchinhos. O serviço de catering vai ter que se adaptar, e os passageiros e tripulantes vão ter que se contentar com os serviço low cost low fare, com barrinhas e bolachinhas.
    Enquanto esvaziava as bombonas no tanque da Hilux, lembrei da historia do Dardo arrumando o tanque de agua do Guanaco com vento jogando areia nos olhos.
    Eu havia pensado em levar uma pequena bomba para fazer a transferência de combustível, mas achei melhor não levar, já que as bombonas tinham um bico rosqueável para facilitar a transferência. Mas fazer a transferência de 1 bombona de 20 litros em casa, na garagem, sem vento, sem areia, sem carretas passando com luz de sobra é uma coisa. Fazer a transferência de 3 bombonas com vento patagônico, areia, no escuro é outra coisa.
    Terminado o perrengue da transferência, seguimos viagem mirando chegar em Piedra del Aguila. Mas já estava ficando tarde e em conversa telefônica com o Dardo (conversamos muito durante a viagem, já que tinha que torrar os minutos comprados do chip Claro Argentino) achei melhor parar logo depois, afinal, o trecho de Piedra del Aguila para frente consistia numa mudança radical do visual, e fazendo isto durante a noite, perderia a chance de ver uma paisagem muito linda.

    Resolvemos parar numa Estacion de Servicio 24h YPF na cidade com o nome mais lindo do trecho: PICUN LEUFU, logo esta que eu zoei a viagem toda. A Wig não conseguia guardar o nome da cidade e indiquei uma associação PICÃO TEUFURO. Pronto, ninguém esquece mais.

    Abasteci, conversei com o frentista que me recomendou estacionar ao lado do posto, em um estacionamento reservado, protegido do vento. Neste dia o cansaço pegou. Já era 11 da noite e pedi pra Wig preparar uma jantinha especial. Tomei algumas AMSTEL, jantamos, tomamos um banho e cama!
    Na manhã seguinte acordaríamos cedinho para a última perna, mirando Villa La Angostura e encontrar nossos amigos.

    Na manhã seguinte antes de zarpar, tirei esta foto do comboio

    #72054
    Hedwig Teixeira
    Participante

    Realmente, depois de marcharmos uns 1.100km, aquela jantinha caiu bem e estava uma delícia, digna de um Master Chef. Quanto a cidade de Picun Leufu, nunca mais esqueci esta associação.kkkkk.Ainda dou risadas quando lembro. E se alguém passar por lá e achar um tuperware, recolhe que é meu tá. Pago um singelo resgate porque era de estimação.
    Parabêns meigo, seus relatos estão ficando muito fiéis e legais. Menos a parte das cenouras, eram 8 e não 2. Se soubesse que a cenoura estava custando 7,98 o quilo, teria vendido pra trocar por peso e não oferecido de regalo para o frentista.

    #74022
    Andre Americana
    Participante

    Quando eu encontrar o trailer do Odair farei questão de tirar aquele adesivo de 80kmh… Pura enganação!!!!!!

    #74097
    Odair Teixeira
    Participante

    Verdade André

    Precisa editar

    Ou coloca uma função – 80 a 90km/h

    ∫ f(x)dx = 850

    infinita

    #74276
    Odair Teixeira
    Participante

    Esta foto eu tirei antes de chegar a Neuquén

    #74913
    Hedwig Teixeira
    Participante

    Linda foto. Que céu azul espetácular. A noite então, quantas estrelas. E eu que acreditava que em Águas de Lindóia,lar do Baumeister, fosse o mais estrelado. Me enganei, todavia, não deixa de ser lindo também.

    #75607
    Odair Teixeira
    Participante

    Previously on Lost … Pontualidade Germanica..

    Acordamos cedo e preparamos tudo para partir, prontos para deixar para trás a cidade de nome exótico de Picun Leufu. Lembrei que no estado de SP também temos umas cidades de nomes bem zoados, como Bofete. Dizem que tentaram fazer um plebiscito para mudar o nome da cidade, mas acabou não rolando. Imagino quais seriam as opções a) Tabefe b)bolacha….Mas enfim, voltando ao relato, cedinho já estávamos zarpando. A ventania da noite passada acalmou e a manhã estava linda, com temperatura agradável. Poucos metros depois do posto havia mais uma barreira sanitária. Como ainda nem eram 07:00 da manhã, a barreira estava fechada. Passamos mais uma sem sermos importunados. Mais alguns km adiante e começamos a avistar as formações rochosas que nos avisavam que Piedra del Aguila estava adiante.

    Chegamos em Piedra del Aguila por volta das 10:00 da manhã. Realmente o Dardo tinha razão. Este trecho tem que ser feito durante o dia. A paisagem e as formações rochosas são lindas.

    Paramos no posto YPF na entrada (e poucos metros a frente estava a saída) da cidade. Estava bem movimentado com ônibus indo e vindo da região de Bariloche.

    Descemos e enquanto as meninas iam ao Toalete retocar a maquiagem, eu fui abastecer. A loja de conveniência estava lotada. Um nativo gaiato se aproximou e comentou com o colega ” che, pelotudo, mira el tamaño de la casila. Ese tipo trajo un hotel entero para viajar. Mira la patente dónde viene. Oh, solo tiene que ser un brasileño boludo…” Aí eu falei “Buenos dias, me llamo boludo…” Caímos na risada… O mais engraçado foi os dois explicando o melhor caminho para fazer o circuito dos sete lagos. Cada um tinha uma rota preferida e tentavam me convencer que cada uma era melhor que a outra. “Che boludo, hacer así no lo conviene, mirá …” acabei deixando os dois brigando e voltei pro comboio.

    Aproveitei para dar uma olhada geral no Imperial, já que no dia anterior eu havia passado no S do Fangio em Neuquem e havia sentido uma pancada metálica. Não reparei nada na fuselagem, rodas, bequilha … Mas inspecionando com calma, vi que a sapata traseira esquerda estava com um arranhão grande. Deve ter sido ali que a barra de ferro tenha pegado.

    Pegamos a estrada novamente e poucos quilômetros já havia uma subida considerável. Um inconveniente eram os afundamentos por trilho de roda.

    Este trecho foi felto em baixa velocidade media, já que os caminhões eram muito lentos e eu ficava logo atrás deles, já que a fila atrás se formava e os Hermanos não tem nenhuma paciência em ficar numa fila, tal qual os brasileiros.

    Mais alguns quilômetros e a paisagem mudou de vez. Já era possível avistar a cordilheira dos Andes e a visão dos lagos era linda. Um azul fantástico, contrastando com a aridez da paisagem.

    O GPS apontava que Confluencia Traful estava a frente. O visual ficava parecido com os cânions do Arizona. Paramos no posto ACA YPF em Confluencia para tirar algumas fotos da paisagem.

    #75833
    Odair Teixeira
    Participante

    Seguimos de Confluencia Traful, subindo mais um tramo de serra, descendo e contornando os lagos. A visão do Rio Colorado ao lado e muito linda. Definitivamente a Patagônia é um lugar lindo e diferente.

    De repente a Barbara grita “Olha, Guanacos”… Achei que era o Dardo com o Thomas e o Polini.
    Mas eram Guanacos selvagens mesmo.

    Estava de olho no relógio, porque há um ano atrás havia combinado com o Dardo que nos encontraríamos no acesso a Villa La Angostura entre 12:30 e 13:00. Depois de acessar o trevo e virar a direita rumo a Villa La Angostura, olhei no relógio. Eram 12:20. Quando avistei o comboio parado à beira da estrada eram 12:40. Quando estacionei o trailer e desci para cumprimentar os amigos, eram 12:45.

    Me vem o Dardo e diz… Vc chegou no horário combinado!… Pontualidade Germanica.

    Chegamos em Villa La Angostura

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