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Não durou muito, nosso ensolarado segundo dia de passeio, contornando a costa do Mediterrâneo. Logo fomos avisados pelo GPS comandante, de que iríamos mudar de ares ao sinalizar um contorno à esquerda com direção a nordeste. Bem, tínhamos optado por estradas sem pedágio… Seguimos o comando. Queríamos chegar a Pisa logo, principalmente, porque queríamos estar em Florença antes do entardecer. Pelo menos planejávamos isto. Em nossos cálculos estávamos quase dois dias atrasados, em relação ao nosso roteiro original. Mas, seguíamos sem remorsos ou arrependimentos por isto. A nova estrada que seguimos, também foi maravilhosa. Era estrada de serra, muito íngreme, de curvas bem fechadas, um sobe e desce contínuo. O visual diferente também valeu pena. Eu já sentia o gosto em dirigir por ali, como sendo uma prévia de quando fôssemos atravessar os Alpes da Suíça para a França, dias mais tarde. Na verdade, estávamos bem próximos dos Alpes, apenas 300 km deles, na divisa da Itália, França e Suiça. Ponto onde fica o Mont Blanc. Este lugar também foi para a lista, para uma próxima viagem. A lista já estava ficando bem grande… Bah!
Incrível como as cidades italianas que possuem um rio ao meio, são parecidas. Principalmente, na região da Toscana.
Ao chegarmos a Pisa, percebemos o mesmo. As pontes e os casarios ao largo do rio formam uma cena muito pitoresca e igual a de outras cidades. A minha favorita, por este cenário compondo com um por do sol, é Florença. Mas enfim, fomos até a torre, passeamos pelas lojinhas dali e não escapamos da foto padrão… A tentativa de montar uma ilusão de ótica ao parecer que estávamos sustentando a torre. Outros preferiam registrar a quantidade de pessoas nesta tentativa, ao invés de fazer o mesmo. Muito engraçado… Por ali, além disto, não tinha muito que se fazer. Não entramos nem na igreja e nem subimos na torre.  Compramos umas lembrancinhas, juntamente de uma colher de coleção. Ah! Sim… Trouxemos uma colher dessas, para coleção, de cada lugar importante que passamos. Retornamos ao motor-home, estacionado a uns 200m da torre, para seguir viagem até Florença.

 Deusdeth Waltrick Ramos

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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