Como escolher equipamentos de camping e trilha
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Interessante matéria sobre quais equipamentos escolher, pelo site http://trekkingbrasil.com/.

 

Se eu perguntasse para você qual modelo de monitor você compraria atualmente, um LCD/LED ou um monitor de tubo (CRT, aqueles grandes antigos e grandes), o que você responderia? Humm, ok e porquê?

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Talvez na sua resposta apareçam as palavras: espaço ocupado, tamanho, peso, volume, custo… Enfim, é o mesmo pensamento que você deve ter ao escolher um equipamento de camping, montanha e, em alguns casos, até mesmo de escalada. Peso significa mais esforço durante os deslocamentos, volume significa carregar mochilas maiores e isso resulta em mais peso… É um ciclo vicioso. Portanto tenha em mente que ao escolher seus equipamentos alguns itens devem ser observados, dentre eles esses que eu falei antes – que aliás, para mim, peso e volume são fatores bem importantes hoje em dia.

Outros fatores que devem ser levados em conta são os materiais usados no equipamento, a resistência desses materiais, ajustes, impermeabilidade, conforto, capacidade de uso em situações diferentes (como as mochilas que podem servir para viagens e trilhas), garantia e preço. Outro ponto que é bom citar é que muitas pessoas acabam gastando dinheiro comprando equipamentos incorretos para a função que precisam ou simplesmente super dimensionando ou sub dimensionando um equipamento (mochilas e barracas são alvos comuns deste tipo de problema). Então vale a pena observar algumas coisas antes de sair gastando seu dinheiro por aí. A questão não é preço maior ou menor, mas sim a necessidade e o benefício que aquilo vai trazer para você. Vou citar alguns exemplos que aconteceram comigo:

1. Recentemente eu comprei um isolante inflável da CAMP por cerca de R$ 200,00, caro se comparado ao isolante de EVA que eu usava antes e que deve custar uns R$ 30 ou 40 reais. Porém esse isolante inflável me deixa dormir com mais conforto, pesa 315 gramas e cabe no bolso lateral da minha cargueira. Já o de EVA antigo ficava do lado de fora da minha cargueira na lateral, era grande (apesar de não pesar) e não me dava nenhum conforto a noite. Os parâmetros aqui foram conforto e volume, com ele eu resolvo dois problemas de uma única vez. Pesquisei bastante antes de comprá-lo, ainda não usei, mas me parece que foi uma boa escolha, pelos testes indoor que eu fiz.

2. Voltei da Bolívia com uma nova barraca, uma Marmot que pesa cerca de 2.1 a 2,4 Kg – ok, um pouco mais pesada que a minha Nepal 2 (que eu gosto muito), mas também é mais espaçosa nos avanços e tem um diferencial: é auto-portante, diferentemente da Nepal que não fica de pé sem especar. Qual foi o quesito neste caso? Resolver o problema da portabilidade e aumentar alguma coisa em espaço sem aumentar o peso demais. Não pretendo me desfazer da Nepal 2, mas quando o terreno não me permitir montar uma barraca como ela eu sei que não precisarei correr atrás de uma emprestada…

Esses são alguns casos, existem outros como um tênis da Lafuma que eu estou usando para as trilhas curtas ou em caminhadas com mochila leve ao invés de usar minhas botas que são mais pesadas… Vamos ver melhor como isso funciona nas principais categorias de equipamentos.

Amaciando o Lafuma Sky Race, tênis que eu hoje uso nas trilhas mais leves ou quentes
1. Barracas, um dos vilões do peso e volume

As barracas apresentam dois problemas críticos: pesam e ocupam muito espaço. Existem algumas “soluções” para isso: é possível bivacar (acampar sem a barraca, mas isso não se adapta a todos os casos), é possível carregar a barraca inteira do lado de fora da mochila (mas isso gera peso em pontos que podem prejudicar o equilíbrio, além de prender na vegetação) e até mesmo é possível andar com ela na mão, na embalagem – o que eu já fiz uma vez na vida por falta de espaço na mochila, debaixo de muita chuva e subindo na lama, portanto não aconselho que vocês repitam isso!

Neste caso a dica é simples: escolha barracas dentro da sua necessidade e que tenham bom peso, volume e impermeabilidade. Eu acampo sozinho na minha barraca, apesar de usar barracas para duas pessoas (gosto de um certo espaço), porém minhas barracas não passam dos 2.5 Kg e não tem coluna d’água abaixo de 1800mm de chuva. Isso me garante pouco peso, com pouco volume e uma boa segurança contra chuva. Caso você vá acampar com mais de uma pessoa na mesma barraca é aconselhável separar as partes da barraca pelas mochilas, isto é: uma pessoa carrega o quarto, outra os pólos de armação e uma outra o sobreteto, assim o peso se distribui melhor, bem como o volume fica reduzido. Não abra mão de resistência à chuva (coluna d’água alta, 1200mm pelo menos) e baixo peso! Vale a pena dar uma olhada neste artigo sobre os tipos de Barracas.

Ótimas barracas nos quesitos peso e resistência: Azteq Nepal e Mini Pack
E as redes?? Sim! Elas são uma ótima opção para reduzir peso e volume, mas pedem que você tenha atenção com alguns detalhes: é fundamental ter uma cobertura (um tarp ou uma lona) para evitar a chuva e o vento; um mosquiteiro se faz obrigatório em alguns lugares; e por último, não é possível montar uma rede sem pontos de apoio por perto! Portanto você tem que ter uma ideia do local antes de optar por sair somente com uma rede na mochila. Recentemente nós falamos sobre a rede Joy da Kampa aqui no site.

2. Mochila – sim, elas pesam!

Muita gente não calcula este peso ao comprar uma mochila. Mas uma coisa tem que ser dita aqui, algumas pesam mais de 3Kg – mas esse peso pode se traduzir em resistência dos materiais, ajustes e acolchoamentos melhores e mais opções de bolsos e etc. Portanto cuidado com esse detalhe, nem sempre a mochila mais leve é a melhor escolha, até por que em geral ela vai pecar em itens como o costado por exemplo, e depois você vai reclamar disso, e vai sentir na pele a reclamação… Minha mochila cargueira (a maior que uso atualmente) pesa 3.2Kg – eu mesmo achei demais quando comprei, mas os ajustes e o conforto compensam este peso a mais. Ao comprar mochilas observe o ajuste de altura das alças, barrigueira, costado, acabamento, quantidade de bolsos (se imagine arrumando a mochila e distribuindo seus equipos), abertura inferior para saco de dormir (é bom ter), abertura frontal (também recomendo) e capa de chuva – esses são alguns itens importantes.

Cuidado com um detalhe, muita gente compra mochilas maiores por achar que vai precisar de muito espaço, porém, quando sobra espaço na mochila a tendência natural é colocar mais itens dentro dela para ocupar aquele vazio. Neste caso você vai acabar levando coisas desnecessárias. Portanto, ou mantenha o espaço vazio ou use uma mochila menor! Em média uma travessia de 3 dias em clima frio com barraca, material de cozinha, comida, água e etc, pede uma mochila de 60 a 75L. Mochilas da faixa dos 42L aos 55L podem ser usadas para travessias e campings de dois dias em geral – mas claro que isso vai depender de como sua mochila vai ser organizada, de cortar itens desnecessários, do volume geral dos seus equipamentos, da quantidade de comida e água… Mochilas abaixo de 42L são usadas para ataques a montanhas e caminhadas curtas de um dia sem muito equipamento – ou até para dois dias com bivaques ao invés de usar barracas normais.

Mochilas, se vocês faz coisas diferentes vai precisar de mais de uma…
3. Saco de dormir, outro vilão do peso

Aqui temos um vilão responsável por aumentar peso e volume na sua mochila. O saco de dormir é um dos itens que mais faz volume na mochila, principalmente para aquelas pessoas que sentem frio demais, mas em geral isso pode ser contornado com um pensamento simples. Um bom isolante térmico, fleece, roupa impermeável e um saco de dormir mais leve fazem o mesmo efeito de pouca roupa e um saco pesado. Eu uso um saco de +10ºC para qualquer coisa no Brasil hoje em dia, mas costumo dormir de dry fit, fleece e em alguns casos com um anorak e uma calça impermeável, além de luvas e gorro quando está muito frio (serras e montanhas geralmente). Mas note um detalhe: essas peças de roupa já estariam na minha mochila necessariamente se eu fosse para um local mais frio, portanto, eu alivio o peso do meu saco de dormir enorme em troca de um mais leve e durmo com as roupas de frio. Simples.

Outra opção em dias de calor é usar um liner ao invés do saco de dormir em si. Para campings no verão, em beira de praia ou em locais quentes essa pode ser uma boa opção para reduzir o volume na mochila. Já falamos sobre eles aqui no Trekking Brasil, veja um artigo sobre os liners da Sea to Summit.

Isolante térmico

Nesta categoria a coisa toda se agrupa entre dois tipos de isolante – os comuns de EVA ou outros materiais e os infláveis. Os infláveis estão divididos em subcategorias, onde temos infláveis grandes e volumosos, os leves e compactos e os que são para quatro estações (aqueles que vão do verão brasileiro ao inverno na Cordilheira dos Andes). Os infláveis vão te agregar um pouco mais de peso (são mais pesados que os isolantes normais de EVA) mas também lhe trarão muito mais conforto a noite. Um problema comum dos infláveis é a questão dos furos, evite enche-los demais e tenha sempre uma fita “silver tape” por perto caso seja necessário fazer algum reparo de emergência. Outra diferença entre os infláveis e os outros isolantes é a questão do preço, os infláveis custam em média uns R$ 200,00 o que pode ser caro se for comparado aos R$ 30,00 que custam em média os isolantes de EVA. Uma desvantagem do EVA é o tamanho e volume, que vão lhe obrigar a carregar o isolante fora da mochila ou então perder um bom espaço colocando ele dentro dela. Agora atente para alguns casos de isolantes infláveis que são tão volumosos quanto os de EVA e ainda mais pesados – alguns modelos antigos e até mesmo novos são assim, fuja deles!

Isolante inflável Essential Light Mat da Camp, leve porém mais caro!
4. Material de cozinha em geral

O material de cozinha – fogareiros, pratos, panelas, talheres e afins – podem pesar bastante na sua mochila, principalmente se o seu fogareiro for pesado e/ou volumoso (confira nossa dica sobre fogareiros básicos). A dica aqui é reduzir o tamanho do fogareiro e levar o gás necessário para o período que irá durar a viagem. Eu costumo levar um botijão de gás Tek Gás para uma viagem de 3 dias (dá e sobra) – eu cozinho pouco, em geral aqueço mais água do que cozinho propriamente, já que eu uso comida liofilizada nas trilhas mais longas. Além de usar um fogareiro menor e levar somente o combustível necessário atente também para os talheres, copos e pratos. Uma ótima dica é usar pratos de alumínio ou os pratos colapsáveis da Sea to Summit conhecidos como X-Plate – aliás essa dica do X-Plate se encaixa também para as canecas ou copos – eu uso um X-Cup, um copo colapsável de silicone que é muito útil nos quesitos leveza e organização da mochila. Vale a pena olha o nosso review dele: X-Cup da Sea to Summit.

X-Cup, o copo colapsável da Sea to Summit – volume pequeno e muito funcional!
Outra dica, uma frigideira pequena pode ser bem interessante na hora do café da manhã. É possível fazer misto quente ou mesmo fritar ovos para o café da manhã!

Os talheres podem ser de algum plástico resistente – muitos fabricantes de equipamentos para esportes outdoor tem esses talheres – ou mesmo talheres normais de metal. Eu uso um kit de talheres normais de alumínio, bem leves. Para transportar os talheres eu uso uma caixa de alumínio que era uma caixa para canetas… A caixa é leve e protege a mochila evitando que os talheres venham a danificar alguma coisa. É possível transportá-los em um saco de lona grossa também, algo como uma capa para canivetes. Falando em canivetes, alguns modelos de talheres vem no formato de canivetes, se você quiser usar um modelo desses opte por aqueles onde o talher solta do corpo do canivete, isso vai lhe garantir um uso mais agradável. Outro cuidado ao escolher seus talheres diz respeito ao tamanho da colher e ao espaçamento dos dentes do garfo, existem alguns modelos no mercado que tem uma colher grande demais ou os dentes do garfo espaçados demais – isso incomoda durante o uso – mas claro que isso é uma opinião pessoal minha…

Panelas, outro vilão… É melhor ter uma panela pequena para cada barraca ou mesmo para cada uma das pessoas do que uma panela grande para o grupo inteiro, a panela grande vai ser complicada para transportar e lavar, além de consumir mais gás para preparar um volume maior de comida… As panelas pequenas (também existem panelas próprias para uso em camping) são leves, tem cabo retrátil e facilitam o transporte. Uma boa dica é colocar o fogareiro dentro da panela – por isso é bom ter um fogareiro pequeno – assim você ganha mais espaço dentro da mochila além de facilitar a organização. Essa questão de panelas e fogareiros deve ser pensada na organização da viagem, não adianta ter várias panelas e só um fogareiro… Ou use mais de um fogareiro ou use a mesma panela para fazer comida para todos – o que é fácil quando se usa comida liofilizada ou desidratada…

5. Comida e água – não são equipamentos, mas são fundamentais!

Comida e água são duas coisas que você não pode deixar para trás de jeito nenhum. Erros neste dois itens podem colocar você numa enrascada, exagerar neles também…

Água – existe uma regra que diz que podemos viver por algum tempo sem comida, mas não passamos mais do que poucos dias sem água, ainda mais fazendo esforço… A questão da água é simples: ela pesa muito e ocupa um bom espaço na mochila, mas como você pode controlar a quantidade de água sem errar?? A primeira parte é saber se existe ou não água ao longo do caminho que você vai percorrer, se existir você poderá carregar uma garrafa pet ou camelback de 2 litros e ir enchendo ele ao longo do caminho – encha sempre que passar por alguma fonte de água. Eu não recomendo andar com menos do que 2 litros de água na mochila, algumas pessoas andam com uma garrafa de 500ml e vão enchendo ela ao longo do caminho… Não gosto dessa ideia por que em algum trecho mais pesado do caminho a sua água pode acabar e você vai passar sede até achar o outro ponto de abastecimento, o que propicia um ambiente ideal para uma desidratação… Outra dica boa é usar uma garrafa de água para beber e andar com uma pequena de 500 ou 600ml que será usada na parte da noite para cozinhar o jantar e fazer alguma bebida quente de manhã. Em alguns casos – como na travessia da Serra Fina – os pontos de água são distantes e aí se faz necessário andar com muita água na mochila (4 ou 6 litros dependendo da pessoa), neste caso não tem muito o que fazer é encher a mochila com garrafas pet, tentar aliviar o peso em outros itens e se preparar para a dureza que virá pela frente… O uso de garrafas PET numa situação dessas é mais recomendado do que o uso de várias bolsa de água, as garrafas PET suportam melhor o transporte na mochila e evitam mais problemas… Deixe o camelback para as caminhada mais curtas ou que precisam de menos água. Outro detalhe com relação a água: sempre leve pastilhas de cloro solúveis em água ou solução de hipoclorito para purificar a água coletada ao longo do caminho!

Camelback com garrafa PET, uma ótima solução quando é preciso levar mais água!
Comida – em geral nós lanchamos e comemos pequenas coisas (barras de cereal, chocolate, biscoitos, frutas, amêndoas e nozes…) ao longo do dia e deixamos as refeições pesadas para o jantar – principalmente em situações de deslocamento, onde temos que andar logo depois de comer – que não é uma coisa legal de ser feita com o estômago cheio e debaixo de sol, portanto deixe para almoçar de verdade somente quando você estiver acampado… Nos deslocamentos coma frutas secas, barras de cereais, biscoitos, frutas, gels de carboidrato, barras de proteína, salame, queijos curados, pequenos sanduíches, etc… No jantar procure comer bem, aí uma opção interessante é a comida liofilizada, que é leve, mantém o valor nutritivo e é de fácil preparo – pra quem não conhece essa opção vale a pena dar uma olhada neste artigo sobre a comida liofilizada da Liofoods. Outras opções para o jantar são as sopas instantâneas individuais (essas funcionam como complemento do jantar), miojo, Cup Noodles, arroz em saquinhos, conservas (apenas atente para o peso das latas e não leve vidros) e até mesmo comida normal (mas esta opção é a mais pesada e consome mais água no preparo…).

Comida liofilizada Liofoods, ótima opção de valor nutritivo e baixo peso!
6. Roupas

Existem vários métodos para lidar com as roupas, vou mostrar alguns para vocês:

Trilhas curtas (de um dia): leve uma muda de roupa leve (bermudas e camisetas caem bem) para trocar quando terminar a trilha. Tenha sempre um anorak leve com você, mesmo em dias de sol. É uma questão de segurança.

Trilhas de mais de um dia e travessias: Leve uma muda de roupa íntima para cada dia e tenha um saco para separar as roupas sujas. Se for possível trocar de roupa antes de começar a trilha faça o seguinte: vá até o local com uma roupa e chegando lá troque de roupa e separe a roupa usada para vir, ela será sua roupa de volta e inclusive pode ser a sua roupa de dormir. Se não for possível trocar de roupa antes de iniciar a trilha deixe uma muda de roupa limpa separada dentro de um saco na mochila, que será usada para voltar e para dormir. Numa travessia de 3 dias duas calças e duas camisas são mais do que suficientes. Lembre-se de ter um anorak na mochila e se o local for mais frio pense em fleece, luvas, gorro e até mesmo uma calça de fleece e uma impermeável.

Tipos de roupa: nada de jeans ou camisas de malha. Esses tecidos encharcam com facilidade e se tornam pesados, além de roubar o calor do corpo em uma situação de frio. Use roupas sintéticas (tactel, dry-fit, etc). O mesmo vale para a lã, ela é ótima contra o frio, mas se molhar ela não funcionará como aquecimento e ainda irá demorar para secar, é melhor usar um bom casaco de fleece numa situação assim. Meias de algodão sofrem do mesmo problema, acumulam o suor e facilitam o aparecimento de bolhas, use meias específicas para trilhas – elas são mais caras, mas secam bem durante a noite e reduzem as chances de bolhas… Por último tenha sempre um conjunto de roupa impermeável (anorak e calça), principalmente se a previsão de tempo for de chuva pesada, apenas saiba que andar com um conjunto desses que não é respirável pode ser complicado, já que a temperatura interna vai subir muito dentro do casaco e você irá suar e provavelmente irá passar mal se não deixar o ar entrar ou mesmo retirar o casaco. Caminhar de roupa impermeável só em climas frios. Mas elas são uma ótima solução para o frio na hora de dormir. É possível encontrar nas lojas especializadas blusas especiais com tratamentos anti-bactericida, proteção contra raios UV e feitas com tecidos que secam rápido e facilitam a transpiração, para pessoas que se aventuram com muita frequência pode ser interessante experimentar algumas dessas blusas.

7. Lanternas e iluminação

Iluminação hoje em dia diz respeito a lanternas de cabeça, esqueça as lanternas de mão ou lampiões – existem até pequenos modelos de lampiões a pilha que algumas pessoas gostam de usar, mas eu prefiro deixar tudo em função da lanterna de cabeça. Na barraca eu penduro ela no teto e quando preciso de luz durante a noite já sei onde ela está. Essa versatilidade, aliada ao baixo consumo das lanternas de led, pouco peso e volume e um bom facho de luz fazem com que eu não pense em outro tipo de iluminação nos meus campings. Lembre-se apenas de levar as pilhas reserva. Aqui no Trekking Brasil nós usamos lanternas da Princeton Tec, já falamos da EOS e da Fuel por aqui.

Minha escolha de lanterna de cabeça – EOS da Princeton Tec
8. Outros equipamentos e conclusão

Outros itens seguem as mesmas regras básicas: baixo peso e resistência são itens importantes para você não sofrer com o peso ou com problemas nos equipamentos. Propositalmente eu não falei sobre calçados pois estamos planejando um vídeo comentando as diferenças básicas dos tipos de calçado.

É inevitável, se você se aventura por lugares com climas e geografias diferentes acabará tendo uma verdadeira lojinha de equipamentos na sua casa. Comigo e com a Elque é justamente assim, várias mochilas, mais de uma barraca, sacos de dormir, isolantes, roupas para cada situação… Enfim prepare-se para isso e arrume espaço!

 

fonte: http://trekkingbrasil.com/como-escolher-equipamentos-de-camping-e-trilha/


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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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