A Secretaria Municipal da Fazenda, que alegou que o camping estaria sendo utilizado para moradia fixa de uma minoria pretende vender a área e promete aplicar o dinheiro em melhorias na área de saúde. O camping já pertenceu ao CCB no passado, mas atualmente estava sendo gerido pela associação dos próprios campistas residentes ali. Alegam os moradores que a fixação se fez necessária já que o poder público abandonou a área. Os 72 associados pagam de R$ 300,00 a R$ 400,00 por mês para manter o espaço que também é aberto aos campistas em trânsito na cidade. São pagas despesas como energia, água, funcionários e impostos. Segundo os frequentadores nenhuma contrapartida é dada pela prefeitura.
Para quem visita o camping de barraca ou veículo de recreação é cobrada uma taxa diária de R$ 10,00 a R$ 25,00 para contar com duas baterias de banheiros, lava-louças, cantina, segurança, água e luz, além de cozinha coletiva e acesso direto à praia no estilo “Pé na Areia”.
Enquanto a SEFAZ (Secretaria da Fazenda) alega que foram feitas reuniões de discussão antes do anúncio de despejo, a ACS (Associação de Campistas de Salvador) nega. Já sobre a alegação da prefeitura sobre comercialização de Lotes, a ACS defende que ali apenas se comercializam os equipamentos (trailers e anexos).
O Portal MaCamp tenta contatos com os representantes do camping sem grande sucesso de retorno, enquanto está questionando a ABRACAMPING se há alguma intenção de apoio à causa. A redação entende que uma área de camping na Capital baiana é de suma importância para o campismo do Brasil e se existir qualquer tipo de domínio particular da área, este deve ser combatido com gestão e não simplesmente suprimir a opção de hospedagem.
Marcos Pivari