Campistas de todo o Brasil estão procurando os vizinhos do MERCOSUL para passear, conhecer e gozar da infra-estrutura abastada dos campings e parking-trailers principalmente da Argentina e Uruguai. Dentre algumas outras coisas a serem adotadas para os veículos, o SEGURO CARTA-VERDE é um dos mais importantes.
CARTA VERDE é um seguro de responsabilidade civil. Ele funciona como o nosso DPVAT, mas é obrigatório para os veículos não registrados nos países: Argentina, Paraguai e Uruguai. Ele cobrirá possíveis acidentes que causem danos materiais, corporais, morte, invalidez e/ou despesas médico-hospitalares.
PUNIÇÕES: Multas e apreensões poderão ocorrer na falta do seguro obrigatório. Vale lembrar que, apesar de ser parte da lista de fiscalização de fronteira, o mesmo pode não acontecer na entrada do país, mas não descartada a possibilidade de outras fiscalizações até o momento da saída.
ONDE FAZER: Alguns bancos e agências bancárias fazem este tipo de seguro funcionando como corretores. Algumas companhias de seguros veiculares também, o que vale a pena sempre consultar a sua. Já na fronteira, tanto do Brasil quanto nas zonas neutras dos países vizinhos muitos outros locais também realizam esta transação, devendo o viajante atentar para a veracidade delas.
SEGURO TOTAL: O seu seguro nacional, por mais completo que seja e que contenha seguro para o MERCOSSUL, só vale para os sinistros e ocorrências que são cobertas por aqui. Assim como no Brasil o seguro total não dispensa a obrigatoriedade do DPVAT, nos países vizinhos também não dispensa o Seguro Obrigatório Carta Verde.
REBOQUES: A necessidade de um seguro carta-verde para o reboque varia de país para país e está muito mais submetido à burocracia institucional e policial do que realmente às regras que são difíceis de se entender. Até um tempo atrás era sabido que o Uruguai, por exemplo, não exigia o seguro para o reboque, mas sim apenas para o veículo tracionador e que a argentina exige um seguro para cada elemento. Outras regras apontam que o seguro carta-verde pode sim abranger o reboque desde que este seja discriminado na apólice. Não se sabe se os corretores preferem lucrar com duas comissões ou se as regras mudam com constância, mas a verdade é que a política burocrática do “não” acaba sempre sobressaindo, tendo consultas a autoridades internacionais sempre respostas negativas. Então para quem deseja pagar apenas o justo, deverá se empenhar nas consultas com grande atualização. Aos que não ligam de gastar mais para não ter dores de cabeça, vale fazer para ambos.
NO BRASIL: No Brasil também há a exigência do seguro carta verde para os estrangeiros que adentram nosso território. Assim como os demais países do MERCOSSUL, a assiduidade e cumprimento desta exigência está intimamente ligado ao nível de exigência e fiscalização de cada qual.