Saiu um artigo bem interessante no site da UOL com autoria de Juliana Nakamura sobre a relação de contato com a natureza e a saúde mental dos adolescentes. A pesquisa fala em “áreas verdes” em cidades, como parques, jardins e etc. Imaginemos tais resultados em relação ao campismo.
““É compreensível que diante da vida atribulada dos grandes centros, o contato com a natureza traga benefícios por proporcionar um período de contemplação e de quebra da rotina”, diz o hebiatra Carlos Alberto Landi, vice-presidente do Departamento de Medicina do Adolescente da Sociedade Paulista de Pediatria.”
O que pode parecer “clichê” sobre este tema, é interessante no aspecto da transição da infância para a vida adulta. Importantíssimo na formação do indivíduo humano onde episódios de agressividade e atitudes extremadas estão mais suscetíveis. O estresse realmente atrapalha na busca pela própria identidade não somente pelo próprio adolescente, mas também pelos educadores que o cercam.
“Hoje sabe-se que a proximidade com o verde, com a terra e com o ar menos poluído diminui a produção do cortisol (hormônio relacionado com o estresse) e aumenta a de serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e felicidade. “Sair de casa, ouvir os sons da natureza e respirar ar puro provocam relaxamento do corpo, alteração da amplitude das ondas cerebrais, além da mudança na produção de hormônios, trazendo resultados positivos para a saúde mental”, afirma Hercowitz.”
O artigo termina com um conselho da psicóloga que indica de 20 a 30 minutos diários de contato com a natureza para tratar a “raiva descontrolada”. Então além de referenciar o link da reportagem mais abaixo, puxamos a sardinha para a nossa brasa dizendo: “Recomendamos alguns dias por mês de acampamentos junto à natureza para tratar o nosso estresse e de nossos adolescentes”
ref.: http://estilo.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2016/08/28/contato-com-a-natureza-reduz-agressividade-de-adolescentes.htm