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Publicada edição de abril do Jornal do CCB “O Campista”. O periódico de número 554 traz o tema da SEMANA SANTA e traz uma declaração do “novo” presidente um tanto inusitada.

Demorou para saírem as edições de fevereiro e março do jornal “O Campista” no site da associação. Nada anormal já que acontece com frequência quando há eleições das diretorias nacionais e regionais a cada triênio. Após repentinamente os associados terem conhecimento da “nova” diretoria, a edição de abril traz na página 5 as “Metas Principais” desta gestão. Em resumo, falou-se de aumentar a receita angariando novos sócios e diminuir as despesas (que para usuários dos campings vê-se quase zero). O mais interessante da fala que reproduzimos abaixo, é que não foram fechados ou que estão abandonados. “fortalecer a estrutura dos campings” foi o máximo que foi mencionado. Do mais, os últimos parágrafos se dedicaram a falar de Governo, situação do país e pedágios. A última frase fala em “esperança” em que os custos do país reduzam. Quem sabe se começar pela própria associação dando o exemplo?

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“O presidente nacional do Camping Clube do Brasil, João Luiz Pimentel Neiva de Lima falou a O Campista sobre suas metas para este novo triênio, levando em consideração o momento político e econômico no país, onde a pauta principal se volta para a reforma da previdência social. João Luiz revela que, como as demais empresas nacionais, o momento é de buscar uma situação financeira melhor para o Clube, após um longo período de dificuldades enfrentadas pelo país e sua população. Reduzir gastos de custeio hoje é uma palavra foco para poder reinvestir em instalações,em atendimento e oferecer acampamentos melhores.
MAIS ASSOCIADOS: Depois de falar da racionalização de recursos, palavra da moda, João Luiz Pimentel comentou sobre o chamado “Custo Brasil” que considera muito alto. “Neste sentido, o CCB tem que buscar possibilidades para melhorar sempre os acampamentos, tornando mais agradável a presença dos associados e de seus convidados” Atrair novos associados é outra meta importante a seguir, possibilitando novos recursos, com a ampliação da carteira de taxas de manutenção e, em consequência, como no capítulo anterior, fortalecer a estrutura dos campings, seja nos meios recreativos, de lazer e diversão, e funcionar como um ponto-base para conhecer melhor a região visitada.
ESPERANÇA: Ao falar do “Custo Brasil”, o presidente nacional do CCB resumiu que os primeiros passos devem ser dados em direção a uma situação financeira saudável. Lembrou que para isso outras mudanças em segmentos diversos do país deverão ser promovidas pelo Governo Federal. Na área do turismo, por exemplo, o campismo é um dos segmentos importantes, especialmente na luta em favor da preservação da natureza e dos parques nacionais. Na prática diária, na divulgação desses preceitos às famílias e aos mais jovens, o Governo e o próprio Congresso Nacional devem criar condições ideais para que maior número de pessoas e visitantes possam, com suas viagens, espalhar esses recursos por todo o País, seja na ida a um modesto restaurante, na compra de um artesanato ou quando recorre e a taxi local para o seu deslocamento. Os pedágios e o custo do combustível oneram muito os deslocamentos. As viagens de maiores percursos com trailers e motor-homes, por exemplo, bem acessíveis em outros países, tornaram-se inviáveis entre nós. “Mas, como se diz que o “brasileiro acredita sempre”, temos essa doce esperança, quem sabe, de que esses custos possam se reduzir para os nossos campistas” – finalizou João Luiz Pimentel.”

Checando o PLACAR de campings da segunda página, as áreas “temporariamente” desativadas continuam lá sem sequer serem retiradas as que não mais abrigam condições para isso. Exemplo da área de Praia de Leste que mesmo via google maps já se nota que condomínios já foram construídos ali. Campings dito “em funcionamento”, é comum de receberem avaliações e mensagens à nossa redação de que estavam fechados e sem ninguém. Exemplos como Itanhaém, Cabrália e de Curitiba, este último em condições lastimáveis. Em áreas que eram bem faladas já nos chegam notícias de abandono. É o caso de Ouro Preto e também de Lagoa do Bonfim-RN, este último com avaliação recente no MaCamp: “O lugar é lindíssimo, mas praticamente abandonado. Não tem chuveiros quentes, nem cantina, o “pavilhão de lazer” está desmoronando. Os wc são limpos uma vez por semana, e a grama quase nunca é cortada. É uma pena, porque o arvoredo e a Lagoa do Bonfim fazem de lá um lugar maravilhoso.”

O MaCamp como amante do CCB, está sempre a disposição para ajudar no que for preciso, onde qualquer representante pode entrar em contato caso seja de seu interesse e desejo que o clube se reerga de modo correto. Torcemos sempre. 🤞

A edição traz matérias como os torneios de xadrez, Ubatuba, como foi o carnaval nos campings, paella dançante de Mury, Guarapari e Prado. Já está anunciada também a Festa de Queijos e Vinhos da Serrinha no Corpus Christi.

Como dicas de campings da rede, ficaram o de Aracaju, Paraty e Serrinha.

 Confira o jornal na íntegra logo abaixo:

baixe a edição em PDF

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

1 COMENTÁRIO

  1. É uma pena… passei a infância acampando com minha família em Aracruz, Guarapari, Mury, Serrinha…
    Tem bastante tempo que não vou ao Espirito Santo, mas estive em Mury a pouco tempo e o local se valia dos “rodas quadrada” que ficavam por lá e faziam o pagamento da mensalidade do CCB direto no camping.
    Com isso, diz o guarda camping, o dinheiro fica no local, sem precisar da espera do repasse da sede.

    Mas, com essa crise que vivemos, muitos retiraram seus equipamentos do local, diminuindo a receita.

    Ainda assim meus pais continuam sócios, mas não vejo com bons olhos terem que pagar a mensalidade e ainda assim pagar a estadia nos campings (tanto das pessoas quanto do equipamento, acaba não ficando barato).
    Acredito que uma mudança nessas questões poderiam fomentar novos sócios, ou até mesmo alguma coisa tipo um cadastramento de campings “particulares” para uma possível parceria.

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