A infância até a pré adolescência de nossos filhos, acampando conosco, viajando e curtindo a natureza, rendem frutos até hoje na forma de terem se transformado em adultos responsáveis, conscientes e respeitadores da nossa mãe terra. Os três, acrescidos de um neto, continuam sentindo prazer em acampar mas por motivos mil o fazem de forma esporádica, porém já tivemos o prazer de acampar juntos por vários dias em Garopaba/SC e também em alguns feriadões em Ilhabela, Itu e Delfinópolis, por exemplo. Devo acrescentar também que duas coisas foram fundamentais para criar essa relação de amor pelo campismo. Primeiro por termos tido a sorte de ter iniciado no período áureo do CCB, onde, sem internet e apenas com as informações do Jornal O Campista e do Guia de Camping 4 Rodas dava para criar objetivos de lugares a conhecer sabendo onde ficar, o tipo de estrutura (padronizada) que podia contar, o regulamento existente e seguido à risca, preços definidos, etc. Íamos atrás e funcionava… Segundo, poder contar com a disposição de minha esposa que mesmo nos momentos não tão agradáveis para quem sempre acampou de barraca – chuvas, ventos, etc – nunca foi de reclamar, sabendo que tudo era passageiro e que o saldo final positivo era o que importava. Isso felizmente ainda permanece. Nunca tivemos aspiração por subir na escala dos equipamentos: carreta-barraca, trailer, motor home. Estamos tão integrados ao estilo que escolhemos que não passa pela nossa cabeça mudar à essa altura do campeonato. A única coisa é que, aliado a disponibilidade de tempo, ficamos mais seletivos e só saímos de casa para acampadas de no mínimo 5 dias, para poder compensar o deslocamento e usufruir mais.
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