Manu e o Mundo Acampando…
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5 de fevereiro de 2015 às 22:57 #57413Marcos PivariMestre
480º – parte II [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6324.jpg?w=646&h=360[/img] cachoeira da onça Dezembro de 2014, primeiros dias de 2015 – Segunda parada, Bananal, SP Saímos da Serrinha no domingo de muito sol e calor, com destino à Bananal. Às 18:45 h estávamos dentro do Camping Chez Bruna. Para chegar ao camping, do centro de Bananal, é preciso subir a Serra da Bocaina na Estrada do Sertão (rodovia SP-247) até o km 28, onde o camping se situa. A subida da serra é uma das coisas imperdíveis dessa viagem: trata-se de uma estrada sinuosa, de baixa velocidade, de onde se tem visuais incríveis. Atualmente a estrada está quase toda asfaltada, sendo 21 km de asfalto em ótimo estado, mais 7 km de estrada de terra em ótimas condições para chegar até o camping. Já subimos essa serra outras vezes e ela ainda não havia sido asfaltada, o que também era um passeio muito legal de se fazer. Hoje, com o asfalto, qualquer veículo pode percorrer esse trajeto imperdível, mesmo para aqueles que não irão acampar lá em cima e só querem passar o dia. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6344.jpg?w=646&h=431[/img] vale visto da estrada [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6349.jpg?w=646&h=431[/img] vista da estrada O Chez Bruna é um camping excelente: fica em um lugar muito gostoso, com um gramado super bem cuidado, margeado por um rio, além de contar com o restaurante da Chef Bruna, que além de cozinheira de mão cheia, é uma pessoa incrível, que atende a todos super bem e faz com que as pessoas se sintam super à vontade. É um camping pequeno, familiar, ideal para quem gosta de belas paisagens, silêncio e boa comida. As nossas diárias incluíam café da manhã e uma refeição. Ah, que saudades da comida da Bruna! Além de comida mineira, feita com ingredientes que ela planta ali na horta dela mesmo, é servido truta da região, o divino pão caseiro com patê de truta defumada, queijos e doces, todos preparados ali mesmo. Ficamos cinco dias por ali, que aproveitamos para ir nas cachoeiras, passear em Bananal, descansar nas tardes quando a chuva aparecia infalivelmente para refrescar o calor de um dia de sol quente. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6735.jpg?w=646&h=431[/img] entrada do camping [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6733.jpg?w=646&h=431[/img] mesas ao ar livre [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6718.jpg?w=646&h=431[/img] horta [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6589.jpg?w=646&h=431[/img] comida mineira [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6590.jpg?w=646&h=431[/img] saladas [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6600.jpg?w=646&h=431[/img] pão caseiro quentinho com patê de truta [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6352.jpg?w=646&h=431[/img] vista do camping [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6257.jpg?w=646&h=969[/img] nosso acampamento Um dos passeios que fizemos foi ir até a Cachoeira da Onça. Para ir até lá é preciso voltar pela rodovia e quando começa o asfalto seguir pela bifurcação pela estrada de terra, ao invés de ir sentido à Bananal. São +- 12 km de estrada de terra. A entrada para a cachoeira fica um pouco escondida, mas o acesso é bem fácil e se dá logo depois de uma porteira, caminhando alguns metros pelo pasto até chegar no rio. Aquele dia estava um pouco nublado e acabamos não entrando na água. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6266.jpg?w=646&h=431[/img] o caminho para a cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6267.jpg?w=646&h=431[/img] o caminho para a cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6271.jpg?w=646&h=431[/img] cachoeira da onça, quase lá [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6282.jpg?w=646&h=431[/img] cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6287.jpg?w=646&h=431[/img] cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6300.jpg?w=646&h=969[/img] cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6303.jpg?w=646&h=969[/img] cachoeira da onça [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6343.jpg?w=646&h=431[/img] indo embora da cachoeira Outra cachoeira para ser visitada em um passeio imperdível é a Cachoeira do Bracuí, a segunda maior cachoeira do estado do Rio de Janeiro. A queda d’água começa exatamente onde está a divisa dos estados de SP e RJ, e conta com cinco quedas d’água e mais de 1100 m de queda, indo desaguar lá embaixo, na Baia de Angra dos Reis. Lá de cima do poço de banho a vista do mar de Angra é simplesmente de tirar o fôlego. Para chegar à cachoeira, fomos de carro até a antiga Pousada do Rio Mimoso (km 36 da SP-247), e de lá seguimos a trilha de mais de uma hora em meio à mata. A trilha pode ser considerada de dificuldade média, mais pela distância a ser percorrida do que pelos obstáculos em si. Grande parte do caminho é feito por trilha plana, com alguns pontos enlameados, algumas subidas/descidas, e pontos onde é necessário passar embaixo de árvores que caíram. Mesmo assim, foi uma trilha bastante tranquila de se fazer com a Manu, que foi o tempo todo no canguru, um pouco com o pai e a maior parte do tempo comigo. Ela ficou bem tranquila, mamou bastante enquanto andávamos e dormiu boa parte do percurso, inclusive estava dormindo quando finalmente chegamos na cachoeira. O canguru é super confortável, tanto para ela quanto para mim, mesmo ela pesando 11 kg. Como a trilha é em meio à mata, todo o percurso foi feito na sombra. Vestimos uma calça nela e passei repelente nos braços e tornozelo para evitarmos qualquer problema com mosquitos, mas na trilha mesmo não tivemos problemas com o mesmo, só chegando na cachoeira é que tinha umas moscas gigantescas que mais incomodaram do que propriamente picaram a gente. Chegando na cachoeira o visual é espetacular. O tempo estava aberto e era possível ver toda a Baia de Angra dos Reis, inclusive as lanchas riscando o mar. Ficamos um pouco na cachoeira, admirando e molhando os pés, pois ali onde chegamos há correnteza e não é indicado entrar para tomar banho. Para quem quer entrar na água, o aconselhável é voltar um pouco pela trilha e atravessar o rio em um ponto mais para cima. Na volta o tempo começou a fechar e no meio da trilha pegamos uma boa chuva. Nessa hora a Manu já estava dormindo no canguru, e cobri ela com um chapéu e seguimos, e ela sequer acordou. Só foi acordar quando entramos no carro. Esse passeio para mim foi um exemplo de que é possível fazer praticamente tudo com os nossos filhos, que quando incluídos e respeitados eles ficam super tranquilos e curtem bastante. Eu sei que provavelmente a Manu não vá se lembrar desse passeio e da vista que tivemos lá de cima. Mas eu tenho certeza da importância que esse momento teve para sua formação, para o seu desenvolvimento, e principalmente para que ela sinta que sua condição de criança não é um empecilho para que seus pais façam as coisas que eles gostam de fazer. Eu tenho certeza, no meu coração, que a Manu sabe e sente que ela nos acrescenta muito, que ela é nossa parceira, nossa companheira. A sua presença enriquece a nossa vivência, pois ela nos ensina a dar um valor ainda maior a cada momento. Através do brilho do olhar dela, da empolgação dos seus gestos a cada descoberta, ela permite que nós também nos deslumbremos com cada novidade, nos faz enxergar coisas que o nosso olhar de adulto já não enxerga mais, nos faz lembrar que a água gelada não é tão gelada assim. E que um bom banho de chuva faz um bem danado! [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6494.jpg?w=646&h=969[/img] trilha para a cachoeira do bracuí [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6496.jpg?w=646&h=969[/img] trilha para a cachoeira do bracuí [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6500.jpg?w=646&h=431[/img] trilha para a cachoeira do bracuí [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/img_20150106_133544.jpg?w=646&h=363[/img] chegamos [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/img_20141231_114413202_hdr.jpg?w=646&h=439[/img] a baia de Angra lá embaixo [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/img_20141231_115349393_hdr.jpg?w=646&h=427[/img] mamãe, acordei! [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6564.jpg?w=646&h=431[/img] vista [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/img_20141231_114424696.jpg?w=646&h=363[/img] vista [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6538.jpg?w=646&h=431[/img] Manu aprovou o visual [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6548.jpg?w=646&h=431[/img] pés descalços [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6557.jpg?w=646&h=431[/img] em cima da divisa dos estados de SP e RJ [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6558.jpg?w=646&h=431[/img] pisantes [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6562.jpg?w=646&h=431[/img] na beira do precipício [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/img_20141231_121614362.jpg?w=627&h=1024[/img] água fria, coração quente [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6577.jpg?w=646&h=431[/img] porque ela mama em qualquer lugar… [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6586.jpg?w=646&h=282[/img] … e mama muito!!! [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6769.jpg?w=637&h=1024[/img] a cachoeira do Bracuí vista lá de baixo, na pista da Rio-Santos Também fomos até a Cachoeira da Usina, que fica bem próxima ao camping, dá para ir a pé ou ir de carro, deixando o carro na estrada e seguindo à pé depois da porteira. Chegando na construção da antiga usina propriamente dita, de onde já se vê a cachoeira, é preciso passar pelo lado esquerdo do prédio para se chegar a ela, coisa que acabamos não fazendo, já que se armava uma bela chuva no céu. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6697.jpg?w=646&h=969[/img] cachoeira da usina Um outro dia fomos até a Estação Ecológica, onde fica a Cachoeira das 7 Quedas. A Estação fica entrando no km 15 da rodovia SP-247, de onde se segue por mais 10km de estrada de terra. É possível visitar as primeiras quedas, deixando o carro estacionado na estrada e descendo até elas à pé. Para visitar a Estação em si é preciso ligar antes de ir e deixar o nome. Sem isso a entrada não é permitida. De lá é possível acessar a 6ª e 7ª quedas, que tem um acesso bastante tranquilo e um poço ótimo para banho. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6622.jpg?w=646&h=431[/img] estação ecológica [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6624.jpg?w=646&h=431[/img] estação ecológica [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6638.jpg?w=646&h=969[/img] cachoeira das 7 quedas – 7ª queda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6662.jpg?w=646&h=969[/img] cachoeira das 7 quedas – 7ª queda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6672.jpg?w=646&h=431[/img] cachoeira das 7 quedas – 7ª queda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6676.jpg?w=646&h=431[/img] cachoeira das 7 quedas – 7ª queda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6687.jpg?w=646&h=431[/img] poço da 7ª queda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6693.jpg?w=646&h=969[/img] trilha da cachoeira Outro passeio a se fazer é ir até o Centro Histórico de Bananal, onde há a antiga estação ferroviária (1889), o casario colonial e as antigas fazendas da época do Café, verdadeiras jóias preservadas. Em outra oportunidade já havíamos visitado a Fazenda Boa Vista (lá é possível almoçar também), que é um passeio imperdível. Desta vez conhecemos a Fazenda Loanda, onde fizemos um passeio guiado. A casa principal foi toda restaurada e o guia é o próprio proprietário da fazenda, e é também um passeio imperdível. Além dessas duas Bananal conta com outras fazendas históricas onde é possível fazer passeios guiados, com os endereços disponíveis no centro de apoio ao turista no centro da cidade. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6365.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6367.jpg?w=646&h=431[/img] antiga estação ferroviária [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6377.jpg?w=646&h=431[/img] fazenda loanda [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6378.jpg?w=646&h=431[/img] fazenda loanda Além dos passeios ficamos bastante no camping, onde almoçávamos a comida deliciosa da Bruna e jantávamos no trailer. Quase toda noite uma fogueira era acesa, aproveitando o clima ameno que fazia quando o sol se punha, sendo necessário inclusive tirar calças e blusas do armário. No dia da virada do ano o pessoal do camping se juntou e fizemos um churrasco em torno da fogueira. Diferentemente do Natal, dessa vez a Manu não aguentou ficar acordada e ficou dormindo no trailer, acordando com os fogos que anunciaram o novo ano e logo voltando a dormir. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6428.jpg?w=646&h=430[/img] a lua do ano novo [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6440.jpg?w=646&h=431[/img] fogueira [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6464.jpg?w=646&h=431[/img] fogueira [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/01/dsc_6609.jpg?w=646&h=431[/img] churrasco de ano novo Foram dias muito gostosos que passamos lá, mas no dia 2 arrumamos as coisas e partimos para nossa próxima parada, o meu lugar favorito no mundo: Paraty! Total parcial rodado: 355 km Continua…
5 de fevereiro de 2015 às 23:35 #57415PelagioParticipanteFotos incríveis, que vontade de ir lá no Chez Bruna!
5 de fevereiro de 2015 às 23:51 #57416Andre AmericanaParticipanteOlha, até eu fiquei com vontade de pegar minhas tralhas de barraca e conhecer esse lugar.. Parabéns, seu relato ficou muito bom.
6 de fevereiro de 2015 às 11:42 #57417Junior ABCParticipante2 acampadas excelentes… e o melhor ainda tem mais! belas fotos, ótimos relatos e lindos lugares, show!
6 de fevereiro de 2015 às 13:53 #57419NasEstradasdoPlanetaParticipanteEu tive a oportunidade de conhecer o Marcos e sua pequena Manu no CCB de Curitiba. Precisamos muito de estabelecer essa ligação com os pequenos e os jovens. Parabéns pela iniciativa Marcos.
8 de fevereiro de 2015 às 23:57 #57414Marcos PivariMestre480º – parte III [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6935.jpg?w=646&h=392[/img] centro histórico Janeiro de 2015 – Terceira parada, Paraty, RJ Saímos do camping em Bananal no meio da manhã, descemos a Estrada do Sertão e rumamos para Paraty, via Barra Mansa. Cinco horas depois e 1.300m de altitude mais baixos, chegamos à Paraty. Dessa vez o camping escolhido foi o Portal de Paraty, já que o outro camping onde sempre ficávamos tem deixado muito a desejar no quesito atendimento, além de praticar preços abusivos se levarmos em conta o que é oferecido. Já havíamos visitado o Portal e gostamos bastante, além dos relatos positivos que recebemos de pessoas que acamparam por lá. O camping Portal de Paraty fica na avenida principal e em seu terreno se encontra o antigo portal, que era a entrada principal da cidade antigamente. O camping é todo sombreado por árvores centenárias, faz divisa com o rio nos fundos, o terreno é plano e o atendimento é um dos grandes diferenciais. Os proprietários circulam pelo camping o tempo todo e são super solícitos a qualquer necessidade dos campistas. Além das árvores, conta com área com cobertura para quem quiser montar a barraca embaixo nos dias de chuva, tenda com televisão, wi-fi e a cozinha coletiva mais completa que nós já vimos! Como já conhecemos bem a cidade, aproveitamos esses dias para descansar, passear pelo centro histórico, andar na areia das praias urbanas, rodar um pouco pelas estradas de terra para observar a natureza, curtir o mar em Trindade. A nossa relação com a cidade é muito afetiva, Paraty faz parte da nossa história como casal. Olhar a baía cheia de barcos, a Igreja com a porta sempre fechada, descobrir um novo velho detalhe do casario, a ilhota em frente à praia do Jabaquara, as cachoeiras na estrada para Cunha e do Corisco, os carrinhos de doce, a lojinha dos balões… isso tudo acabou fazendo parte de nós. Vamos à Paraty não para visitar uma cidade, mas para visitar a nós mesmos, porque a cada ano que passa deixamos um pedaço de nós ali. Um pedaço que não sobreviveria na selva de pedras e que deixamos ali depositado naquela baía rodeada por morros verdes, sendo cuidado por aquele ar quente e úmido. Dos dias na cidade não tem muita história pra contar, só fotos. Então vamos a elas: [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6787.jpg?w=646&h=431[/img] no cais [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/img_20150105_120507289.jpg?w=646&h=401[/img] depois de uma pequena trilha, chegando na praia do cachadaço, em Trindade [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6823.jpg?w=646&h=431[/img] praia do cachadaço, em Trindade [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/img_20150105_122754933.jpg?w=646&h=388[/img] praia do cachadaço, em Trindade [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6826.jpg?w=646&h=431[/img] praia do cachadaço, em Trindade [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6893.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6897.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6899.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6915.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6850.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6853.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6856.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6859.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico – o carrinho de doces com o qual eu sonho o ano inteiro! [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6860.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6888.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6886.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6889.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6890.jpg?w=646&h=969[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/dsc_6891.jpg?w=646&h=431[/img] centro histórico [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/img_20150104_164100318.jpg?w=646&h=363[/img] capotada depois de um dia de passeios Cinco dias depois arrumamos novamente nossas coisas e voltamos pra estrada, para nossa última parada das férias: Ubatuba. Total parcial rodado: 446 km Continua…
9 de fevereiro de 2015 às 10:26 #57434Capt.A330ParticipanteExcelente história e belíssimas fotos! Parabéns Marquitos e Paulinha; grande abraço para os três! Dardo.
9 de fevereiro de 2015 às 11:18 #57437Stephan RiedererMembroCaraca gostei do Chez Bruna, está na minha lista agora!
9 de fevereiro de 2015 às 23:48 #57465Marcos PivariMestre480º – parte IV [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/000.jpg?w=646&h=323[/img] no mar Janeiro de 2015 – Quarta parada, Ubatuba, SP Saímos de Paraty no meio da manhã rumo ao nosso último destino de férias, a vizinha Ubatuba. Chegamos ao camping do CCB exatas duas horas depois. Apesar de vizinhas, 100 km separam o centro de Paraty da praia do Sapê, no litoral sul de Ubatuba, onde fica o camping. Por causa do trailer, do trânsito da alta temporada e do fato de o percurso por Ubatuba ser todo pela orla que atravessa a cidade, esse trajeto sempre acaba demorando mesmo. Até por isso geralmente optamos por fazer uma última parada das nossas viagens ali, quebrando um pouco o tempo de viagem total, já que se deslocar pelo litoral norte paulista é quase sempre bastante demorado. Chegamos no camping no horário do almoço, procuramos uma vaga para instalar o trailer (o camping estava lotado, quase não haviam vagas para RVs), conseguimos ajuda de outros campistas para colocarmos o nosso trailer na vaga à mão, pois escolhemos uma vaga onde não era possível colocar o trailer com o carro, já que essa era a única vaga disponível com sombra. Trailer no lugar, fomos almoçar na cantina do camping, que oferece almoço no sistema self-service e à noite serve lanches e pizzas (que são muito bons, por sinal). Depois de almoçarmos, terminamos de arrumar as coisas e a Manu tirou sua soneca da tarde, para depois irmos para a praia, que é fronteira ao camping. Passamos cinco dias sem sair do camping, apenas atravessando a rodovia à pé para ir até o supermercado. Nesses dias, a rotina era basicamente a mesma: praia de manhã, piscina embaixo do toldo, praia à tarde, piscina de novo. Parar nesse camping e passar vários dias ali foi uma escolha que fizemos observando uma demanda e uma necessidade da Manu, dentro do que era possível a nós fazermos naquele momento. A Manu adora água, adora mesmo. E na vida que a gente leva morando em São Paulo esse contato com a água não existe. Queríamos um lugar onde ela pudesse realmente aproveitar o estar na água, de preferência que essa água estivesse na natureza, em sua forma original. Existem vários campings com piscinas, mas não era esse o tipo de experiência que queríamos, até porque nessas épocas os campings estão todos lotados, e as piscinas também. Para crianças esse camping do CCB é ideal, pois a praia é fronteira, a água transparente e por várias vezes chega a estar morna e quase não tem ondas. A Manu se esbaldou, no mar e na areia. E quando o sol apertava voltávamos para debaixo do toldo do nosso trailer e ficávamos na piscina inflável por um bom tempo, já que o calor não deu trégua nenhum dia! Vamos às fotos: [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/001.jpg?w=646&h=363[/img] a única foto que temos do nosso acampamento, com a árvore (bendita!!) na frente… [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/002.jpg?w=646&h=363[/img] camping visto do mar [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/003.jpg?w=646&h=411[/img] compenetrada levando suas tralhas pra praia [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/004.jpg?w=646&h=969[/img] daqui uns anos ao invés da bóia vai ser a prancha, que ela mesma faz questão de levar [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/005.jpg?w=646&h=431[/img] indo pro mar [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/006.jpg?w=646&h=969[/img] indo pro mar [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/008.jpg?w=646&h=969[/img] vem onda, vem…. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/009.jpg?w=646&h=431[/img] veio… [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/010.jpg?w=646&h=969[/img] água transparente [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/011.jpg?w=646&h=431[/img] olha a onda… [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/012.jpg?w=646&h=431[/img] bagunceira [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/013.jpg?w=646&h=403[/img] mamar no mar pode e ainda rima! [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/014.jpg?w=646&h=411[/img] no colo do papai [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/015.jpg?w=646&h=393[/img] vamos na ilha? [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/016.jpg?w=637&h=1024[/img] limpinha…. [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/017.jpg?w=575&h=1024[/img] a piscina que causava inveja na vizinhança [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/018.jpg?w=646&h=363[/img] aqui tá fresquinho [img]https://manueomundo.files.wordpress.com/2015/02/019.jpg?w=646&h=668[/img] e não é que coube todo mundo? (Foto tirada pelo Welder) Cinco dias depois era hora de voltarmos para casa e nos despedirmos das férias. Saímos do camping numa segunda-feira de manhã (pegar a estrada num domingo de verão no litoral norte estava totalmente fora de cogitação) e menos de cinco horas depois estávamos em casa Total parcial rodado: 324 km Total rodado: 1790 km
10 de fevereiro de 2015 às 09:27 #57468Alexandre RabelloModeradorLindo passeio amigão, certamente deu pra desligar e voltar zen…as fotos estão show sobretudo Paraty com seu casario maravilhoso….curioso que lá também tem uma representação muito forte em nossa história (eu e a patroa), foi onde aconteceu um dos primeiros acamps nosso enquanto casal –> Semana Santa de 2005! Olha, essa criança esta tendo a infância mais invejável…Disney nenhuma paga e compensa isso, mantenha forte a vibração, abs.
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