Neve e Trailer: Guanaquito na Patagonia!
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Meu caro Polini: estive no Guanacôdromo hoje, e vi o Papa-léguas solitário e abandonado :desconfiado:
…falando serio, espero que Pri, as crianças e você estejam bem; vontade de pegar a estrada com vocês …saudades… Abraços! Dardo.[hr] THOMAS: que bom ter noticias de você! E Mayumi, ainda te deixa entrar no Bagualito? Como Ela e o “dois bigo” estão? Como falava (ou escrevia) para Polini, saudades da nossa caravana…me manda noticias das coisas que tem feito no Bagualito; um grande “Quebra-costelas” para todos, e espero que apareçam por Curitiba para ver vocês novamente! Dardo. Bom, atendendo a inúmeros pedidos (2)
, vamos com o relato: Aconteceu que quando meu saudoso e querido Pai faleceu, Ele tinha uma pequena parte de terra, do que era o sitio do meu Avô, e de repente, tivemos, meu Irmão e eu, que documentar essa terra, e pagar os impostos atrasados durante a subseção da herança. Embora a terra é pouquinha, fica num lugar mui lindo, em Cholila, e tínhamos que assinar ambos irmãos, e liquidar os impostos, que embora não era uma quantia grande, tinha que ser feita de imediato, e principalmente, ter a assinatura de ambos. Como era muito complicado assinar eu aqui e ter que validar na embaixada em Brasilia para depois enviar para Argentina, decidi ir pessoalmente para lá; pensei ir de avião, mas com varias escalas e muito caro, principalmente por ter que comprar o bilhete na hora. Então, era melhor ir de camioneta e o Guanaquito, mas como Beti tinha compromissos de trabalho, e já estava com passagens compradas para viajar e ver a Mãe d’ela em Boa Vista, Roraima, fiquei pensando em ir sozinho de camioneta, sem o Diamante, o que não me fazia muito minha cabeça…quê sinuca! Então, Neiva me planteia o seguinte: como Ela ama Bariloche e região, e Alcenio, Irmão d’ela, sempre quis conhecer a Patagônia, e ainda mais de Trailer, me propuseram que eles dividiriam as despesas comigo, e iriamos os 3 para lá. Claro que aceitei na hora, pois alem de ser mais barato que ir sozinho, ainda teria companhia para fazer esses alguns miles de quilômetros. E assim, em menos de 3 semanas, estávamos de partida…coisa de doidos…ou melhor, de Campistas!
Dia 14/10/14: Saímos de Curitiba com destino a Cascavel, PR (como era estranho Beti não estar lá, parecia que o comboio não estava completo!), para pegar o 3ro. integrante da expedição; paramos no posto Anila, perto de Iratí, PR, e continuamos a viagem. Chegamos em Cascavel, onde pegamos o novo tripulante, e fomos os 3 até a casa do com-sogro de Alcenio, para pernoitar em Céu Azul, PR, perto de Cascavel. O pernoite foi na frente da casa dos parentes do Alcenio, que queriam que a gente ficasse na casa deles, mas nós tínhamos casa, portanto, ficamos no Guanaquito… foi uma das noites mais quentes que passei na vida, com um exercito de mosquitos, que fizeram a noite ser muuuuito comprida…e como na casa na qual estávamos na frente estacionados, não tinham 220v, nada de ar condicionado, pois com 110v, nada feito…pensei que Alcenio iria desistir aquela noite mesmo…ainda bem que ele aguentou firme…foi punk!
Rota: https://goo.gl/maps/PsENR Fotos: Comboio parado no Rest. Anila, em Iratí, PR. 
Mais uma do Anila. 
Continua…
Dia 15/10/14: A pesar da noite infame, conseguimos sobreviver, e cedinho, lá vamos nós, “On the Road again”! http://www.vagalume.com.br/willie-nelson/on-the-road-again-traducao.html Chegamos cedo em Foz, passamos pela ponte internacional que une ambos países, e fomos fazer a imigração, do lado Argentino; como sabem, Foz é essencialmente turístico, e por isso, pode esperar longas filas para fazer toda a papelada, embora nós, calejados de muitas viagens, já levávamos preenchidas a visas de entrada no pais, que você pode baixar na Internet e imprimir, como relatei no tópico da viagem de 2013 para Ushuaia; o procedimento que eu utilizo é basicamente, enquanto os outros tripulantes vão com todos os documentos pessoais, inclusive os meus, da camioneta e do Trailer, eu estaciono (se for médio apertado o lugar, um dos tripulantes me ajuda verificando os pontos extremos do comboio), e depois de chaveado o carro, vou para a fila me identificar. Também contamos com rádios tipo “walk-talk”, sumamente úteis para quem monitora a traseira do comboio nos estacionamentos apertados, e também me permitem saber como está andando a fila da documentação, caso tenha que me apressar; são os “walk-talk” muito uteis para diversos afazeres. Mesmo assim, demorei um pouco para estacionar o comboio no médio de vários ônibus de turismo, mas consegui me ajeitar, graças a um Gendarme que gentilmente me ajudou a encontrar um lugar na fila, que já estava grande naquela hora da manhã. Aviso aos navegantes (terrestres): em Foz, e qualquer outra fronteira com muito movimento, vai sempre para as filas dos ônibus de turismo, pois em muitas alfandegas, o lugar destinado para carros é pequeno e apertado, com trajetos sinuosos, muito difíceis, quando não impossíveis, de se fazer com um reboque, especialmente se beirar os 14 metros, como é caso do Diamante e a Frontier; lembrar sempre de alguém do grupo conferir o espaço, antes de entrar nas filas. Papelada feita, toda a documentação verificada, Guanaquito e Frontier vistoriados, e saímos logo para a estrada, nosso habitat natural…cada vez gosto menos de aglomerações e filas…definitivamente, estou ficando velho…
Pegamos a Ruta 12 até perto de Posadas, e depois a Ruta 105 até encontrar a Ruta 14, que seguiríamos nos dias seguintes até perto de Buenos Aires. A estrada na parte das Rutas 12 e 105 tem pedágio, por tanto, muito boas, e o pedágio bem mais barato que no Paraná; o dia estava quente, e para o almoço, fizemos um piquenique na sombra dumas arvores, pois dentro do Diamante era um forno…rimos muito, e a pesar da ubicação do “Restaurant” à beira da estrada, a comida que Neiva tinha preparado nos dias anteriores e guardávamos na geladeira, estava muito boa! 
O trecho foi de aprox. 527 kms., até o Aeroclube de Santo Tomé, velhos conhecidos, onde solicitei respeitosamente pernoitar, o que me foi concedido; lá achei um colega de profissão, Piloto de aeronaves agrícolas, e conversamos até tarde, depois de ajeitar o Guanaquito para dormir. A temperatura estava um pouco mais amena, e graças ao bom Deus, lá tinha 220v, e o ar cond. do Guanaquito em pouco tempo deixo o mesmo muito agradável! :demais: Um bom banho, uma excelente janta,e a dormir cedo, para descontar a noite mal dormida passada, que foi lembrada, com risadas, durante toda a viagem, claro! Rota: https://goo.gl/maps/zJCBq Fotos: De manhã cedo em Céu Azul. 
[/url] Quase prontos para partir. 
Parada para descansar e checar tudo. 
Parada para o piquenique. :demais: 
Hmmmm…gostoooooso! 
Continua…
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