Neve e Trailer: Guanaquito na Patagonia!
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Dia 12/11/2014: Dormimos muito bem, e de manhã, não muito cedo porque a etapa de hoje será só de aprox. 500 km, enquanto era guardada a louça do café, aproveitamos para dar uma olhada no Aeroclube, e tirar mais algumas fotos, principalmente perto do radar. Logo estávamos na estrada, e nosso destino era chegar em Gualeguaychú, no mesmo lugar onde paramos na ida para o sur; passamos pela Ruta 6 que está em obras, nos demorando um pouco, e logo estávamos transpondo as pontes de Zárate, e mais adiante, entramos na Ruta 14, toda duplicada até Paso de los Libres (AR)/ Uruguaiana(BR), que é a continuação da Ruta 12 que passa por Zárate.. Fomos parados pela policia de Entre Rios, a famosa, mas como eu tinha tudo em regra, deixaram passar sem maiores problemas; notamos que na Ruta 14, por vezes você encontra radares móveis (e alguns fixos) de velocidade, então, a manter a velocidade máxima sem exceder a mesma, para evitar aborrecimentos. Almoçamos no caminho, na Ruta 14, e chegamos de tarde em Gualeguaychú, onde solicitamos pouso, o que nos foi amavelmente concedido; como tinha chovido de manhã no lugar, ainda estava bastante úmido na entrada, e pelo sim, pelo não, engatei a 4×4 e reduzida, e passamos por um par de metros de lama do portão sem problemas, mas sujei os “sapatinhos” novos do Guanaco, o que me fez ir bem devagarinho (estava na reduzida mesmo), para não sujar muito o bichano, e pouco antes de chegar no lugar do estacionamento, desengatei a reduzida e 4×4, para não estragar a grama do lugar. Bem, Alcenio guardou a câmera dele, pois falou que depois de Bariloche e região, não tinha mais graça tirar fotos, e doravante, todas as fotos são tiradas com a minha Sony P100, que marca a data na foto. Uma excelente janta, e a dormir, que amanhã tem mais estrada. Percurso do dia: https://goo.gl/maps/A7QVh Fotos: De manhã, prontos para sair.
Entrada para o aeródromo. 
Radar de Pehuajó. 
Clube de golfe, perto do aeródromo. 
Avenida de entrada. 
Ruta 14, toda duplicada desde Zárate, até Paso de los Libres/Uruguaiana 
Guanaquito descansando em Gualeguychú. 
Lama na entrada. 
Guanaquito de “patinhas” sujas… 
Belo entardecer em Gualeguychú. 
Miniaturas: 1- Secretaria do Aeroclube. 2- Saindo do Clube. 3- Parando para almoçar. 4- Montando o Acampamento. 5- Acampamento pronto. Continua… 13/11/2015: Para variar, saímos cedo de Gualeguaychú, após um ótimo café, e logo estávamos na Ruta 14 de novo: esta estrada, a Ruta 14, como mencionei noutras páginas deste e outros relatos, é completamente duplicada desde Paso de los Libres, na divisa com Brasil em Uruguaiana, RS, até a cidade de Buenos Aires, o que permite uma viagem tranquila, sem problemas de ultrapassagens. Paramos na loja de lembranças e comidas “La Alemana”, e desta vez, eu fui junto para conhecer, já que na viagem anterior, só Beti tinha descido para comprar comida, e eu ainda não conhecia por dentro da mesma; gente, pensem numa loja abarrotada de quinquilharias! É muita tralha, embora também tenham cerveja, vinho e comida para levar, e também lembrancinhas, algumas até legais, que vale a pena parar para conhecer, fazer uma “boquinha”, e descansar um pouco da viagem, sendo que na ida para o sul, fica do lado certo para parar, à direita da estrada, e se quiser parar na volta, ou faz como nós fizemos, de deixar o comboio estacionado do outro lado da estrada, ou fazer um retorno que fica pertinho. Paramos para almoçar num restauranteco perto de Quatro Bocas, já que dentro do Guanaquito estava quente e não é fácil achar uma sombra nestas bandas, restaurante este de comidas caseiras e empanadas gostosas, embora a comida era bastante apimentada, o que fez que Neiva e Alcenio ficassem um pouco indispostos, mas nada grave, a Deus graças. O dia estava bastante quente, o que fez que o ar cond. trabalhasse horas extras, e nos divertimos bastante escutando rádios do Rio Grande do Sul, com piadas e anedotas próprias do Rio Grande, que já estávamos bordeando, e que depois de hum mês sem ouvir radioemissoras em português, faziam que a gente curtisse muito, e desse boas risadas; querem um exemplo? Numa radio dum povoado do Rio Grande, a propaganda do Motel da cidadezinha era: “Está apaixonado e ficou duro? Não tem problemas Tchê, vai no Motel XYZ, que você pode pagar em 3 vezes sem juros no cartão, e adeus dureza!” KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK A Frontier balançava de tanto a gente dar risadas com estas “perolas” gauchescas; “mas que barbaridade, Tchê”! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Eu amo o Rio Grande do Sul, terra amada do Glorioso Imortal! Chegamos de tarde, embora ainda cedo, no Aeroclube onde passaríamos a noite, e com calma, preparamos o Guanaquito para o pernoite, e ainda fomos bater um papo com o pessoal do Aeroclube, que estava atendendo um avião que pulverizava com defensivos agrícolas uma lavoura de arroz não muito longe do campo de pouso. Jantamos, após um bom e relaxante banho, e a dormir, que amanhã sairemos da Argentina e entraremos no Brasil. Colonia Alemana: http://es.wikipedia.org/wiki/Colonia_Alemana Ubicação da loja “La Alemana”, onde paramos com o Guanaquito: https://goo.gl/maps/qoQY1 Percurso do dia, onde “A” é o ponto de partida, “B” o local onde almoçamos, e “C”, o ponto de chegada. http://binged.it/1MFl9I0 Fotos: De manhã, preparando a saída do Aeroclube.
Parada na Ruta 14, perto de Federación, Prov. de Entre Rios. 
Neiva e Alcenio na frente da loja de souvenires “La Alemana”, perto de Federación. 
Bierwagen (carro da cerveja) Será que dá para rebocar como Guanaquito? Tem gente que iria delirar! (e não chegaria nunca, também!) 
Neiva curtindo o balanço. 
Comboio visto desde a loja. 
Parada para almoçar; a sombra só deu para a Frontier…o Guanaquito reclamou, e com razão! 
Preparando o pernoite. 
Avião para pulverizar lavouras, e o Guanaquito ao fundo. 
Nosso local de pernoite em Santo Tomé. 
Continua… Abraços! Dardo. Dia 14/11/2014: Acordamos dispostos, sabendo que hoje chegaremos no Brasil, e após um desjejum gostoso, recolhemos com Alcenio a mangueira e o cabo elétrico, enquanto Neiva aprontava todo no interior do Guanaquito. Tudo pronto, um ultimo “adeus” para o encarregado do Aeroclube, e lá vamos nós, de peito aberto para o vento, que a fronteira em Foz do Iguaçu, está a cada momento mais perto. A viagem foi tranquila, com muito calor externo, somente aliviado pelo ar cond., e no inicio da tarde, chegamos a Puerto Iguazú, do lado da Argentina, e daí, fomos para Imigrações, para fazer a entrada no país; desta vez tivemos sorte, e não foi tão demorado o tramite. Bem, já no Brasil, pegamos a estrada dupla a partir de Foz do Iguaçu
, porém com pedágio e cara :@ , que só é dupla até as proximidades de medianeira, PR…pouca distancia (aprox. 60 km.) duplicada para um pedágio tão caro! (45,60 $R para o percurso de perto de 137 km. entre Foz e Cascavel) :@ E o pior, de vez em quando você vê buracos nela…um verdadeiro assalto descarado para uma conservação que margina com o precário! http://www.mapeia.com.br/ http://www.ecocataratas.com.br/Mapa-Interativo/Pedagios# Chegamos de tardinha em Cascavel, e Alcenio tinha pedido, via celular quando entramos no Brasil, permissão para um amigo dele, para eu guardar o Guanaquito no quintal do pessoal, que embora não muito grande, deu para deixar o comboio lá, estacionado em curva, para poder entrar; não foi fácil entrar de ré em curva, mas acabou dando certo. Lá, eu só ia no Guanaquito para dormir, pois ocupava o dia passeando por Cascavel, uma bela cidade do meu Paraná; acontece que eu tinha marcado a minha revisão dos 40.000 km. na concessionaria Nissan de lá, pois o limite de quilometragem da garantia de cada 10.000 km. estouraria uns 200 km. antes de chegar em Curitiba, e então, planejei para fazer a revisão em Cascavel, já que tinha que deixar Neiva e Alcenio por lá mesmo. E agora, patrocinado pelo MaCamp, NÃO muito orgulhosamente, apresento: “MOMENTO DESCONTRAÇÃO” Na Segunda-Feira, levei a Frontier para a revisão periódica, e foi constatado que estava todo certinho com ela, a Deus graças; estando lá, vi que de 14 carros para revisão, 8 eram Frontier, ao que o mecânico que cuidou da camioneta, me falou que por causa das fazendas e os agronegócios, se vende bastante por lá; como eu pedi (sempre peço!) para acompanhar a revisão, pois com estas longas viagens, quero saber de perto como realmente está a maquina, fazendo amizade com o mecânico (rapaz bem treinado e competente), em determinado momento, enquanto esperava escorrer o óleo do motor, ao perguntar se achava ele que era ou não bom esse motor, ele me mostrou, num setor destinado para reparos de motor, um motor de Frontier fundido…aí eu falei para ele se isto acontecia muito, e ele me respondeu que era o primeiro motor de Frontier fundido, dentro da garantia de 3 anos que ele via no tempo que trabalhava lá, e me contou a historia deste motor; acontece que um Sr., cigano, comprou à vista a Frontier, e saiu já da concessionaria (aquela mesma, o pessoal de lá viu), dando pau no carro “0” km…com perto de 22.500 km. (lembro bem do numero), o tal Sr. aparece com a Frontier de reboque, dizendo que não dava partida mais, e que como estava na garantia, que a Nissan resolvesse o problema. Ao abrir o motor, comprovaram o que suspeitavam, o motor tinha fundido; quando revisam o manual de manutenção, comprovaram que o tal Sr., nunca tinha feito uma revisão (tinham vencidas 2 de 10.000 km), nem feito troca de óleo sequer…conta o mecânico que o dono arregalou os olhos e falou “…mas é obrigado a fazer em carro novo?” Ele também contou que este Sr. tinha antes uma Frontier antiga, dos primeiros modelos, e nunca precisava (?) fazer revisão, e que sim, fumaceava um pouco, segundo as suas próprias palavras, e dai só completava o nível de óleo, e como esta não fumaceava, e andava bem, achou que não era necessário…a historia era tão absurda que não acreditei no inicio; então, o mecânico me mostrou o manual de manutenção, que estava com os documentos do carro, e era verdade, o sujeito nunca fez manutenção…não tive duvidas, voltei para a Frontier, e fitando ela bem nos olhos, desculpa, nos faróis, lhe falei “…está vendo Besourão (nome que Neiva e Beti deram), se eu que faço revisão direitinho, te dou de comer óleo do bom e beber diesel da melhor qualidade que encontro, então, se você me falhar, faço como meu irmãozinho Odair falou em Campos do Jordão, te jogo um litro de álcool e taco fogo, para você aprender a não ser fresca…” Bem, descontado o “momento besteirol” KKKK, fiquei mais confiante na Frontier, já que se a mesma aguentou um “pau” desde nova, passou mais de duas vezes sem trocar o óleo, especialmente o primeiro, que se recomenda muito, embora todos são obrigatórios, por eventuais limalhas produto do assentamento das peças internas do motor, então, espero não ter que chegar a este ponto! KKKKK Bueno, desculpem o relato leviano, mas foi bem interessante para mim naquele momento…ah, sim, o mecânico deve ter contado para os colegas, que o dono da Frontier de Curitiba é doidinho de pedra, fala com a camioneta…se ele soubesse que falo também com o Guanaquito….”Doutor, existe esperança no meu caso, ou vou ter que virar corint…”? :desconfiado: FIM DO MOMENTO BESTEIROL. Percurso: Como o Google Maps não sabe que construíram uma ponto sobre o Rio Iguaçu, que une Brasil e Argentina, vai o mapa em duas partes: https://goo.gl/maps/geHR9 https://goo.gl/maps/Gufhe No Bing Maps: http://binged.it/1BG46Cy Ponte Internacional: https://goo.gl/maps/PBP3G Fotos: Na ponte Internacional que divide os dois países; para atras, o lado argentino. 
Do lado esquerdo da foto (e do rio), Brasil. 
Comboio na ponte que une Argentina e Brasil. 
Rio Iguaçu; foi por aquela ponte que Jandir passou com a EFE na sua visita à Argentina. 
O rio que une ambos países, visto desde a ponte. 
Ingressando no Estado do Parana, Brasil. 
Pessoal, enquanto escrevia este tópico, sou informado do terrível e lamentável incêndio nas proximidades de Cholila; um verdadeiro desastre ambiental, que vai, infelizmente, levar muitos anos para se recuperar…minha profunda tristeza pelo ocorrido. Bem, em resumo, o comboio foi muito bem, e foi extremamente interessante comprovar pessoalmente o efeito da neve (e o frio) no Diamante, que embora não projetado para isso, acho particularmente, se saiu muito bem, atestando a qualidade Turiscar. Espero que tenham curtido o relato; grande abraço para todos! Dardo.
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