Neve e Trailer: Guanaquito na Patagonia!
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Dia 16/10/14: A noite foi de um descanso merecido, pela canseira da noite e dia anterior, e fez que, como tínhamos ido cedo para a cama, acordássemos com o sol nascendo. Já que estávamos, tomamos café, e após agradecer muito pelo pernoite ao pessoal, lá vamos nós na estrada de novo! Hoje é um dia de percurso mais amplo, mas considerando que mais da metade da rota até Gualeiguychú, nosso próximo ponto de pernoite, seria feita por estrada duplicada, o tempo para percorrer dita estrada não era muito. De fato, a partir de Paso de los Libres, Provincia de Corrientes, e bem na frente de Uruguaiana, RS, se faz numa excelente autoestrada dupla, o que permite manter a media de 80kms./hora sem problemas. O único ponto a considerar, é a entrada na Provincia de Entre Rios, famosa na Argentina por sua policia, digamos, um tanto quanto problemática, o que obriga a diversas paradas onde provavelmente vão te pedir tudo o que for exigido em termos de documentos, assim como extintor, 2 triângulos, cambão, etc. Nos consulados da Argentina nas principais cidades e capitais do Brasil, você pode obter uma lista com o que realmente é exigido pela legislação Argentina de transito, e é bom ter uma copia, para evitar…digamos assim… interpretações errôneas. Ah, e não faça como eu, e ande com o farol baixo ligado, é lei na Argentina. Este link indica onde procurar o necessário: http://www.portalconsular.mre.gov.br/antes-de-viajar-1/alerta-aos-viajantes-1/argentina Rota (em duas partes, porque o Google Maps não dá continuidade pela Ruta 14): Na versão do “Tio Coroado por Louros Página” (Larry Page) https://goo.gl/maps/hN1z0 https://goo.gl/maps/pQynt Na versão do “Tio Guilherme Portões” (Bill Gates): http://binged.it/1vJX9Ny Foto: Amanhecer em Santo Tomé, Corrientes, visto desde a sala do Guanaquito.
Hoje não tirei fotos alem dessa do amanhecer, por tanto, vai só essa; quando estávamos a aprox. 250 kms. do nosso destino, num posto onde paramos para abastecer e almoçar, percebi que o pneu # 2 (dianteiro direito) do Trailer estava quase vazio! A nossa sorte foi que paramos de lado da borracharia do posto, e logo foi trocado por um dos meus 2 estepes; o pneu em questão, estava quase deformado, pois tinham se soltado vários dos arames de aço que reforçam a borracha, e foi dado por perdido, continuando com só um estepe, mas considerando que praticamente não circularíamos por estradas de chão, e ainda tínhamos um estepe, continuamos viagem assim mesmo. Chegamos de tarde em Gualeguaychú, no mesmo lugar onde ficamos em Janeiro, e após banho e uma bela janta, dormimos bem. Continua…[hr]Davi Perpétuo wrote:Grande Dardo! Show de bola, mais uma vez! Pretendo conversar consigo sob o toldo sobre tudo isso, pegar umas dicas, aproveitar suas experiências, porque se Deus quiser, em Jan/2016 estaremos por lá também! É o plano! (ou melhor, por enquanto é um sonho ainda… rs)Obrigado Davi! Cara, acabei de “subir” meu post, e vi que ao mesmo tempo você tinha escrito também; sobre tua viagem, será um prazer te ajudar em tudo que for possível, e se Deus permite, logo, logo, estarás por lá! Abraço para você, Bruna e tua Mãe! Dardo.
Dia 17/10/14: Após uma noite bem dormida (parecia que ainda estávamos de ressaca da primeira noite) pois a temperatura já estava mais baixa, sem precisar do ar cond. para dormir, só alguma que outra janela com mosquiteiro aberta e mais as 3 claraboias, preparamos tudo, e após um cafe reforçado e agradecer pelo pernoite ao pessoal, na estrada de novo! Em pouco tempo chegamos nas pontes sobre o rio Paraná (eita nome bonito!), e após Zárate, entramos na Ruta 6 até Luján, e daí tomamos a Ruta 5. A Ruta 6 está ainda em reparação, e se tem que tomar bastante cuidado, embora na verdade é a única parte de estrada não muito boa que percorreríamos nesses perto de 8.000 quilômetros. Paramos para almoçar no Aeroclube de Chivilcoy, e continuamos até Trenque Lauquen, onde nunca tinha pernoitado; segundo o foro de Rodanteando da Argentina, tem um posto do ACA/YPF onde permitem dormir, com uma área de descanso para camiões relativamente grande, mas…claro que fui para o Aeroclube, para pedir permissão de passar a noite lá. Quando chegamos, estava saindo uma Sra., que é Piloto, e que possui um avião mono-motor e um ultraleve, e após identificar-nos como Pilotos (Neiva, para quem não a conhece, também é Comandante de Linha Aérea aposentada), e a Sra., foi muito gentil, telefonando para o Presidente do Aeroclube e pedindo autorização para nosso pernoite, o que nos foi gentilmente permitido, e ainda Ela nos levou no seu hangar para mostrar-nos suas aeronaves, e depois, conheceu (e se encantou) com o Guanaquito. Eita Guanaco faceiro, tchê! O Presidente veio mais tarde, e reiterou sua permissão; de fato, gente muito querida, merecem ser Campistas honorários, sem dúvidas! A temperatura de noite, já estava na marca dos 17º, o que fez pensar já em cobertores…é incrível como em poucos dias, fomos de 32º a 17ºC…é, estávamos indo para o sul, mesmo! Rota: https://goo.gl/maps/6pYWi Fotos: De manhã cedo em Gualeguaychú.
Gualeguaychú. 
Saída apertada entre as arvores podadas; Neiva e Alcenio tiveram que me ajudar bastante para não encostar nelas. 
Continua… Dia 18/10/14, Sábado: De tardinha, vimos que o tempo estava fechando, com muitas nuvens escuras, e tomamos o cuidado de deixar o comboio longe de arvores que pudessem quebrar e machucar o Guanaquito…cuidado e caldo de galinha não faz mal para ninguém! De noite, logo após deitar, começou um pouco de vento e a chover…dormir com barulhinho de chuva no telhado do Guanaquito, nem com o cartão aquele você compra…e como no dia seguinte, a etapa era mais curta que o comum, dormimos muito, dando uma de preguiçosos, levantando perto das 8 da manhã, com o sono em dia, finalmente! O dia estava bastante nublado ainda, mais começava devagar a melhorar, e pouco depois, já o sol se fazia presente, iluminando os pampas, lindos com tanto trigo e milanesas, isto é, vaquinhas. Saímos devagarinho do Aeroclub, pois o único senão do lugar, é que fica sua entrada por uma estradinha de terra mal conservada (de propósito, para ninguém ir incomodar por lá), e tinha que passar um trilho de trem, o que tinha que ser com muito cuidado para o Diamante não enroscar os tanques de água. Hoje, como é Sábado, a cozinheira se amotinou, e declarou greve…na verdade, Neiva tinha se esforçado muito todos os dias com os cafés, almoços e jantas, e decidimos que tinha direito a um dia de folga (só um, para não se mal acostumar!), e decidimos almoçar na cidadezinha, muito bonita por sinal, de Tornquist, onde não tivemos mais remédio que degustar empanadas e milanesas…comemos como gente grande! Claro que a comida que Neiva prepara é excelente, pau a pau com as Beti faz, mas…estava na hora de experimentar as carnes da Argentina, especialmente Alcenio, que nunca tinha estado tão ao sul do pais. O almoço foi tão bom e farto, que tiramos uma “siesta” no Guanaquito, que agora, estava quentinho gostoso (lá fora o vento estava friozinho), e foi de babar travesseiros, literalmente; só Neiva que não babou, ao final de contas, segundo Ela mesmo fala, é uma Lady! Chegamos cedo em Bahía Blanca, e fomos para o Aeroclube, onde meu Irmão, que também é Piloto, já tinha solicitado nossa permanência, e ajeitamos o Guanaquito para dois dias de estada por lá. Rota: https://goo.gl/maps/GypP4 Fotos: Céu ainda um pouco tormentoso de manhã.
O sol começa a se insinuar. 
Vamos para o sul? É só seguir os patos! 
Lugar do pernoite. 
Chegando em Tornquist. 
Ao fundo, do lado dirito, a Sierra de la Ventana. 
Parada para almoçar. 
Lugar da “siesta”. 
Estacionados na avenida principal de Tornquist…um sossego total! 
Mais uma da entrada para Tornquist, com a serra ao fundo. 
Continua…
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