Capt.A330
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Capt.A330Participante
Meu caro Jorge, obrigado pelas tuas considerações; quero te contar que vi teu “Blog” das fotos do teu MH, e vai ficar muito lindo! Você está no caminho certo, e quero te encorajar, para não desistir, mesmo que parece demorar muito, mesmo que todos falem que não adianta, e tudo demais que for derrota antecipada :@…como dizem “los hermanos”, …”si hay que morir, que sea peleando!”, e pelo que eu vi, a pessoa que mais importa, tua guria, te apoia nisto, então, vai à luta, que quando menos se espera, o “Pangaré Sonhador” vai cortar as estradas, como um cometa, que deixa seu rastro por onde passa…e quando tu olhar para atrás, vais ver que valeu cada minuto que tu trabalhou, cada centavo que gastaram com o “Pangaré” (claro, não vai me vender a casa por isso!), e assim, isto só vai valorizar mais ainda teu trabalho e tua paciência! Força, meu irmão de estrada, o futuro está logo ali! Assim que passar por Curitiba, será um prazer te encontrar e visitar o Guanaquito; grande abraço e fica com Deus! PS: olha só o lugar que está esperando o “Pangaré Sonhador”; vou querer uma foto dele no Glaciar!
Capt.A330ParticipanteJairo, a viagem para Mendoza, para apreciar as belezas da natureza (Catena Zapata, Rutini, Navarro Correas, etc.), esta’ combinada! Abraços!
Capt.A330ParticipanteBem, agora que acabou o relato (fiquei meio perdido, como cachorro que caiu da mudança: na realidade, eu queria que a viagem durasse 400 dias!), queria comentar que no fim de Abril, o nosso Engenheiro-Mor, Odair, esteve em Curitiba, e tive a honra de receber ele em casa, visitar o Guanaquito e conversar um pouco ( ou muito);sobre Trailers e afins, nunca é demais!. Odair, uma satisfação te conhecer, e espero que em Julho, possa conhecer pessoalmente o Imperial. Abraços, Odair! Mais fotos, mesmo que algumas sejam repetidas.
Capt.A330Participante— – -[hr] Domingo, 14/04: Hoje, percorremos a última etapa; saímos cedo da Flor da Serra do Sul, com um dia bonito, porém, com bancos de nevoeiro no inicio da viagem, o que fez reduzir nossa velocidade; fresquinho, temperatura na marca dos 6° Celsius. Nosso percurso de hoje: http://goo.gl/maps/1nm7E . Abastecemos em Guarapuava, PR, almoçamos perto de Iratí, PR, no restaurante do “Alemão”, chegando em Curitiba por volta das 16:30, com pouco mais de 12.500 kms. percorridos pelo Guanaco e mais 1.000 kms. pela Triton, em 38 dias de viagem. Balanço da viagem: Contra: suporte perdido do tanque d’água, barra de torção do eixo dianteiro levemente fora do lugar, duas rodas levemente amassadas, troca do amortecedor da triquilha e o reparo do suporte do engate da L200 que cedeu parcialmente e foi soldado; custo total dos reparos e novo amortecedor da triquilha, aprox. 650 R$; acho que foi muito barato para uma viagem destas proporções. Pró; A melhor viagem da minha vida, só isso… Enquanto escrevia isto, levei o Guanaquito no “Seu” Camargo, da “Casa do Trailista”, aqui em Curitiba, que foi quem me aconselhou sobre a compra do Guanaquito (Lhe sou muito grato por isso!), para uma revisão geral da estrutura, suspensão, rodas, freios, conexões, etc., e substituir o amortecedor da triquilha, que ainda era o original, e foi trocado por um especial, de dois estágios, a gás, feito por uma empresa de Curitiba especializada em fabricar amortecedores para carros de competição. Tudo estava ótimo, só com pequenos ajustes feitos, como o da barra de torção e reapertos diversos; na parte interna, absolutamente nada para consertar… ponto para a Turiscar, eles realmente sabiam construir Trailers! Para quem teve paciência de ler isto e não me conhece, comento que tenho viajado pelo Brasil, Argentina, Chile, Paraguay, Uruguay, Venezuela, British Guiana, USA, España, France, Itália, Switzerland, England e Holland, alugando carros, viajando de trem, ônibus, etc., mas esta viagem teve um sabor muito especial; era meu sonho desde criança ter um Trailer ou MH, e só agora, com mais de 50 anos, pude realizar o mesmo, já que a “correria” do dia-a-dia, não me deixava atingir meu ideal. O dia que parei para refletir e me perguntar porquê eu estava correndo tanto, nesse dia, decidi me “virar” com menos dinheiro, mas com mais tempo para viver de verdade; afinal, não sei quando o “Papai do Céu” vai me chamar mesmo…e depois de ver colegas meus, com menos idade que eu, ter infartes por causa das nossas “metas a ser atingidas”, falei “Parem o mundo, que eu quero descer!” Nesse momento, apareceu o Guanaquito na minha vida e…o resto, vocês já sabem. Campismo, como sabiamente o nosso “guru” campista Marcos Pivari já escreveu, “é um estilo de vida”, e tenham certeza, isto é uma filosofia, mais do que um conceito. Tinha lido das aventuras das pessoas que foram até a Tierra del Fuego, no fim do mundo (literalmente), com MH, mas de Trailer, desde o Brasil, não sei de nenhuma, embora, seguramente, alguém já deve ter feito isto; mas, repito, eu ainda não sei, e gostaria de conhecer quem fez esta viagem para trocar experiencias; engraçado, eu que cuido tanto da parte técnico-operacional das aeronaves que voo ou voei, não me preocupei em ir até El Calafate e Ushuaia com um Trailer construído em 1.981…claro que sabia como estava o estado geral do Guanaquito, um legítimo Turiscar, mas…12.500 kms., com mais de 200 kms. de estrada de chão, em regiões desérticas, com pouco ou nenhum apoio? Loucura, irresponsabilidade, falta de juízo? Sinceramente, penso que não, apostei numa convicção, a da que o sonhos são possíveis, SIM! Como explicar para alguém que não seja campista, do dourado dum entardecer na Patagonia, no meio do nada, visto desde a janela do Trailer ? Ou o vento de Cerro Sombrero? Ou o aroma do café recém feito,na manhã fria de céu azul, enquanto você prepara o Trailer para “cair” na estrada? Sou Grato, em primeiro lugar, a Deus; também a todos os que acompanharam na viagem, mesmo a distancia, e que me encorajavam a continuar com a mesma; a mi esposa e irmã que curtiram e sonharam juntas esta viagem, e a TURISCAR, que sabia construir Trailers tão fantásticos como meu Guanaquito; meu MUITO OBRIGADO, do mais profundo do meu coração!, e se o “Papai do Céu” permitir, o ano que vem, assim, de leve…que tal Bariloche? (Definitivamente, não tenho vocação para “roda quadrada”!) Bem, primeiro, Campos do Jordão, senão Jairo tem um chilique! Obrigado por acompanhar o relato! Um grande abraço, do tamanho do Guanaquito, para todos!!! F 1 e 2 _Nevoeiro na BR 280. F 3, 4 e 5 -Parada para almoçar no restaurant do “Alemão”, perto de Iratí, PR.
Capt.A330ParticipanteMário, um prazer ver teu “post”; te conto que acabei de chegar de Ushuaia, Tierra del Fuego, com o “Guanaquito”, um Turiscar Diamante SL 660, ano 1.981, e a viagem foi fantástica, o que nos “apaixonou” mais ainda, a minha esposa e a mim, pelo “filhote” do “Seu” Pedro. Se quiser ler sobre a expedição, veja http://guiacamping.com.br/forum/showthread.php?tid=4515 , onde relato dia a dia a viagem, com fotos. Um grande abraço, e se vir para Curitiba, me avisa, para tu conhecer o Guanaquito. Dardo.
Capt.A330ParticipanteBoa tarde Leandro; o problema foi onde se coloca o engate com a bola, que depois retiro, quando não estou rebocando o Guanaquito, para não ficar muito para trás do para-choque. Veja na foto; abraços! http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-482341043-engate-de-reboque-removivel-l200-duster-dodge-ram-ecosport-_JM%5Bhr%5D Sábado 13/04: Após agradecer o bem com que fomos aceitos no Aero Club, pegamos a estrada, Ruta 14, para a tríplice fronteira, em Bernardo de Irigoyen (Argentina), Barracão (PR) e Dionisio Cerqueira (SC), Brasil; não passamos pela fronteira (ponte) entre Santo Tomé (AR) e São Borja (BR), por duas razões; 1ra. porque o pedágio da ponte internacional é caro, e 2da., porem mais importante, as estradas nessa região do RS costumam ser bastante descuidadas (ao menos, eram, alguns anos atras), diferentemente com a Ruta 14, que até San Pedro, perto da fronteira, está muito boa, e a diferença, é de aprox. 65 kms. a mais pela estrada que nós percorremos. O percurso até a fronteira : http://goo.gl/maps/7X2UR e mais o percurso até o local de pernoite: http://goo.gl/maps/lbVwW + http://goo.gl/maps/nnl9v ; tive que fazer em duas partes porque o Google Maps “corta” a estrada. Almoçamos num restauranteco de San Pedro uma boa “parrillada” (churrasco) como despedida das carnes argentinas , e pegamos ,após San Pedro, a Ruta 20, até Pozo Azul, que não está muito boa, embora seja pouca distancia até a Ruta 17, onde, na 17, tivemos que parar por mais de uma hora, por causa duma manifestação (piquete), de pessoas que fecharam a estrada para protestar contra o governo que não cumpria com as promessas de oficializar a posse de terras na qual já se encontravam vivendo (algo similar aos nossos “sem terra”). Nota: já estão asfaltando a parte da Ruta 14 entre San Pedro e Bernardo de Irigoyen, o que vai reduzir a distancia em aprox. 30 kms, pois não mais deverá fazer a volta que fizemos hoje; se espera que até o fim do ano próximo esteja pronta. Veja a estrada a ser asfaltada: http://goo.gl/maps/lKVoo ; bem, depois de liberados, chegamos à fronteira, em Bernardo de Irigoyen, última chance de comprar vinhos, doce de leite, queijos, etc., e após fazer a saída da Argentina, entramos no Brasil! O único problema era que estava ficando tarde, por causa da parada forçada, e meu calculo de dormir no Aero Club de Pato Branco, PR, foi alterado. Dormimos num posto na cidade de Flor da Serra do Sul, e foi a pior noite que tivemos em toda a viagem, pois como era sábado, a noite inteira tinha “boys” que chegavam no posto, com som alto, gritando, bêbados e por aí vai…fazer o quê, era parte do “pacote”…. Bom, amanhã, a última etapa. F 1 -Abastecendo em San Pedro, Prov. de Misiones. F 2 -Parados na Ruta 17; reparem no motorista do ônibus fotografando o Guanaquito com o celular. F 3 -Guanaquito sujo, mas de alma limpa! F 4 e 5 -Parados no piquete.
Capt.A330ParticipanteCarlo Pecca wrote:Cara, a narrativa esta ótima e como já foi dito: ” fecha a janela pois esta frio, só!”. Parabéns a vc e família por tudo que estão compartilhando, aqui nesse forum. E vamos que vamu!Obrigado Carlo, e me conta, viajaste para a Baía com o Trailer? Abraços![hr] Dia 11/04: Acordamos com chuva, e após um café reforçado, peguei minha capa de chuva e as minhas botas de borracha (dois items simples e baratos, mas que na hora da chuva fazem uma diferença enorme!), desconectei água e luz, e saímos do Camping devagarinho, após aquecer um certo tempo o motor, pratica que sigo desde a época das minhas primeiras aulas de voo; em todos os motores, em especial, nos diesel, em lugares mais frios, é de suma importância aquecer bem os mesmos, para incrementar a vida útil do motor, e caso necessite potencia máxima na saída, já estará disponível sem ocasionar danos ou desgastes maiores ao propulsor. Na saída do Camping de Capilla, tem uma subida de terra para entrar na estrada de asfalto, e por causa da chuva, estava um lamaçal, e mesmo com a doble tração e a baixa conetadas, custou um pouco subir, mas nesse momento que o 4X4 da Triton falou alto e fez a diferença; tudo por causa do Guanaco, que ainda não estava bem acordado, e não queria subir o barranco de lama!:desconfiado: Realmente, se já é complicado subir um barranco com muita lama, imagina com mais de 2 toneladas te segurando…ponto para a Mitsubishi! Logo estávamos cruzando a ponte de Zarate, com toda a estrada até Chajarí duplicada , o que era muito bom, em especial porque a chuva era continua; chegando em Chajarí, Província de Entre Rios, fomos para a “oficina de informes”, e lá me recomendaram um Camping num centro de águas termais, e foi um achado! A diária é barata no Camping, aprox. 15 US$ por Trailer ou MH, independente da quantidade de pax, e aprox. 6 US$ por pax por cada dia que quiser ter acesso às piscinas termais, alem de ter segurança, cabanas, hotel, e uma vendinha com pão, frutas, verduras, comidas sem-prontas, etc., o que foi muito pratico; me arrependi de não ter ficado um dia inteiro para descansar e aproveitar as águas termais, e já ficou prometido, que na próxima viagem, lá ficaremos; alem disso, se você só quiser ficar no Camping, pode, e é uma ótima e barata opção, pelo que , na próxima viagem, será ponto de pernoite novamente. http://www.turismochajari.gov.ar/termas.php , e http://www.turismochajari.com.ar/en/parquetermalchajari , O percurso: http://goo.gl/maps/kqF4T ; notar que no Google Maps, a estrada “corta” seu recorrido nas proximidades de Chajarí, mas no próximo mapa do percurso de amanhã, pode se ver a ubicação exata do centro de águas termais, onde fica o Camping. O pessoal do centro, onde ficam, entre outros, o Camping, é muito hospitaleiro e agradáveis, e inclusive, desde o setor do Camping, eu recebia sinal de “wire-less”, e era duma loja tipo imobiliária, que administra e vende cotas das cabanas do complexo, e a moça que atendia, mesmo eu não alugando as cabanas, me forneceu a senha da internet, e assim tinha desde o Guanaquito, conexão com o mundo; para receber o sinal, recomendo ficar no setor do Camping que enfrenta as cabanas, perto dos “piletones e duchas, um pouco mais para frente, atras do hotel. Embora tinha chovido bastante, o setor do Camping estava apto para entrar com carros mesmo sem 4X4, tal vez com um pouco de cuidado entre as arvores, que foi onde nós ficamos; ainda tem a seu favor, o fato das termas ficarem bem perto, aprox. 400 mts. da Ruta 14, o que é excelente, e só deve se cuidar na hora de entrar na portaria, com um pequeno desnível entre o asfalto e a ruazinha de cascalho para o estacionamento. Veja o percurso: http://goo.gl/maps/bQWm2 , onde “A” é a saída da Ruta 14, “B” é a entrada ao Parque Termal, e “C” é onde fica o setor do Camping. Bem, amanhã tem mais. Dia 12/04: A chuva, que foi intermitente durante a noite, deu uma trégua de manhã, e aproveitamos para pegar a estrada cedo; realmente, a estada no Parque Termal de Chajarí foi muito boa, a pesar da chuva, e prometendo que retornaríamos, saímos para a Ruta 14. A intenção, era ir até um Camping em San Pedro, Província de Misiones, num percurso de aprox. 700 kms., e no dia sgte., mais 700 kms. até Curitiba, que embora percursos um pouco longos, daria para fazer sem maiores problemas; ver percurso programado: http://goo.gl/maps/vhPEU . A alguns kms. de Uruguaiana (Paso de los Libres), vimos dois camiões acidentados, e segundo as informações da Gendarmeria, o caminhoneiro dormiu no volante, batendo forte contra outro camião que estava parado no acostamento; é por isso, entre outras razoes, que não gosto de viajar de noite, e quando paro, que seja o mais longe possível da estrada. O tempo por vezes melhorava, mas era logo seguido de pancadas, e por causa disto, não vi uma depressão no asfalto, que está em obras para completar a duplicação de Paso de los Libres, de lado de Uruguaiana, Brasil, e que vai até Buenos Aires, e “voamos” pela dita depressão, a 84 kms/h, sacudindo bastante o Guanaco e a Triton; isto a aprox 5 kms. do desvio da Ruta 14 para Paso de los Libres. Paramos para ver como tudo estava, e quase nada saiu do lugar no Guanaquito, e também pneus e engate pareciam bem, pelo que continuamos a viagem. Queríamos almoçar “fora” hoje, em especial carne (milanesas ou churrasco), e então, mesmo cedo, entramos numa cidadezinha chamada La Cruz, na Província de Corrientes. Mapa: http://goo.gl/maps/yY91H , e na entrada, ao passar por uma lombada (sim, infelizmente, copiaram a gente!), sentimos que o engate raspava no chão; quando paramos no restaurant, ao inspecionar detalhadamente o engate, vimos que o mesmo estava inclinado para baixo, com uma fissura no suporte da L200! Bom, como estávamos na frente do restaurante, fomos no mesmo, pedimos o almoço, e me informei com o pessoal do lugar, onde encontraria um mecânico para soldar o mesmo. Achei um a poucos metros do lugar, e levei a L200 para lá, para após o almoço do mecânico, consertar o engate. Embora as milanesas estavam espetaculares, eu fiquei só pensando no problema, conjeturando se teria sido no esforço da depressão ou já estaria assim pelos repetidos esforços, o que me pareceu plausível, com o fato se agravar pelo ultimo acontecimento. Após o almoço, as gurias ficaram cochilando e conversando (não necessariamente nessa ordem) no Guanaquito, enquanto eu assistia e dava palpites sobre o trabalho a ser realizado. Vimos que uma solda resolveria completamente o problema, e eu pedi para desmontar o suporte do engate e realizar a solda elétrica fora do seu lugar, por causa da possível interferência da solda elétrica nos componentes eletrônicos da L200; inclusive, o manual da mesma, manda desligar a bateria antes de qualquer interferência, como a solda elétrica, por exemplo. Em verdade, assim foi mais seguro, embora demorou bem mais do que esperado o conserto, em função da retirada e posterior colocação do suporte do engate. O trabalho fico muito bom, me custou aprox. 70 US$, que achei barato em função do tempo que levou para fazer toda operação de desmontar, soldar e montar de novo, e o bem que ficou, pois não teve nenhum problema mais, e já que estava com as mãos na massa, foi soldado um suporte como reforço estrutural, que garante a solidez do conserto; só que quando saímos de La Cruz, já tínhamos perdido varias horas, e percebemos que não chegaríamos de dia no nosso destino, pelo que traçamos uma nova rota. Decidimos ir até o Aero Club de Santo Tomé, perto da divisa com São Borja, RS, onde varias vezes tínhamos parado para almoçar, e assim foi feito; pedimos autorização ao encargado, que já nos conhecia, e o mesmo, gentilmente nos autorizou o pernoite, oferecendo ainda água e luz (para algo tinha que servir minha carteira de Comandante!), e passamos uma noite muito agradável, com o tempo começando a melhorar. A propósito, eu percebi que o corporativismo tem seu lado bom; si você é Policial, Bombeiro, Militar, Piloto, etc., seus pares da Argentina, via de regra, o receberão muito bem, e na sua imensa maioria, são muito amigáveis com os brasileiros, tal vez porque não estão “envenenados” com a rede glo…deixa pra lá!:desconfiado: Pude comprovar que as diferenças somente são bobagens, como futebol, e que eles gostam muito do Brasil, e o respeitam como o maior pais da America do Sul, fora que em todos lugares que o pessoal vinha a ver o Guanaquito, eles se “amarravam no bichinho faceiro” O percurso real do dia: http://goo.gl/maps/cmR8D . Fotos do dia 11/04: Fotos 1 e 2: Muita água na Ruta 14. F 3, 4 e 5 Camping Termas de Chajari.[hr] Fotos do dia 12/04: F 6 e F 7 -Saindo do Parque Termal. F 8 -Acidente na Ruta 14. F 9 -O engate fissurado, já aberto para ser soldado. F 10 -Solda feita, e mais o reforço estrutural. [hr] F 11 -A Triton com o para-choque desmontado. F 12 -Oficina com ar cond. e iluminação natural; ecologicamente correto:D (mas o trabalho foi muito bom!) F 13 e 14 -Por do sol pertinho do local de pernoite. F 15 -Reforço estrutural.
Capt.A330ParticipanteDia 10/04: Durante a noite, o tempo começou a mudar, e de madrugada, escutávamos o suave farfalhar das folhas, que o Outono despia em torno do Guanaquito num sussurro de tonalidades douradas (acordei poético… :desconfiado: ), e de manhã, após um bom café,…”On the Road again” ou “Country Roads” http://www.youtube.com/watch?v=MWzeInQaUk4 ; pegamos a Ruta 33, para ir pelo mesmo lugar por onde viemos, que estava muito bom; o ideal seria ir pela Ruta 76 até a 5, mas tive informações em Sierra de la Ventana, que estavam arrumando a mesma, e com partes esburacadas, o que aumentou a distancia a percorrer. Percurso: http://goo.gl/maps/jBnEI . A chuva começou leve, porém teve momentos mais fortes, o que deixou o transito um pouco mais lento, e por causa disso, perto de Lujan, ainda na Ruta 5, ficou noite; até então, tínhamos pego só boas estradas na Argentina, mas o trecho da Ruta 6, entre a 5 e a Ruta 39 http://goo.gl/maps/ROqIm , estava muito deteriorado, e aliada à escuridão e a chuva, foi bem difícil de transitar, e foi assim que amassei as duas rodas dianteiras do Guanaquito, sendo uma leve e a outra muito leve; nada, porém, que impedisse continuar viagem com segurança. Chegamos no Camping com uma garoa que incomodava, e conectei rápido água e luz, e esperei parar a chuva para fazer uma inspeção detalhada no Guanaquito, que teve por resultado, que todo estava bem, sem maiores problemas; eita, Guanaco danado de bom, só! De noite, tormenta com trovadas um pouco distantes, e chuvinha que embalava nossos sonos, que durou praticamente a noite toda. F 1 e 2 -Saindo do Camping. F 3, 4 e 5 _Parada para almoçar na Ruta 5.
Capt.A330ParticipanteDia 09/04: Acordamos dando risadas ainda do nosso acontecimento noturno (acho que os vizinhos pensaram que éramos ciganos ou então, o circo tinha chego na cidade!) , tomamos um bom café, e saímos devagar, com rumo ao Camping El Pinar http://com-tur.com.ar/elpinar/ ,que é bastante arborizado, luz e água, e bem tranquilo em esta época do ano, fora da alta estação; o único senão, são os banheiros, que embora limpos, se vem bastante antigos, embora, como não usamos as duchas ou banheiro do Camping, isso para mim não representava problema algum; inclusive, para quem vai com Trailer ou MH que não precise de chuveiros (duchas), podem, como eu fiz, pleitar um desconto, pois eramos somente nós que estávamos com Trailer (tinha alguns pax nas cabanas), e então, não precisaram acender as caldeiras para aquecer à água das duchas, gerando um gasto a menos para o Camping; era 15 US$ por pax, e fico só 10 US$ por pessoa, e não cobram pelo Trailer. Eles cobraram só uma diária, embora entramos perto das 08:30 da manhã e saímos só no outro dia cedinho; como não tinha ninguém no setor dos Trailers e MH, me “apropriei” duma torneira, deixando a mangueira ligada direto, tendo assim água corrente no Trailer. Deixamos o Guanaquito no Camping e fomos passear, pois queríamos subir até a janela, no Parque Estadual E. Tornquist http://es.wikipedia.org/wiki/Parque_provincial_Ernesto_Tornquist , em uma caminhada que leva perto de 5 a 6 horas, entre ida e volta http://www.sierrasdelaventana.com.ar/naturales/la-ventana.html , porém, não estavam autorizando a subida, pois a chuva forte de alguns dias antes, tinha deixado muito escorregadias as pedras da escalada, tornando-a perigosa. Bom, ficou para a prox. viagem, e aproveitamos para passear em toda a região, visitando inclusive o Fortin Pavón, um forte restaurado da época da guerra contra os indígenas, assim como em Fortin Mercedes.; este forte, Pavón, fica em Saldungaray, outra cidadezinha pertinho de Sierra de la Ventana, e que inclusive, conta com uma adega, com passeios guiados nos finais de semana e restaurant, e embora pequena, bonita, e se pode comprar o vinho que produzem, mas infelizmente estava fechada; chama atenção também, em Saldungaray, o pórtico do cemitério, uma obra interessante. Percurso de Villa Arcadia, onde dormimos a primeira noite, para o Camping: http://goo.gl/maps/9GwFg , ; percurso do Camping para o Parque (“A” para “B”) e do Parque para Villa Ventana e de lá para Saldungaray (“B” para “C” e para “D” e “E”) http://goo.gl/maps/Yu4NB Fomos conhecer o Camping Municipal de Villa Ventana http://comarcadelaventana.com/#!/-el-mejor-camping-de-la-comarca- , aprox. 8 US$ por pax/dia, 8 US$ a barraca/dia e 10 US$ por Trailer/dia ; situado num povoado veranego, é bonito, bem arborizado, do lado dum arroio, embora por causa das arvores, tem que entrar com muito cuidado, e pela porteira grande; é melhor para quem vai com barracas, como no caso do nosso caro Dr. Green (fica a dica!), pois todo o acesso é por estrada de terra, com alguns desníveis, o que , para Trailers grandes, não é muito recomendado. O bom de Sierra que todos os povoados (Tornquist, Villa Ventana, Sierra de la Ventana, Saldungaray, são bem pertinho uns dos outros, podendo percorrer todos eles no mesmo dia.) Também subimos num morrinho baixo (20 min. de subida), chamado de Cerro del Amor ou Cerro Ceferino, que fica pertinho do centro da Cidade de Sierra de la Ventana, um mirante natural de onde se pode ver Sierra de la Ventana, Villa Arcadia e as serras vizinhas; vale a pena subir, a vista é muito linda. Passeamos até quase de noite, quando voltamos para o Camping, para jantar e dormir, que amanhã vamos para Capilla del Señor, onde tínhamos ficado na vinda. F 1 e F 3 -O Guanaquito no Camping El Pinar. F 2 -Guanaquito no Camping, lá no fundo. F 4 -Chegando a Sierra de la Ventana. F 5 -Chegando no Camping.[hr] F 6 -Fortin Pavón, em Saldungaray. F 2 -Estação do trem. F 3, 4 e 5 -Cerro do Amor ou Ceferino, desde onde pode-se ver Sierra de la Ventana.[hr] F 11 e 12 -Aero Club de Saldungaray; quem sabe da proxima vez fico por lá… F 13 -Entrada do Camping El Pinar F 14 e 15 -Camping El Pinar
Capt.A330ParticipanteDia 08/04: Saímos hoje de Bahia Blanca em direção a Sierra de la Ventana (Serra da Janela), uma das pouquíssimas serras nos pampas, ao leste. Sierra é um pequeno e pitoresco povoado, de lado da serra do mesmo nome, e que é basicamente uma cidadezinha turística da província de Buenos Aires, algo assim como um Campos do Jordão, porém muito menor, e de uma paz bucólica que fazem da mesma um lugar de descanso por excelência. http://www.sierradelaventana.org.ar/ Sierra fica pertinho de Bahia; percurso: http://goo.gl/maps/uTRvp , sendo que “A’ é nosso local de saída, “B” é Torquinst, e “C” é a cidadezinha de Villa Arcadia, junto a Sierra de la Ventana. Tornquist é uma cidadezinha pacata e muito arrumadinha, onde parece que o tempo flui devagar, onde os carros ficam abertos e as bicicletas encostadas sem cadeados, afinal, quem vai levar o que não é dele? Passamos pela padaria da cidadezinha, que vende umas media lunas e outros quitutes deliciosos, e como chegamos antes das 16:00, horário em que abre suas portas (la siesta é soberana!), aproveitamos para caminhar pela praça central, pertinho, 1 quadra, e tiramos várias fotos, que a tarde estava maravilhosa para isso; realmente, parecia que paramos no tempo, com um sentimento de que nada era mais importante que a tranquilidade, o silencio, e a educação, pois as pessoas, que nunca tínhamos visto na vida, nos cumprimentavam com um amistoso “Hola, buenas tardes…” claro que quando chegamos de volta na padaria, que já estava abrindo, tinha um casal de meia idade olhando para o Guanaquito e elogiando o mesmo…e o dito cujo, faceiro que só…não posso deixar ele um instante, que já ajunta gente ao redor dele…fora de brincadeiras, em muitos lugares que parávamos, vinha gente para olhar ele, e a placa, de outro pais, chamava mais a atenção, e já começava os bate papo sobre a nossa viagem, os passeios para Camping que todos faziam, sempre alguém conhecia outra pessoa que também tinha Trailer ou Mh, e por lá ia a conversa…Bem, saímos devagar de Tornquist, com o tempo esvaindo-se lentamente junto com a tarde, e até o comboio, à escalofriantes 40 kms/h, aproava preguiçosamente rumo à serra. Paramos para tirar fotos na frente dum restaurant e casa de chá que tem um apfelstrudel excelente, e continuamos caminho até o mirante da serra, a poucos kms., onde tiramos mais fotos. Um pouco para frente, passamos na frente do Camping que iriamos ficar, e continuamos nosso percurso para a cidadezinha de Sierra de la Ventana; acontece que meu irmão tem um terreno, ainda pelado, sem água ou luz, no qual pensa construir uma casa de férias no próximo ano em Villa Arcadia, que é colada em Sierra, só separadas por um arroio, e como já era de tarde e não mais sairemos por hoje, decidimos dormir lá, indo para o Camping no dia sgte., para deixar o Guanaco lá em segurança enquanto passeávamos pelas redondezas, e assim, poupar uma noite de Camping. Chegamos no cair da tarde, e como o terreno é de propriedade do meu irmão, não avisei ninguém dos vizinhos que iria pernoitar lá; não deu outra, e plena 1 da madrugada, aparece a Policia, querendo saber quem éramos, e si tínhamos autorização para ficar lá, que era uma propriedade privada; explicações dadas (eles foram muito educados), conferiram no cadastro de terras que realmente o proprietário era meu irmão, saudaram educadamente e foram embora; nós que ficamos acordados dando risadas, e eu escutando “te falei, tínhamos que avisar, etc., etc. e etc.; bem, aviso aos navegantes: sempre avisem aos vizinhos quem somos e que sim, temos autorização para estacionar guanacos e afins! A dormir, que já é tarde e temos muito para passear. F 1 Chegando em Tornsquist. F2 -A praça de Tornquist. F 3 e 4 -A sierra de la Ventana. F 5 -Guanaquito em Sierra.[hr] F 6, 7, 8 e 9 -Sierra de la Ventana. F 10 -Esperando abrir a padaria em Tornquist.
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