Em setembro de 1957 a Kombi era lançada no Brasil e a própria VW não sabia que aquela seria também a última linha de produção da Van a ser encerrada dalí a 56 anos. Menos ainda se imaginaria que mesmo após encerrada sua fabricação mundial a Kombi seria disputada e procurada por todo o mundo. Assim como no resto do globo, o Brasil figura uma amostra invejável de modelos de motor homes na dita Kombosa. Ou já seria “kombisa”? Parabéns!
Apenas sete aninhos depois do lançamento na Alamanha a Kombi não demorou muito para virar motor home no Brasil. O mais famoso veículo de recreação montado em série no país – A KG-Safari – guardava toda a originalidade da Kombi na cabine e no cofre do motor. Tinha duas camas de casal, sala, banheiro com chuveiro e cozinha com pia, fogão e geladeira. A confiabilidade na mecânica é adorada até hoje mas além da Karmann Ghia, muitas outras fábricas e versões foram desenvolvidas por aqui e tais transformações acontecem até hoje. Veja algumas.
Karmann Ghia Safari: Projeto alemão chegou ao Brasil sendo importada com direito à versão sem cama sobre a cabine intitulada “Touring”. Foi fabricada em série e ja figurou até mesmo o salão do automóvel de São Paulo. Parou de ser fabricada em 1993, 2 anos antes do fechamento da divisão de RV`s da fábrica em São Bernardo. [conheça mais]
Kombi Caracol: A Minimax foi uma das únicas, junto à KG, que transformava a Kombi em motor home com banheiro interno. Até hoje existem viajantes overlanders rodando o mundo com uma dessas. [conheça mais]
KOMBINET: Já no final da produção da VW a Victória Motor Homes lançou seu modelo RV. O teto “pop up” vence a maior dos desafios de se habitar uma kombosa além do período de transporte: a pouca altura interna. Elas ainda podem ser transformadas e fazem um sucesso danado por onde passam.
VIAJANTES: Outra modalidade campeã da kombi é a auto-transformação. A versatilidade da mini van permite que se sonhe alto na construção e adaptação do jeitinho que a pessoa quer. Diversos viajantes optaram por esta vantagem de contar com peças e mão de obra em qualquer lugar do mundo, assim como o pessoal do VMA – Vivendo mundo afora.