A páscoa é um feriado especial para muitas famílias. Enquanto as mais cristãs preferem se resguardar frente ao significado mais profundo da festa que celebra a ressurreição, outras veem um significado e simbologia de celebração, boa comida e ovos de chocolate. Qualquer que seja o seu objetivo, o camping é o cenário perfeito para se viver tudo isso: simplicidade, proximidade com a natureza e muita convivência com o próximo.
Porque a Páscoa cai cada ano em um dia? A páscoa é um exemplo de feriado “móvel”, onde todo ano cai sempre no mesmo dia da semana, porém em dias e meses diferentes. O mesmo acontece com o carnaval e o corpus Christi – todas datas cristãs. Os três feriados estão amarrados, mas a páscoa é quem define todos eles. Ela acontece todo ano no primeiro domingo após a primeira lua cheia do outono. Existem formulinhas básicas para o cálculo da data da páscoa para cada ano, mas com o advento da internet isso se torna apenas curiosidade.
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De onde veio a ideia de ovo de páscoa?
Na mitologia egípcia, o ovo alcançou importância quando a ave Fênix se queimou no seu ninho e voltou a nascer mais tarde, a partir do ovo que a havia criado ao princípio. Os hindús também defenderam que o mundo havia nascido de um ovo. Na Idade Média, os ovos de Páscoa eram de galinha e de pato e eram presenteados às crianças durante as celebrações. Para conservar os ovos frescos, algumas famílias aplicavam uma fina camada de cera líquida, o que mais tarde deu lugar à costume de colorir, pintar e decorar os ovos para dar de presente. No inicio do século XIX, na Europa, os alemães, italianos e franceses começaram a fazer ovos a base de chocolate. Por isso em muitas famílias se festeja a Páscoa presenteando-se com ovos de chocolate.
FICHA:
NOME: Páscoa
CONFIGURAÇÃO: Religioso (cristão)
SIGNIFICADO (Resumido): Ressurreição de Jesus Cristo
SIGNIFICADO PARALELO: Comemoração infantil com coelho da páscoa e seus ovos de chocolate.
DATA: Incerta: Primeiro domingo após a primeira lua cheia do outono (nosso, primavera do hemisfério norte).
SIGNIFICADO: A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
CONTEXTOS / HISTÓRICO
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.
Nossos amigos de Kidlink nos contaram como se escreve “Feliz Páscoa” em diferentes idiomas. Assim:
A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!
Vamos ver agora como surgiu o chocolate…
Quem sabe o que é “Theobroma”? Pois este é o nome dado pelos gregos ao “alimento dos deuses”, o chocolate. “Theobroma cacao” é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou.
O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.
Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!
Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”.
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego ??s?a) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes.
Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.
A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.
A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos narrada nos Evangelhos contidos na Bíblia é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos. O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Jesus por altura da hecatombe dos cordeiros do Pesach. Assim, a última ceia teria ocorrido um pouco antes desta festividade.
Os termos “Easter” (Ishtar) e “Ostern” (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pesach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Eostremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o historiador inglês do século VII, Beda.
Páscoa no Judaísmo
Ver artigo principal: Pessach
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Deus que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e Deus passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .
Os eventos da Páscoa cristã na cronologia judaica
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A Páscoa e o Pessach são eventos diferentes que não devem ser confundidos. Assumir o nome de Páscoa, que seria a tradução original de Pessach, para os eventos da Páscoa cristã, é algo razoavelmente confuso, que pode ter sido feito intencionalmente com a finalidade de substituir um grande evento da religião judaica por outro grande evento da religião católica.
O que acontece é que a morte de Cristo acontece em 14 de Nissan, dia do início de Pessach. A última ceia de Cristo teria sido um Seder de Pessach.
A pascoa é a festa instituida em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos Israelitas. O seu nome deriva de uma palavra hebraica que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal(Ex.12:11-27).Chama-se a “pascoa do Senhor”,a “festa dos pães asmos”(Lv.23:6,Lc.22:1), os dias dos “pães asmos”(At.12:3,20:6). A palavra pascoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene(Lc.22:7,1Co.5:7,Mt.26:18-19,Hb.11:28). Na sua instituição,a maneira de observar a pascoa era da seguinte forma: o mês da saida do Egito(nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no decimo-quarto dia desse mês,entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15°, a contar desde as 6 hrs do dia anterior, principiava a grande festa da pascoa, que durava 7 dias; mas somente o 1° e o 7° dias eram particurlamente solenes. O cordeiro morto tinha que ser sem defeito, macho e do 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito.Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas armagas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. Os que comiam a páscoa precisavam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados na mão, alimentando-se apressadamente. Durante os 8 dias da pascoa não se podia comer pão levedado, embora fosse permitido preparar a comida, sendo isto, contudo, proibido no sabado(Ex.12). A pascoa era uma das 3 festas em que todos os varões haviam de “aparecer diante do Senhor” (Ex.26:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a pascoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado a morte(Nm.9:13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento légitimo, como jornada, doença ou impureza, tinha que adiar sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiastico, o 14° dia do mês iyyar(abril e maio). Vemos um exemplo disso no tempo de Ezequias (1Cr.30:2-3).
Tradições pagãs na Páscoa
Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não e citado na Bíblia. Antes, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
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