A qualidade dos motor homes da Vettura transcende fronteiras e garante confiabilidade nas viagens e expedições pelo mundo. Confira o relato dos viajantes André e Cris pela América do Sul a bordo de um legítimo Vettura.
CONTATOS Vettura:
RS 240 – KM 5,5 – Bairro Boa Vista – Scharlau – São Leopoldo – RS – Brasil
(51) 3572.8002 – (51) 8158.9775
vettura@vettura.com.br http://www.vettura.com.br/
Protagonistas: André e Cris
Veículo: Motor Home AGRALE / Vettura 2010 /2010
Prefácio:
Sempre gostamos de aventura, no passado as motos e os carros Off Road nos encantavam, mas em 2005, em uma destas viagens de 4×4, deparamos com um casal de São Luiz do Maranhão em Puerto Natales com um Motor-home. Eles foram muito gentis, “nos enfeitiçaram”, nos mostraram um novo mundo, o mundo das viagens com a casinha nas costas que até então não conhecíamos. Ficamos fascinados e começamos a sonhar com a nossa casinha rodante.
Construímos a nossa primeira casinha em 2008, era um Iveco / Itapoã de 8 metros de comprimento, maravilhoso!!! Rodamos com ele 20.000 km, mas o nosso sonho comportava uma casinha maior e em 2010 construímos a atual, um Agrale / Vettura de 9,3 metros, com sala de abrir e tudo que gostaríamos de colocar para nosso conforto nas estradas, e é nesta casinha, melhor dizendo, neste Motor-home que fizemos esta viagem.
Viagem pelo Sul da América
ou… Colocando nosso Motor-home a navegar
Início:
A viagem se iniciou em São Leopoldo (RS), após realizarmos a primeira revisão da casa, partimos com destino a Puerto Natales (Chile), onde nosso sonho começou… Nosso roteiro é Uruguay, Argentina e finalmente Chile, onde no citado Porto embarcaremos juntamente com nosso veículo em um navio da NAVIMAG FERRIES (www.navimag.com.), navegaremos na costa do Pacífico, pelos fiordes gelados da patagônia Chilena até Puerto Montt.
11/05/2011
Saímos da Vettura Motor-Homes quase meio dia uma quarta feira cinzenta e chuvosa. Viajamos em torno de 500 km e dormimos em Santana do Livramento (RS) na fronteira com Uruguay. Chegamos à noitinha e nos instalamos em uma praça no centro da cidade bem em frente ao Instituto de Cultura do Mercosul. Foi uma noite fria e mas muito tranquila.
12/05
Acordamos e fomos para o Uruguay, Rivera, uma cidade aconchegante, com muitos centros de compras, preços interessantes e muitos brasileiros por lá. Estacionamos nosso MH (doravante denominaremos assim nosso Motor-Home) no estacionamento da Aduana. O oficial da Aduana e alguns cambistas nos garantiram que é tranquilo passar a noite naquele local.
Saímos em torno de 13 horas com destino a Salto, o GPS nos mostrava o caminho mais rápido, mas a estrada (Ruta) nem sempre nos parecia boa… Fomos e voltamos algumas vezes sempre buscando estradas em melhores condições, enfim, chegamos a Salto em torno de 20 horas, abastecemos em posto Petrobras no Centro, pegamos agua para banho e estacionamos na rua ao lado do posto, onde dormimos muito bem.
13/05
Saímos em torno de 10 horas, pois antes passeamos um pouco pelas redondezas.
Em torno de 12 horas chegamos a Belen, um lugarejo que pertence a Intendencia de Salto (80 km). Fomos lá pois um amigo que também tem MH comprou terrenos por lá.
De Belen, partimos para conhecer as famosas Termas de Arapey, chegamos 13 horas (25 km), Cris fez um belíssimo almoço, e descansamos curtindo a tranquilidade do local.
Pagamos 350 pesos Uruguaios (R$33,00) para ficar um dia no camping com estrutura muito boa.
14/05
Por aqui está amanhecendo tarde, só as 8 h o dia clareia. Saímos as 9 h das Termas e fomos em direção a fronteira com a Argentina, decidimos atravessar a fronteira com a Argentina em Cólon, para andar o menos possível na famigerada Ruta 12 (Entre Rios) onde 10 entre 10 estrangeiros são parados pela Polícia Caminera em busca de uns trocados.
Passamos pelas aduanas, que em uma atitude inteligente funcionam juntas (no Uruguay).
Andamos apenas 10 km e paramos em um posto YPF para almoçar, afinal são 13:20 h.
Tudo andava bem, mas como previsto, em Zarate, na Ruta 12, fomos parados pela Polícia Caminera, e lógico: encontraram um “problema”. Esqueci de tirar o engate, e…. Bem a multa era de $1800 pesos, caso optasse por pagar a multa ficariam com minha carteira de motorista e eu deveria ir ao banco pagar, isso em um sábado… Minha mulher foi logo perguntando quanto era para nos liberar, e após muita negociação, fechamos em R$200,00.
Optamos por seguir na Ruta 5, pois a Ruta 3, embora mais curta, segundo informações, está com asfalto cheio de sulcos e com trafego muito pesado.
Dormimos em um posto YPF próximo a Mercedes, bom vinho, provoleta picante e uma noite fria e gostosa.
15/05
Amanhece mas não clareia o dia, saímos as 8 h do posto, só as 9:30 h a serração se dissipou.
Muito frio, lá fora 2 Graus!!!!!
Seguimos até T. Lauquem e entramos à esquerda em direção a Bahia Blanca.
Na sequencia pegamos a Ruta 22 até Rio Colorado.
Mais uma surpresinha, ainda no contorno de Bahia Blanca, deparamos com uma fiscalização Fito-sanitária, Estavam com cães farejadores e etc… Basicamente não poderíamos passar ali com carnes, ovos, frutas e verduras. Um cão farejou a carro inteiro por fora, abriram todas as tulhas para o bichinho cheirar e nada… Entraram no nosso MH, deram uma olhada e pediram para ver a geladeira, encontraram um morron (pimentão) e o confiscaram. Nossa sorte é que a geladeira tem duas portas e eles só olharam uma… Pagamos $20 pesos fomos embora.
Mas adiante vimos que se tivéssemos optado por passar por Santa Rosa (Ruta 35) teríamos o mesmo problema com a fiscalização, pois na chegada desta via a Rio Colorado existia barreira idêntica.
Bem , rodamos mais de 800 km, e no contorno de Rio Colorado, paramos em um posto YPF pequeno, mas aconchegante, a Cris fez uma comida maravilhosa e fomos dormir.
16/05
Saímos as 8 h, o dia ainda estava bem escuro… Nosso destino é Puerto Madryn, 500 km.
A estrada de tão reta e tranquila, possibilitou a Cris tomar banho e depois fazer nosso almoço com o carro em movimento.
Mais duas barreiras Fito-sanitárias, parece que a cada mudança de província tem uma barreira, mas os policiais do Sul são mais amáveis e não são corruptos.
Uma dica: Alguns bancos tem um caixa eletrônico (cajero) que tem um totem de mais ou menos 40 cm, são verdes escrito LINK em amarelo, pois bem, nestes caixas consegue-se sacar pesos com cartão de crédito internacional (tarjeta), porém por isso paga-se uma taxa de 16 pesos. Este valor é convertido em dólar na data do fechamento da fatura do cartão e cobrado na fatura do mês seguinte. Numa emergência, quem sabe, pode ser util…
O Diesel está em falta por aqui, problemas com as “petroleiras”, decidimos levar galões com Diesel para não correr riscos de pane seca. Interessante ressaltar que a medida que seguimos em direção ao sul, o preço do Diesel vai caindo, nos disseram que não se cobram impostos naquela região visando fomentar seu desenvolvimento.
Dormimos bem no centro de Puerto Madryn, estacionamos, ligamos o gerador e até tomamos uma cervejinha…
17/05
Bem, como dissemos anteriormente, com a conversa de que está faltando Diesel, compramos dois galões de 10 litros (bidons), trocamos Reais por pesos Chilenos na casa de cambio, enchemos os galões, telefonamos, e etc… Saímos 13 horas para viajar.
Viajamos 500 km, passamos por Comodoro Rivadavia, presenciamos algumas manifestações dos “Petroleros” e dormimos em Calleta Olivia em um posto YPF com fila de caminhões para abastecer.
Antes porém, colocamos os dois galões no tanque.
18/05
Oito da manhã e novamente dia escuro, saímos para mais uma jornada.
Rodamos 300 km e paramos para abastecer em um posto YPF na localidade de Tres Cerros.
Lá conhecemos o Hans, motociclista de 85 anos que está percorrendo pela segunda vez a America do Sul. A moto dele uma Honda 1000cc, estava com pneu “triturado” e ele tentando que alguém de Buenos Aires lhe enviasse um pneu. Hans é Sueco, mora em New Orleans nos EUA, e é casado com uma Brasileira Capixaba.
Muito vento na estrada, dirigindo o tempo todo com o volante virado e as duas mãos firmes.
Fomos até a cidade de Comandante Pimenta Bueno, abastecemos novamente em um YPF e saímos rumo a Esperanza, onde chegamos as 19 h e fomos dormir, novamente em um posto YPF. Noite extremante fria e muito vento.
Descobrimos, através da informação de um amigo que está em Puerto Natales, que o navio que pegaremos não está saindo mais as terças e sim nas sextas, por isso alteramos nosso planejamento, fomos primeiro a El Calafate.
19 a 22/05
Chegamos a El Calafate, cidade pequena, linda e aconchegante.
O dia estava ensolarado e fomos para um calçadão na orla do Lago Argentino, lá almoçamos, descansamos.
Fomos para o Camping El Olviedo, que fica na rua do Posto YPF, $80 pesos por dia e por pessoa.
Nos dias seguintes passeamos pelas estradas da região e fomos ao Parque Nacional Los Glaciares para ver o famoso e majestoso Perito Moreno.
Paisagens de cair o queixo, os dias muito frios e o céu aberto.
Chegaram os amigos campistas Eduardo e Leticia, estão em um F4000 4×4 fabricado pela Victoria Motor Homes, iniciando um tour pelas 3 Américas (www.travessiadasamericas.com.br). Eles estiveram no Ushuaia, Punta Arenas, Puerto Natales, Torres del Paine e seguem rumo ao o Alasca.
Os dias estavam tão frios que a agua congelava nas mangueiras, o sol só aparecia timidamente a partir das 10 da manhã.
23/05
Partimos para Puerto Natales, fomos até a cidade de 15 de Novembro na Argentina, em seguida atravessamos a fronteira, apenas 12 km de rípio.
Chegamos na cidade sem gás, o nosso acabou e em El Calafate onde no único local que vende gás um Argentino mal educado não quis encher nosso vasilhame. Realmente o padrão e o diâmetro da rosca são diferentes, mas faltou boa vontade, e foi justamente o que sobrou na filha da dona da distribuidora de gás em Puerto Natales. Desmontei meu regulador, e com pequenas adaptações ela passou o gás do recipiente dela para o nosso. Distribuidora Magallanes, GASCO, Rua Bernardo O’higgs.
Chegamos às 5 da tarde no Posto COPEC, mas já escuro, no Chile muda o fuso horário, 1 hora a menos. Este posto fica bem no centro da pequena cidade, tem água (torneira no banheiro), energia (existe uma tomada na entrada do box de troca de óleo), terminal de Banco onde se pode sacar Pesos Chilenos com cartão e uma cafeteria com WIFI.
Dicas: 1- Leve uma adaptação tipo luva com rosca de 1”, varias torneiras no Chile e Argentina tem esta medida, que não é comum no Brasil;
2- Leve uma ponteira extra do adaptador de gás no Bujão, aquela com rosca e a ponta arredondada. Adapte nela uma peça rosqueada de um lado, de forma que do outro lado possa se conectar uma mangueira de alta pressão, com isso e boa vontade não lhe faltará gás.
24 e 25/05
Rodamos 60 km em excelente rodovia até Cerro Castilho, mais 25 km de asfalto e depois 55 km de rípio em excelentes condições até o Camping no lago Pehue, dentro do Parque Nacional Torres del Paine. Depois de tirarmos fotos e mais fotos, dormimos sozinhos no Camping em frente ao maciço de granito que formam as Torres del Paine.
O Camping estava fechado mas havia uma torneira com água facilmente acessível, ligamos o gerador e passamos uma noite excelente.
Acordamos às 6 horas para tirar mais e mais fotos com o nascer do sol.
A tarde voltamos para P Natales, ficamos no Posto COPEC até dar a hora de fazer o Check-in e embarcar no navio EVANGELISTAS da NAVIMAG, com destino a Puerto Montt. Embarcamos às 9 da noite e o navio saiu às 6 da manhã. Durante toda a madrugada foram embarcados caminhões de carga, basicamente gado.
26 a 29/05
Foram 4 dias de viagem em uma navio sem muito luxo, boa comida e acomodações bem razoáveis. Passamos pelos fiordes do Pacifico, região bem inóspita. Este navio faz a rota uma vez por semana e é a única ligação entre a parte mais desenvolvida do Chile com o Sul do País. A outra alternativa seria percorrer mais de 1000 km em estradas, que na sua grande maioria não são pavimentadas.
Além da carga, objetivo principal deste transporte, o navio transporta turistas do mundo inteiro, ávidos por conhecer esta fascinante região.
Encontramos e conhecemos vários turistas, muitos jovens europeus.
Podemos destacar que conhecemos Joel e Cat, franceses que viajam o mundo em um veleiro de 13 metros, deixaram o veleiro em Buenos Aires e vieram fazer a viagem.
Nosso Motor-home foi acondicionado junto aos caminhões de transporte de gado, todos muito bem amarrados. Conseguimos uma tomada (toma corriente) de 220 volts e deixamos tudo ligado na viagem.
A viagem é muito tranquila exceto em um trecho de aproximadamente 12 horas em que o navio percorre mar aberto em um Golfo, ufa… não foi fácil, tivemos que tomar DRAMIM para não passar mal…
Pagamos U$700,00 pela cabine com duas camas e banheiro privado e mais U$1400,00 pelo transporte do nosso MH. Estes valores além de estarem mais baixos em função de estar em alta temporada, foram extremamente “pechinchados”. Em alta temporada este valor chega a U$3800,00, e na baixa o valor normal seria em torno de U$3.000,00.(www.navimag.com)
30/31-05
Chegamos em Puerto Montt, 5 da manhã, inicialmente são descarregadas as cargas do navio, e a partir das 8 h desembarcam os turistas.
Saímos do navio, a cidade de P Montt não é bonita, decidimos ir direto a Puerto Varas, uma pequena cidade próxima, na região dos lagos e vulcões. A cidade é muito aconchegante, linda!
Demos uma volta e fomos passear, primeiro o lago Todos os Santos, imperdível passeio de barco por $8000 pesos (cerca de R$30,00), de lá fomos para o Vulcão Osorno. 12 km de subida íngreme, nos metros finais foi de segunda quase perdendo o folego…. Chegamos e fomos direto para a estação de esqui e subimos nas “cadeirinhas”, um show!!! Céu aberto e o vulcão sorrindo para nós.
Resolvemos dormir lá em cima, todos se foram, ficamos nós com o céu cheio de estrelas e um frio de zero grau!!!
Dia seguinte fomos passear mais pelas redondezas e curtir a cidade.
À noite, pernoitamos no posto COPEC com energia e água
01-06
Fizemos compras no super-mercado e saímos à tarde.
Fomos a Valdívia, cidade grande mais de 120.000 habitantes, nosso objetivo era conhecer o mercado fluvial, pegamos a “Av Costanera”, e para nossa surpresa ao lado do mercado encontramos diversos Lobos Marinhos na calçada!!! Eles vão atrás do que sobra da limpeza dos peixes, são dezenas, muito legal, eles ficam brincando uns com os outros, às vezes rugem e ameaçam atacar os turistas. Tem vários avisos na calçada: “Não se aproxime animales mordedores”.
Vimos também , além do mercado, uma armada chilena, com vários navios em exposição, um submarino bem antigo, e um relógio pendular de mais ou menos 5 metros de altura, muito legal.
Saímos para dormir na Ruta 5, um posto com água e energia.
No Chile os postos não costumam ceder agua com facilidade, energia é mais fácil… mas com o jeitinho brasileiro de pedir, sempre se consegue…
Os postos da rede COPEC e com certificado PRONTO, são os melhores, tem uma estrutura excelente.
02/03 -06
Chegamos ainda cedo a Vila Rica, cidade limpa, um lindo lago, um calçadão muito bem conservado e com amplos estacionamentos. Paramos, “sacamos fotos do Vulcão Vila Rica e partimos para Pucón, a cidade mais procurada pelos brasileiros no Chile.
A cidade é legal. Bonita, pequena, acolhedora e com muitos brasileiros. Conhecemos um casal de Santos (SP) que estava a 5 dias na cidade, disseram que nunca viram lugar mais tranquilo. Depois deste depoimento, resolvemos dormir na Av Principal, a Av O’Higgins.
Depois das 9 da noite silencio total, uma delícia.
Dia seguinte fomos conhecer outros lagos e Termas, todos com excelente estrutura. Paisagens de cair o queixo literalmente!!!
Detalhe especial ao sinaleiro que existe em Pucón com luzes vermelha / Amarela / Verde, para avisar a todos quando a fumacinha do vulcão se tornar mais ameaçadora, Tem até roteiro de fuga!!! É não é brincadeira não…
04/6
Saímos cedo, abastecemos, dificuldades para conseguir água no Posto COPEC, tive que dar uma graninha…
Nosso destino as vinícolas!!!
Estamos a 400 km de Santiago, paramos em um Posto COPEC PRONTO, abastecemos tomamos umas cervejas e já combinamos de pegar água no dia seguinte.
05 e 06/ 06
Fomos visitar a Vinícola CONCHA & TORO, ela se situa a aproximadamente 30 km de Santiago, um lugar muito bem transado. Realizamos um Tour de degustação por aproximadamente 25 Reais por pessoa. Conhecemos diversos ambientes da indústria e ainda o temido local onde mora o “Diablo”, do vinho Casilero Del Diablo.
Pernoitamos em um posto COPEC nos arredores de Santiago, onde pegamos água com facilidade.
Dia seguinte fomos ao Parque Municipal, era domingo, parecia que todos da cidade foram lá passear de bicicleta, Fomos de Motor-Home no alto do cerro, onde se avista boa parte da cidade, que por sinal é linda. Neste parque tem um zoológico, teleférico, além de outros atrativos. Saímos de lá e fomos ao centro, estacionamos em um Posto Shell na Av Rancágua. Pegamos um táxi, e fomos ao mercado municipal. Se você gosta de comer peixes e frutos do mar, não deixe de ir lá. O local tem vários restaurantes, musica e dança entre os corredores, uma festa. De lá percorremos a pé toda a área central onde se localizam os museus, as praças, o palácio de La Moneda (sede do governo), além de Catedrais e prédios suntuosos.
Santiago é uma cidade arborizada, povo educado e gentil, e um turismo hoje com 70 % de brasileiros. Em resumo, vale a pena conhecer.
Não fomos ao Vale Nevado, ainda não havia neve por lá.
07/06
Saímos de Santiago já a noitinha, chegamos a cidade de Los Andes e nos informaram que o Paso Internacional Los Caracoles estava fechado pois havia nevado muito no dia anterior, como só nos restava esperar, fomos ao Shopping curtir a noite.
Dia seguinte realizei troca de óleo do MH no posto em que pernoitamos, um Shell bem no centro da cidade, conseguimos energia e água, lógico dando uma gorjetinha. Os bombeiros nos informaram que há muito não chove na região e que água está muito difícil.
As 12 horas decidimos seguir na ruta sentido Caracoles, fomos até um Posto COPEC mais adiante onde estavam diversos caminhoneiros, esperando a abertura do passo. Às 14 horas nos informaram que poderíamos seguir e fomos.
A travessia da cordilheira dos Andes pelos Caracoles foi “show de bola”, havia neve em toda subida, o filete preto do asfalto parecia serpentear no branco da neve tendo o céu azul como testemunha.
Na descida, já do lado Argentino a beleza é de outra forma, descemos em um Canion com paredes coloridas e um Rio de degelo marcando a sequencia da estrada.
Seguimos até Mendoza, chegamos à noite e pernoitamos em frente a um posto Shell na Av Costaneira, esquina com Garibardi. Dia seguinte fomos passear no centro, conhecer as belíssimas praças, os calçadões e também o Parque San Martin.
O citado parque fica bem próximo ao centro em uma área imensa, nele existem várias quadras de tênis, um estádio de futebol, esportes hípicos, lagos, etc… ainda por cima tem um Camping onde se pode parar Motor-home. A cidade que tem mais de 1 milhão de habitantes, utiliza o parque como área de lazer. Ele é muito bem cuidado e muito bonito também.
08/06
Vamos começar a voltar pra casa.
Seguiremos direto para o Uruguay, de lá de volta ao Brasil.
Mais Sobre a Empresa:
Durante a segunda metade do ano 1992, dois colegas, que trabalhavam em uma indústria de motor homes, começam a idealizar um velho sonho. No fundo de uma oficina emprestada e com algumas máquinas velhas iniciam a reforma de um motor home, que acabaria por ser totalmente desmontado e novamente reconstruído internamente.
A empresa foi criada pela iniciativa do seu sócio fundador Natalin Pasa, com grande ajuda de sua esposa Sueli Martins e seus filhos, Plinio e Sandra, trazendo boa experiência em marcenaria de móveis e a vivência de onze anos de trabalho no ramo de construção de veículos de recreio, decide aos quinze dias de fevereiro de 1993 junto com seu cunhado Bernardino Martins (Juca) e do seu sócio João Felipe Heck, dar continuidade a estas atividades agora por conta própria. A empresa inicia suas atividades na cidade de Novo Hamburgo, em um prédio alugado e já com melhores máquinas. Enquanto manutenções e reformas sustentavam o dia a dia da empresa, concentrava-se toda a experiência e tecnologia no desenvolvimento de um novo conceito de produção e utilização de equipamentos disponíveis no mundo, o que resultou numa excelente combinação de tecnologia com arte.
Em 1999 Natalin Pasa compra as ações do seu sócio e passa a ser o principal acionista da empresa, e coloca seu cunhado e o filho Plinio como novos sócios do empreendimento. No ano 2000 a empresa já consolidada comercialmente e com um espaço físico reduzido decide ampliar suas instalações adquirindo um terreno de dois hectares na Av. Parobé na cidade de São Leopoldo construindo um pavilhão que passa a ser desde então a sede da matriz.
Sem parar de crescer, em 2007 a empresa decide ampliar suas atividades e i