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O Camping da Serrinha (Antigamente chamado de CCB-Itatiaia) é considerado um dos mais belos da rede. Está encravado na mata preservada vizinho ao Parque Nacional do Itatiaia, onde possui uma imensa área acampável com banheiros, galpão que sedia a festa anual de queijos e vinhos e muitas trilhas e cachoeiras dentro do próprio camping. Como não há energia elétrica para os equipamentos (somente para instalações coletivas e carga diurna de trailers) o ambiente se torna genuinamente campista nômade, com barracas iluminadas pelos velhos lampiões ou lanternas.

 

Esta seção é dedicada ao histórico dos campings do CCB, por isso constam fotos antigas dos anos 1970 e 1980. No entanto, para informações pertinentes ao acampamento atual, você poderá conferir em nosso Guia de Campings.

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HISTÓRICO / MEMORIAL

ACESSO E FACILIDADES:

RESTAURANTES, HOTÉIS E BOATES: Na Via Dutra, perto de Resende, existem bons restaurantes onde predominam as churrascarias. Em Penedo, Colônia Finlandesa, pode-se comer boa comida tfpica caseira. DIVERSOS: Cachoeira da Fumaça em Rio Preto (27 km), Parque Nacional de Itatiaia (34 km), Penedo — colônia Finlandesa com saunas e artesanatos (13 km), Academia Militar das Agulhas Negras — em Resende com visitação das 8:00 às 16:00 hs. Alpinismo: Há possibilidade da prática de alpinismo no maciço das Agulhas Negras (78 km) e Pedra Selada (45 km), desde que acompanhados de guias experimentados (ver ficha técnica do camping RJ-9).
ATRAÇÕES TURÍSTICAS:

ARTESANATOS: Cobre, cerâmica, couro, madeira e tapeçaria são encontrados em Penedo a 13 km do camping. EVENTOS: Noite de Queijos e Vinhos, no camping (junho) e Exposição Agropecuária-Industrial em Resende (setembro). Todos os sábados em Penedo baile no Clube Finlandês.

inlandesa com saunas e artesanatos (13 km), Academia Militar das Agulhas Negras — em Resende com visitação das 8:00 às 16:00 hs. Alpinismo: Há possibilidade da prática de alpinismo no maciço das Agulhas Negras (78 km) e Pedra Selada (45 km), desde que acompanhados de guias experimentados (ver ficha técnica do camping RJ-9).

 

 

Textos sobre os Campings e Cidade do Estado do Rio de Janeiro:

Rio de Janeiro — Vista da cidade e Baía da Guanabara
MAIS TRÉS CAMPINGS DE MAR AUMENTAM AS OPÇÕES DA REGIÃO – RIO

Com mais três áreas de mar, além das 13 que até o ano passado oferecia na região compreendida pelos Estados do Rio, Espírito Santo e Minas Gerais, a rede do Camping Clube do Brasil abrange, num raio de 500 quilômetros, paisagens tão variadas como mar e montanha e climas entre o tropical e o europeu, estruturas urbanas modernas e cidades barrocas, planícies quilométricas e montanhas escarpadas com densas florestas.

E a definição clássica que consagra o Rio, base do roteiro, ou seja, entre o mar e a montanha, pode ser abrangente com relação a toda a região e, entre os 16 campings é possível um deslocamento com percursos médios de até 150 quilômetros ou menos de três horas de viagem. Os novos campings do CCB na região são os de Conceição da Barra e Praia das Neves, no Espírito Santo, e Atafona (São João da Barra), no Estado do Rio.

DE MAR E MONTANHA

Representando um dos núcleos mais importantes da rede do Camping Clube do Brasil, a Região—Rio amplia as alternativas de um programa, quer como viagem-fim ou como parada intermediária num percurso mais longo e demorado, assim como abre um leque bem maior de opções, podendo-se desfrutar de um sol tropical do Rio ou Espírito Santo ou de um clima europeu nas montanhas e nas florestas de Friburgo e Itatiaia.
Também estão à disposição dos campistas nessa região, dentro dessas múltiplas opções, a vida trepídante e as atrações turísticas do Rio, a sofisticação de Cabo Frio ou o bucolismo de Arraial do Cabo, o encontro com o passado histórico em Parati ou a contemplação do patrimônio barroco em Ouro Preto, as areias radioativas de Guarapari, a mineirice típica de Juiz de Fora ou o agreste de Praia das Neves e Conceição da Barra.

Na descrição geográfica, a Região apresenta duas características físicas bem distintas: a planície litorânea de grande extensão, abrangendo o litoral carioca, fluminense e capixaba, quase contínuo, de imensos cordões arenosos entremeando lagoas, enseadas tranqüilas, praias quilométricas, mar aberto e forte, pontilhado de ilhas, tudo regido por um clima tropical, de chuvas bem distribuídas, verões quentes e invernos nem sempre rigorosos, e, a segunda característica que é a montanha, partindo do litoral para o interior, em viagem não muito longa em que em questão de horas o clima passa do tropical ao temperado, agradável, resultante da altitude, acima de 800 metros, da vegetação e do equilíbrio ecológico, com a manutenção do verde, de mananciais e das florestas.

O Guia do Campista fornecerá num roteiro mais detalhado a seguir, as características gerais de cada área onde estejam localizados os acampamentos da rede do Camping Clube do Brasil, as principais atrações turísticas, as alternativas de recreação, lazer e diversões, o folclore, a culinária típica e outras informações de caráter aeral.

Como um dos campings mais completos, em instalações, infraestrutura e serviços, a área do CCB na Barra da Tijuca serve como ponto de partida para introdução ao Rio de Janeiro que, além dele dispõe da área do Recreio dos Bandeirantes, um pouco menos sofisticada, com um toque rústico, e que agora, com a incorporação da área vizinha, do Morro do Rangel, teve seus domínios duplicados.

Situados à beira-mar, numa região das mais procuradas e freqüentadas, com um desenvolvimento urbanístico-imobiliário vertiginoso porém ordenado, os dois campings são a chave e a porta da Cidade Maravilhosa, sendo que o da Barra limita seus pernoites aos que vêm de fora, sem contudo excluir a freqüência diurna dos cariocas.
PONTO DE PARTIDA

Como atração em si o camping da Barra oferece em seus 15 mil metros quadrados todas as instalações completas e amplas, piscinas” cloradas, play-ground, sauna, restaurante, bares, lavanderia, estacionamento e pavilhão de jogos. Diante dele, a praia de 16 quilômetros ininterruptos de areia, de mar às vezes calmo, outras vezes bravio.

Assim como o da Barra, o camping do Recreio, embora um pouco mais distante em relação à zona Sul, também apresenta muitas alternativas de acesso, todas bem asfaltadas, pitorescas em si, mas às vezes congestionadas, sobretudo aos sábados, domingos e feriados. Da Zona Sul o acesso pode ser a Estrada do Joá ou a Auto-Estrada Lagoa-Barra, seguindo-se pela Avenida Sernambetiba; da Zona Norte, a Estrada de Jacarepaguá, do Alto da Boa Vista ou da Grajaú-Jacarepaguá e Via 11. Procedentes da Zona Oeste (Campo Grande, Santa Cruz) o caminho natural é a Estrada Rio-Santos.

O camping do Recreio dos Bandeirantes, que originalmente tinha 60 mil metros quadrados acampáveis, teve recentemente ampliada sua área para 100 mil metros quadrados com a incorporação do terreno anexo, que inclui o Morro do Rangel. Além de instalações padrão, oferece pavilhão de lazer, play-ground, quadras de esportes e uma área rústica (sem luz nem água para equipamentos). Na temporada de verão, o camping do Recreio oferece uma atração extra para a criançada: uma colônia de Férias, onde a recreação e o esporte são orientados por professores de Educação Física e as atividades incluem recreação na praia, caminhadas, escaladas e brincadeiras, no canal, prática de esporte e jogos com material variado (bastões, lenços, jornais, etc.), além de gincanas e competições.

ATRAÇÕES MÚLTIPLAS

Nas proximidades dos dois campings as atrações do Rio já se impõem aos visitantes: o Autódromo, o Rio-Centro, exibições de surfistas e visitas a praias em direção a Santos, como Prainha e Grumari, ou escaladas ou caminhadas, como na Pedra da Gávea e na Floresta da Tijuca, Furnas ou Sumaré. Em São Conrado, com seus bares e restaurantes típicos, uma nova atração: as exibições dos praticantes de vôo livre com asas multico-loridas.
Rio — Parque Garota de Ipanema (Arpoador)
Do roteiro turístico não há como dispensar visitas ao Pão de Açúcar, ao Cor-covado, ambos com novos e atraentes meios de transporte (bonde aéreo e trem suíço), o Mirante Dona Marta, as praias famosas de Copacabana, Arpoador, Ipanema ou Leblon, o Parque do Flamengo, Jardim Botânico ou Quinta da Boa Vista, onde há periodicamente espetáculos ao ar livre.

O Maracanã também está sempre sendo usado para bons jogos e o Jóquei Clube oferece a atração dupla de esporte e jogo. Na cidade há muitos parques novos, além do tradicional e quilométrico Parque do Flamengo, em que são muitos os aparelhos e as atrações. Citam-se o da Lagoa, com sua ciclovia e quadras de tênis, além de outras, o da Catacumba e suas esculturas ao ar livre; o Parque Manoel Bandeira, na Ilha do Governador, ou da Moreninha, em Paquetá, Ilha que também impõe uma visita.

Um programa nostálgico e pitoresco é uma viagem de bondes pelo bairro de Santa Teresa, uma travessia de barcas ou aerobarcos para Niterói ou Paquetá, mas para quem deseja conhecer o que há de mais moderno no mundo em termos de transportes é dar uma voltinha, no trecho já pronto do novíssimo Metrô.

A aquisição de uma Agência ds Turismo pelo CCB, vai possibilitar uma maior facilidade de passeios às cidades turísticas de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, etc., e sight-seeings aos pontos turísticos da cidade com início e encerramento no próprio camping.

Numa cidade onde a grande quantidade de edificações coloniais levou a Unesco a clas-sificá-la como o conjunto mais significativo do século XVIII, o camping do CCB não poderia fugir à regra e até as suas instalações padrão e sua cantina respeitam o estilo e preservam as características arquitetônicas, conforme a orientação do Patrimônio Histórico.

Assim é que, em Parati — mais perto de todos depois da Rio-Santos, deixando de ser a cidadela meio isolada no tempo e no espaço — o acampamento de 6 mil 500 metros quadrados, todo gramado, é diante da Praia do Pontal, perto do centro. A área recentemente adquirida pertenceu ao Príncipe D. João de Orleans e Bragança, que até então permitiu seu uso por cessão.
Parati — Jovens pintores

RENASCIMENTO DE PARATI

Depois de quase quatro séculos de isolamento, rompido pela abertura da Estrada Rio-Santos, pois antes dela os acessos eram difíceis e demorados. Parati ressurge de seu passado de glória para um presente de lazer e cultura, através do fluxo de turistas e estudiosos, ganhando inclusive galerias de arte que servem de ponto de encontro de artistas e intelectuais e que vend:m lado a lado peças barrocas genuínas e riodernas criações de pintores como Djanira, l)i Cavalcanti, Aldemir Martins, Belini, Frank Schaeffer e outros.

Essa história de Parati, edificada e preservada, começa logo na entrada da cidadela, onde predominam o Chafariz da Pedreira, uma obra de arte das mais antigas, e o Portão, que guarda a passagem de D. Pedro I ao regressar de São Paulo após a Proclamação da Independência.

Como primeira cidade a nascer de um projeto, em 1660, Parati preserva com carinho sua riqueza histórica e seu patrimônio arquitetônico, sabendo valorizá-los e deles tirar proveito como um de seus atrativos turísti-coculturais. São acentuados os traços de quatrocentos anos em cada esquina, rua de calçamento de pedras bem alinhadas por escravos ou casarões cujas linhas arquitetônicas mouriscas permanecem intactas, a-lém das velhas fortificações com canhões que garantiam o seu ouro.

PASSADO E PRESENTE

Atualmente com 16 mil habitantes, Parati foi nos primórdios território dos guaianazes, que lhe deram o nome, mas suas igrejas também oferecem uma parcela de sua história sobretudo em conseqüência da discriminação que levou cada grupo étnico a construir seus próprios templos. Assim é que surgiram as igrejas de Nossa Senhora dos Remédios, por exemplo, de 1789, que atrai a devoção da maioria dos atuais moradores, com suas imagens preciosas, suas alfaias e altares com entalhes de madeira dourada. Também des-taca-se a igreja dos negros cativos, a Nossa Senhora do Rosário, do século XVIII, uma das belas de Parati e a de Santa Rita de Cássia, de 1722, dos mulatos que a ornaram com trabalhos de cantaria de madeira nos portais e altares, sacadas de ferro, claustro artístico e pólo de pedras. Na Nossa Senhora dos Milagres há um museu de jóias, imagens e alfaias.

Entre os fortes, o único que permanece em pé é o do Defensor Perpétuo, no Morro da Vila Velha, onde foi construído no ano da Independência (1822). Os demais estão parcialmente em ruínas, apresentando ainda canhões e pilastras, como os da Ilha das Bexigas, na Ponta Grossa, do Canhoto e Boa Vista.

Para recreação e lazer, Parati oferece suas inúmeras praias no litoral entrecortado por enseadas e pontilhado por mais de 40 Ilhas (Araújos, Cedro, Melros e Algodão entre outras), além de uma queda d’água, a de Bananal, de 15 metros, no Rio Perequê-Açu, que atravessa a cidade, O Folclore de Parati é muito rico e cultivado, com destaque para as danças entre as quais se destacam espetáculos de Ciranda de Parati, Tira-o-Chapéu e Cana-Verde, apresentadas geralmente na época da Festa do Divino de Parati, uma folia folclórico-religiosa trazida de Portugal no Século XVI.

Fonte: Guia do Campista – 1980, Editado pelo CCB

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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