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No último final de semana a equipe do Portal MaCamp esteve na região de Cunha-SP para colher informações importantes ao turismo e campismo do Brasil. Uma das constatações foi sobre as OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO do trecho de Serra que liga Cunha-SP a Paraty-RJ.

Conhecida pelos turistas como atalho em condições precárias e adorada pelos aventureiros e praticantes de off-road, a estrada liga o planalto situado no município de Cunha (no Estado de São Paulo) ao município de Paraty (Rio de Janeiro), antes passando pela rodovia Rio Santos. O trecho de 10km de descida íngreme está situado dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, perfazendo parte da Estrada Real e por isso não havia sido asfaltada. Diversos projetos e até averbações foram feitas, mas somente agora com a contrapartida da construção de Angra 3 a pavimentação está saindo do papel. O custo que beira os R$ 85 milhões será bancado em 80% pela Eletronuclear. os 20% restantes será pago pelo Estado do Rio de Janeiro.

No último sábado (24) nossa equipe realizou a subida e a descida do trecho citado, que liga a Rodovia SP-171 que liga Guaratinguetá a Cunha e continua asfaltada até a divisa do Estado continuando como RJ-165 que possui 10 km de trecho de terra dentro do Parque e mais 13km asfaltados até o trevo da Rod. Rio Santos.

Dos 10km de Serra, atualmente os 3 primeiros quilômetros do trecho mais alto estão finalizados com calçamento em bloquetes de concreto (garante permeabilidade da chuva). Os 2 quilômetros intermediários estão com as calçadas laterais e calhas de chuva e bueiros parte prontos e parte em fase de concretagem e o solo do leito carroçável já compactado aguardando a colocação dos bloquetes. Por último os 5 quilômetros finais do trecho baixo estão apenas com a estrada alargada por máquinas e com obras em três pontos de passagem de rios onde há contenções em construção.

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O que significa o fim da diversão dos aventureiros e a perda da graça dos visitantes em uma estrada precária e estreita em meio a mata será um benefício enorme para quem ali reside e necessitava desviar cerca de 200km pela Serra de Taubaté, além de servir de mais uma rota de fuga em caso de acidente nuclear em Angra dos Reis.

Nas fotos da reportagem é possível ver como está cada trecho visitado e pelo Google Street View ainda é possível visualizar como era a passagem da velha estrada de terra rumo a Cunha. A quem ainda desejar curtir esta aventura, ainda dá tempo. Boa parte do trecho ainda está em terra. Recomendado para veículos altos e em caso de chuvas, para tração 4×4 ou traseira. Não é incomum vermos velhos Fuscas e Brasílias dando baile nos “Land Rovers” na subida de lama.

Marcos Pivari


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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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