É praticamente LEI. Tanto na barraca quanto no Veículo de Recreação (RV’s) é unânime o comportamento de sempre se tirar o calçado para entrar “em casa”. Geralmente o tipo de terreno dos locais que acampamos acumula muita terra, lama, umidade e areia. Tudo o que é totalmente dispensável dentro de nosso abrigo itinerante cujo espaço é bem reduzido. Porém há perigos iminentes ao deixarmos nossos “pisantes” para o lado de fora principalmente durante a noite. Cabem alguns cuidados e observações.
Um dos maiores perigos de se deixar o tênis pra fora principalmente durante a noite é com animais peçonhentos ou que “picam”. Formigas, aranhas e o tão temido escorpião gostam muito daquele ambiente. Quente, úmido, escuro e bem protegido. No caso de formigas, não há veneno, mas uma picada coletiva não será agradável. Já com escorpião ou aranhas como a temida “marrom” as causas poderão ser mais graves.
CUIDADOS: Como não há jeito de sempre guardar os tênis e botas em recipientes fechados, é fundamental a análise criteriosa e constante dos calçados antes de “vestí-los” principalmente de manhã. A noite longa e mais fria tem mais chance de dar tempo para esta “visita” ao hóspede indesejado. Analise visualmente e bata no calçado para ver se cai algum bicho. Nas botas de cano alto fica mais difícil enxergar na ponta dos pés, onde mesmo trabalhoso, seria importante cutucar com algum objeto a fim de se certificar de que nada ali esteja instalado.
Outra situação que não se trata de uma coisa “perigosa”, pode trazer um enorme incômodo e desagradável surpresa. É quando amanhecemos e descobrimos que um pé do tênis ou do chinelo sumiu. Não demora para descobrir que não se tratava do SACI Pererê, mas sim dos cachorros locais na brincadeira noturna. Um doce para quem apontar um camping sem qualquer dog 😛. Muitas vezes eles levam o par e até encontramos, demora. Para sta situação, amarrar o tênis pelo cadarço em alguma parte da barraca ou do trailer pode ajudar, mas nunca se esquecendo de dar aquela conferida dentro dele na hora de calçá-lo 😉.
