Esse “detalhe” do veículo tracionador mais pesado é “regra” para o sistema de Towbar (cambão rígido) aonde o veículo trator precisa puxar o sistema de direção do veículo tracionado. Quando essa diferença de peso não é levada em conta ocorrem muitos acidentes. Daí parte para o sistema de carreta plataforma que não tem essa resistência lateral tão acentuada ou se encaram os acidentes comuns que vemos nesse tipo de reboque. Um jipe sendo puxado por um Gol é acidente certo, porém o mesmo gol puxando o jipe em cima de uma plataforma, o risco de acidentes será muito minimizado, partindo aí somente o fator de direção preventiva para completar a segurança do reboque. Com o corsa 1.4, o único fator que será crítico será na própria capacidade de tração e velocidade em dias de vento contra. O motor 1.4 consegue manter 80km/h em 4a marcha sem problemas, mas se pegar um vento contra mais forte, vais ter que te contentar a andar nos 60km/h… Entenda também que o excesso de velocidade pode acentuar o risco do pêndulo, aonde o maior peso do tracionador também ajuda, dessa forma, não pode ter pressa para tracionar um trailer. Sem velocidade elevada, menor o risco de pêndulos, então até aí o 1.4 não terá problemas. Fora isso, não terás maiores transtornos com o carro. Podes encarar um trailer sem medo. Com o peso do trailer, qualquer manobra que fizeres irá sobrecarregar o conjunto da embreagem, dessa forma evita ficar manobrando muito. Planeja a manobra e procura ser o mais breve possível pois nem nesse aspecto irá prejudicar o carro agindo assim.
Motor….peso do carro….peso do reboque…..e a estrutura do tracionador como por exemplo a suspensão, até que peso na bola não vai comprometer TUDO no carro. Creio que para um corsa 1.4 o indicado seria do caravana pra baixo, como os mini trailers…..tem um vendendo aqui no fórum…do nosso amigo Rodrigo Ribeiro
Preciso contar uma coisa curiosa que aconteceu comigo. Puxei o carro de um amigo pro autódromo numa carretinha 2 eixos (era um Gol de arrancada, que ficava todo em cima da carretinha) que segundo o dono do cjto, pesa 1200kg com tudo. Levei pra lá com meu 307 SW automático, sem nenhum inconveniente, salvo a lentidão nas arrancadas e o consumo. Na volta do autódromo, trouxe o gol rebocando com um velho Chevette SL/E 1989 1.6S e achei MUITO, mas MUITO melhor no reboque, mais seguro, firme e equilibrado, isso que o Peugeot tem 1490kg e o Chevettinho pouco mais de 1100. A explicação é simples… TRAÇÃO TRASEIRA! principalmente em arrancadas e subidas a diferença é incrível… Único ponto negativo nesse comparativo é que a 307 tem freio a disco nas 4 e ABS, o q na frenagem em descida ajuda muito, no GM a carreta dava umas empurradas. Estou pensando em trocar o “Pejô” num Fusion V6 AWD ou até mesmo um Ômega Australiano.. Ai quem sabe eu retome o sonho do trailer
O Fusion é show! O ômega australiano é um baita carrão, mas o valor das peças o torna impraticável, porém o Ômega antigo é um baita carro e tem manutenção bem em conta. Mas o Fusion é um Fusion!
Sobre a tração do ômega australiano é traseira também. Trabalhei para uma empresa que a diretora tinha um desses e viajava sempre acima dos 200km/h entre Porto Alegre e Uruguaiana. Era uma bela sala de estar sobre rodas. Infelizmente a manutenção é algo irreal, pois o valor de mercado desse carro é muito barato. Para um V6 não é muito gastador. Andando de forma civilizada, ele faz mais de 10km/l sem problemas na estrada.
Legal! Não sabia que o Australiano era traseira tbm! Mas realmente, deve ser pelo fato da manutenção cara, é raríssimo de se ver um bom, em plena atividade. É mais fácil de se achar dos antigos. Mas mesmo assim não é fácil.
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