Expedição Baumeister Patagonia 2016 – MaCamp
- Este tópico contém 90 respostas, 20 vozes e foi atualizado pela última vez 4 anos, 7 meses atrás por Odair Teixeira.
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8 de março de 2016 às 16:19 #70538Odair TeixeiraParticipante
Então Edi, o cara estava com uma outra pick up rebocando a Amarok num reboque de dois eixos, já que não dava pra rodar.
Falei para ele ” Mude seu caminho” senão vai precisar de um caminhão cegonha”8 de março de 2016 às 20:20 #70937Hedwig TeixeiraParticipanteMarcos, como o Odair é pé de chumbo,tratei de garantir minha carona no banco do passageiro, com função de oferecer as guloseimas durante todo o percurso.
Na minha percepção, a viagem para a Patagônia foi a mais linda que realizamos até hoje em nossas vidas.8 de março de 2016 às 21:12 #71166Marcos PivariMestreNossa.. Imagino Wig…… Pelo menos alguém sensato do lado desse maluco….. rsrs
8 de março de 2016 às 23:38 #71333Odair TeixeiraParticipantePreviously on Lost… Venta pra caramba nestas bandas
Após vencer a RP 20 e “El Cruce del Desierto”, pegamos a esquerda e conectamos com a Ruta 151. Bem na “esquina” está localizado uma estacion de servicio YPF e logo após a bendita barreira Fitossanitaria. O Dardo e a Beti colocaram tanto medo na Wig que ficou uma tensão tremenda. Estava mais preocupada com o a barreira sanitária do que com a aduana. O que poderia acontecer de pior? Sermos deportados por termos meio quilo de queijo na geladeira? Bom, a Wig desenvolveu uma técnica ilusionista aprendida com a Beti de como desaparecer com frutas e frios . Me lembrei em São Borja que ela fez uma limpa na geladeira e chegou pro frentista do posto “Moço, vc quer estas verduras? Não posso passar na aduana com elas”. O cara aceitou. Tinham duas cenouras. Duas cenouras. Eu teria vergonha.
Bom, chegamos na barreira fitossanitária e me bateu uma decepção. Não esperava nenhuma catedral gótica, mas não precisava ser uma borracharia. Tinham dois cachorros sujos e preguiçosos deitados no canto da parede. Pagamos a taxa para os “inspetores” que estavam jogando baralho. Fizeram uma inspeção bem meia boca. Os cachorros deitados estavam e deitados ficaram.
Falei para o inspetor “pelamor de deus. alguém dê um banho nos perros” Tem um rio aí na frente”
Ele não entendeu nada e mandou seguir. Poucos quilômetros na frente havia outra barreira sanitária, que nem se moveu do lugar. Eu fico muito ressabiado quando passo em algum ponto de controle e ninguém me para. A impressão é que estou infringindo a lei. Lembro de um amigo que havia arrumado um emprego de caminhoneiro e saiu com um Mercedão Trucado saindo de Tijucas até SP. Passou pela barreira fiscal no Parana e seguiu adiante, já que ninguém havia pedido para ele parar. Qdo chegou em SP, foi parado e perguntou ” Cade o carimbo do posto fiscal do Paraná?” Lá teve ele que voltar para o Paraná e carimbar a NF.
Minha preocupação era de não parar num posto deste e andar 600km e mandarem voltar. Porém temos o argumento de sermos estrangeiros.
Barreira Fitossanitaria em Rio NegroNeste trecho é possível ver várias bombas de varetas (conhecidos como cabeça de cavalo ou cavalos de pau). São bombas para explorar petróleo em poços de baixa profundidade.
A paisagem começa a ficar interessante.
9 de março de 2016 às 00:00 #71334Odair TeixeiraParticipanteAssim que passamos o nível do platô da Ruta 151 e subimos uma pequena serra para Neuquén, comecei a perceber golpes de vento fortes. Cada pancada na lateral do trailer fazia o Imperial balançar. Tive que reduzir a velocidade e engatar o 4×4 para evitar as guinadas de frente. Aproveitei para dar uma parada e tirar umas fotos
Pela altura do sol no horizonte, teríamos mais uma hora de sol. Dava para dar uma puxada até perto de Piedra del Aguila.
A ventania aumentou e ficou constante. A velocidade média caiu para 60km/h. Engraçado um vento tão forte sem uma nuvem de chuva. O ceu estava limpo e não fazia sentido ter um vento tão forte. Talvez este seja o vento patagônico que o Dardo tanto fala. Resolvemos seguir adiante e fazermos um lanche dentro da pick up mesmo. A ideia era parar para jantar perto do ponto combinado.
Lá pelas 08:00 adentramos Neuquén, que é a capital da província. Instalou-se uma discussão sobre qual o nome da avenida que deveríamos pegar para evitar o centro da cidade. Era Conquistadores ou Libertadores da América? A Barbara que já estava craque no GPS ( os dólares investidos na versão 2016 do GIMMUP Argentina da Garmin se pagaram). Conseguimos sair do centro e pegamos uma via lateral que nos levaria até um anel viário. De repente, chegando perto do Rio Negro, me deparo com uma Chicane estreita. Lembrei do Dardo comentando ” Se eu passei com o Guanaco, vc passa com o Baumeister”. Não deveria ser o contrario? Pra complicar, ainda haviam umas barras metálicas de uns 50 cm. Fiquei imaginando que na saída da chicane teria um rasgo de cada lado do Imperial. Realizei a manobra em baixa velocidade, mas sem parar, até porque estava puxando uma puta fila. Escutei uma pancada metálica, mas resolvi não parar. Segui em frente e guardei a surpresa para mais tarde9 de março de 2016 às 10:09 #71781Capt.A330Participante9 de março de 2016 às 10:11 #71782Capt.A330Participante9 de março de 2016 às 10:14 #71783Capt.A330ParticipanteBeleza de relato…
acrescentando algumas fotos da nossa passagem pelo lugar:Foto 1:
A Ruta Conquista del Desierto, aprendendo a voar…
Foto 2:
“…corre Thomas, que a policia vem aí!”9 de março de 2016 às 10:19 #71784Capt.A330ParticipanteChegando no entardecer em General Acha…bonito céu…
9 de março de 2016 às 12:11 #71838Ronald AtauloParticipanteEsta será a próxima expedição pela América do Sul de trailer, Patagônia.
Fiz o Uruguai para testar uma grande viagem e foi muito bacana, agora é se programar para a próxima.
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