Expedição Farroupilha Acampando
- Este tópico contém 120 respostas, 28 vozes e foi atualizado pela última vez 9 anos, 3 meses atrás por Ronald Ataulo.
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7 de julho de 2015 às 04:38 #61014Allex W FariasParticipante
Mas bah tche. Lagoa dos patos nessa epoca do ano e o lugarzito mais indicado para dar uma caminhada so de bermuda. Pegar um solito e tomar um mate dos buenos, levar os cuscos para passear e nao te apegues nesse papo de vento gelado que e coisa de fresco. Hehe. E ainda deu tempo de montar nos pingos crioulos de pelagem tradicional um baio e um tostado, animais de otima lida fortes e prontos para qualquer trabalho campeiro. Marcos voltando ao assunto revolucao, esse fim de semana vi um conjunto de peitoral e cabecada que pertencia ao cavalo de algum capitao, todo em prata. Esta a venda por 12 mil reais, no mundo dos rodeios tradicionalistas aqui do sul um conjunto desse nivel e muito valorizado.
7 de julho de 2015 às 11:50 #61022EdintruderParticipanteOlha que esse passeio está FANTÁSTICO! Esse Quartel Legalista em Pelotas, quantas vezes passei pro lá e não fazia a menor ideia que um dia foi um quartel. Um resgate fantástico da história. Parabéns!
7 de julho de 2015 às 13:13 #61026Tales SergioParticipanteMarcos, mais uma vez parabéns, tá de mais, simplesmente Fantástico.
7 de julho de 2015 às 16:51 #61049Marcos PivariMestrePonto mais “sul” do Brasil. Jaja voltamos……
7 de julho de 2015 às 21:23 #61066NasEstradasdoPlanetaParticipanteApaixonante a expedição Marcos. Sei que vai dar trabalho, mas deve sair uma compilação completa da viagem. Estamos no aguardo. Boas estradas e bom retorno
13 de julho de 2015 às 15:42 #61314Marcos PivariMestreOlá pessoal. Desculpem o sumiço. Estivemos por alguns dias no Uruguai e o último em Rio Grande-RS. Nossa internet está reduzida, já que sempre descobrimos novas regras nas letras miúdas dos contratos das operadoras, nunca a nosso favor. Nossa ida ao Uruguai teve cunho turístico e também Farroupilha na Expedição. Farroupilha?? Sim. A nossa Velha província ao Sul da de São Pedro do Rio Grande também foi nosso território antes de se tornar a República do Uruguai. Esta foi a grande inspiração para nossos heróis desejarem a separação dos Estados do Sul dos domínios imperiais. Os altos impostos do charque e a facilitação da importação dele a partir do Uruguai, além de outros motivos, levaram os estancieiros ao levante contra o império. A República Riograndense, por sua vez, inspiraria outras mais. Após São Lourenço do Sul, descemos até o Chuí, extremo meridional do Brasil. Para entender melhor, tanto o Brasil, quanto o Uruguai possuem cidades fronteiras e conjuntas: Chuí e Chuy. Elas são separadas por uma ilha (canteiro central) de avenida de mão dupla. A Av. Uruguai está no território Brasileiro e a Av. Brasil está em território Uruguaio. São Paralelas e abrigam os conhecidos “ free shops”. Estas cidades estão distantes do Mar e estão em zona neutra em relação às aduanas. Em ambos os países, na costa junto ao mar estão as vilas também de mesmo nome: Barra do Chuí/Barra Del Chuy. Elas são praticamente “mortas” no inverno. Um show de casas e restaurantes fechados em meio a ruas de areia que acabam na praia. As duas vilas são separadas por uma ponte fronteiriça que passa, aí sim, pelo famoso Arroio Chuí. Foto: A infindável reta plana da BR-471 passando Pelo Taim. Foto: Arroz, Gado….. Foto: … e parques eólicos. Foto: Fim do Brasil na última praia… Foto: Levando o MaCamp e quem viabilizou… Em terras Uruguaias, após passar a aduana do Chuí, há uma estrada de mesma característica dos pampas brasileiros (plana e reta) que desce o litoral até Punta Del Este. É a Ruta 9, que corta o primeiro Estado (chamado de Departamento) de Rocha. Punta e Montevidéu já pertencem a Maldonado. Nosso roteiro se restringiu ao litoral norte do país passando por diversas áreas militares e vilas costeiras interessantíssimas, mas também muito pouco freqüentadas no inverno. Elas demostram o quão lotadas ficam no verão, pelo número de casas e comércios fechados. Após a Barra Del Chuy, há La Coronilla e Castillos. No meio das duas vilas, entre o mar e a Laguna Negra está nossa base de camping, onde permanecemos com o trailer por todas as noites. Trata-se do Parque Nacional de Santa Teresa, onde possui uma linda Fortaleza, praias, bosques e outros pontos turísticos. Há diversas áreas de camping pelo parque e uma delas com estrutura de água e luz pra trailers. Começamos ali nossa “inveja” diante das tantas estruturas de campings pelos locais visitados – simples, mas funcionais. Foto: Fronteira. Foto: Manu entretida com a paisagem Foto: Forte Santa Teresa A fortaleza Santa Teresa não só expõe o forte e construções, mas abrigam em cada um dos prédios internos, acervos de museu. Casa da pólvora, cozinhas, banheiros da época, capela, salas administrativas, enfermaria e etc. Tudo devidamente ocupado com acervos relacionados. Foram os seguintes pontos de visitação no Uruguai (sem ordem): – Punta Del Diablo: Vila com muitas casas de veraneio em estilos arquitetônicos muito atuais. Sem luxos, mas com imensa criatividade construtiva, estética e de materiais aplicados. – Cabo Polônio: Vila Histórica que abriga o Farol, único servido pela rede elétrica. As casas da vila extremamente simplórias são abastecidas por próprios geradores, placas solares e turbinas eólicas. Ali, alem das moradias, existem casas de aluguel, restaurantes e barracas de artesanato. É reduto de lobos marinhos (milhares). O acesso se dá por um caminho extremamente arenoso somente acessado pelos caminhões ao estilo militar com tração 4×4 e suspensões elevadas ao custo de 170 pesos por pessoa. -La Pedreira e La Paloma Vila mais estruturada do roteiro, com mais ruas calçadas, comércio e casas de veraneio e moradores. Muitos campings em parques. O farol é atração imperdível. – Cidade de Rocha Para nosso retorno, optamos por um caminhoo mais longo, porém diferente. Ao invés de subirmos pelo Chuí até o Rio Grande pelo mesmo caminho da vinda (BR-471 que passa pelo Taim) resolvemos dar a volta por dentro do Uruguai para sair pela fronteira Rio Branco/Jaguarão. Os 270km a mais valeram a pena, passando por estradas de Terra e balsa em Cebollati que so cabiam 2 carros. Definitivamente o visual é todo o mesmo neste roteiro: Pastos e mais pastos com gado, lagunas e pouquíssimas árvores em terrenos infinitamente planos. Não pegamos nenhum pedágio e sequer a balsa era cobrada. No início deste último giro estivemos em outra fortaleza, a de São Miguel, de menor tamanho, mas de mesma riqueza interna com direito a ponte elevadiça e fosso. Após almoçarmos em Rio Branco para gastar nossos últimos pesos uruguaios, visitamos Jaguarão e seguimos para Rio Grande, a cidade mais antiga do Estado. A tempo neste post, não posso deixar de registrar os momentos de pura troca de amor, carinho e vivências com nossa filhota Manu…. companheira…. Está sendo simplesmente fantástico poder passar tantas horas de dias seguidos sem nos separar dela….
13 de julho de 2015 às 16:38 #61318Alexandre RabelloModeradorque fotos sensacionais Marcão, que delícia apreciar esse momento íntimo entre pai e filha, percebe-se uma pureza sem igual… difícil apontar o passeio mais fantástico, talvez o de Cabo Polônio pela aventura do truck militar com surpresas da fauna marinha…ao tempo também que as Fortalezas são inspiradoras, enfim, texto irretocável, parabéns pela aventura irmão, sigo acompanhando… forte abraço (extensivo as muié da expedição) Enviado via mobile
13 de julho de 2015 às 16:43 #61319Rodrigo RibeiroParticipanteShow de bola!!!! que paisagens lindas, uma expedição desta são para poucos… Parabéns!! estamos na torcida. Grande abraço
13 de julho de 2015 às 18:50 #61322Ronald AtauloParticipanteEmocionante o relacionamento pai e filha, independente do tocante campista, este exemplo deve ser seguido por todas as pessoas, simplesmente amor!!
13 de julho de 2015 às 19:09 #61323PelagioParticipanteQue família abençoada, viagem dos sonhos.
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