Global One Expedition Off-Road Trailer
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25 de setembro de 2013 às 12:56 #47829AnônimoInativo
IRMAO VOCE E MUITO INTELIGENTE E MEU IDOLO VOU CONSTRUIR UMA CARRETA DESSAS E MEU OBGETIVO DE VIDA E LASER A PARTIR DE AGORA QUE DEUS TE ABENCOE VOCE E TODA SUA FAMILIA
25 de setembro de 2013 às 14:13 #47830Nilton JParticipanteDetalhes da construção – Parte 7 Aproveitando que a tampa superior do baú principal está aberta no meu post imediatamente acima, vamos falar um pouco dela: Considerando que já existe a tampa traseira do baú, com uma bôca generosa em tamanho, a rigor, não seria necessário esta tampa superior que é do tipo basculante. A mesma encarece o produto mas em contrapartida favorece a comodidade e facilidade no arranjo e retirada da carga. Além de função de “tampa”, a mesma é a responsável em sustentar em cima dela todo o peso da portentosa barraca CW Fronteira tamanho família, cujo peço especificado pelo fabricante é de 55 kilos, mas parece ser bem maior quando o “músculo” do braço e ante-braço é chamado para abrir a tampa. A força inercial a ser empregada para realizar a impulsão vertical necessária para iniciar o levantamento da tampa é grande, uma pessoa “fraca de braço” não conseguirá levantar e deverá chamar auxílio de uma segunda. Ao conseguir vencer esta inércia, os dois braços amortecedores aí entram em ação e em muito ajudam no movimento da abertura, cada braço dimensionado para 30 kilos. Ambos os braços amortecedores sustentam 60 kilos de peso, conta justa considerando o peso da barraca e da própria tampa; assim, visando auxiliar os mesmos e até em nome da segurança evitando o desabamento da tampa que poderia causar um grave acidente,foi implementado um dispositivo de reforço em cada braço amortecedor, atuando como suporte de fixação entre a parte de cima da tampa e a base do próprio amortecedor. Com isso, podemos deixar indefinidamente a tampa aberta, não causando esforço estrutural excessivo nos amortecedores.
26 de setembro de 2013 às 12:37 #47845Nilton JParticipanteDetalhes da construção – Parte 8 Finalizando o assunto “tampa superior”, entre ela e a barraca vem o rack, o qual foi feito via três travessas (uma a mais que a especificação mínima do fabricante CW), ajudando na distribuição uniforme do peso da barraca em toda a superfície da tampa. Estas travessas estão apoiadas em barras metálicas estruturais colocadas ao longo do comprimento da tampa, visando não deixar a mesma empenar. Parece coisa simples, mas isto foi o maior desafio encontrado na produção do reboque, uma vez que a tampa é feita de chapa metálica fina e tem que aguentar todo o peso da barraca quando o conjunto está rodando e tem tb que aguentar mais o peso de três pessoas adultas dormindo dentro quando em modo parado ou em acampamento. Foram feitos testes com 350 kilos de peso em cima desta tampa contando com as travessas do rack e as barras metálicas estruturais. Isto representa quase todo o peso do reboque com os reservatórios de água vazios. Apenas a título comparativo com o rack de teto que paguei como opcional para equipar meu Honda CRV 2013, no uso deste especifica-se peso máximo de 75 kilos.
26 de setembro de 2013 às 16:03 #47847Nilton JParticipantethiagoabade1986 wrote:IRMAO VOCE E MUITO INTELIGENTE E MEU IDOLO VOU CONSTRUIR UMA CARRETA DESSAS E MEU OBGETIVO DE VIDA E LASER A PARTIR DE AGORA QUE DEUS TE ABENCOE VOCE E TODA SUA FAMILIAThiago, agradeço mais esta sua mensagem. Primeiramente, tome como ídolo o cara lá de cima! Porque aqui em baixo todos nós estamos em evolução ainda primária na escala planetária. A dica que lhe dou é pesquisar bastante na internet, como eu fiz a uns dois anos atrás sobre projetos de carretas, lendo e pesquisando muito a fim de por no papel meus “inputs” de projeto. Aqui no site do Macamp, no site 4x4Brasil e no site internacional Expeditionportal vc irá ver muita coisa e tirar as idéias p as suas necessidades. A vantagem de construir uma carreta é que você faz e gasta conforme o bolso, sem ter q gastar os tufos num equipamento caríssimo. Notem os usuários de motorhomes, campers e grandes trailers, gastam fortunas e ao estacionar no “Outdoor” vão logo saindo fora do ambiente claustrofóbico e montando lá fora um toldindo, uma mesinha, cadeiras, e outros apetrechos diversos. Tenho tudo isso no baú gourmet de minha carretinha e muito mais nos outros baús de carga, o principal e o de ferramentas. Abaixo mais três fotos de aperitivo:
26 de setembro de 2013 às 16:23 #47849Capt.A330ParticipanteParabéns Nilton, ficou linda, um belo trabalho! Pronto para desbravar La Patagonia! Quando estávamos em Março em El Calafate, tinha um casal, brasileiros, com um Troller e a barraca de teto, montada no jeep, como usa o Green, e lembro que na ultima noite que ficamos lá, eles passaram frio, pois ventou de noite, e naquela altura da barraca, o vento era impiedoso…mas eles eram novos, e quando se tem vinte anos, a inclemência do tempo se suporta mais facilmente. Abraços!
26 de setembro de 2013 às 18:09 #47850Nilton JParticipanteCapt.A330 wrote:Parabéns Nilton, ficou linda, um belo trabalho! Pronto para desbravar La Patagonia! Quando estávamos em Março em El Calafate, tinha um casal, brasileiros, com um Troller e a barraca de teto, montada no jeep, como usa o Green, e lembro que na ultima noite que ficamos lá, eles passaram frio, pois ventou de noite, e naquela altura da barraca, o vento era impiedoso…mas eles eram novos, e quando se tem vinte anos, a inclemência do tempo se suportam mais facilmente. Abraços!Capitão, valeu! agradeço o parabéns! Uma das justificativas da fabricação da carreta era para por em cima dela a barraca, que é um tremendo de um trambolho, ainda mais a minha que é tamanho família, modelo fronteira, pesando 65 kilos. Colocá-la na capota do Troller resulta numa perda de estabilidade da viatura em velocidades acima de 90 km por hora, não senti segurança em tê-la na capota. Mas isso varia de carro para carro, no caso do Green, o SUV dele pelo que vi em fotos, é bem maior em comprimento e acho que tb em largura, em relação à dimensão de um Troller, e os centros de gravidades também devem ser distintos entre ambos os carros. Com meus 54 anos, vou ter que apelar para um saco de dormir do tipo extremo lá nas terras dos “nosotros”, digamos – 10 graus celsius. Os meus atuais são de 0 a + 5 graus. Parabéns pelo Trailer! Em tudo na vida há as vantagens e as desvantagens, seja numa carreta ou num trailer. O momento e a aplicação no uso destes equipamentos é o que realmente conta. Se meus filhos fôssem ainda crianças, acompanhando eu e a patrôa nas viagens on & off-road, iria sim encarar um destes grandões, mas infelismente não é mais o caso…molecada crescida, outras prioridades e outras vontades deles, querem viajar com os amigos para a praia e não mais com os “véios” para o mato… Saúde!
26 de setembro de 2013 às 18:45 #47851Stephan RiedererMembroeu também estou com esse medo de passar frio na patagônia, porém já peguei 5 graus (positivos) aqui no Brasil e foi tranquilo, só com roupas (+gorrinho), cobertores e a barraca beeeeeem fechadinha heheheh
26 de setembro de 2013 às 21:07 #47853leandrovarandaParticipanteQuando acampei ao lado de um lago, passei frio, mas foi pq a barraca estava sem um quadradinho que tampa a parte de cima dela contra os ventos (ela estava na configuração verão, sem a dita cuja) minha sorte que eu tinha levado uma lona e colocamos a lona por cima da barraca. Dormi com a roupa que eu estava fora da barraca + saco de dormir do walmart em cima de um colchão de ar forrado com lençol (tinha mulher no grupo :p , eu mesmo nunca lembro desses detalhes ). Agora comprei um par de outro saco de dormir para temperaturas de 0 a 5 positivos que podem se juntar e virar um de casal. Não acampei com estes ainda, mas pelo que percebi são bem mais grossos. Concordo que cada um tem vantagens em terrenos diferentes, por enquanto tenho só a barraca, então tenho que me adaptar como posso, mas pretendo “evoluir” um dia para um trailer. Não desmerecendo a carreta-barraca que já é bem mais prática que a barraca sozinha e leva toda a “tralha” sem bagunça.
27 de setembro de 2013 às 00:36 #47857Capt.A330ParticipanteBuenas Nilton; quando decidi comprar um Trailer, si tivesse aparecido um menor, de um eixo, e gostássemos dele, poderíamos hoje ter algo menor, mas quando vi o Guanaquito, foi “amor a primeira vista”…e já que tenho que puxar algo, que seja confortável, afinal, quando éramos recém casados, sem um centavo sobrando, íamos acampar de barraca emprestada, e achávamos o máximo! Hoje, com mais de 50 anos, apreciamos muito o conforto e espaço que o Guanaquito nos brinda; Odair viaja somente com sua esposa, e tem um Imperial, bonito que so’! Jairo, quando comprou seu Vila Rica, era solteiro (embora ele ja previa que um dia teria um harém de 4 mulheres, Flor e as 3 meninas) :D:D Mas e’ como você diz, cada um tem o equipamento que mais lhe convém e e’ útil, e por isso que gosto do MaCamp, nao existe discriminação entre as carretas, barracas, Trailers, barracas de teto, MH, carreta-barraca, etc., já o que vale mesmo, e’ a vontade de acampar! Grande abraço Nilton!
27 de setembro de 2013 às 13:38 #47861Nilton JParticipanteDetalhes da construção – Parte 9 Saindo da parte de cima do reboque e voltando para a parte de baixo, tudo sendo falado e mostrado tem que estar bem sustentado, bem apoiado e bem “ancorado” no solo. Visando garantir então que o baúzão fique muito bem ancorado, principalmente se o mesmo for desconectado da viatura, foram implementados 4 pézinhos estabilizadores, uma para cada dos quatro cantos inferiores do baú retangular. Conforme o projetista mecânico me disse, bastariam dois pés, mas pedi logo os 4…queria deixar a coisa “bruta” em todos os sentidos! Estes pézinhos em modo “descanso” ficam em paralelo à parte inferior do assoalho de alumínio da carreta e todos eles contam com borracha na face que é voltada ao assoalho, para que nos trancos e pancadas da carreta com o solo, estas faces batam no alumínio por meio da borracha, evitando batidas entre ambas as superfícies metal/alumínio e evitando também barulhos mecânicos. Os mesmos tem dois grampos com mola, os quais são liberados via um simples puxar de um pino. O motivo de colocar dois grampos é para dar uma dupla segurança no off-road, evitando que os pézinhos possam desabar nas trilhas mais pesadas. Seguem as fotos para ilustrar o acima.
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