Relato Completo da Acampada no Camping Beira Rio – Pirenópolis – Goiás
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4 de novembro de 2015 às 23:04 #46150Andre ConradoParticipante
[align=justify]1º Dia: 30/10/2015 Logo pela manhã iniciamos os preparativos para viagem, ou seja, colocamos todas as tralhas no veiculo, que no nosso caso é uma pajero Tr4 4X4. Alocamos parte da tralha na parte traseira ( que é de um tamanho bem reduzido, mas cabe até o frigobar) e as demais na parte superior em um bagageiro Thule. Saímos de Goiânia as 9:00 horas do dia 30 de outubro do corrente ano com destino a Pirenópolis. A história de Pirenópolis é uma das mais relevantes do Estado de Goiás. A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro. A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte (nome inspirado em uma enchente que derrubou parte da ponte do Rio das Almas) tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade. A mão-de-obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região. Ela se tornou uma terra sem lei marcada pelo autoritarismo, violência e sonegação de impostos. A primeira rua da cidade, era uma ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o garimpo de ouro, transportado pela Estrada do Norte, que passava por dentro da Fazenda Bom sucesso. O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores. Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamado Matutino Meia Pontense. Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio. Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural. Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade. A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha. Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, “Berço da Imprensa Goiana”, “Atenas de Goiás” e “Paris-nópolis”, entre outros, Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que leva seu nome. A “Pedra-de-Pirenópolis” é usada na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade. (Fonte: http://www.pirenopolis.com.br/historia). Enfim, o nosso destino foi o camping Beira Rio que encontra-se catalogado no nosso Fórum. De Goiânia para Pirenópolis são 120 km, no transcurso da viagem passamos pelas cidade de Teresópolis e Anápolis. Como saímos um pouco tarde decidimos almoçar na estrada e chegamos no camping Beira Rio 15:00 horas. O camping fica a 1,5 km do centro de Pirenópolis. Ele encontra-se as margens do rio das almas, porém atualmente em um estado que precisa de mais cuidados. Mas, creio que isso se deve ao fato de que o proprietário está no presente momento priorizando os bangalós que ele construiu e que para ele infelizmente é mais rentável. No entanto, aqui em Goiás a politica empresarial que vigora é a do “gado no pasto”, ou seja, não se dispende cuidados para melhorias, porém, apenas visa-se o lucro sem muito investimento. O preço por pessoa é de 40,00 reais reais em alta temporada e feriados, o que não coadune com o local, como não tínhamos conhecimento de outros campings ficamos por lá mesmo. No entanto, no dia seguinte descobrirmos outro com uma boa estrutura de nome Entre Rios e por 25, 00 reais por pessoa. Logo após o nosso cadastramento iniciamos a montagem da barraca e foi tudo uma maravilha. Ao findo já iniciamos os preparativos para o jantar e fomos conhecer o restante do local. 2º Dia: 31/10/2015 Acordamos as 7:30 e fomos aos preparativos do café da manhã e logo depois saímos para fotografar a cidade e apresentar a mesma para os nossos filhos, pois temos um casal um rapaz de 15 anos e uma menina de 13. Na parte da tarde logo após o almoço fomos aproveitar a pequena piscina que tem no local na parte dos bangalós, porém fomos surpreendidos por uma chuva torrencial que nos fez correr para a barraca, onde a mesma, nos surpreendeu pela resistência á uma chuva de 22mm. As 18:00 horas iniciarmos os preparativos no Gazebo que mesmo de uma qualidade questionável deu conta do recado com alguns ajustes (porém já compramos um da Quechua para usar na próxima acampada). A chuva durou por todo o restante da noite sendo que após as 19:00 horas diminuiu bastantes e permaneceu até as 5:00 horas. Aproveitamos a noite de chuva para jogar um pouco de domino e fomos até as 21:30 e logo depois fomos dormir. 3º Dia: 01/11/2015 Iniciamos o dia com um belo sol, o que nos animou bastante, porém foi uma animação temporária, pois logo as 15:00 a chuva voltou, não com a mesma intensidade do dia anterior, no entanto permaneceu até as 20:00 horas. Após o café saímos para conhecer o morro do Pirineus que nos concede uma paisagem linda, porém para subir o morro se faz necessário bastante cuidado devido principalmente a chuva e se o carro não tiver uma boa tração pode ter problemas na subida. As 13:00 horas retornamos do passeio e fomos preparar o almoço. Devido a chuva que caia optamos por ficar na barraca e no gazebo lendo um pouco e depois fomos para uma rodada de baralho. Após o banho fomos preparar o jantar. Ao falar em banho um destaque efetuamos sobre os banheiros, ou seja, mesmo com as condições do camping os banheiros são bem cuidados e limpos. Ao termino pro volta das 22:00 horas fomos dormir. 4º Dia: 02/11/2015 Acordamos as 7:00 hora e sem chuva, tomamos café e prosseguimos com a desmontagem da tralha para retornarmos a Goiânia. Saímos de Pirenópolis as 10:00 horas e no retorno tivemos uma fatídica surpresa em uma parada que efetuamos na estrada. Ao decermos do carro percebemos que o bagageiro tinha corrido no trilho do rack o que nos deixou bem chateados, mas ao mesmo tempo alivindado ( eu particularmente ) pois, partindo da minha esposa decidimos voltar para o uso de um carretinha tipo camping o que já estamos providenciando para fazer uso da mesma na próxima acampada que será em Diamantina, Nova Viçosa e Ouro Preto. Enfim, chegamos em Goiânia e fomos desmontar tudo, lavar a barraca e coloca a mesma para secar a deixamos até hoje secando por completo. Em síntese, adoramos o nosso retorno ao campismo e já estamos nos preparativos para a próxima empreita. [/align]
4 de novembro de 2015 às 23:18 #64378Marcos PivariMestreCara, que centrinho bacana……. esse destino faz parte de nossa lista de desejos…… Tb gostei da sua tática de soltar os parafusos do bagageiro para convencer a esposa da carretinha……. rsrs (brincadeirinha)
4 de novembro de 2015 às 23:40 #64382Andre ConradoParticipanteKKKK. Tática de guerrilha. rsrsrrs. Marcos, fui falar para patroa que a sua carreta tem até caixa de água, ai ela pulou logo dizendo: também quero uma isso é imprescindível. rsrrsr Depois se puder me manda uma foto com os detalhes da sua.
5 de novembro de 2015 às 00:03 #64384Marcos PivariMestreHahaha. Opa. Vou tirar fotos dela pra VC. Basicamente instalou a caixa de pé sobre a lança e por uma mangueira a água vai até uma torneira q instalei no para choques Mas deixemos este assunto pra outro tópico pq este está bem mais interessante
5 de novembro de 2015 às 00:10 #64385Andre ConradoParticipanteBeleza, Marcos. Continuemos o papo sobre a bela Cidade de Pirenópolis e seus segredos.
5 de novembro de 2015 às 00:27 #64386Alexandre RabelloModeradorGrande André, estava ansioso por seu relato, belezura de texto e fotos… Estou contente com a participação dos novos amigos: você, Bruno Portuga, Fabiana, Perrone, Rebeca, Roger (esqueci alguém?), são esses relatos que impulsionam e movimentam positivamente o campismo, apresentando idéias, pessoas, cenários, enfim, perspectivas infindáveis no caráter histórico e turístico, isso não tem preço, parabéns!!! Certamente ‘Pire’ (para íntimos?) era um namoro e agora se torna desejo…vai entrar em nossa fila de espera… Outro detalhe que chamou atenção: “e ai relatava da chuva e conta que foram se abrigar jogando dominó e baralho”, tem coisa mais prazerosa? Nos dias de hoje talvez outras famílias escolhessem cada um o seu quarto pra ‘brincar’ no smartphone… E a prole, mega empolgados? nem precisa falar da esposa rsrs Abraços
5 de novembro de 2015 às 00:39 #64387Andre ConradoParticipanteObrigado, Alexandre. Realmente vivemos em um mundo que tem sido movido pela cultura midiática e assim a cada dia ocorre um distanciamento entre os seres humano. Esse distanciamento ou deslocamento do real costumo chamar de tirania da visibilidade, ou seja, um mundo que vive por meio da imagem e do espetáculo como dizia Guy Debord em a Sociedade do Espetáculo. Enfim, creio que o campismo é um meio de congraçamento e que oportuniza momentos impares de interação extra midiático. Com relação a prole, já estão contando os dias para o próximo.
5 de novembro de 2015 às 11:08 #64394Junior ABCParticipanteNada mais empolgante do que chegar aqui e ler um relato deste. Adorei as casinhas me lembrou Arraial D’ájuda muito legal, lindas fotos e como são caprichosos na montagem do equipamento. Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
5 de novembro de 2015 às 13:23 #64403Paulo RogérioParticipanteAndré e demais companheiros!!! Olha sou suspeito para falar de Pirenópolis. Na verdade o André apenas passou mel na boca da moçada!!! Ao redor da cidade tem várias cachoeiras a serem visitadas, Santuário Vaga Fogo, Fazenda Babilonia, Restaurante do Bento, sem contar ótimos restaurantes, doces caseiros só encontrados em Pirenópolis e Cidade de Goiás, muito artesanato e outras coisas mais que não me recordo! A cidade lembra o centro histórico de Paraty com sua arquitetura colonial e ruas de pedras. Abraços!! Paulo Rogério
5 de novembro de 2015 às 15:01 #64407Roger FormigaParticipantePois é, Pirenópolis é mais uma dessa cidades muito bonitas e agradáveis de nosso BR. Está na minha lista há tempos. André, em relação ao frigobar que você usa, os donos de camping não reclamam quanto ao uso dele ou cobram mais por isso? Em relação aos proprietários de camping priorizarem as pousadas, infelizmente é uma tendência, vão preferir investir onde acham que tem retorno maior e os campings vão se acabando. []´s
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