Santa Catarina – Julho2017 – Serra e Praia
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15 de agosto de 2017 às 00:31 #98799Roger FormigaParticipante
Salve Pessoall !!!
Vou descrever aqui um breve relato de nossa viagem por Santa Catarina no final de julho de 2017.
Como tenho bastante fotos, vou fazer várias postagens no decorrer dos próximos dias contando um pouco sobre os lugares.
Já há tempos que planejávamos uma subida da Serra Catarinense, em 2015 o roteiro estava pronto para um mês pelo sul mas o excesso de chuva nos fez mudar os planos para Minas Gerais. Então agora refizemos o roteiro para 12 dias e fomos lá.
Desta vez não fomos de Gurgel. O X-15 ainda não está pronto e o X-12 está precisando manutenção de motor e câmbio. Optamos então por alugar um carro cinza, um automóvel comum, com a Localiza, que tem loja numa cidade próxima.
Saímos de casa na quarta dia 19/07 por volta do meio dia. A primeira parada foi no Camping No Sol em Campo Largo, próximo a Curitiba onde chegamos já era noite.
Eu fiz avaliação deste camping aqui:
Este camping é realmente muito bom. No quesito banheiros, é o melhor que já ficamos de todos os campings da nossa história de campistas, nota 10 com louvor.
Café da manhã no Camping No Sol.
Vista geral da área de camping.Na quinta dia 20, saímos logo cedo do No Sol e continuamos a viagem indo conhecer o Caminho do Vinho que fica em São José dos Pinhais, bem próximo ao entroncamento da BR-116 (Regis Bittencourt) com a BR-376 (Curitiba-Joiville).
O Caminho do Vinho é uma estrada que fica na Colônia Mergulhão, onde se localizam várias vinícolas ao longo da estrada e também uma micro-cervejaria. Para quem conhece a Estrada do Vinho de São Roque, é parecido.
Existem diversos restaurantes e nas vinícolas além de vinho vende-se outros produtos locais, como queijos, frios e conservas.
Visitamos algumas vinícolas e compramos vinho para ajudar a enfrentar o frio que nos esperava na serra.
Continuamos então sentido Joinville, apreciando a bela descida da Serra do Quiriri e fomos para a Estrada Bonita em Garuva-Joinville.
Portal de entrada da Estrada BonitaA Estrada Bonita fica à direita de quem vai de Curitiba a Joiville no Km 22 da BR-101. Pertence um trecho a Joinville e outro a Garuva.
No decorrer existem pousadas, restaurantes, pesqueiros.
Um trecho no meio das palmeiras.
Construção típica da região.Segue ladeando o Rio Pirabeiraba e no final tem uma ponte muito charmosa, que atravessa um trecho encachoeirado do rio.
Rio PirabeirabaAtravessando a ponte, chega-se ao Recanto Diamante, onde num belo sítio muito bem cuidado, existe uma lanchonete e área de camping.
Foi lá que ficamos nesse dia.
O local é muito bem cuidado, florido.
Fica na encosta da Serra do Quiriri.
Acesso ao Recanto Diamante.Eu fiz avaliação deste camping aqui:
Recanto DiamanteSexta-feira dia 21, logo cedo desmontamos acampamento e voltamos para a BR-101.
Amanhecer no Recanto Diamante.Esse seria um dia de deslocamento. Seguimos na BR-101 até Itajaí, onde pegamos a BR-486 para Brusque.
A partir de Brusque o trecho ficou mais interessante, atravessando diversas pequenas cidades.
Represa do Garcia, parada para lanche.
Praça central de Angelina.
Portal de entrada de Rancho Queimado.
Portal da entrada de Anitápolis. Bem aí no portal, existe uma lojinha de produtos locais, onde compramos queijo, linguiça, ovos caipira e a ótima cerveja de Anitápolis, produzida localmente pela Cervejaria Artesanal de Anitápolis.A partir de Anitápolis a estrada SC-407 é em terra, mas é bem cascalhada e em bom estado. Atravessa um trecho bem montanhoso.
Chegamos a Santa Rosa de Lima já no final da tarde.
Optamos então por ficar no único hotel da minúscula cidade com pouco mais de 2.000 habitantes, pois para chegar na próxima cidade onde haveria camping ficaria muito tarde.
Igreja de Santa Rosa de Lima
Na cidade tem um balneário de águas termais que só funciona no verão.
Ponte no centro, com a passagem de pedestres coberta.[continua…]
15 de agosto de 2017 às 07:15 #98800Marcos PivariMestrePuxa Roger….. Tópicos de acampadas são meus preferidos…… Estarei aqui de pipoca na mão aguardando os próximos capítulos.
A título de informação, chegaram a ir ver como estava o recanto Davet em Joinville? Últimos comentários relatam não estar muito bom.
15 de agosto de 2017 às 08:23 #98801Alexandre RabelloModeradorBoa Roger, estava ansioso pelo relato e notícias do gurja (agora esclarecido)…manda bala que me juntei ao Markitos nesse lance da pipoca!
15 de agosto de 2017 às 14:27 #98821Roger FormigaParticipanteMarcos, não conferimos o Davet. O lugar que nos interessava ir era justamente ali onde fica o Diamante e como eles confirmaram que estariam funcionando fomos direto para lá.
Alexandre, o Gurja X-12 ficou aposentado para viagens longas desde a trip para Minas em 2015. Estou fazendo o possível para terminar o X-15 para a trip do próximo inverno. Enquanto isso, o uso de automóvel alugado me parece uma ótima opção, os preços estão razoáveis e não tenho que carregar uma mala de ferramentas mais uma de peças 🙂 🙂 .
[]´s
15 de agosto de 2017 às 23:40 #98824Roger FormigaParticipante[continuando…]
Sábado dia 22 de julho.
Deixamos Santa Rosa pela manhã e continuamos na rota para Bom Jardim da Serra, pela Serra do Rio do Rastro, passando por Braço do Norte, São Ludgero, Orleans e Lauro Muller.
Enfim começamos a tão esperada subida pela Serra do Rio do Rastro.Estava um dia magnífico, frio e céu tri-azul. A Esmeralda havia programado nossa viagem de acordo com as previsões climáticas para o período com a menor possibilidade de chuva e deu tudo certo, tivemos em toda viagem céu limpo, sol e frio, ideal para curtir a serra.
Havia bastante trânsito, mas nenhum congestionamento e todo mundo tranquilo, aproveitando cada mirante para fotos e admirar aquela paisagem.
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O mirante do alto da serra, estava lotado de tanta gente. Grupos de motociclistas, famílias, muitas crianças, turistas de muitos lugares diferentes.
Era até difícil conseguir um lugar para tirar uma foto.Após a parada no mirante do alto da serra, voltamos um pouco na estrada e fomos para o camping da Ronda que fica no Parque Eólico de Bom Jardim da Serra.
Montamos acampamento e fomos cuidar do almoço.
Fiz a avaliação do Camping da Ronda aqui:
O camping apesar de ser bem rústico, banheiros precários, tem uma localização privilegiada.
Vista da casa dos proprietários da fazenda e do galpão de apoio ao campista, onde tem uma grande mesa, cozinha com pia, fogão e geladeira.
Local de acesso à borda do Canion da Ronda. Existe uma escadaria de madeira que facilita o caminho ao topo do morro.
No final da tarde fomos conhecer o Canion da Ronda, que fica muito próximo à área de camping, uns 500 metros no máximo.
Por do sol visto a partir da borda do canion.
Curtindo o por do sol na borda do Canion da Ronda.Voltamos para a barraca, fomos logo ao banho pois anoitecendo, estava esfriando muito rapidamente.
A medida que anoitecia, o frio aumentava absurdamente, de forma que estava difícil fazer qualquer coisa sem luvas.
Esse camping fica bem no alto da serra, então venta muito e faz um baita frio.
O jantar dessa noite, bastante calórico, e mais uma garrafa do vinho comprado dias antes, para suportar o frio.Deu para dormir bem, vestidos com roupas de fleece, dentro do saco de dormir, com uma manta de fleece por dentro.
Domingo dia 23 tinhamos programado conhecer o Canion Laranjeiras em Bom Jardim da Serra.
O acesso a esse canion é feito por uma propriedade particular, onde cobram R$ 10,00 por pessoa.
Deve-se ir até Bom Jardim da Serra, lá pega-se a estrada para o Parque Nacional de São Joaquim.
Na estrada de acesso ao Parque, no primeiro ponto de ônibus, sai um caminho à direita, por esse caminho toda vida, até o fim, chega-se na casa dos proprietários onde sai a trilha até a borda do canion.
O caminho até a casa é bom, pode ser feito por qualquer automóvel.
A trilha deve ser feita a pé, é bem curta, menos de 2 Km.
Caminhando na borda do Canion Laranjeiras.Esse canion é muiiito bonito, grande, com várias ramificações e paredes enormes.
Achei mais espetacular que os canions da região de Cambará do Sul.
Dá para ficar horas e horas contemplando sem perceber o tempo passar.
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Na borda do canion.Voltamos para o camping para mais uma noite fria. Aproveitei para ir até a borda do Canion da Ronda durante a noite, ventava muito, um vento de noroeste, forte mas não muito frio.
A vista noturna contempla as luzes das cidades até a linha escura do oceano.Segunda-feira dia 24.
A noite não foi tão fria quanto a anterior, mas ao amanhecer havia alguns pontos próxmos à barraca cobertos de gelo, uma geada leve.
Amanhecendo na Ronda.
Vista da fazenda e os geradores eólicos.
O vento de noroeste que havia começado na noite, continuou pela manhã, bem forte.
O vento estava tão forte que deformava a barraca.
Ela tinha sido montada conforme o vento do dia que chegamos e agora com vento lateral ela não suportava. O gazebo suportou bem o vento.
Começamos então a desmontar o acampamento, deu um pouco de trabalho para desmontar e dobrar as lonas do gazebo devido ao vento forte.Saímos da Ronda e pegamos estrada com destino a São Joaquim.
Paramos mais uma vez no mirante do alto da serra, desta vez estava quase vazio.
Vista da serra a partir do mirante do topo.
Fomos até São Joaquim para conhecer a cidade, mesmo sabendo que não havia nenhum atrativo especial, foi mais tipo assim, carimbar o passaporte.
Deixamos São Joaquim e pegamos o caminho para Urubici.[continua…]
16 de agosto de 2017 às 09:01 #98886Alexandre RabelloModeradorSem palavras pro céu, e aquele jantar hein? Essa foto serve pra contrariar a pecha dos que rejeitam o campismo, o associando a miojo com sardinha ou salsicha (que é gostoso, claro, mas não a regra).
17 de agosto de 2017 às 00:40 #98936Roger FormigaParticipanteAlexandre,
quando eu terminar de postar as fotos e detalhes deste tour, vou abrir um tópico sobre “cozinhado no camping” .17 de agosto de 2017 às 00:41 #98937Roger FormigaParticipante[continuando…]
Segunda dia 24, chegamos em Urubici no meio da tarde.
A primeira providência foi procurar a agência do ICMBIO para retirar a autorização para visita ao Morro da Igreja.
Conforme as regras atuais, deve-se retirar com antecedência a autorização e como tem bastante procura, é conveniente providenciar isso assim que chegar na cidade.
Não é cobrada (por enquanto…) taxa de visitação.A sede do ICMBIO é fácil de encontrar, está bem sinalizado na cidade.
Aproveitamos para fazer umas compras de mantimentos e fomos para o camping, que fica no caminho para o Morro da Igreja.
Escolhemos ficar no camping N.Sra. das Graças por indicação de um casal que conhecemos no camping da Ronda.
Eles estiveram antes em Urubici, já conheciam o outro camping (Arroio do Engenho) e nos recomendaram muito este N.Sra. das Graças.
Acho que foi uma boa escolha, o camping é muito bom.
Fiz a avaliação deste camping aqui:
Camping N.Sra. das Graças
Tem uma boa área gramada, um galpão para proteção de barracas pequenas, vários pontos de energia elétrica.
Cozinha completa, bem organizada e limpa.
Salão da cozinha e sala de estar com mesa de bilhar e ping-pong.
Banheiros bem limpos, chuveiro quente. Atendimento bastante cordial e prestativo do proprietário Sr. Aldo.Em Urubici a temperatura estava amena, foi uma noite sem muito frio.
Na terça-feira dia 25, saimos logo cedo para os passeios do dia, principalmente que o acesso ao Morro da Igreja tem fila de espera.
A fila de espera é 10 Km antes do topo do morro. Como cabem poucos carros no topo, só podem subir carros a medida que descerem os que estiverem lá em cima.
A área do topo do morro pertence à Aeronáutica, que tem lá uma base do Cindacta, controle do tráfego áero.
Vista das torres e radares do Cindacta.
Um dos radares do Cindacta.
Outro radar.
Vista da borda da serra e os vários canions, a partir do topo do Morro da Igreja.
Os paredões da serra.
Vista da Pedra Furada a parrtir do Morro da Igreja.
Na borda do penhasco 🙂 🙂 🙂
A Pedra Furada .
A Pedra Furada .
Zoom na Pedra Furada, que lembra um pórtico de igreja .
O tempo limite recomendado para ficar no Morro da Igreja é de 20 minutos, mas não é controlado, apenas sugerido.Saindo do Morro da Igreja, pegamos a estrada à direita, para a Serra do Corvo Branco.
Placa no início da Serra do Corvo Branco.
A enorme parede da serra do Corvo Branco.
Rochedos no alto da Serra do Corvo Branco.
Vista do topo, a estrada que sobe a Serra do Corvo Branco.Fomos lá para fazer fotos e curtir a paisagem. No dia seguinte iriamos descer essa serra rumo ao litoral.
Em seguida, pegamos a estrada de volta a Urubici e fomos conhecer outro atrativo que é o Morro do Campestre.
Esse morro fica em uma propriedade particular e cobram R$ 5,00 por pessoa para o acesso.
Tem várias formações rochosas interessantes.
Apesar de não ser muito alto, tem uma bela vista do vale.
O acesso é fácil, nos dias sem chuva.
No alto do Morro do Campestre.Voltamos para Urubici para verificar a possibilidade de conhecer um canion muito bonito que tem lá que é o Espraiado.
Nós tinhamos a intenção de fazer a caminhada para lá, é uma caminhada boa, a partir do ponto onde se chega de automóvel, pelo menos umas 4 horas para ir e outras tantas para voltar, sendo que o trecho final chegando no canion é bastante ingreme com muita pedra solta.
O acesso fica no caminho para a Serra do Corvo Branco, onde tem esta placa com telefone de contato dos proprietários.
O telefone correto, é o da placa, adicionando um 9 a mais. Atende por Whatsapp, falei com a Carol.
Fiquei então sabendo que eles tem refúgios na montanha, cabanas a apenas 500 m da borda do canion e cobram 50,00 por pessoa pelo pernoite, com banho quente e roupas de cama. Nesse valor já incluso a taxa de acesso (20,00).
Bem interessante, pois ir e voltar no mesmo dia, daria pouco tempo para ficar lá, tendo que se evitar voltar a noite e sempre tendo o risco de ter neblina.
Daí então decidimos deixar de conhecer o Espraiado dessa vez e voltar na próxima viagem para fazer esse canion em dois dias, um para ir, dormir lá e voltar no dia seguinte.Também tínhamos planejado conhecer o Canion do Funil em Bom Jardim da Serra, que também deixamos para a próxima.
Tínhamos intenção de ficar uns dias na praia, então trocamos os dois canions por uns dias na praia.
Quarta-feira dia 26/07, dia de deslocamento. Desmontamos acampamento e fomos em direção ao Farol de Santa Marta, descendo a Serra do Corvo Branco.
A estrada de descida é toda cascalhada, nada de asfalto. No final da serra, a estrada está em obras de duplicação e asfaltamento.
No final da serra, olhando para cima, a vista é fantástica. Fiquei com muita vontade de fazer esse caminho a pé, subindo a Rio do Rastro….
O caminho foi então: Grão Pará, Braço do Norte, Gravatal, Tubarão, Jaguaruna, Farol de Santa Marta (Laguna) onde ficamos no Camping Cardoso Surf .
[continua…]
17 de agosto de 2017 às 05:58 #98938Marcos PivariMestreFotos espetaculares. Dádiva pegar o céu limpo tantos dias….. coisa linda. Na última passada lá nao pegamos o mirante de bom jardim aberto nenhuma vez. Roger, como está a estrada pra Grão Pará? Ha dois anos estava praticamente interditada. A obra do tal asfaltamento havia sido parada após passarem as máquinas e mais nada. Era pura lama. NA minha humilde opinião é Corvo BRanco é tão imperdível ou mais do que a do Rio do Rastro.
17 de agosto de 2017 às 10:12 #98941marcelocs.sleParticipanteQue imagens Roger,
Estamos acompanhando e ansiosos pela próximos capítulos…hehehe
Abraço
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