Reportagem sobre Motor Homes no Jornal O Globo
Publicidade:
 

Confira a seguir a reportagem deste domingo no jornal O GLOBO.

 

Apresentação por Silvino Albuquerque:

Publicidade:

 

Caros Amigos,
 
                           Durante o Encontro de Miguel Pereira foi realizada uma reportagem sobre as nossas “MOTOR CASAS”, abordando vários aspectos sobre este “tipo de moradia”  e o estilo de vida que nós, seus proprietários, temos o privilégio de ter conquistado. Certamente, esta matéria servirá para aumentar o número de adeptos ao campismo/caravanismo, reforçando a nossa voz para difundi-los e assim conquistar cada vez mais  espaço no cenário turístico nacional. Aos poucos, estamos modificando e adequando a legislação ao “TIPO” diferenciado que são os nossos veículos mas, também necessitamos que uma nova mentalidade se instale no Campismo brasileiro para que este se desenvolva como opção turística e/ou de estilo de vida. Assim como as nossas indústrias de motor homes, que trazem novas tecnologias de fora para melhor os seus produtos, os nossos campings precisam de um novo modelo,tanto físico como de gestão, oferecendo serviços básicos diferenciados e indispensáveis à sociedade moderna (área de lazer, lavanderia, fraldário, banheiros adequados às necessidades especiais,aluguel de equipamentos,wi-fi,…etc.) tornando a estadia dos seus frequentadores mais confortável e prazeirosa, porém com um custo menor que a hotelaria, como é a realidade dos Estados Unidos e da Europa. É um engano pensar que Campismo nacional se desenvolverá com o atual nível de serviços proporcionados por nossos campings, ainda mais se esperar pela criação de novas áreas.Para alguns isto pode ser uma utopia aqui no Brasil mas é, na minha visão, uma importante estratégia de se conquistar mais praticantes do Campismo.
                           Quero destacar a forma educada e respeitosa de como a reporter Luciana Calaza (lucalaza@oglobo.com.br) e o fotógrafo Guito Moreto se conduziram durante a reportagem, e parabeniza-los pela excelente matéria que, apesar de reduzida, conseguiu mostrar  “o corpo e a alma”  dos  nossos  ” SWEET MOTOR HOMES”.
 
                           A reportagem pode ser lida no Caderno Morar Bem, do jornal O Globo, deste domingo 12/05/2013.
 
abração


Silvino Albuquerque

 

CONFIRA A REPORTAGEM
 

Saiba como é e quanto custa morar em motor-home
Casas itinerantes custam a partir de R$ 50 mil

 

RIO — Há oito anos, o casal de professores Dilma Ribeiro e Alberto Gabriel, de Guaratinguetá (SP), trocaram de vez as estáticas vigas e colunas de concreto dos edifícios pelas itinerantes rodas de um motor-home. A história dos dois com as casas motorizadas começou há 21 anos — na época, eles precisavam rebocar sua residência de fins de semana… um trailer. Em 2004, compraram o motor-home que, desde 2005, é seu lar, doce lar (e, mais recentemente, do cachorrinho Adid também). Construído em chassi de caminhão, ele tem cerca de 12 metros quadrados de área interna.

Não tenho necessidade de ter imóvel. Essa não é mais a vida que quero — diz Dilma, 59 anos, que, quando não está na estrada (ela é aposentada, mas Alberto ainda dá aulas), está “estacionada” no camping de Guaratinguetá.
Estivemos com Dilma num encontro de campistas (como os donos de motor-homes e trailers se chamam), em Miguel Pereira, interior do Rio. Eram cerca de 40 motor-homes e 80 pessoas. Dilma contou que já esteve em um desses encontros que tinha 370 veículos. Nessas ocasiões, eles aproveitam para, entre um passeio e outro pela cidade visitada, se confraternizar.
— As pessoas com espírito de campista gostam de fazer amizades. Mas ninguém tem que aguentar vizinho chato. Se você não gostou de quem está ao seu lado, sai de fininho e estaciona em outro lugar. É a grande vantagem em relação ao vizinho do apartamento — brinca o engenheiro aposentado Silvino Albuquerque Jr., 60 anos, morador do Flamengo, no Rio, que tem até garagem pra moto em sua casa itinerante.
Segundo estimativa da Associação Brasileira de Campismo (Abracamping), existem no país cerca de 1.800 donos de motor-homes e 2.000 de trailers. Pouco ainda, se comparado com os Estados Unidos, onde viajar em casa própria é opção de uma em cada 12 famílias proprietárias de automóveis.
Os motor-homes são montados em chassis de ônibus ou caminhão, van ou ainda num chassi-cabine. Os projetos são personalizados desde a planta interna até os acabamentos. São casas completas, com sala, quarto, cozinha e banheiro. E todos aqueles eletrodomésticos: fogão, geladeira, microondas, TV, ar-condicionado (em muitos casos, split). Assim como nos apartamentos modernos, tudo é desenhado para aproveitar cada centímetro e praticamente todos os móveis são multifuncionais. A mesa de jantar, por exemplo, quase sempre desce e, unida aos bancos, vira uma cama extra.
Um modelo bem econômico, montado em chassi de van ou mesmo kombi, sai em torno de R$ 50 mil; por R$ 600 mil ou mais, o veículo pode ter mordomias extras: o sonho é o limite.
Nivaldo e Arlene Baldo, donos de uma pequena empresa em Assis (SP), levaram a máxima a sério. Campistas desde 1994, já tiveram carreta-barraca, motor-home em chassi de van e, desde 2005, rodam pela América Latina num ônibus-casa com 20 metros quadrados de área interna, fora a “varanda” e sua segunda bancada de cozinha e TV:
— Fui tão minuciosa na decoração do motor-home quanto na da minha casa (a fixa). Sou bem exigente com qualidade de materiais — conta Arlene, que optou por uma cerâmica clarinha no piso, truque para ampliar o ambiente.
A rotina de quem cai na estrada sem sair de casa
Esqueça as reservas, os itinerários inflexíveis, os horários de check-in e check-out. Para quem tem um motor-home, seja ele a segunda ou a única casa, a liberdade é o grande atrativo. Os viajantes geralmente são casais acima dos 50 anos, com filhos já crescidos e estabilizados financeiramente. Muitos são aposentados e, assim, podem fazer viagens mais longas.
Silvino Albuquerque Júnior, que se aposentou há pouco mais de um ano, faz planos para viagens ao exterior com seu motor-home. Até agora, o máximo de tempo que ficou na estrada foi 30 dias.
— Roteiros? Faço há dez anos, já tenho tudo em mente. Sonho com isso. Praticamente já conheço os lugares antes de ter ido — brinca o carioca.
Nivaldo e Arlene Baldo já ficaram dois meses viajando de motor-home, mas planejam viagens mais longas. Se sentem saudades da outra casa? Ele diz não; ela diz sim.
— É a minha base. E onde estão os meus filhos.
Para rodar centenas de quilômetros com autonomia, os motor-homes têm um painel de controle de energia elétrica, gás de cozinha, água e esgoto. É possível reabastecer esse itens nos campings ou em postos de gasolina. O banheiro funciona como o de uma casa — os dejetos ficam num compartimento e são despejados em lugares apropriados.
— A gente só lamenta que poucas cidades do país tenham campings. Só precisamos de água e luz, isso pode ser cobrado — apela a dona de casa Ily Cardoso, conhecida pelos campistas como “Mãe”.
A manutenção equivale à de um carro de passeio — o motor-home deve ser vistoriado todo ano pelo Detran, como qualquer veículo. Mas é preciso considerar o gasto com estacionamento: a mensalidade da garagem para um motor-home sai de R$ 250 a R$ 300; a diária nos campings do país variam de R$ 10 a R$ 35.
Se você se animou a ter uma casa caramujo, saiba que, no caso dos motor-homes pequenos, basta que o condutor tenha habilitação na categoria B, a comum. Já se o veículo tiver mais de seis toneladas, é necessário que seja a C ou a D.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/imoveis/saiba-como-e-quanto-custa-morar-em-motor-home-8366509#ixzz2T5j1lOt0

 

fonte; http://oglobo.globo.com/imoveis/saiba-como-e-quanto-custa-morar-em-motor-home-8366509

 


Publicidade:
Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!