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Há tempos procurávamos um modelo de inversor para testar na seção de reviews do MaCamp. Porém a grande dificuldade se dava pela falta de modelos nacionais e uma grande incerteza por conta da disparidade que existe de preço e qualidade das grandes marcas internacionais e dos famosos “ching ling”. Eis que surge uma das mais famosas marcas de carregadores nacional com um novo modelo de inversor. A USINA / SPARK fez questão de nos enviar dois de seus modelos da maior capacidade de potência, um com 110V e outro com 220V. Aproveitamos para aplicar em um novo conceito de uso no trailer. Será que deu certo?

INVERSOR: Um inversor é basicamente um “carregador ao contrário”. Ele transforma a corrente contínua (dC) da bateria do carro em corrente alternada (aC) 110V ou 220V para uso de equipamentos e eletrodomésticos usados comumente em casa. Na modalidade do caravanismo e overlander eles são de suma importância para usar nas viagens, aparelhos que não estão aptos a funcionar no 12V da bateria.

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UNIVERSO 12V: Em países cujo mercado caravanista é vasto, muitos são os equipamentos já disponibilizados para uso na bateria do carro ou caminhão. São TV’s, fontes, iluminação, eletrônicos e até mesmo eletrodomésticos como geladeiras, cafeteiras e até mesmo microondas. No Brasil, nem todos estes itens são encontrados na versão de corrente contínua, sendo que quando disponíveis são muito caros, levando ao campista optar pelo uso do equipamento tradicional 110V / 220V com inversor.

ECONOMIA: É muito comum vermos comentários de campistas que defendem que inversor é muito mais viável do que os equipamentos 12V. Justificam estes, que além do preço alto do equipamento, ainda será mais difícil conseguir peças de reposição ou assistência técnica na estrada. Porém para quem está rodando, “consumo” é fundamental, já que a energia das baterias é limitada e qualquer economia no consumo delas será importante. Inversores são transformadores de energia e perdem muito dela no processo, dissipando esta maioria em forma de calor. A economia neste caso pode ser de 40% a 60% no caso dos equipamentos já em 12V, além destes serem mais preparados para uso “embarcado” do que alguns tradicionais residenciais.

INVERSOR NÃO FAZ MILAGRE: O maior erro cometido pelo público em relação ao inversor é achar que ele faz milagre. Que tudo pode ser ligado nele e que a bateria do carro ou trailer irá “tocar” todos os aparelhos. Infelizmente não. O Inversor transforma poucos 12V (ou 24V) em muitos 110V (ou 220V). Isto significa que a corrente em Amperes que será puxada da bateria será gigante, fazendo com que o consumo dela também seja enorme. Portanto, na sua instalação tudo precisa ser devidamente calculado. E mesmo que seja possível tecnicamente com muita tecnologia, quantidade de baterias e nominalmente novo, na prática esqueça o uso de chuveiros elétricos, torradeiras e outros equipamentos que puxam muita corrente. Para o caso do Ar Condicionado, pense no uso dele apenas com o motor do carro ligado, pois parado, a bateria além de não aguentar por muito tempo, irá se desgastar rapidamente diminuindo sua vida útil. Calma que iremos detalhar tudo isso.

PORQUE TER INVERSOR: Mas se temos todos os equipamentos em 12V e o inversor gasta mais energia, por que tê-lo? Primeiro porque é sempre bom termos a segurança de obter 110V ou 220V no meio do nada para qualquer eventualidade. Segundo porque jamais teremos todos os equipamentos disponíveis em 12V. Terceiro que para o caso de uso de aparelhos de forma não contínua, pode ser sim mais viável o uso do tradicional. Um exemplo? Se você faz questão de usar um liquidificador no café da manhã, não fará grande diferença o consumo durante um ou dois minutos do funcionamento dele. Portanto não será necessário que você importe um aparelho na versão 12V. Diferente de uma TV por exemplo. Esta fica ligada durante muitas horas e aí sim vale a pena optar por uma 12V.

GELADEIRA: A geladeira é um dos equipamentos que mais traz polêmica nesta discussão, e é um dos maiores exemplos de economia. Geladeiras residenciais ligadas no inversor possuem um custo muito mais reduzido do que as equipadas com compressores 12V. Porém além delas não estarem preparadas para os solavancos da estrada, o conjunto gasta muito mais energia quando estamos falando de um equipamento que fica ligado 24h por dia. As geladeiras 12V possuem compressores projetados para o uso em movimento. Consomem até 50% menos da energia da bateria e caso sejam fabricadas para a modalidade ainda contam com facilidades extras para quem possui uma casa sobre rodas, como por exemplo sistemas de travas automáticas das portas, drenos de degelo, prateleiras com cercado frontal e sistemas de ventilação da porta quando desligada. Em resumo, é indiscutível que é mais barato comprar uma geladeira residencial e ligá-la em um inversor. Porém que presa pela economia e uso racional da energia, certamente optará por um equipamento 12V.

O INVERSOR USINA: São doze as versões oferecidas pela marca. As três potências, de 500W, 1000W e 1500W podem ser oferecidas em 12V ou 24V e todas podem soltar ou 110V ou 220V na saída. Eles oferecem saída estabilizada de onda senoidal pura controlada por microprocessador e todinho fabricado no Brasil.

ONDA SENOIDAL PURA: Esta é a mais importante característica em um inversor. A corrente alternada (aC) que existe na tomada de casa possui uma frequência representada em forma de onda (senóide). Ela vai e volta no condutor (fio). Ocorre que inversores podem produzir correntes na saída de algumas formas diferentes. As mais comuns são as de “onda senoidal modificada”, “quandrada” ou a semi-senoidal. Estas demandam aparelhos mais simples e baratos e não fazem diferença no funcionamento de diversos tipos de equipamentos. Ocorre que a onda não ser igual a dar rede, ou seja, “senoidal pura”, acaba por prejudicar alguns outros tipos, sendo que muitos outros aparelhos sequer funcionarão. A vida útil do próprio inversor pode ser menor por oferecer onda quadrada e esta e ser consumida por aparelhos comuns. O INVERSOR USINA possui o tipo de “onda senoidal pura”, o que é idêntica à corrente alternada perfeita e que terá mais qualidade, vida útil longa do inversor e dos aparelhos a ele ligados e também um “clock” perfeito dos equipamentos que demandam da frequência (60Hz) para funcionar corretamente. São características do inversor deste review: Saída: estabilizada; Dupla estabilização: o circuito eletrônico trabalha tanto a estabilização da entrada 12V juntamente com a variação da saída para que o resultado final seja sempre o 120V ou o 220V prometido na tomada.

COEFICIENTES VA (Volts X Ampere): Todo equipamento de transformação, trabalha nominalmente em potências em Watts (w), mas devem sempre ser aplicados em (VA) de acordo com o tipo de equipamento a ser ligado. Isto vale para transformadores, estabilizadores, carregadores, conversores e também os inversores. Aparelhos com cargas resistivas (aquecedores, secadores, torradeiras, sanduicheiras, panelas elétricas e afins) podem ser aplicados pela potência nominal, ou seja, os mesmos totais 1.500W do inversor deste review. Caso sejam aplicadas cargas indutivas ou capacitivas, como os equipamentos eletrônicos ou que usam motores por exemplo, deve ser aplicado o coeficiente 0,8. Então para ligar a geladeira, devemos considerar que o consumo máximo deste inversor será de (0,8 x 1.500W) = 1.200W. Já a potência de Pico será de (0,8 x 2.250W) = 1.800W.

UNBOXING: O inversor vem em uma caixa ilustrada com todo o tratamento visual da marca e informações. O manual de instruções bem impresso traz muitas informações em suas 14 páginas, trazendo na última o termo de garantia que é de 12 meses.

USO COMUM NO TRAILER: Aplicamos o inversor da Usina no método comum no nosso trailer. Instalamos o modelo de 12V => 120V pois temos uma bateria estacionária 12V e nosso sistema interno é todo 110V. Nesta instalação deixamos de fora o circuito do ar condicionado (que veremos em um parágrafo específico). Fizemos a ligação de forma prática e fácil, já que temos todos os componentes elétricos reunidos em um só compartimento. Utilizamos cabos de 8mm² (4mm + 4mm) em cada pólo, pois não faremos ali nenhum uso de equipamento potente. Apenas usaremos carregadores de notebooks, bateria de câmera e algum eletrodoméstico de pouca potência como um mixer por exemplo, que não passa de 200w. O ideal é o inversor ficar o mais próximo da bateria possível e com o cabo adequado. Apesar de tecnicamente ser permitido, adotamos na modalidade um limite de 1 metro no máximo a distância do inversor até a bateria do trailer, pois quanto maior a distância do cabo, maior a sua resistência e perda de potência. Na saída do inversor, ligamos as alimentações das tomadas do trailer. Como comumente usamos um estabilizador full range que distribui sua saída 110V para todas as tomadas do trailer exceto o ar condicionado, apenas ligamos este ao inversor para este uso. Vale lembrar que nosso uso do inversor é totalmente casual. Caso contrário não seria inteligente ligar o estabilizador entre o inversor e ao aparelhos, além deste modelo ser indicado para uso com cabo de 35mm. Sequer esta estabilização é necessária, pois o USINA já controla a voltagem da saída dentro da potência máxima nominal.

APLICAÇÃO TRADICIONAL: Nossa intenção no uso do INVERSOR seria de experimentar uma nova modalidade na relação do CARRO + TRAILER que também pode se aplicar na relação de baterias dos motorhomes. Comumente temos os inversores equipando o trailer que está engatado no carro e sendo servido pela energia 12V do alternador que ao mesmo tempo que carrega a bateria do trailer, alimenta o inversor que mantém a geladeira ligada.

PROBLEMAS NESTA CONFIGURAÇÃO: Quando temos o inversor a muitos metros distante do alternador e da bateria do carro, a tendência é de cair muito a voltagem na ponta final, aumentando assim a corrente necessária. O problema é que para um inversor de 1.500W, seria necessário mais do que 35mm de cabo alimentador, o que se faz inviável. Pior ainda, porque será necessário no meio deste caminho um PLUG para conexão rápida deste circuito onde estará o engate do carro com o trailer. Além disso, comumente se usa este cabo para carregar a bateria do trailer e aí temos dois problemas: 1- A voltagem dos 14,4V que sai do alternador chegará bem menos na bateria do trailer; 2- O regulador de voltagem do carro nunca saberá a real situação das baterias, acabando por continuar mandando carga para a que já estiver carregada. Para quem usa o inversor com o trailer parado, precisa dele instalado no reboque, mas para quem apenas usa durante o deslocamento, poderá ter uma opção bastante interessante que é o nosso estudo de caso.

Trailer KG-330 + PAjero rebocando

ESTUDO DE NOVO CASO: Nossa intenção no uso do INVERSOR seria de experimentar uma nova modalidade na relação do CARRO + TRAILER que também pode se aplicar na relação de baterias dos motorhomes. Comumente temos os inversores equipando o trailer que está engatado no carro e sendo servido pela energia 12V do alternador que ao mesmo tempo que carrega a bateria do trailer, alimenta o inversor que mantém a geladeira ligada. Nossa meta será de instalar o inversor NO CARRO ao invés do trailer. Desta forma, o inversor poderá estar mais próximo do alternador e bateria veicular. Dele sairá um par de fios muito mais finos (1,5mm²) para alimentar o trailer como se ele estivesse plugado na tomada do camping. Desta forma, além da geladeira estar sendo alimentada por uma fiação muito mais viável e maleável, nossa bateria estacionária do trailer estará sendo devidamente carregada pelo CARREGADOR INTELIGENTE. Desta forma a bateria não corre risco de ser descarregada pela geladeira e nem pelo carro, estando com carga 100% na chegada e o carregador inteligente fará o papel dele de manter a carga flutuante protegendo a mesma.

Para isto, apenas precisamos instalar um cabo de 220V no engate, que nem precisa ser o tradicional, mas optamos por ele por fazermos usos do inversor no carro até em momentos em que não estamos acampando. Assim, temos sempre uma tomada 220V para ferramentas aonde estivermos bastando acionar o inversor.

Já o inversor, foi instalado no porta-malas do nosso carro. Poderíamos instalá-lo lá no cofre do motor, junto da bateria, mas optamos em primeira ocasião em deixá-lo em um local totalmente isolado da poeira e umidade. Assim, passamos um cabo positivo de 12V e fixamos o negativo no chassi do carro. Dali sai um cabo de 2,5mm² plugado no inversor até o engate dispondo o 220V no plug de 10A.

OS TESTES: Assim fomos de viagem saindo do Estado do Rio de Janeiro, passando por SP e PR até pernoitar em um posto em SC. De lá saímos no dia seguinte com destino ao RS, chegando na Serra Gaúcha a noite. Em todo o percurso, chegávamos com a bateria 100% carregada e preservada sem grandes preocupações. No roteiro com direito a pernoite com banho e jantar, a carga do alternador era suficiente para suprir os poucos momentos de parada. No nosso caso apenas a carga da bateria era necessária, já que nossa geladeira é quadrivolt. Mas enquanto o inversor estava alimentando o trailer, ele também alimentava diretamente a geladeira em 220V.

Já na segunda etapa, pudemos testar o que desejávamos. Passamos 3 dias acampando na beirada dos cânions de São José dos Ausentes-RS, em um local sem água e nem luz. Por enquanto não temos placas solares no trailer e nossa única bateria de 70A era a nossa fonte de energia pro trailer neste período. Mas como manter carregada a bateria de uma forma racional e sem o estresse que não combinasse com o local? Simples. Nossa habitual extensão de 40 metros permitia que o carro ficasse a esta distância. Sem escutar o barulho do motor em marcha lenta, passava por volta de 2h por dia carregando a bateria do trailer de forma controlada com consumo mínimo de combustível. Certamente qualquer gerador a gasolina gastaria por hora muito mais litros de combustível do que o carro em marcha lenta gastava. Certamente também faria muito mais barulho. Isso sem falar no espaço que ocuparia o aparelho e na necessidade de carregar combustível. Fora as chances de dar defeito. Portanto nossa aplicação do inversor no carro, foi entendida como a composição de um “gerador” muito mais econômico, silencioso e prático.

AR CONDICIONADO: Deixamos a aplicação do ar condicionado para um caso separado. Desde o início nossa intenção com o inversor era de, além da carga inteligente e do “pseudo” gerador formado com o motor do carro, seria de ter a possibilidade de usar o ar condicionado no trailer com o motor ligado do carro. É, não se viaja dentro do trailer na estrada. Mas é comum que ao pararmos em postos de combustíveis para o almoço, ao invés de comermos no salão do restaurante, compramos a comida para “viagem” e comemos no trailer. Dessa forma, temos um momento de paz, descanso, asseio e ainda podemos das uma descansada rápida antes de retomar a direção. Algumas vezes o sol forte acaba fazendo muito calor e ao invés de utilizarmos um gerador para estes pouquíssimos momentos, poderíamos apenas manter o motor ligado em marcha lenta para ligar o ar condicionado do trailer. Esta opção ainda é válida, mas infelizmente o inversor não tocou nosso ar condicionado. Trata-se de um modelo Split com compressor rotativo (não inverter) de 7.500BTUs com um pico de partida muitíssimo maior que o “pico” do inversor. Exatamente. Apesar do INVERSOR DA USINA ter 1.500W de potência, ele permite que sejam ligados aparelhos que “puxem” mais do que isso durante alguns milissegundos. O chamado “pico de partida” é mais recorrente em aparelhos que utilizam motor. Do repouso até chegar na rotação normal, esta aceleração exige uma corrente muito maior até ser estabilizada. No caso do USINA, ele possui uma “potência de pico” de 2.250W, muito suficiente para a maioria dos aparelhos. Porém um compressor de ar condicionado comum pode chegar a puxar no “pico de partida” de 6 a 10 vezes a sua potência nominal. Sendo assim, nosso Ar que puxa 750W nominalmente após a partida, pode exigir de  4.500W até 7.500W. Em nossos testes infelizmente o inversor entrou em modo de segurança para evitar sua queima, deixando nosso plano para o ar condicionado em suspensão.

CONCLUSÃO: Ficamos extremamente satisfeitos com o Inversor Spark Usina. Apesar de não termos tido êxito com nossa intenção do ar condicionado, entendemos que a limitação se dá pelo nosso aparelho e não pela escolha ou qualidade do inversor. Nossa necessidade principal foi suprida tanto no quesito do carregamento da bateria do trailer e da alimentação dele em viagem através de uma conexão simples e segura em 220V no engate, como também no “equipar” o carro com uma tomada sempre a mão nas mais variadas necessidades da vida do dia a dia mesmo quando não viajando. A confiabilidade da marca nos traz segurança e o serviço de atendimento da área técnica via whatsapp se mostrou sempre presente e efetiva. Inclusive ela nos tirou muitas dúvidas para este review.

PROTEÇÕES: O inversor possui diversas proteções em seu sistema eletrônico. Isto evita a queima de um aparelho que geralmente é muito caro, além de proteger também a bateria e os equipamentos que a ele estão ligados. Sempre que entra no modo de segurança, ele alerta tal estado de suspensão por um alarme sonoro e em seus LEDs. TENSÃO BAIXA E ALTA DE ENTRADA: O inversor está programado para desligar caso a tensão da bateria baixe dos 10V ou passe dos 16V; PROTEÇÃO DE SOBRECARGA NA SAÍDA: O aparelho também se desliga caso haja uma demanda maior do que os 1.500W ou os 2.250W durante um tempo estipulado. Esta foi a proteção que entrou no caso citado acima do ar condicionado; PROTEÇÃO CONTRA SOBREAQUECIMENTO: Ele se desliga quando sua carcaça aquece mais do que a temperatura limite. A tabela abaixo constante no manual de instruções indica cada representação das proteções:

LEDs PILOTO: O inversor possui 3 LEDs de monitoramento. Do lado da entrada + ventilação, logo à direita da chave liga/desliga existem dois deles. O primeiro “on” indica quando o inversor está em funcionamento e possui cor azul. O segundo (prot) é o indicador de proteção. Já do outro lado, a direita das tomadas está o LED verde que indica se a saída 120V ou 220V está ativada ou não.

CHAVE DE LIGA DESLIGA E ACIONAMENTO REMOTO: O inversor possui um interruptor bem prático para ligá-lo ou desligá-lo. Porém, caso este seja instalado em um local distante ou de dificil acesso, basta usar o comando de acionamento remoto. É uma entrada que basta ligar um fio com um sinal de corrente contínua de 10 a 30V que ele entende como “ligado”. Basta levar o pólo positivo da bateria até ele, colocando um interruptor aonde achar melhor. Também pode ser utilizada uma saída des sinal de outros aparelhos.

No nosso caso, como o inversor está instalado no porta-malas, colocamos uma chave de liga/desliga no painel e levamos um fio bem fino até a entrada remoto. Assim podemos ligá-lo tanto na cabine quanto também no próprio painel do inversor via chave nativa.

VENTILAÇÃO: O inversor possui um cooler que puxa o ar de um lado para sair do outro e garantir uma refrigeração dos seus dissipadores internos. Apelidado de “smart”, a ventoínha tem sua intensidade de rotação controlada exatamente pela temperatura real do inversor. Quando frio ou com pouca potência sendo exigida, o ventilador pode trabalhar na velocidade mínima ou até mesmo parar, garantindo silêncio e economia de energia. Já se o inversor estiver em um local sem ventilação ou estiver sendo exigido muito de sua potência, a ventoinha trabalhará no máximo garantindo a preservação do aparelho. O Cooler interno possui sistema de rolamento que evita travamentos, incêndio e garante a vida útil do inversor. Chamado de “túnel de vento”, a tomada de ar fica em um lado atravessando todo o aparelho para sair do outro lado.

CONECTORES: Os conectores são ultra práticos e de fácil manuseio. Demandam o uso de uma chave halen (não inclusa) mas têm abertura suficiente para um cabo de 33mm² (o indicado para esta potência de aplicação). O parafuso possui um ótimo torque para um aperto digno desta conexão de 180A. Basta conectar o polo positivo da bateria no “+” e o Negativo (ou aterramento de chassi) no “-“. No meio está a entrada “remoto” já abordada acima, mas de caráter opcional.

TOMADAS: São duas tomadas de três pinos em padrão brasileiro de 10A. Suficientes para a potência, mas é sempre importante nunca ligar aparelhos que tenham ou somem mais dos 1200W (capacitivos ou indutivos) ou 1500W resistivos. Do contrário o sistema de proteção do inversor entrará desligando a sua saída. O pino terra, segundo o fabricante é conectado à carcaça do aparelho e ao polo negativo. A USINA alerta para que esta saída  jamais seja ligada em paralelo com a rede da concessionária.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS: Gabinete em chapa de aço com pintura eletrostática; 2 tomadas Padrão NBR14.136; Led piloto: Indica se a saída do inversor está energizada; Entrada para acionamento remoto: de 10 a 30Vcc para o acionamento do inversor; Chave liga/desliga: diretamente no inversor; Rendimento energético: maior que 85%; Garantia: 1 ano; Dimensões: 33,8cm (comprimento) X 18,2cm (largura) X 7,5cm (altura); Peso 2,6kg.

PREÇO: Na ocasião deste review o preço do inversor (modelo deste review 1500W-12V) na loja oficial da USINA era de R$ 1.529,00+FRETE. Pela internet, podia ser encontrado variando de R$ 1.400,00 a R$ 1.446,76 (+ frete).

ONDE COMPRAR: nos milhares de sites e lojas físicas espalhadas pelo Brasil ou pela loja oficial da USINA na internet ou na loja oficial do Mercado Livre.

REVIEW – PRODUTO: Este equipamento foi enviado pela USINA / SPARK que confiou no know-how do MaCamp para testar seus produtos na seção de Reviews. Testes foram feitos com aplicação em um trailer KG-330 e Veículo Pajero na cidade de Paraty-RJ e em viagens percorrendo os Estados de RJ, SP, PR, SC e RS).

 

 

 

 

 

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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