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Desde 2012 o MaCamp acompanha os passos sobre a pavimentação da Serra que liga Cunha-SP a Paraty-RJ cortando o Parque Nacional da Serra da Bocaina. A rodovia que era conhecida pelas condições precárias com muita lama e deslizamentos começou a ser pavimentada naquele ano. A estrada que não podia ser asfaltada pela preservação da área de parque ganhou força com a necessidade de se proporcionar uma nova rota de fuga em caso de acidentes nucleares das usinas de Angra. Com a construção (ainda inacabada) de Angra III a Serra ganhou a contrapartida da sua pavimentação com 80% custeados pela Eletronuclear (responsável pela construção da usina) e 20% pelo Estado do RJ (todo o trecho está no Estado fluminense). Mas a questão ambiental não foi deixada de lado e a rodovia, ao invés de asfalto, ganhou um calçamento de bloquetes de concreto que garantem uma melhor permeabilidade do solo. A largura da estrada também não foi aumentada em demasia e o tráfego deverá ser limitado a veículos leves além de ter sua velocidade bastante limitada.

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Início do calçamento já com guardrails e sinalização. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Uma encosta deslizada, mas já em reparos. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Alguns pontos com serviços. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Pontes terminadas. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Alambrados laterais de proteção. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Algumas estruturas para travessia de animais. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Arrimos brutos para conter as rochas. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Áreas de resguardo de emergência em acostamento. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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| Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Final do calçamento bem na divisa dos Estados. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Área de manobras e parada bem no início da parte superior (Cunha-SP). | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp

Nossa equipe esteve novamente na Serra Paraty-Cunha em agosto de 2016 perfazendo a subida e traz todas as atuais condições para você. Todo o percurso já está com o calçamento de bloquetes concluído, assim como toda a parte de laterais, canaletas e coletores de águas pluviais. Também quase tudo concluído em termos de guardrails e placas de sinalização. Apenas alguns pontos com operários realizando alguns reparos e alguns pontos com pequenos deslizamentos de terra. Alambrados estão sendo instalados em algumas extensões pontuais da estrada, mas não se sabe se serão implantados em toda a estrada. Os obstáculos provisórios que encontramos em março deste ano não mais existiam fazendo nossa subida completamente tranquila. Vale lembrar que a estrada fecha das 17:30 às 7:00 e proibida para caminhões.

Extremo baixo . Asfalto estreito em condições ruins serve ao circuito turístico de montanha de Paraty.

Esta rodovia estadual por muito tempo foi a única saída terrestre da cidade de Paraty, tendo sido recuperada em1954, haja vista mesma só ter sido conectada ao restante dos municípios fluminenses por terra na década de 1970 com a construção da Rio-Santos. Em boa parte, segue o traçado da antiga Estrada Real do Caminho do Ouro (Caminho Velho), que ligava as lavras auríferas mineiras com o único porto liberado para a saída deste produto pela coroa portuguesa, até a transferência daquela para cidade do Rio de Janeiro. Após o trecho de novo calçamento, segue-se por asfalto simples por 14km até o entroncamento com a rodovia Rio-Santos (BR-101), na entrada de Paraty. Acompanhe nossas reportagens antigas desde o anúncio da implantação em 2012, passando pelo processo em 2014 e em março de 2016.

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Em março de 2016 ainda faltavam poucos trechos de calçamento. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
E ainda em construção as beiradas. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
Em 2014 ainda muita coisa pela frente. | Foto: Paula/Marcos Pivari – MaCamp
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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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