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O campismo na modalidade familiar se destaca pela grande gama de ambientes em que o acampamento possui. Além da barraca propriamente dita a varanda se torna fundamental para instalações de espaços de convivência. Faz parte disso a cozinha, a “sala”, a churrasqueira e etc. Mas é preciso proteger estas áreas de extensão do sol, da chuva e do orvalho da noite. Aí é que entram os gazebos, tendas e as lonas de cobertura.

São chamadas de tentas ou gazebos os equipamentos dotados de estrutura própria onde não é necessária a presença de árvores para amarrar a cobertura. Cada vez mais presentes nos campings do Brasil, são também utilizados para proteger a própria barraca das intempéries. Convencionou-se chamarmos de tendas as peças menores e com menos elementos estruturais e de gazebos os que possuem quatro colunas de sustentação com uma cobertura que se inclina a partir do seu centro.

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Eles começaram a ganhar espaço e mercado no final dos anos 1990. Vieram parecidos com tendas árabes e eram feitos de lona branca, linhas mais retas e estrutura de ferro mais pesadas. Depois foram se modernizando, ganhando cores, formas mais arredondadas até finalmente ganharem tecidos iguais os de barracas e utilizando a estrutura superior da cobertura também nas varetas de fibra. Até mesmo fechamentos laterais com ziper e mosquiteiros alguns já contam. Outros tipos que buscam tamanho e praticidade e dispensão leveza possuem sistemas sanfonados (pantográficos) para abertura e fechamento mais sistemáticos.

Antes da chegada dos gazebos, existiam também as chamadas tendas de praia. Elas sumiram das prateleiras e catálogos, mas estão de volta com formatos aerodinâmicos. Também muito eficientes para o acampamento, elas resistem aos fortes ventos presentes nas montanhas e no litoral. Não deixam de possuir o mesmo ou maior número de hastes

Outro tipo de tenda muito interessante era a denominada “STARP”. Ela parte da ideia de uma lona retangular montada em “duas águas” com o auxílio de duas hastes (pólos) e esticada com cordinhas nas laterais. Modernizada ganhou tecido leve e compacto de nylon idêntico dos sobretetos de barracas e um desenho mais aerodinâmico que acompanhava os ancoramentos das cordinhas levando a uma ideia de cobertura tensionada. No Brasil veio pela Nautika no modelo Canopy. A saída de catálogo faz falta até hoje.

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

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