Os fogareiros do tipo “volante” eram o tipo mais portátil dos anos 1980. Quando não existiam os leves cartuchos de gás butano, os campistas eram sempre obrigados a viajar com botijões GLP do tipo P-2. Ainda hoje é facilmente encontrados em lojas de artefatos a gás e muito usados em acampamentos e em casa.
Modelo que dispensa o uso de mangueira, acopla-se facilmente rosqueando no botijão e desta forma também dispensa um apoio ao fogareiro. Ele pode ser utilizado sobre um balcão, mas é mais seguro mesmo no chão. Isto porque sua maior desvantagem está no perigo de tombamento. Com a panela pesada sobre o conjunto, o centro de gravidade sobe muito e a queda é provável. Antigamente era ainda mais provável já que o botijão de 2kg não tinha a base mais larga presente na atualidade. De base arredondada e fina, alguns acidentes aconteciam.
O regulador de gás fica logo na conexão com o botijão e a ausência de válvula redutora de pressão fazia do “fogareiro volante” um acessório muito eficiente no preparo da comida. Até hoje não é difícil vermos um desses no quintal de casa ou na tulha dos motor homes para o preparo de frituras ou comidas que fazem mais sujeira dentro da cozinha.
Este modelo também se acopla a qualquer outro tamanho de botijão chegando ao grande de 13kg. Para isto é necessário apenas um pequeno adaptador facilmente encontrado em lojas de gás.