A obra começou em outubro de 2011 e o local está com restrição de visitação desde então. A empresa responsável não estava cumprindo o contrato, que foi suspenso em agosto de 2012. A licitação para a retomada dos serviços será feita pela Paraná Edificações, da Secretaria Estadual da Infraestrutura e Logística.
“Existe um empenho muito grande do Governo do Estado em resolver o passivo deixado pela empresa que iniciou as obras no Parque Estadual Pico do Marumbi e no Parque Estadual do Monge (Lapa). Estamos tentando devolver para a comunidade com as melhores condições de visitação possível”, disse presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
As obras irão beneficiar turistas, pesquisadores e instituições ligadas à prevenção, busca e resgate em acidentes de montanha. Serão investidos mais de R$ 670 mil para melhorias dos alojamentos, centro de visitantes e camping. Objetivo é dar segurança, conforto e qualidade de atendimento aos visitantes.
As casas utilizadas pelo IAP e pelos visitantes são cedidas pela América Latina Logística. Elas são utilizadas para a gestão da Unidade de Conservação e vinham se deteriorando por conta da alta umidade, característica da região. “Em dias de temporal todo o material tinha de ser transferido para evitar que fosse molhado. Em uma das chuvas fortes contamos 179 goteiras em uma das casas”, contou o gerente do parque, Lothário Horst.
VISITANTES – O Parque Estadual do Marumbi, no município de Morretes, protege o ecossistema da Floresta Atlântica e belezas naturais e foi considerado patrimônio da humanidade e reserva da biosfera pela Unesco. Na área de 8.745 hectares está o monte Olimpo, com 1.539 metros de altitude, que recebe cerca de 300 visitantes por fim de semana e 8 mil turistas por ano.
Antes de entrar no parque, o visitante deve fornecer nome completo, telefones para emergência e roteiro durante a permanência no local. “Este cadastro é essencial para que o IAP possa não só controlar o número de visitantes, mas também trabalhar pela segurança tanto na área de camping quanto em possíveis operações de salvamento”, explicou Horst.
fonte: http://www.aen.pr.gov.br