Acamps Ouro Preto – ABR15
- Este tópico contém 34 respostas, 13 vozes e foi atualizado pela última vez 9 anos, 1 mês atrás por Alexandre Rabello.
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24 de abril de 2015 às 01:38 #45896Alexandre RabelloModerador
Salve salve! Venho trazer um pouco de prosa e imagens do que vivenciamos no feriadão. Ao contrário dos últimos, cujo foco havia sido descanso e resenha, traçamos como objetivo – e dessa vez a dois – explorar um pouquinho as cidades históricas mineiras, escolhendo como base a unidade do Camping Clube de Ouro Preto.
Vamos à programação. O intuito era sair 3h da matina pra já consumir bem o sábado. Atrasamos um pouco e somente as 3h:40min descemos a garagem. Uma rápida calibrada e as 3h:50min dávamos partida oficial.
O percurso pra quem sai do Rio é simples, basta mirar a BR040 e quando entrar no estado de Minas as placas já fazem as vezes do GPS!
A primeira parada, por volta das 9h, foi na cidade de Congonhas, que detém Santuário espetacular. Trata-se do conjunto formado pela basílica e os doze profetas + capelas, todas obras do Aleijadinho, que em seu interior revelam cenas da paixão de cristo. Aliás, tudo nesta região tem ligação com artistas barrocos.
Bom que é tudo próximo, assim fotografamos o que restava (destaque Romaria) e partimos com destino a Belo Horizonte…
Em trechos da BR pegamos a operação ‘Pare e Siga’, mas nada que perdêssemos tempo. Ocorre que 100% da via foi privatizada, logo estavam construindo praças de pedágio.
Chegamos à capital por volta das 12h, onde definimos três atrações:
1. Complexo Arquitetônico da Pampulha;
2. Cervejaria Wals;
3. Palácio da Liberdade.A primeira é cartão postal do pequeno grande Niemeyer; A segunda era desejo forte, afinal sempre ouvi boas referências dessa que produz cervejas especiais (as chamadas artesanais); Já a terceira era mais pelo contemplativo.
Percorrida a Pampulha (linda por sinal com vistas para o Mineirão/Mineirinho) fomos pra Wals. O lugar é aconchegante no estilo porão com lojinha e deck-bar.
Almoçamos joelho de porco e depois escolhemos uns rótulos pra trazer conosco.
O palácio da Liberdade infelizmente estava fechado pra visitação, nos restaram algumas externas como memória.
Daqui pra frente não havia mais nada, era pegar a Inconfidentes (BR356) a fim de não chegar muito tarde e montar o equipa ainda claro (já passavam das 16h).
Opa, ledo engano, eis que em Nova Lima, num trecho coincidente com a Estrada Real, passamos em frente ao bairro Lagoa dos Ingleses. Claro que entramos, batemos umas fotos e apontamos – dessa vez sem paradas – pra Ouro Preto, apenas curtindo a estrada e o visual.
Eram por volta das 18h quando finalmente pousamos no CCB.
Desce a página que continua…
24 de abril de 2015 às 02:42 #58876Junior ABCParticipanteGrande Alê, belissimas fotos! Em BH o mercado municipal é bem bacana, tem o Chopp do pinguim tb que é excelente! Aguardo a sequência da história meu amigo! Abs
24 de abril de 2015 às 16:28 #58882Alexandre RabelloModeradorJunior, obrigado por prestigiar e pelas indicações. Tive boas referências de ambos (inclusive o Mercado estava previsto na programação inicial), só que o prazo pra conhecer tudo era curto e BH tava na contra-mão do passeio… Era mais curiosidade de rodar na capital e destacar os principais pontos… Já pensou um cabra vir aqui no Rio e não conhecer o Cristo ou Copacabana? tipo isso…
24 de abril de 2015 às 16:34 #58883Capt.A330ParticipanteParabéns Alex pela bela narrativa e ótimas fotos! Muito bem demostrados os lugares, e as fotos das obras do Aleijadinho, excelentes; aguardamos a continuação! Abraços! Dardo.
24 de abril de 2015 às 17:14 #58885Junior ABCParticipanteConheço uma pessoa assim Alê… Eu kkkk, assim como vc tive que optar entre o Cristo e o Pão de Açucar, por falta de tempo… optamos pelo PdA e não me arrependo! abs
24 de abril de 2015 às 22:29 #58887Alexandre RabelloModeradorCapita, muita bondade sua o tocante a ‘bela narrativa’, ainda assim obrigado pela gentileza e prestígio do tópico. Já já trago novidades…[hr] Junior, fez muito bem. Apesar da visita no Cristo ser bem simbólica, perde-se um tempo fora do comum pra chegar no topo do Corcovado (agora então que proibiram circular carros de passeio, vixe), apenas vans e micros autorizados, ou então o charmoso tremzinho que é uma bába $$$
25 de abril de 2015 às 00:21 #58890Alexandre RabelloModeradorContinuando…
Depois de montar o circo foi o tempo de tomar banho, lanchar e apagar, estávamos exaustos…
Levantamos dia seguinte e nem sinal do forró da madruga, até porque alertados procuramos uma área mais alta e afastada do furdunço. Ainda assim nada distante da infra de banheiro.
Enquanto Hosana preparava o coffee fiz rápido reconhecimento do camping (agora já claro), afinal havia montado tudo com ajuda dos faróis + lampião. Mais detalhes da área podem ser conferidos no tópico do amigo Jandir, que descreve com muita propriedade, AQUI
Como tinha pesquisado o tour durante a semana partimos pro centro histórico com vistas a bater canela na praça central e suas ladeiras. Situação incômoda é que estavam preparando uma estrutura de palco pra receber uns salafrários políticos na terça (data efetiva do feriado), com isso muitos caminhões e carros atrapalhando os prédios simbólicos.
Visitamos a Escola de Minas, antiga sede do Governo do Estado e hoje Museu da UFOP, com exposições de História Natural, Mineração e Mineralogia.
O chato é que são proibidas fotos internas (mesmo sem flash), assim como nas Igrejas (os argumentos são umas babaquices sem igual, enfim, é pra respeitar vamos respeitar, ainda que contrariados).
Fomos também ao Museu da Inconfidência (mais uma vez proibidos de fotografar) e depois paramos pra almoçar.
Ai vai o destaque, pedimos um tutu à mineira (dãaa, não podia ser à baiana) com preço justo (R$55,00 p/ duas pessoas no Restaurante Chopp Real).
Resultado, saímos lotados.
Em seguida mais batidas de perna fechando na estação. Fomos comprar os ingressos do trem pra Mariana (programa do dia seguinte).
Um pouco das Igrejas:
1. Nossa Senhora do Carmo – Frequentada pela aristocracia da época em que a cidade era conhecida por Vila Rica;
2. São Francisco de Assis (também Museu Aleijadinho) – Ao redor rola uma feira de artesanato em pedra sabão;
3. Nossa Senhora do Rosário – Em estilo Italiano traz contornos renascentistas.
Por fim, antes de voltarmos pro camping, passamos num charmoso armazém e garantimos uns queijos e doces (duas garrafas de vinho nos esperavam na carretinha; Capita essa vou dedicar a você, será a última parte).
Já em solo campestre curtimos um pouco a noite, porém novamente deitando um pouco mais cedo frente ao cansaço acumulado.
Pra continuar clique página 2…
25 de abril de 2015 às 01:00 #58896Junior ABCParticipantehaja pedra sabão para o Alejadinho hein! Fantástica essas Igrejas, apesar de não me identificar com nada que rola dentro delas, acho que igrejas, igrejinhas e grandes santuários são um marco na história além de proporcionarem belíssimas fotos. depois mando o endereço para receber um queijo e um vinho para seguir lendo os próximos capítulos Meu pai iria se esbaldar aí de tanto passear e tirar fotos. Me diga uma coisa, os visitantes são muitos assediados? por trombadinha, flanelinhas, etc? ou pode-se deixar o carro estacionado na boa e sair batendo perna? abs
25 de abril de 2015 às 01:15 #58897Luiz CampistaParticipanteBeleza, Alexandre, fazendo o tour com você pelas descrições e muito bonitas fotos. Pertinente a pergunta do Junior sobre flanelinhas e que tais. Um abraço.
25 de abril de 2015 às 01:15 #58898Capt.A330ParticipanteAlex, essa foto do tutu’…clep!:P:P Engorda só de olhar, mas alguém tem que se sacrificar (sobrou algo, tio?)[/i] E o vinho, algo muito bom, imagino:P:P:P Guarda bem as garrafas, e não deixa que peguem gosto a vidro:D:D:P Bem legal o lugar que escolheram, parece bem tranquilo e aconchegante. Estou na espera dos próximos capítulos. Grande abraço Alex! Dardo.
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