Expedição Bariloche de Trailer.
- Este tópico contém 500 respostas, 27 vozes e foi atualizado pela última vez 7 anos, 11 meses atrás por
.
-
Domingo 09/02/14: Domingo, dia de acordar um pouco mais tarde, amanheceu bonito, céu azul, então…vamos passear! Hoje vamos rodar por perto de Bahía Blanca, para um piquenique, e rumamos para uma represa a pouco mais de 60 kms., chamada Embalse Paso de las Piedras, que abastece de água a cidade, e que fica numa pradaria muito bonita, ideal para descansar. (Do quê mesmo que estávamos cansados? nem lembro mais… estou parecendo Odair na rede em Porto Seguro…affff) Eis que quando chegamos na entrada, uma placa avisando não entrar…justo nesse momento, aparece um carro do lado de dentro, e perguntei para o casal se podia visitar ou não, e eles me falaram para entrar e pedir permissão para o Guarda-florestal para ingressar ao lugar, com o comprometimento de não fazer fogo, por causa do lugar estar muito seco…ainda bem que eu não ia fazer churrasco… Entramos na vilinha do pessoal da represa para buscar o Guarda-florestal que seria o responsável pela autorização, mas não o encontramos; já que estávamos lá, decidimos ficar, e caso o Guarda nos interpelasse, tínhamos um plano de contingencia para o flagrante: Beti falaria em alemão e eu em português, para que ele soubesse que “estos pobres gringos no entienden nada, no saben leer en español, entonces voy a dejarlos quedarse …” Até ensaiamos para o evento, mas…nada do tal do Guarda-florestal aparecer…frustante… E se vocês pensam que esto é inédito, já aconteceu na outra viagem de Neiva falar em italiano e Beti em alemão para o pessoal da alfandega, quando queriam passar comida não permitida na fronteira entre Argentina e Chile, indo para Ushuaia…lamentável…quase vergonhoso… Falando serio, como de costume, é claro que nós cuidamos de não fazer fogo, recolher e levar embora todo o lixo produzido por nós, não danificar arvores nem nada que alterasse o médio-ambiente, nada de som alto…só descansar, e estendemos uma lona na grama, deitados na sombrinha debaixo das arvores, num dia quente, mas sem exagero, olhando o céu e nuvens entre os ramos e galhos, ficando quietinhos para ver as aves chegando pertinho da gente, e claro, uma “siestita, que nadie es de hierro”, embalado pelo suave ninar do vento sobre as folhas…eita vidinha mais o menos…que saudades dos anos que morava em São Paulo, a 1 quarteirão da Av. Washington Luiz e 2 quarteirões do aeroporto de Congonhas…calma, já passou, já passou! Na represa tem uma enorme colonia de Biguás (http://www.wikiaves.com.br/bigua ), que ficam se aquecendo e secando ao sol, enquanto descansam entre um mergulho e outro, e são exímios pescadores. Após o merecido descanso (??), no retorno, já que ficava no caminho, aproamos Cabildo, uma simpática cidadezinha, que parecia parada no tempo, e somada a que era Domingo, de tarde, parecia uma cidade fantasma…não se veia ninguém nas ruas, como se o tempo esvaísse devagar, numa preguiça secular e cultuada que lembrasse ecos difusos dum passado distante e sonolento (estou ficando poético…). Voltamos devagarinho no final da tarde para Bahía Blanca, num dia de muita preguiça boa. Percurso do dia: http://binged.it/1nvPj3b https://goo.gl/maps/8ZYr5 NO PASAR “Lo siento, yo no hablo español…”
Eucaliptos. 
Sombrinha e vista para a represa. 
Gavião custodiando a represa. 
Outra vista da represa. 
Bom, até ela tinha direito a descansar… 
Muitos “Biguás” na represa. 
Mais uma dos Biguás. 
Estação de trem de Cabildo, Província de Buenos Aires, parada no tempo… 
Hora da “siesta” em Cabildo. 
Continua… Triste verdade na maioria dos países, nenhum guarda florestal, nem para orientar. Aqui perto tem o rio grande e os guardas florestais custam a dar conta de vigiar toda a extensão e ainda ter que dar conta de cuidar das onças e outros animais protegidos que aparecem tanto nas fazendas quanto nas cidades. Ri muito da sua técnica furtiva.
Dias 10/02/2.014 a 13/02/2.014: Nestes dias, passeamos pela cidade, fizemos compras, em especial de vinhos
, e fomos arrumar o ar condicionado numa oficina especializada, que só trabalha com ar cond. (lembrando que a peça original na garantia só iria chegar em aprox. 30 dias, em função da importação), e pelo que me contara meu irmão, é a melhor de Bahía Blanca, e de fato, o serviço ficou muito bom, e não são caros no preço; me custou 800 $Pesos, aprox. 170 $Reais, preço final, que inclui a nova mangueira, a carga do gás e a mão de obra; ainda bem que a partir deste ano, a Frontier vai começar a ser importada para Argentina pela Nissan do Brasil (hoje ela é importada da Tailandia), em função da mesma ter inaugurado uma nova e gigantesca fabrica em Resende, no Rio de Janeiro, que vai desafogar a produção no Paraná, embora a Frontier continuará sendo produzida por estas bandas, e então vão ter uma produção suficiente para abastecer o Mercosul…pena que um pouco tarde para mim, e segundo o “Tio” Murphy, provavelmente, quando tenha a importação livre para lá, a tendencia é que com estoque normal de peças na Argentina, a Frontier não tenha mais problemas…bom, prefiro assim.:desconfiado: Foi constatado na oficina que por causa de provavelmente algum problema na fabricação da mangueira, a mesma estourou, sem afetar o compressor, ainda bem, que seria bem mais caro de consertar; foi colocado novamente o gás para o sistema, com liquido refrigerante R134A e pronto, funcionou perfeitamente! Bem, até hoje funciona à perfeição, e o ar da Frontier gela! 
Tivemos, nestes dias, convidados que visitaram o Guanaquito, e degustamos alguns quitutes no mesmo; no último dia, Beti fez uma bela salada de frutas, e a mesma nos acompanhou em parte do retorno, de tanta que ela fez, e tivemos desjejum garantido por 2 dias! :demais: Bem, estou adiantando um pouco, para poder continuar com o relato do retorno a partir de Bahía Blanca, pois vamos participar do “Encuentro de los Rodanteros de Argentina en Baradero”; acontece que formo parte dum Forúm da Argentina, quase o equivalente do MaCamp aqui no Brasil, e o pessoal de lá, tinha me convidado para participar de um mini-encontro na cidade de Baradero, Província de Buenos Aires, tanto fosse na ida, quanto na volta de Bariloche, e assim foi, deu certo na volta passar por Baradero, e eles organizaram este mini-encontro para a gente se conhecer, pois o Guanaquito, faceirinho que só, está famoso internacionalmente! Site do Rodanteando: http://www.rodanteando.com.ar/foro/index.php Diferentemente do MaCamp, para ver a maioria das matérias e “post”, você tem que se registrar, embora neste “site” debaixo, a entrada é libre para ver algumas matérias: http://www.rodanteando.com.ar/foro/viewforum.php?f=19 Rodanteando significa algo assim como “Viajando (rodando) com sua Casa Rodante”, pois eles chamam nossos Trailers de “Casas Rodantes”, o que também inclui, por extensão, os Motor Home, Campers, Carretas Barracas e similares. Foto onde aparece ambos “logos” de Rodanteando, dos lados do MaCamp: 
Continua… Li uma vez uma reportagem sobre ar-condicionado e dizia que quem usa mais o ar tem ele por mais tempo. A explicação é que as mangueiras ressecam se não usadas e o motor (compressor) é muito forçado se você liga/desliga o ar em alta rotação. Entaõi quem usa ele direto não dá tranco no compressor nem deixa a mangueira ressecar. Ai no sul fica complicado fazer isso, pois a Frontier viraria um freezer frost free.
Buenas Leandro! Você está certo, o ar cond. tem que ser utilizado regularmente, embora, como você bem comenta, por estas bandas, o inverno e’ um pouco diferente de Uberaba :desconfiado: Lembras quando vieste em Curitiba e visitaste o Guanaquito? Pois e’, você estava de japona…para os locais era quase verão … No momento que escrevo isto, a temperatura em Curitiba está em agradáveis 13° Celsius, chove e venta…bom, vou colocar uma camisa, que mais tarde e’ capaz de esfriar um pouco
…mas que barbaridade, Tche! Abraços, meu amigo!
- Você deve fazer login para responder a este tópico.