Pelas Serras e Cidades Históricas de Minas Gerais -Out/Nov 2015
- Este tópico contém 85 respostas, 15 vozes e foi atualizado pela última vez 8 anos, 10 meses atrás por PaulaArte.
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27 de outubro de 2015 às 00:43 #64075Alexandre RabelloModerador
boa Roger, continua que já to avistando a capota do x12… Não para não!
27 de outubro de 2015 às 11:16 #64094Alexandre RabelloModeradoraproveitando o gancho alguém viu o último Globo Repórter? tudo a ver com a viagem do amigo Roger…a Estrada Real de fato revela cenários encantadores… http://g1.globo.com/globo-reporter/index.html
27 de outubro de 2015 às 18:06 #64106Marcos PivariMestreessas reportagens matam a gente de vontade…….
27 de outubro de 2015 às 23:59 #64115Fabiana ConteParticipanteSensacional esse relato… Acompanhando….[emoji102] [emoji122][emoji122]
28 de outubro de 2015 às 11:22 #64135Junior ABCParticipanteNo ano novo 2014 que passamos no Recanto dos Carvalhos encontramos uma família de Santa Catarina que estava fazendo esse roteiro, gostaram tanto da nossa galera que acabaram ficando 3 dias com a gente e passando a virada conosco kkkkk resultado, ganhamos mais um amigo e um churrasqueiro top pra festa kkkkk coisa que o campismo nos proporciona. kkkkk abs
28 de outubro de 2015 às 15:16 #64116Roger FormigaParticipanteMarmelópolis Há muito tempo que eu pretendia rodar pelo meio da Serra da Mantiqueira, conhecer o interior da serra. Quando desistimos de ir para a Serra Catarinense e começamos a preparar o roteiro para Minas, a Esmeralda pesquisando em sites de montanhismo falou de Marmelópolis. Fui pesquisar e me interessei também, então colocamos no roteiro. [attachment=7313] Marmelópolis é uma cidade bem pequena, pouco mais de 3.000 habitantes, fica no meio da Serra da Mantiqueira no estado de Minas, próximo aos grandes picos como Marinzinho (2432m) e Marins (2422m). Chegando em Marmelópolis, fomos direto para o Camping Maeda, que tínhamos boas indicações e estava muito bem sinalizado o caminho para lá. Chegamos já tinha anoitecido, fomos recebidos pelo Sr. Maeda, um japonês com mais de 70 anos e disposição de 30. [attachment=7332] Montamos acampamento, fizemos a janta e curtimos o céu tri-estrelado da serra. [attachment=7316] Já fiz uma postagem específica sobre este camping que está aqui: http://www.portal.macamp.com.br/forum/showthread.php?tid=5972 No dia seguinte, 3 de setembro, quinta, fomos conhecer a cidade e fazer compras de alimentos. A cidade é realmente bem pequena, dois mercadinhos, uma quitanda, pouco comércio. Não é uma cidade com qualquer destaque histórico ou arquitetônico. [attachment=7314] Voltando ao camping, o Sr. Maeda nos apresentou o museu que ele mantém no local e nos forneceu os mapas para as caminhadas. Para todos os que se hospedam lá, no camping ou na pousada, ele entrega um folheto com informações das atrações na região, uma carta de apresentação dele com informações das diversas travessias e escaladas que ele fez e vários folhetos com os mapas detalhados para as caminhadas nas trilhas para montanhas e cachoeiras. [attachment=7315] Ele tem em uma sala um Museu do Montanhismo, onde estão expostos equipamentos que ele usou por 50 anos de montanhismo, tanto na Mantiqueira como em outras serras . Também tem álbuns de fotos das viagens, acampamentos, explorações. Montanhista é também campista, pois você só consegue fazer exploração de montanhas acampando. Então tem vários equipamentos de camping antigos também. [attachment=7329] O resto do dia passamos trabalhando no camping no nosso trabalho de programação. O sinal 3G da Vivo estava disponível e funcionando bem. Para o dia seguinte, sexta, programamos uma caminhada na serra, para a Pedra Montada e Marinzinho. [attachment=7327] Com o mapa das trilhas e as indicações ao longo do caminho, não tem como se perder ou ficar em dúvida por onde ir. [attachment=7322] A caminhada oferece vistas muito bonitas, o tempo estava bom com sol e céu bem azul. [attachment=7317] Chegamos na Pedra Montada facilmente, no caminho tem uma bica com água pura da montanha. [attachment=7324] Contornando a Pedra Montada, segue o caminho para o topo. Aí começa a subida mais puxada, serra acima. [attachment=7320] Chegamos no alto num ponto chamado Mirante São Pedro que já fica bem próximo a base do Marinzinho. [attachment=7321] A partir daí começa a subida maior. [attachment=7325] Avaliamos o tempo disponível e as nuvens no céu, optamos por não continuar, pois estava aumentado as nuvens e com isso não teríamos a vista do alto. [attachment=7319] Realmente, durante a volta, começou a chuviscar, não teria valido a pena subir o resto da serra. [attachment=7326] [attachment=7323] [attachment=7318] O sábado (5/setembro) começou com chuva. Aquela chuva típica de serra, que passa uma nuvem, chove, dá um tempo vem outra com chuva, mais um tempo e mais chuva. [attachment=7331] Então o que deu para fazer quando parou um pouco a chuva foi uma trilha pequena por algumas cachoeiras. [attachment=7328] As placas e sinalizações do Sr. Maeda: [attachment=7330] Ele passa uma parte dos dias fazendo placas. Em toda cidade e nas redondezas tem placas que ele fez, ou com indicações para a pousada e camping ou com indicações para os lugares ou ainda, como na foto acima, de advertência com buracos, arame farpado, etc. (continuo na próxima pois tem limite de 20 fotos por resposta) [hr] Continuando… Então, placas tem prá todo lado, ele se gaba disso, que ninguém se perde na região. [attachment=7350] Dia 6/setembro, domingo, continuou chovendo. O que deu para fazer nesse dia foram pequenas caminhadas, fui num sítio comprar ovos caipira, em outro mais distante comprar queijo. Tem um produtor local que faz queijo parmesão, excelente queijo vendido a R$ 17,00 por kg , preço bom. Durante essas caminhadas, encontrei o José Pedro que tem uma propriedade no local e estava com o seu Gurgel X-12. Como acontece nessas ocasiões, ficamos um tempão “trocando figurinhas” . [attachment=7352] O fim da tarde foi bonito, parou de chover e parecia que o tempo ia limpar. [attachment=7351] Segunda, sete de setembro, feriado, a chuva veio prá valer. Aí é que deu para avaliar a resistência do gazebo na chuva forte. Suportou bem, não deu goteira. Passamos o dia então dentro da tenda, trabalhando em nossos programas. E chuva forte, passava e voltava. Já fiz incontáveis acampamentos com chuva. Numa época antiga, quando não havia internet e as previsões era precárias, a gente ia acampar torcendo prá fazer sol. E muitas vezes chegava na praia, e só chovia, o fim de semana todo, o feriado prolongado e só chuva, passávamos dia e noite jogando baralho e comendo pipoca. Em algumas vezes, havia interdição de estrada com queda de barreiras (Rio-Santos várias vezes) e nem dava prá ir embora. Camping e chuva definitivamente não combinam. Quando programamos esta viagem, as previsões do tempo indicavam possibilidade de um dia de chuva apenas, 2 mm, e alguns dias nublados e só. Mas começou a chover na sexta, choveu sábado, domingo e segunda caiu o mundo. As previsões do tempo indicavam agora chuva por mais uma semana e chuva forte. Quando amanheceu terça ainda chovendo forte, resolvemos ir embora. Avaliamos as condições no resto do nosso roteiro, mas as chuvas estavam se deslocando para o interior de Minas, então para onde quer que fôssemos, teríamos chuva. Como não estávamos ainda muito longe de casa, resolvemos voltar para casa, esperar a chuva passar e depois sair novamente e foi o que fizemos. Fomos nos despedir do Sr. Maeda e esposa. No post que fiz sobre o camping, já falei sobre as salas abarrotadas de quadros com fotos dos visitantes. Aqui nestas quatro fotos dá para ter uma idéia. De todos os que vão lá acampar ou ficar na pousada ele tira fotos e enquadra, além de anotar no caderno os dados das pessoas. [attachment=7354] [attachment=7355] [attachment=7356] [attachment=7357] Assim saímos de Marmelópolis com a intenção de voltar outro dia. [attachment=7353] Na quarta dia 9/setembro, já em casa em São Lourenço da Serra, fez um belo dia de sol, céu bem azul. Desmontar acampamento com chuva é uma desgraça, tudo molhado, cheio de barro, uma meleca. Então o dia em casa foi de aproveitar o sol para lavar toda a tralha, secar tudo e deixar pronto para retomar estrada. Os dias em casa aproveitei para fazer uma manutenção no X-12, troquei o escapamento que tinha furado, adaptei melhor o suporte da água para a pia da cozinha e esperamos o tempo firmar. Saímos novamente no domingo dia 20 de setembro com destino a Itamonte MG para conhecer a parte alta do Parque Nacional de Itatiaia. No próximo post continuo.
28 de outubro de 2015 às 15:42 #64163Alexandre RabelloModeradorsenti um leve ‘gauchês’ no teu céu tri-estrelado :P:D:P segue a prosa amigo, to por aqui…vamos que vamos, abs.
28 de outubro de 2015 às 16:34 #64167Junior ABCParticipantemeu, esses campings pequenos são excelentes para descansar e aproveitar a região onde está localizado, é realmente para “desplugar” como o nome do blog da Rebeca. abs
29 de outubro de 2015 às 12:32 #64182wagner ceroniParticipanteBom dia Rogério, parabéns pelo relato, estou afastado do campismo há mais de 25 anos, voltando acampar a partir de Janeiro de 2016, tenho carreta campstar, a barraca ferpa 8 pessoas, essa toda reformada, mas ja aposentei de vez devido e peso, temos em comum um gurgel , o meu é um x 12 tocantis fechado 88, acabei de reformar, mas procurando adquirir uma barraca para seis pessoas, mas uso só do casal, q seja leve e prática, tem muitas opções, em Março irei fazer uma viagem ate o Chile, onde vou acampando, com duração de 20 dias, hj acampar com a carreta campstar, seria um gasto a mais devido ao numero de pedágio. para finalizar, parabéns por ser um campista atuante, q tenhamos muitas aventuras pela frente, Wagner
29 de outubro de 2015 às 14:00 #64184Roger FormigaParticipanteOlá Wagner, você vai de X-12 para o Chile? Estivemos em maio no Atacama, senti falta do X-12 para andar por lá. Eu tenho também um X-15 TR. Já acampei muito com ele, estou tentando reformar para umas viagens mais longas. A nossa barraquinha Coleman acabou-se, estamos pensando na Arpenaz Family 4.1 da Quechua. Os comentários sobre ela são bons. []´s
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