Viagem Vinhedo – Porto Seguro 2014
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20 de janeiro de 2014 às 12:23 #48767JairoParticipante
Odair, sacanagem parar bem agora……queremos saber o resto do drama do freio…., com relação às lâmpadas que se soltam, já tive o mesmo problema, com o agravante de uma delas ter quebrado, depois dessa eu coloco uma fita adesiva nos lustres quando vou puxar o trailer. Abraços! PS: coloque umas fotinhos…
20 de janeiro de 2014 às 19:00 #48772Odair TeixeiraParticipanteOk Jairo Fotos Roda que estava sem o parafuso da sangria … Biobreak. Alguém teve que ir ao toillet retocar a maquiagem.. Parada na Serra das Araras, na Dutra descendo para o RJ Cachoeira da Pedra na BR 040 sentido Três Rios [hr] ………”Previously on Lost” Como antecipado na primeira foto, após checar a linha de freios, completar o fluido e testar puxando o freio de mão, percebi que estava baixando o fluido bem rápido. Em algum lugar deve estar vazando. Fui checar de roda em roda e percebi que em uma das rodas, o parafuso da sangria estava faltando. Até agora estou tentando entender como ele se soltou dali. Como eu tinha trazido dois cilindros de roda de reserva, tirei de um e recoloquei com um aperto generoso. Completei o fluido, pedi para a Wig puxar o freio de mão algumas vezes enquanto eu sangrava as rodas e retirar o ar da linha e beleza… Seguimos viagem. Parei em Gov Valadares para almoço. Posto Cherokee sentido Teófilo Otoni na saída de Gov Valadares. Atendimento nota 10! Pedi para o frentista um lugar para encostar o trailer e ele me indicou uma área que tinha energia elétrica e água. A Wig esquentou o almoço no micro-ondas, tirei um sono de meia hora e pegamos a estrada novamente. Deste trecho em diante, a viagem ficou tensa. A quantidade de buracos causados pelas chuvas da semana anterior ao Natal haviam deixado o pavimento sem condições. Eu contei mais de 20 carros com as rodas quebradas. Um Fusion branco passou por mim a mais de 150 e pouco adiante vi as lanternas traseiras acendendo e “bam” … lá se foi a roda dianteira direita junto com o pneu. O frentista havia alertado para a quantidade de buracos. Ele comentou que no dia 24, qdo ainda estava chovendo e a água na pista cobria os buracos, foram cerca de 200 carros retornando ao posto pedindo ajuda na borracharia. Junte uma estrada de pista simples, cheia de buracos + motoristas que não reduzem a velocidade + ultrapassagens imprudentes = Acidentes. Acreditem, os caras não tiravam o pé e ainda desviavam dos buracos. As vezes coincidiam de desviar na mesma direção. Desnecessário mencionar que a velocidade média para o Imperial foi reduzida para meros 40km/h. Consegui duas coisas: Livrar o conjunto dos buracos e puxar enormes filas. O bicho parecia um tubarão baleia, fazendo um lento zigue zague na BR 116 até Teófilo Otoni. Demorei 4 horas para alcançar Teófilo Otoni. O problema é que cheguei em Teófilo Otoni no final da tarde e isso me obrigaria tocar até Porto Seguro durante a noite. De fato, quando peguei a BR 418 (Teófilo Otoni – Nanuque) o trecho não estava melhor que a BR 116. Consegui chegar a Teixeira de Freitas com o anoitecer. Parei no posto Malacarne II para abastecer e checagem geral do conjunto, esticar os cambitos e a mulherada retocar a maquiagem. Aproveitei para conversar com um pessoal que veio de Vitória e seguiria para Porto Seguro também. De acordo com eles, a BR 101 estava ainda alagada e alcançando vários centímetros de altura. Aí atravessar com o trailer seria arriscado, além da enorme fila e do desvio em estradas ruins. Dei partida na Hilux às 19:00 e segui em direção à Porto Seguro. Estrada muito tensa durante a noite. Sinalização inexistente e ausência de acostamento e advinhe? Buracos, muito buracos. E o melhor de tudo, buracos na estrada no escuro. Fixei tanta a atenção na estrada que em alguns momentos produzia algumas ilusões de ótica. Acabei acertando alguns buracos, mas nenhum que causasse maiores danos. Dois dias depois eu iria atingir uma cratera na rodovia para Caraívas/Trancoso com a Hilux que iria condenar até os amortecedores…
21 de janeiro de 2014 às 13:18 #48784leandrovarandaParticipantetá melhor que novela, kkkk…. recapitulando o episódio anterior, deixando tensão no final, fazendo chamada para o próximo episódio. Já passei por isso de tensão + estrada ruim + estar escuro. A última e mais estressante foi indo a Araxá, na ida vi um carro acabar com a roda em um buraco, então marquei a quilometragem para desviar na volta. A pista da volta estava bem pior que a de ida, e, como voltei a noite e sabendo do tamanho dos buracos fiquei muito tenso. No quilometro que vi o carro foi mais tenso ainda, no meio de uma curva vi o enorme buraco, só deu tempo de testar o ABS e desviar (acho que passei meia roda no buraco, mas não cai), todo mundo acordou assustado com o “sacolejo”. O mais complicado de tudo é, você sabendo disso, ver um monte de gente fazendo besteira e ter de desviar dos irresponsáveis.
22 de janeiro de 2014 às 00:27 #48793Odair TeixeiraParticipante………..Previously on Lost….. Eram 23:00 do dia 27 quando apontei a proa do conjunto para a entrada do Mundaí. Apesar de ter ligado uma hora antes avisando da chegada, a vaga estava ocupada por um carro que ninguém sabia quem era do dono. Aliás, o camping estava lotado e havia carros estacionados, antenas e motos em toda a parte. Difícil manobrar numa situação assim. Sobrava somente a alameda central. Estava bem calor e boa parte do pessoal do camping estava jogando papo fora. Nesta hora, os verdadeiros espíritos se manifestam. Entrei com o conjunto de frente para a alameda e após algumas tentativas, ficou claro que não seria possível estacionar na vaga da maneira adequada. Alguns camaradas se manifestaram para ajudar e dentre eles um cara chamado Vanderlei (de Hortolandia -SP) que é amigo do Gérson (também de Hortolandia) que conhecemos em Campos do Jordão. Enquanto o pessoal fazia uma busca pra identificar o dono do carro que estacionou no box reservado para RV’s, eu tive que refazer o trajeto de entrada no camping de marcha ré e manobrar na área externa e entrar no camping de marcha ré, jogando tudo para a esquerda e colocando no box em uma única manobra. Só foi possível com a ajuda do Vanderlei e de outro camarada de Hortolandia. Já passava da meia noite qdo tudo estava no lugar. Fui ligar a energia e a geladeira não ligava e estava desarmando o disjuntor . Era o que faltava. A geladeira lotada de suprimentos sobreviveu todo o deslocamento e iria queimar logo alí? Já estava considerando o motor da geladeira queimado qdo desliguei tudo, esperei esfriar e liguei em outra tomada de outra vaga. Bingo, voltou a funcionar. O disjuntor da tomada do camping estava com mal contato e toda vez que o motor tentava dar partida ele desarmava. Finalmente abri o barril de Heineken que estava gelado e tomei uma cerveja para fechar o longo dia. Foto do conjunto já instalado na vaga Foto da Pedra da Boca em Nanuque Subida da serra na BR 040
22 de janeiro de 2014 às 00:39 #48795Matheus SParticipanteMuito bacana as fotos Odair, parabéns pelo relato, continue postando!
22 de janeiro de 2014 às 15:59 #48811Stephan RiedererMembroQue saudades do meu trailer…
22 de janeiro de 2014 às 19:04 #48819Capt.A330ParticipanteOdair, que relato! Sofríamos juntos ao ler sobre los buracos da estrada, e rimos juntos sobre os preparativos…um dos melhores Engenheiros que conheço, se não for o melhor, e me institui a “Medida do Chinelo…KKKK E as sub-divisões, serão um decichinelo, um centichinelo? KKKK :D:D fantástico tu relato! Lost…KKKKK demais! Abraços para Wig e você desde Cholila, e espero ter amanhã uma Internet mais rápida para continuar teu roteiro. Fica com Deus, meu irmão!
22 de janeiro de 2014 às 19:17 #48821Marcos PivariMestreOdair… tirando um gancho na resposta do Dardo….. Quantos KiloChinelos vc rodou na viagem?
22 de janeiro de 2014 às 21:36 #48822leandrovarandaParticipanteOdair Teixeira wrote:Dois dias depois eu iria atingir uma cratera na rodovia para Caraívas/Trancoso com a Hilux que iria condenar até os amortecedores…Li na revista que vai ser no próximo capítulo essa cena. kkkk Belos lugares esses das fotos. Essa viagem está cheia de “aventuras” (pequenos problemas) inesperadas. A cada “capítulo” ficamos curiosos para saber como conseguiu resolver a situação. [hr] O site MACAMP precisava pegar uma verba da ANCINE e fazer um filme sobre essas viagens de trailers. Tem um monte de gente com roteiro ruim tirando verba da ANCINE (basta fazer um bom projeto e descriminar os gastos que vai ter, inclusive compra de câmeras e caches) e nós somos obrigados a assistir na sky (tem cota para filmes brasileiros), um filme sobre trailers pelo menos eu ia adorar ver, basta ter um bom roteiro e, para isso, basta quem for fazer basear nos relatos daqui do fórum e misturar as histórias. [hr] Explicação: Como ex-proprietário de um provedor de internet eu era obrigado a pagar anualmente uma taxa para a ANCINE e só vi essa verba ser gasta com filmes e produções simplistas e sem muito conteúdo (algumas chatas e outras até ruins mesmo), como a última que vi o cara passa metade do filme olhando um ventilador e uma série que o cara filma ele mesmo vendendo em sua loja. Gostaria de ver uma verba dessa ser gasta com algo que eu gostaria de ver. Temos aqui no fórum gente que entende do assunto, quem sabe não vai para frente essa idéia?
22 de janeiro de 2014 às 22:28 #48825Odair TeixeiraParticipanteMarcos Ao todo foram 4500 km ou 1500 kc (quilochinelos). A vantagem de medir em KC é a precisão. São 0.30 metros, ao contrario de medir em pés que são 0.3048…
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