Capt.A330
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13/01/14: Saímos por volta das 08:00 de Picún Leufú, e já, poucos metros na frente, a última barreira sanitária; debaixo, coloquei alguns “links” que tratam do porquê das barreiras sanitárias, que pode e que não pode passar, os lugares físicos onde as mesmas se encontram, etc.: http://www.funbapa.org.ar/ http://www.funbapa.org.ar/preguntas-frecuentes/ http://www.neuquentur.gob.ar/recomendaciones/1652/barreras-fitosanitarias http://www.rionegro.com.ar/diario/barrera-sanitaria-los-controles-continuaran-tal-como-hasta-ahora-1087722-10942-notas.aspx http://www.funbapa.org.ar/puntos-de-control/ http://www.funbapa.org.ar/productos-restringidos/ Bom, continuamos, de janelas fechadas, que estava friozinho de manhã, e a primeira parada foi em Piedra del Águila; até então, só tirava fotos mais rápidas com minha antiga, porém boa, Sony DSC-P100, máquina simples, que tem a vantagem de ter a data na própria foto, o que me ajuda a lembrar das ocasiões que tiro as fotos; daqui para frente, em Piedra del Águila, comecei a utilizar minha Sony DSC-H2, semi-profissional, e una Canon EOS REBEL T3, reflex, que embora considere boa, não tem um “nominho” na sua lente,ao contrario das Sony, chamado Carl Zeiss Lens… A partir de Piedra del Águila ( http://www.argentinaturismo.com.ar/piedradelaguila/), começam as descidas e subidas próprias de caminhos perto de montanhas, que por sinal, pouco depois, começamos avistar. Esquecia de comentar que a ruta 22, se desvia em Arroyito, em direção a Zapala, e a gente continua enfrente, pela agora ruta 237, que terá esta denominação ate a ponte Corral de Piedra, em Collón Curú, onde muda de nome para se transformar na mítica Ruta 40. É justamente lá, pouco mais do 50 kms. de Piedra del Águila, que começa uma descida íngreme, e que no meu planejamento, me preocupava um pouco, especialmente pela exigência aos freios do Guanaquito; a cada curva que fazia, me lembrava dos freios do Imperial de Odair descendo a serra de Campos do Jordão…mas a Deus graças, o Diamante se saiu muito bem, esquentando muito menos do que eu pensava, tanto que não chegou nem a sair fumaça, e cada tanto, quando o acostamento o permitia, que nao eram muitos locais, parava, deixava a fila passar, e curtia a paisagem, enquanto o Guanaco esfriava suas “patinhas”; depois, tínhamos mais uma descida “brava” até Confluencia, bordeando algum que outro precipício, mas nada que desabonara a moral e bom nome do Guanaquito, que se comportou de maneira exemplar!
Eu tinha programado descer em mais tempo do que realmente empreguei, mas devido ao bom desempenho do Guanaco, como resultado, chegamos cedo em Bariloche; VIVA, CONSEGUIMOS, O GUANAQUITO E O MACAMP EM BARILOCHE!!!
:demais: Tiramos fotos e filmamos no mirante da entrada da cidade, à beira do Lago Nahuel Huapi, muito contentos com o sucesso alcançado, fruto dum sonho à longo tempo acalentado por mim, de levar o Guanaquito para estes lugares distantes e belíssimos! Claro que além das fotos, filmamos este acontecimento, e assim que acalmar um pouco o serviço da nossa empresa, vamos editar e publicar aqui no MaCamp, isto é, se o Marcos autorizar, claro. Fomos para o aeroclube de Bariloche, mas estava deserto, e então, fomos para o Camping Petúnia, que tinham me falado que era muito bom; de fato, é um lindo Camping, mas estava tão cheio, que não tinha lugar para o Guanaquito (não entendi porquê…:hein: ). Beti já não gostou de tanta agitação, pois este, viríamos a saber dias depois, foi um dos verões que mais turismo teve em Bariloche nos últimos anos, em função, dentre outros, do povo não poder comprar dólares oficialmente em quantidade para viajar…:desconfiado:…bem, fomos passear no Circuito Chico, lindo demais, e almoçamos por lá, no Guanaquito, claro. Após o almoço, voltamos ao centro, para ir na concessionária Nissan de Bariloche, e estava tão tumultuado o transito, com tanta gente e carros, que num lugar do centro desacoplei a Frontier, e enquanto Beti ficava cuidando do Trailer, eu fui sozinho para a tal conc.; depois de explicar o problema, eles entraram no sistema da Nissan Argentina, e descobriram que a peça em questão do ar, demoraria…30 dias para chegar!!! :@ Ocorre que a Frontier que se vende na Argentina vem da Tailândia, e não tem peças lá em Bariloche, tendo que importar para B.Aires e então, enviar para Bariloche :@ Se serve de consolo para quem for de Nissan no final do ano, com a nova fábrica em Resende, RJ, a Frontier, no fim do ano, vai ser importada do Brasil, o que nesse momento, não me ajudava muito…:@ Bem, vista a situação, voltei para engatar o Guanaquito, e contar a nova situação para Beti; decidimos, então, que dada a “muvuca” que estava a cidade, e que não adiantava esperar por nada lá, decidimos ir em frente, e voltar para Bariloche no retorno, quando, esperávamos, estivesse mais calmo, e de fato, assim foi. Voltamos para la ruta 40, proa sul, e como estava ficando tarde, antes de ficar noite, paramos para dormir no quintal do antigo dono do posto de Villa Mascardi, que eu já conhecia, e assim foi feito; uma caminhada de leve, para tirar fotos, a tomar banho, janta com bom vinho, e dormir..ufa! que dia movimentado! O percurso: https://goo.gl/maps/AoLK3 Piedra del Águila. [attachment=2227] Confluencia. [attachment=2228] Almoçando na sombrinha, com o MaCamp de frente para a montanha, que se vê no fundo… [attachment=2229] Entrada para o aeroclube de Bariloche, e ao fundo, antiga torre de controle de madeira, de quando o aerop. principal era aqui… [attachment=2230] Posto ACA-YPF de Villa Mascardi…lugar lindo! [attachment=2231] [hr] Posto de Villa Mascardi. https://goo.gl/maps/xHgNF [attachment=2237] Confluencia Traful [attachment=2238] Villa Mascardi. [attachment=2239] Lugar onde pernoitamos; só a Frontier está mais desnivelada. [attachment=2240] Outra vista do local de pernoite. [attachment=2241] 
12/01/14, Domingo: Domingo cedo, pouco antes das 06:30 da manhã, nos acorda o barulho de motor de avião, seguramente um aluno que chegou cedo para garantir seu voo numa manhã de céu azul e com um vento de regular à forte; já fizemos isso, né Jairo? Como o Guanaquito já estava engatado e a Frontier abastecida, enquanto Beti ajeitava tudo no seu lugar após o café, tirei água e luz, e 07:00, estava dando a partida no motor, para mais um dia de viagem. Ao sair de Bahía Blanca, pouco antes da barreira sanitária, vimos o céu quase escurecer, pela terra que o vento alastrava desde os campos arados próximos da estrada, e logo apos a barreira sanitária, onde revistaram o comboio, seguimos para Rio Colorado, onde teríamos outra revista sanitária. Em Rio Colorado, se você abastece em Bahía, são só 170 kms., e mais 140 kms. até Choele Choel, mas sempre é bom abastecer em Rio Colorado, pois caso não tenha comb. em Choele Choel, você consegue chegar em Neuquen, capital da Prov. do mesmo nome. Continuando pela ruta 22, encaramos a “pequena” reta de aprox. 136 kms. ( https://goo.gl/maps/Jf6Zs ), onde é perigoso pegar no sono, e por isso, os carros que vinham de frente, esporadicamente faziam sinais de luz, para comprovar se quem vem na mão contraria não está dormido; esto realmente ocorre, em especial com os caminhoneiros, cuidado! O dia continuava sem uma nuvem no céu, e a temperatura, ao chegar em Choele Choel, era de aprox. 34º Celsius por volta do médio-dia; decidimos almoçar no patio do posto ACA YPF, e enquanto esperava na fila para abastecer, com o ar cond. funcionando, escuto um estrondo no motor da Frontier! Imediatamente parei o motor, e fui ver o quê tinha acontecido…vi então que a mangueira de alta pressão do ar cond. tinha estourado! Bem, como nada no motor teve dano, abastecemos e fomos na sombra almoçar e pensar o quê fazer… Infelizmente, na cidade não tinha concessionaria Nissan, o que me dava 3 opções imediatas: 1ra., voltar para Bahía Blanca, onde sim tinha conc. Nissan; 2da., tentar arrumar numa oficina da cidade, embora não sabia se tinham oficina especializada em ar cond., e 3ra., continuar assim até Neuquen, onde tinha oficinas e conc. Optamos pela última opção, e, sim, tínhamos ar condicionado…condicionado a que o carro estivesse em movimento e as janelas abertas
:D:D ; afinal, Campistas de verdade não iam “enrugar” ou desesperar por um probleminha à toa, e o quê ia pensar o Guanaquito de ver seus donos sendo frouxos? NUNCA! :@ E assim, continuamos de janelas abertas até Neuquen, passando calor e bebendo muita água para hidratar-nos; embora desagradável pelo forte calor, não era isso que ia nos deter, afinal na época do meu Pai a maioria dos carros não tinha ar cond. mesmo, e ninguém morria por causa disto… Paramos na região de General Roca, no Valle del Rio Negro, para comprar frutas, pois é de lá que vem muitas das maças e peras, entre outras, consumidas no Brasil, e como sempre, checar pneus, freios e rolamentos. Em Neuquen “descobrimos” que era Domingo, e que toda oficina e conc. estavam fechadas, e que em Bariloche tinha conc. Nissan, portanto, não perdemos muito tempo, e continuamos a viagem, indo dormir num posto bem tranquilo em Picun Leufú, onde tinha água e dei uma gorjeta ao frentista que me arrumou eletricidade. Tomamos banho, jantamos, e debatemos nossa situação, que era a sgte.: embora tivéssemos o problema do ar cond., a Frontier nada sofrera com isso, funcionando de maneira perfeita, como foi em toda a viagem, até porquê não tem muito a ver uma coisa com a outra, já que o motor não depende de nada do ar cond., e a temperatura, pelo fato de estar nos adentrando para a cordilheira, tinha diminuído bastante. Decidimos que continuaríamos assim até Bariloche, e lá, já que íamos ficar alguns dias, teríamos tempo de tentar arrumar o problema. O percurso do dia; os dois primeiros ponto do mapa, correspondem aos postos de vigilância sanitária, e o terceiro, o posto onde estragou o ar cond.: https://goo.gl/maps/EUXBb Fotos: Parada perto de General Roca. [attachment=2221] As frutas da banquinha; os pêssegos estavam deliciosos, recém apanhados! [attachment=2222] Esta parte da estrada está sendo duplicada. [attachment=2223] Sombrinha para o comboio… [attachment=2224] Continua… 10/01/14: De manhã, não muito cedo, pois aproveitamos para dormir até um pouco mais tarde, enquanto retirava o cabo de eletricidade, aproveitei para dar uma olhada em redor do comboio, e pude ver que tínhamos ficado num lugar bem bonito, e se fosse um Camping, valia a pena ficar um dia descansando por lá. Mas como estávamos perto de meu destino inicial, após agradecer à encargada do aeroclube, “on the road again…” A distancia de Pigué até Bahía Blanca é curta, então fomos parando algumas vezes, para admirar a Sierra de la Ventana (Neiva lembra bem dela!),e assim, chegamos pouco antes do médio-dia. Campamento instalado no meu querido Aero Club de Bahía Blanca, um banho rápido e fomos almoçar na casa do meu irmão que nos esperava com um delicioso almoço
. O percurso: https://goo.gl/maps/AD2Qi Estou “acelerando” um pouco o relato, para chegar logo na Patagonia, queiram desculpar. Aeroclube de Pigué. [attachment=2214] Minha paixão…:coracao::demais: [attachment=2215] Rua para o estacionamento. [attachment=2216] As retas da ruta 33… [attachment=2217] Os pampas da Prov. de Buenos Aires. [attachment=2218] Uma foto de Sierra de la Ventana, da viagem do ano passado para Ushuaia; este ano, teve um incêndio no Parque Estadual, e não fomos lá…saudades… 
:D:D Vimos amigos (não no Zoo, claro! ), compramos alguns vinhos (de Mendoza, of course, viu Marcos? ), fizemos algumas compras no supermercado, lembrando de não comprar e levar frutas, verduras e carnes (isso inclui frios como salames, presunto, queijos, etc.) por causa das barreiras da Saude Fito-zoo sanitárias que tem em Bahia Blanca, Rio Colorado e Picún Leufú, todas no caminho para Bariloche, e após uma janta regada com Navarro Correas que desceu redondo, após vários dias de abstinencia :P:demais:, a dormir cedo, que amanhã entraremos na Patagonia. Guanaco em Bahia Blanca. [attachment=2219] [attachment=2220] Continua… 09/01/14: Quando acordamos, vimos que como tínhamos estacionados debaixo duma lâmpada muito forte, estava cheio de besouros em volta e por cima do Guanaquito, e até na Patagonia, encontramos ainda alguns que vieram de clandestinos em buracos do Diamante…bom, ficou a lição de não estacionar no verão logo debaixo de luminárias…:desconfiado: Agradecemos ao pessoal do aeródromo, e saímos cedo para a estrada, em Gualeguachú, e no caminho, ao passar por um ressalto duma ponte médio acelerados, caiu a luminária da sala, quebrando em mil pedaços…achamos vidros por todos lados, e deu trabalho para limpar, mas nada demais que atrapalhasse. Antes das pontes de Zarate, sentimos buzinaços; vimos duas motos 125 cc brasileiras novinhas, com os motociclistas equipados com filmadoras no capacete e farto equipamento, que nos ultrapassaram numa velocidade estonteante, de aprox. 90 kms/h…e os caras, felizes da vida, fotografando e filmando o comboio…não sei para onde iriam, mas que se veiam felizes, ah, isso eles estavam, e posso entender, o importante é viajar … No caminho, vimos varios Trailers e MH na ruta 14 e depois na 5, e quasi todos acenavam para o Guanaquito; foi legal de ver. Passamos as pontes, e já na Província de Buenos Aires, pegamos um atalho para chegar na ruta 5, que se mostrou uma má ideia, porque tivemos alguns kms. de terra, e alguns (poucos) buracos; após o almoço, o tempo, que tinha cara de chuva, foi melhorando rápido, e no médio da tarde, vimos um Trailer argentino parado no acostamento, fazendo compras numa banquinha de frios, e buzinamos para eles, que acenaram para nós. Mais adiante, vi pelo espelho que eles seguiam o Guanaco, e quando paramos, um tempo depois, eles também pararam, nos cumprimentaram e adoraram o Guanaquito, que pediram para conhecer, e depois, visitamos o Trailer deles, artesanal, feito ao estilo do “Gall boys” australianos; interessante… Bem, estava ficando tarde, e decidimos parar num posto de comb. YPF na ruta, na cidade de Pigué; nos autorizaram sem problemas, mas o posto era pequeno e muito barulhento; então, pensei, porquê não ir no aeroclube, que inicialmente tinha descartado por ter que atravessar toda a cidade para chegar nele…e lá fomos, chegando no final da tarde,e gentilmente, o Presidente do aeroclube, apos me identificar, nos permitiu dormir lá. O percurso hoje foi longo (para meus padrões), mas como saímos bem cedo, e pegamos parte da estrada duplicada, mantivemos um bom ritmo, e embora podíamos ter cortado caminho, preferi a ruta 5 e depois, em Trenque Lauquen, a 33, por estarem em bom estado. O percurso: https://goo.gl/maps/wu6Mm Um bom banho, uma ceia gostosa, e a dormir, que amanhã tem mais estrada… As fotos: As 125cc despejando potencia na frente da Frontier… [attachment=2209] No trevo de Zárate…achei que podia servir para esgoto do Guanaquito, embora achei um pouco pequeno…
[attachment=2210] Parando para almoçar em Chivilcoy, e o tempo começa a nublar de novo… [attachment=2211] Encontramos um pessoal de Córdoba, Argentina, que pararam para ver o Guanaquito… [attachment=2212] Lugar de parada para o almoço, no belo aeroclube de Chivilcoy. [attachment=2213] 08/01/14: Dormimos logo, numa noite muito quente, e por volta da uma da madrugada, o forte vento e o barulho dos trovoes nos acordou; o vento virou um vendaval, com fortes rajadas, e uma forte tormenta despencou sobre nós…claro, acabou a luz, e ficamos um bom tempo sendo sacudidos pela tormenta; a nossa sorte foi que, como tínhamos chegado no final da tarde, não ficamos debaixo de arvores, pois não precisávamos de sombra, e graças a Deus, não teve granizo no lugar que estávamos, e não caiu nenhum galho sobre o Guanaquito, pois de manhã, vimos diversos galhos caídos nas redondezas, e soube pelo radio, que o temporal se abateu sobre a região, atingindo cidades perto da fronteira, tanto no Brasil quanto na Argentina, causando muitos prejuízos. Pegamos a estrada cedo, após agradecer pelo pouso, e para sair do aeródromo, tive que colocar a tração 4X4 para sair até o asfalto, pois estava um lamaçal! Foi a primeira vez que acionei a reduzida em 4X4, e é covardia, parecia que o Guanaquito estava empurrando; animal essa reduzida, um verdadeiro exagero! Ao longo da estrada, vimos muitas lagoinhas formadas pelo temporal, mas a estrada de asfalto é alta, e não foi prejudicada. Para ver o percurso do dia: como o tio Bill nos corta de novo a estrada no seu Google Maps, vou dividir em duas partes, mas na realidade, o trecho tudo é pela ruta 14: https://goo.gl/maps/XMH80 + https://goo.gl/maps/AxB3c Percorremos neste dia, por volta de 625 kms., dos quais, grande parte em estrada duplicada, muito boa. (A ruta 14 está totalmente duplicada, desde Paso de los Libres/Uruguaiana, até Buenos Aires), e lembrando, sempre transitar nas estradas de Argentina, com os faróis de luz baixa acesos, dia e noite, pois é lei. Paramos numa loja de vendas de artigos regionais, na ruta 14, chamada Regionales La Alemana, principalmente de comidas, com enfases em produtos típicos alemães, que tem uma colonia pertinho de Chajarí, Prov. de Entre Rios, e é interessante de conhecer; tem muitas coisas típicas para ver e comer, e, claro, compramos alguns quitutes para o jantar e almoços futuros, e vale a pena parar e conhecer, e os preços não são muito caros. http://www.laalemanaregionales.com.ar/galeria_de_fotos.html A policia de Entre Rios, desta vez não parou nós, e na estrada dupla, a velocidade de cruzeiro era tão fácil de manter, que experimentei o pil. automático (na realidade, um acelerador automático), e constatei que o acel. aut. da frontier é muito suave, bem diferente da Tritón, que caso perde-se 1 km/h, voltava uma marcha e acelerava feito doida para manter a vel. indicada; a Frontier é muito mais suave, e o alto torque fazia que nem sequer voltasse de 5ta. para 4ta. marcha, excepto em subidas mais íngremes; realmente, o torque da Frontier é excelente, e aproveitamos para ver qual a melhor velocidade de cruzeiro econômico do comboio,, e o ideal é por volta de 82 kms/h (GPS), com um consumo de 8,5 a 8,8 kms/l, sem vento e em retas niveladas, sem gradiente de subida ou descida. (Melhor que a Tritón!)
Decidimos pernoitar em Gualeguaychú, no aeroporto, claro, embora nunca tínhamos parado por lá; não foi fácil, e teve uma maratona de pedir para uma pessoa, que perguntava para outra, e assim até chegar no encargado, que só me autorizou ficar depois de mostrar minhas carteiras (brevê) de Piloto, e a dificuldade se deve a que lá era administrado o aeroporto pela Fuerza Aérea Argentina, e os militares queriam saber quem era esse Guanaco estrangeiro atrevido, que queria pastar no gramado verdinho dos militares :desconfiado: mas, depois que começamos a falar de aviões e Trailers, deixaram a desconfiança de lado e foram muito amáveis conosco, nos proporcionando um gramado bonito, com água e luz, de lado da churrasqueira, e falaram que podíamos até fazer um churrasco, si quisermos..só, brincaram, não podíamos falar de futebol! KKKK :D:D Passamos uma noite muito tranquila, embora muito quente, mas o ar cond. do Guanaquito gelava, e tive que desligar de madrugada, pois a frau estava com frio…
A caixa de águas servidas que fizemos na Casa do Trailista, teve seu propósito alcançado com perfeição, e não incomodou em toda a viagem, lembrando de esvaziar ela em lugares apropriados. Algumas fotos: Regionales La Alemana. [attachment=2202] O comboio… [attachment=2203] El Guanaquito [attachment=2204] Aeroporto de Gualeguaychú [attachment=2205] Gramado para Guanaco pastar e dono fazer churrasco… [attachment=2206] Continua… Davi: tens razão, realmente dá para conviver em grupo, embora com nossas particularidades e diferenças; é questão de tentar, mas, insisto, tu tem razão no teu raciocino. Abraços Davi! Ronald: na verdade, uma viagem de longa distancia, tem que ser, sim ou sim, como você planteia; você sabe, pela tua experiencia ao respeito, o que dá certo e o que não. Penso que sim, se planejar bem, e tiver uma boa logística implantada, as chances de dar certo são enormes; mas, o elemento humano é muito volúvel, e lembro das minhas épocas como Instrutor de Voo, como as pessoas são difficiles (não todas, claro!) de chegar a um denominador comum, e liderar, sem ser tirano, é uma fina arte, pois o verdadeiro líder é aquele que é aceito naturalmente, e não aquele que se impõe. Boa tua ideia de ir viajando juntos para “sentir” o progresso da convivência, pois em geral, a grande, senão imensa, maioria dos Campistas de Trailer e MH, viajam sozinhos, e então, mudar velhos hábitos, usos e costumes, costuma ser difícil, embora não impossível. Veja o caso do Jairo, Odair, eu, para só citar alguns, e comprovarás que 95% das viagens foram sozinhos, e então, é no minimo estranho, viajar com outro colega de lado, se adequando a outra maneira de rodar que não a tua. Por exemplo, Odair viaja de noite sem problemas; eu já não gosto de viajar de noite; Odair viaja 14 hrs. ou mais por dia (ele é um Highlander, bruto e sistemático, segundo o cachorro do Enoque!
); eu já com 10,11 hrs. está louco de bom, e por aí vai; estou colocando meu irmãozinho Odair, de quem gostamos muito, como exemplo (desculpa Odair), por ser o exemplo mais próximo, mas pode (e vai!) acontecer com outros. E se viajar junto com Ele, em determinada hora, eu vou estar cansado, e ele vai querer continuar; daí, se eu cedo, vou a contragosto, e fico de mau humor; se ele para junto comigo, vai pensar “poxa, podíamos avançar mais 300 kms., ficar mais perto do destino e parar num posto bom; cara fraco, só…”, e ainda faltam 3.700 kms. para o destino… Lembro quando fomos para Campos do Jordão, no inverno passado; eu fiquei esperando a manhã inteira o Jairo, e quando ele chegou, perto do médio-dia, não deu tempo para eu ver Campos de dia, nem a serra, que eu queria muito ver, e fiquei chateado com isso; agora, veja o lado de Jairo, que ficou a noite toda trabalhando, com adrenalina e responsabilidade enorme de pilotar um jet com 180 pax a bordo, e foi pegar o Trailer, bêbado de sono, cansado que nem cachorro de fazenda, e ainda com o compromisso de estar cedo num lugar longe de casa, com três crianças pequenas, coitado… E isto só com dois exemplos, multiplica pela quantidade total de integrantes, e a festa está armada! No próximo ano, queremos ir para Mendoza com Jairo e família; então, se verem no Jornal da TV Argentina “…Turista brasileiro enloquecido atropella con su Casa Rodante otro trailista que estava junto..”, já sabem, não deu certo! KKKKK:D Mas, como sou um optimista nato, penso que sim, pode-se viajar longas distancias e ainda assim, as amizades sobreviverem! É só questão de tentar, e eu estou disposto: abraços! Ronald, buenas! Verdade, não nos conhecemos ainda, embora pelo MaCamp, parece que já somos companheiros de longa data! Bem, sempre fui médio “lobo solitário” nas minhas viagens, mas tenho que reconhecer que viajar em grupo tem suas vantagens, como você e Davi comprovaram no 2do. acampamento do MaCamp, alem de estar mais protegido, seguro, etc. Também tem suas partes complicada, como por exemplo, nem todos temos o mesmo jeito de andar, especialmente rebocando um Trailer, onde alguém é mais arrojado o mais cauteloso nas ultrapassagens, por ex.,sendo alguns mais lentos, e outros mais apressados, fazendo que alguém sempre está indo numa vel. que não é a ideal para seu gosto ou característica de equipamentos; as vezes, o lugar que eu escolho para almoçar, não é do agrado de alguém do grupo, ou o lugar de pernoite, bom para alguns, e feio, barulhento e inseguro para outros…de manhã, para sair na estrada, o cedo de alguns é tarde demais para outros, e por aí vai…ou seja, são as pequenas cousas que nos diferenciam, em especial numa viagem de vários dias; meu amigo Camargo, da Casa do Trailista aqui em Curitiba, me falou certa vez que, a melhor maneira de acabar com uma amizade, é forçar alguém do grupo a fazer uma coisa que ele, viajando sozinho, nunca faz ou faria, e como perder um companheiro por desavenças tolas é fora de questão para mim, tenho que pensar bastante ao respeito. Penso que falando abertamente no começo, e respeitando os “quereres” e vontades do outro, sem que esto influencie na minha maneira de acampar, é o inicio duma viagem bem sucedida. Por exemplo, no ano próximo, Jairo e eu pensamos ir com dois Trailers para Mendoza, Argentina,e desde já combinamos algumas coisas; como ele, por ter três crianças, demora mais para sair na estrada (e esto é normal), marcamos uma hora para sair; se ele não estiver pronto no horário combinado, eu saio na frente, e vou devagar, no meu ritmo, até ele me alcançar, e fixamos pontos na rota, onde nos encontramos, e saber se tudo está bem com ambos, e nos mantemos comunicados via radio (W. Talk), ou tel. nas maiores dist., e em caso de necessidade, o que está na frente, volta para socorrer o companheiro, que nunca vai estar mais longe que 20 kms. em media, e desta maneira, eu não fico me desgastando pensando coisas como “Pô, falei para ele que sairíamos as 7, e já são 8 hrs. e ele se enrolando…”, e bobeiras pelo estilo. Penso, que na minha modesta opinião, esta é a melhor maneira de conservar amizade com o grupo, e já li vários casos de pessoas que sairão fazer uma viagem juntos, e brigaram no médio da viagem, por bobeiras, e estragaram uma viagem que tinha tudo para dar certo; é só ler alguns relatos de viageiros que foram em grupo. Claro que também pode dar tudo certo, e como só podemos saber se o tentamos, estou disposto a viajar em grupo, sim, mas sempre respeitando os outros da mesma maneira que quero ser respeitado; estou pronto para receber ideias e ver as melhores maneiras de concretizar uma viagem juntos, e a priori, na viagem para Mendoza de 2015, quem quiser participar, será muito bem vindo. Ronald, estou pronto para receber sugestões, e posso tentar adaptar meu tempo segundo as reais necessidades de outros; no mais, no que puder ajudar, estou pronto. Abraços, Ronald![hr]
macamp wrote:Quanto ao Dardo concordo plenamente…. e conhecendo ele bem… o primeiro item da lista será o estoque de um bom vinho chileno… ne dardo? rsrsOs Chilenos fazem vinhos? Olha, quê interessante…
