Capt.A330
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Capt.A330Participante
Continuando com o relato…
Segunda-feira, 18/01/2016:
Hoje, o dia foi muito intenso e extenso, pelo que vou dividir o relato em duas partes, para não cansar quem acompanha o mesmo.Primeira parte:
Acordamos cedo (para variar!), e logo após o café, na estrada de novo! https://www.youtube.com/watch?v=1vrEljMfXYo
Na minha percepção e cálculo de distancia vezes tempo e velocidade (regrinha básica utilizada na aviação para cálculos de tempo, distancia e autonomia, dentre outros), imaginei que saindo cedo de Gualeguaychú, poderíamos percorrer, Deus mediante se não tivermos outras demoras não previstas, a distancia desde nosso pernoite em E. Rios, até Santa Rosa, capital de La Pampa, e não até General Acha, conforme planejado anteriormente, pois o local de pernoite inicial seria em Zàrate, e não onde foi de fato, distante mais de 140 km.
Com estes dados na cabeça, que foram expostos para todos os integrantes da Expedição, continuamos devorando km, para passar a região das redondezas de Buenos Aires antes do horario de maior transito, lugares estes que seriam, em menor grau Zárate e redondezas, porém principalmente, a região de Luján.
Embora estas pequenas cidades não tem nem a metade de tamanho que seus equivalentes no Brasil, o tránsito pode chegar a ser caótico, o que não é nada bom para um comboio de mais de 40 mts somados, como o nosso, e com menos agilidade, obvio, do que um carro pequeno.
Passamos as pontes de Zárate-Brazo Largo, sendo que a primeira, no sentido da nossa circulação, divide as Provincias de Entre Rios e Buenos Aires…ficando longe da policia de E. Rios, até que enfim!!!
Paramos para abastecer no posto YPF que fica bem na frente da fábrica da Toyota, pausa para um breve descanso, espichar as pernas, banheiro, loja de conveniencias (medialunas!), e lá vamos nós de novo, para atravesar Luján antes de medio dia; a passagem pela região de Luján requer bastante cuidado e atenção, embora não é “bicho de sete cabeças”, como meu Irmãozinho Meigo pode constatar e comentar, já que passou sozinho por lá com o Baumeister, e logo estávamos na ponte estreita, onde podem passar dois carros pequenos lado a lado e/ou no sentido contrario, más não dois veículos pesados/largos, e por isso, é de bom tom esperar estar livre para passar a estreita ponte com os 2,20 mt de largura dos Turiscar, e mais ainda, com os 2,40 mt do Imperial, que em movimento, parece muito mais largo!
Bem, segundo o Presidente Macri, é de absoluta prioridade terminar a tarefa que o governo anterior não fez, de terminar a duplicação do acesso da Ruta 5 com a Ruta 7, que leva para o centro de Baires…tomara que seja realidade, a região muito necessita disto.
“Sobrevivemos” à região de Luján, e já estávamos na Ruta 5, em direção inicialmente para Chivilcoy, onde planejamos almoçar no Aero Club, que tem uma boa sombra, muito necessária com aquele sol escaldante de Janeiro às 12:00, onde me pareceu ver um urubu voando com só uma asa, pois usava a outra para se abanar…chegando ao Aero Club, onde já estou autorizado a entrar faz anos, estacionamos o comboio na sombra das altas árvores, e ainda corria um ventinho que era uma benção para nossas aquecidas Casas Rodantes, como chamam por lá os Trailers, e também os MH, e não deixam de ter razão…
Almoço degustado, comboio conferido, descanso rápido, e lá vamos nós de novo pela Ruta 5, com destino inicial de Trenque Lauquen, Prov. de B. Aires para abastecer, e depois, Santa Rosa, na Provincia de La Pampa.
A Ruta 5, que vai de Baires até La Pampa no seu percurso principal, não é muito larga, porém, com pedágio (barata), está em boas condições, com acostamentos de grama parelhos, sem problemas para desacelerar e parar, o que aumenta a segurança, e por vezes, com lugares para sair da mesma e disfrutar de lugares de descanso, com sombra, conforme Odair reparou e comentou no seu tópico neste mesmo fórum.
Fim da primeira parte.Fotos:
Saindo cedo de Gualeguaychu.
As ponte de Zárate-Brazo Largo-foto de Isa.
A vista de cima da ponte.
Guanaquito na ponte, na foto de Isa.
Saindo da ponte; no lado direito, podemos ver a ponte do ferrocarril, na foto de Isa.
Abastecendo em Zárate; detrás, a fabrica da Toyota, “berço” da HiLux do Meigo.
Parados de lado dum camião brasileiro que pega as Hilux para trazer para o Brasil, em Zárate, enquanto Thomas abastecia; foto de Isa.
Bela foto de Isa mostrando os Trailers alinhados em ángulo, lá no posto de Zárate.
Passando a ponte estreita, na foto de Isa.
“Tudo mundo já passou?” Foto de Isa.
Local do almoço, na foto de Isa.
Não lembro se o Papa-léguas ficou no sol mesmo, ou se só a Frontier estava na sombra…com a palavra, Polini para lembrar. Foto de Isa.
Bela foto de Isa no local do almoço.
A Ruta 5 e seus acostamentos.
Continua…
Capt.A330ParticipanteBuenas Marquitos!
A corrupção da policia na Argentina é SOMENTE na Provincia de Entre Rios; em todas minhas viagens, com e sem o Guanaquito, NUNCA tive problemas com a policia, excepto a de E. Rios, e muito menos tive desgostos com a Gendarmeria Nacional, que na realidade, não são bem policiais, são uma forca militar, tipo Polícia do Exercito, e que sempre foram muito educados e sérios.
Bem, para que não esfrie a pipoca, nem esquente o guaraná, vou adiantar um pouco de trabalho, para tentar continuar amanha com o relato.
Abraços!Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas!
Mais um par de fotos da viagem para Ushuaia e redondezas:Na ida, no Camping El Veredon:
Entardecer no El Veredón, Provincia de Buenos Aires:
Abraços!
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas, um par de fotos da viagem para Bariloche e redondezas em 2014;
Procurando sombra no Alto Valle de Rio Negro.
Outra boa sombra em Piedra del Águila.
Abraços.
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas!
Mais um par de fotos para o fim de semana:Estrada com curvas deliciosas e vista fantástica, perto de Corral de Piedra.
Prontos para continuar a descida, na proa de Bariloche.
Abraços!
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas Rafael; Um prazer contar contigo acompanhando o relato, abraços!
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Familia Silva, quê bom ver voces por aquí!
Estivemos sim em General Acha, e pernoitamos lá; era bem como você contou, e no decorrer do relato, teremos a saga e as fotos do Camping de G. Acha.
Muito obrigado pelas dicas, e grande abraço!Uma foto tirada por Isa do Camping de General Acha, como prévia:
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas;obrigado Junior, Marquitos, e continuamos com o relato!
Domingo 17/01/2016
A ideia era sempre que possível, sair cedo, para render o dia de viagem, e também para aproveitar as horas mais agradáveis de temperatura do dia, especialmente porque a noite foi quente.
Na estrada de novo, Ruta 14, e lá vamos nós pela Provincia de Corrientes, para fazer uma rápida parada em Paso de los Libres, na frente de Uruguaiana-RS, para abastecer, já que lá aceitavam que pagássemos em Reais, como geralmente acontece nessas cidades de fronteira.
Chegando lá, em Paso de los Libres, na frente de Uruguaiana-RS, desviamos um pouco para a entrada na cidade, até chegar num posto da Shell, que aceita abastecer em Reais, conforme tinha antevisto no meu planejamento; o problema foi que estava em falta o Diesel Nitro, equivalente ao nosso S10, e que é o combustível indicado para as nossas Frontier. Somente Thomas pode abastecer, já que até o ano da fabricação da Amarok dele, podia abastecer com S500 (a partir daquele ano, todas as Amarok tem indicação de abastecer só com S10), e as nossas Frontier, de Polini e minha, que coincidentemente são do mesmo ano de fabricação, só é recomendado abastecer com S10, como já mencionei, o que nos levou à abastecer mais adiante. E pouco após pasar a divisa entre as Provincias de Corrientes e Entre Rios, perto de Chajari, chegamos no que seria nosso único problema e desgosto com a policia em toda a viagem: a famigerada policia de Entre Rios!
Aqui vale lembrar, que o proprio pessoal da Argentina, fala muito mal desta policia em particular, e logo nós verificaríamos o porquê; o primeiro que pediram, junto com a CNH, foi a Carta Verde da camioneta, e a Carta Verde do Trailer! Até o ano de 2014, o Trailer nunca precisou de Carta Verde, más agora, eles descobriram que podem pedir, sim, e foram direto nesse ponto…claro, nenhum de nós tinha a tal, e já quiseram elaborar multas e tal…bem, considerando que falo bem o idioma castellano, argumentei de todas formas possíveis e com todo tipo de argumentos cabíveis, até que horas depois (sim, horas!), conseguimos ser liberados…foi muito desgastante, e aviso aos Rodantes: evite problemas e demoras: faça sua Carta Verde do Trailer na sua seguradora ou na fronteira, para evitar aborrecimentos!
Justiça seja feita: em todos os outros lugares que nos pararam, fomos muito bem tratados, tanto pela policia, quanto pela Gendarmería Nacional.
Assim que conseguí, avisei Odair para que fisese a carta antes de pasar por esses aborrecimentos, e de fato, ele fez, e quando chegou na policia de Entre Rios, o primeiro que fizeram, foi pedir a tal de carta, conforme ele relata neste Fórum da Expedição Baumeister.
Como já comentei, isto nos demorou muito, e fez que eu tivesse que reavaliar o local de pernoite, já que só chegaríamos de noite no local previsto, na região de Zárate, na Prov. de Buenos Aires.
Enquanto rodávamos a estrada com algumas pequenas ondulações por setores, embora tudo dupla, ia pensando na vastidão daqueles lugares, e como Polini e Thomas reagiriam a isto, aostumados as florestas do Paraná (onde ainda tem), pois era difícil ver árvores, excepto alguns eucaliptos plantados pelo homem e alguns poucos árvores baixos, já que naquela região, os pastiçais e banhados são imensos, a perder de vista, sem elevações, plainos, embora com bastante vida, especialmente pássaros que vivem em grande quantidade naquelas planicies.
Calculando com calma e avaliando possibilidades, vi que conseguiríamos chegar antes da noite em Gualeguychú, onde pernoitei algumas vezes, e assim fizemos, onde fomos autorizados (regalias da minha carteira de Comandante) a ficar, montando nosso Acampamento e culminando já quase no escuro…demorei para dormir, pensando nesta mudança de pontos de pernoite em função do aborrecimento passado com a policia de Chajarí e que tanto tempo nos fez perder, e minha preocupação era que, como responsável da Expedição, tinha que ver o melhor para todo o grupo, como por exemplo, os lugares de parada tinham que comportar lugar suficiente para o comboio completo, e ter água para todos (água é um bem precioso em regiões desérticas, como verificaríamos mais para frente), e se possível luz, e também, recursos para emergencias de saúde, e também segurança, e também um bom acesso, e também pouco barulho, e também…é, se pensa que é fácil, experimenta rodar quase 8.000 km cuidando destas e mais coisas que uma caravana ocasiona…
Também tinha que considerar que como Thomas e Polini nunca tinham rodado por essas latitudes, o fato de se perder ao desgarrar acidentalmente do grupo, era uma coisa que me preocupava muito…por isso, em toda cidade que passávamos e que era de maior porte, eu ficava tenso e muito preocupado com os semáforos na cidade, pois se eu passava, e os outros ficavam presos nos mesmos, tinha que perceber rápido, para achar um lugar no medio do transito onde pudesse parar (com 14 mts de comprimento, as vagas de estacionamento não são muitas…), e esperar os que ficaram para trás…sabia que Polini e Thomas eram espertos e não me perderiam de vista, mas não adiantava me dizer isso, a preocupação se fazia presente de qualquer jeito em toda cidade que tínhamos que atravesar!
Bom, após ficar chateado comigo mesmo, que deveria estar descansando para no dia seguinte estar bem acordado para a viagem e não virando na cama, conseguí diagramar um plano de contingencia para implementar no dia seguinte…ou melhor, nesse dia, que já era de madrugada…mesmo sem gostar muito, vou precisar de bastante café hoje!Fotos:
Lembrando: para ver a foto ampliada, ou no seu tamanho normal, é só “clicar” com o botão direito do “mouse”, e “Abrir imagem numa nova guia”, para ver os detalhes da foto.Esta foto foi tirada por mim, que já comecei a ter tempo para isso, e mostra nosso amanhecer.
Ainda com orvalho no Acampamento.
Parte do Acampamento.
Outra vista do Acampamento. Foto de Isa.
O comboio parado no posto em Paso de los Libres. Foto de Isa.
A famigerada polícia de Entre Rios.
Familia tomando café da manhã. Foto de Isa.
Parada para check de equipamento e bio-break. Foto de Isa.
Estamos indo…Foto de Isa.
Os banhados de lado da estrada. Foto de Isa.
“Embora gente, que o sol está sumindo…” Foto de Isa.
Chegando com o (no) entardecer…Foto de Isa.
At night…Foto de Isa.
Bela foto do Bagualito noturno, e no canto direito da foto, um pedacinho do entardecer…Foto de Isa.
Acampamento noturno. Foto de Isa.
Continua…
Capt.A330ParticipanteBuenas Naza!
Está ficando muito bom! Quanto ao produto, acho que Odair, Thomas ou Edin devem saber, dentre muitos outros, qual produto seria o indicado; imagino que um impermeabilizante da Sika deve ser bom, se existir para madeira. embora, provavelmente caro…emfim, com a palavra, os entendidos.
Parabéns pelos progressos e entusiasmo; grande abraço!Dardo.
Capt.A330ParticipanteWig, Irlane, Naza, Tales e Jairo, meu muito obrigado pela consideração; espero nesta semana continuar com o relato.
Um par de fotos, como previa do relato a ser escrito:
De manhã cedo, acordando com o sol para continuar com a estrada.
O comboio se aprontando.
Abraços!
Dardo.
Capt.A330ParticipanteBuenas; muito obrigado Pelagio, Rodrigo, Junior,Hedwig (grato pela tua lealdade e caráter), Newton, Davi, Jairo, pelas Vossas considerações, e especialmente para Carlos R. Freitas, no post anterior, que me alentam a continuar com o relato.
Também sou agradecido ao Marcos, pelo seu apoio incondicional, e vamos à continuação do relato:Sábado 16/01/2016.
Acordamos cedinho, com o sol aparecendo no horizonte, e nos preparamos para a viagem, após um rápido café da manhã…gente, eu não tomo quase nada de café, más como é bom o aroma de café recém feito no Guanaquito logo de manhã…a gente sente, interna e externamente, que está de verdade na estrada.
Paramos para abastecer num posto BR pouco antes de chegar em Flor da Serra do Sul, e seria a última vez que completaríamos os tanques no Brasil até o retorno, o que nos permitia poupar um pouco, já que o diesel custava pouco menos de R$ 4 na Argentina (o S10), sendo que na Patagonia, começando em El Bolsón, se aproximaria dos R$ 3,10 em media que pagamos por aqui.
Com os tanques cheios da Amarok e das Frontier, percorremos os poucos km faltantes para a fronteira entre Brasil e Argentina, em Dionísio Cerqueira-SC, Barracão-PR, e Bernardo de Irigoyen, Provincia de Misiones, Argentina, para chegar na divisa dos dois países.
Como não podia deixar de ser, pelo fato de ser Sábado, a fronteira estava movimentada, especialmente por carros brasileiros indo fazer compras na cidade vizinha, já que em alguns items, como o vinho, por exemplo, os preços caem pela metade; lembrando, a quota por pessoa adulta é de 12 litros per cápita, ou seja, 16 garrafas de 750 ml por cabeça, para se ater rigorosamente na lei. E aqui começam os problemas de espaço ocupado por um comboio de 3 Trailers e seus rebocadores: o lugar de parada antes da alfandega argentina, não é grande (do lado brasileiro é muito menor ainda!), e isto era um dos problemas que tive que pensar antes, e claro, tivemos que nos espremer os 3 num espaço que não incomodasse os carros que formavam fila entrando no país vizinho.
Espremi o Guanaquito do lado de um ônibus de turismo, com Thomas atrás e de lado, e Polini fechando a fila, quase sem espaço para sair da fileira de carros entrando em Bernardo de Irigoyen; papelada feita, após uma leve demora, e o motorista do ônibus de turismo foi muito gentil em deslocar o bus alguns metros, para poder passar com o Guanaquito…não foi fácil! Bem, Thomas se esgueirou atras do Guanaco, e Polini passou direto, em função de ele estar melhor posicionado em relação ao bus.
Fizeram a revista do comboio, e fomos para um supermercado que tem um estacionamento grande o suficiente para estacionar os 3 (me lembrava dele de viagens anteriores), para trocar dinheiro, comprar os “chips” de telefone da Claro de Argentina, e comprar alguns quitutes e algumas (poucas) garrafas de Navarro Correa Malbec, que ninguém é de ferro!
No mercado não tinham chips de tel. para vender, e enquanto as meninas faziam compras, lá vamos Polini, Thomas e eu a buscar os chips numa outra loja, que acabou ficando distante várias quadras, e com aquele sol, e as andadas, cansou…tudo porque não tivemos coragem de desengatar uma camionete…teria sido bem melhor…aprendendo mais uma!
Logo estávamos na estrada, e a sequencia era a seguinte: Guanaquito na frente, por conhecer o caminho, Bagualito no centro, cuidando de fim e do inicio da fila, e Papa-leguas na retaguardia, por ser o conjunto de melhor relação peso-potencia, o que eventualmente permitiria ele acelerar e chegar rapidamente ao frente do comboio, caso precisase avisar sobre algum problema com ele ou os outros Trailers.
Paramos para almoçar de lado dum deposito de bebidas no qual pedí permissão para a proprietária autorizar parar lá, o que me foi gentilmente concedido, e que tem uma fileira de arvores que dava um pouco de sombra, caso alguém quisesse almoçar fora do Trailer, e num lugar seguro, distante varios metros da estrada, como segurança.
Após a refeição, continuamos a viagem com algumas poucas paradas para verificar rodas, freios e comboio em geral, alem dos “bio-break”, como meu Irmãozinho Meigo diz…e continuamos pela estrada de terra vermelha, que vai se diluindo aos poucos, na medida que o comboio avanzada raudo para o Sur (Sul); passamos por Governador Virasoro, que sendo uma das poucas cidades que a estrada passa por dentro da mesma, nos fez perder um pouco de tempo, más nada demais, e logo, estávamos cruzando a divisa da Provincia de Misiones, que ficava para atrás, e ingresamos na Provincia de Corrientes.
De tarde, por volta das 19 hrs., com sol ainda alto pois tínhamos ganho uma hora na passagem da fronteira, chegamos no lugar previsto para pernoite, no Aeroclub de Santo Tomé, lugar que já me conhecem e que como uma excepção, me permitem ficar, já faz anos; o lugar agradou Thomas e Polini (sempre que falo deles, estão, obviamente, incluidas as respectivas familias), por ter bastante espaço, luz, agua e segurança, aproveitando para conferir o estado mecânico do comboio em geral, e assim, instalamos o acampamento, preparando o jantar, após um refrescante e desejado banho, agradecendo ao Papai do Céu pelo chuveiro gostoso do Guanaquito; imagino que seria o mesmo com Polini e Thomas, já que eles também tem box separado nos seus Trailers…eu me viro sem problemas, afinal sou Campista desde criança, acostumado a tomar banho de rio ou de lago (por vezes, aguas geladas!), más para as meninas, isto, o chuveiro separado, faz toda à diferença, nas suas proprias palavras…como diria o Meigo, “frescuras de madame…”) Brincadeirinha, meninas, brincadeirinha…
Bem, vamos às fotos, que são todas neste dia tiradas por nossa querida Isabella, pelo que sou muito grato, já que eu estava tão envolvido com o decorrer da viagem, que mal tive tempo para registrar todo:De manhã cedinho, prontos para partir:
Admirando o bagageiro aerodinâmico que Polini instalou na Frontier; practico e eficiente.
“On the road again”, como diria o tio Willy https://www.youtube.com/watch?v=NvwojnLeMH4&nohtml5=False
Abastecendo no posto Rio Verde, perto de Flor da Serra do Sul.
Chegando na fronteira; só 1434 km para Baires!
A divisa; tive que enfiar o Guanaquito à direita do bus, pasando “lambendo” o Cruze prata…afff, estou velho para tirar essas “finas”…!
É por lá mesmo, onde vai o bus, que temos que passar com o comboio…aviso aos navegantes (ou rodantes): fim de semana, cuidado, transito pesado e pouco espaço…feriados, esqueça!
Lugar da parada para o almoço…e antes de que comentem, essa agua vertendo é saída de aguas grises, aquela da pia e de lavar as mãos, não o pinicão…e ainda por cima, estou regando o belo gramado…
Lugar bom de parar…o difícil para mim foi, dentre outras coisas, escolher lugar com tamanho suficiente (por volta de 40 mts ao menos), para caber o comboio completo.
Cadeira do Thomas pronta para o descanso…
Chegando no local de pernoite…pouco mais das 19 hrs, e o sol alto ainda.
Local de pernoite.
Os vizinhos, namorando…
Ajeitando o Acampamento.
Hora do chimarrão.
Belíssima foto do sol se pondo.
Final do entardecer, com a ultima claridade refletindo na Frontier e no Papa-leguas; belíssima foto de Isabella.
Fantástica foto da lua vista desde nosso Acampamento.
Repito, TODAS as fotos que ilustram este relato do dia 16/01/16, foram tomadas por Isabella.
Meu agradecimento, e meus parabéns pelas belezas retratadas com maestria!Continua…
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