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GustavoN

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  • em resposta a: Aquecedores de água a gás – cuidados na instalação #62561
    GustavoN
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    De fato muito boa lembrança, obrigado Regis. São acidentes graves e bobos esses causados por excesso de gás carbônico no ambiente, e não são tão raros quanto deveriam ser. A nota de cuidado se estende para o uso de outros equipamentos que queimam oxigênio, como fogões e alguns tipos de aquecedores. Ao usar é importante manter um bom caminho de renovação de ar. Por curiosidade, o pessoal da Sinostrailer coloca o aquecedor de água integralmente do lado de fora nas reformas: [attachment=6663] O link para o documento ficou quebrado na cópia do outro tópico. Segue abaixo a URL original: http://www.compagas.com.br/images/pdf/Regulamento_Predial.pdf

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62515
    GustavoN
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    Matheus, Marcos, Carlos, muito obrigado pelos comentários. Quanto a descarga das baterias, existem dois fatores relevantes: a profundidade de descarga e a taxa de descarga. A taxa de descarga é menor que uma bateria automotiva pela própria construção: baterias automotivas tem placas mais finas ou esponjosas para aumentar a área de contato com o eletrólito, e por ter essa área maior elas tem uma capacidade de corrente instantânea bem maior. Por outro lado, por essas placas serem mais finas, o efeito da corrosão é bem mais nocívo, o que desfavorece ainda mais as descargas profundas. Já as baterias estacionárias de verdade possuem placas sólidas e bem mais espessas (mais pesadas e mais caras), o que reduz a área de contato com o eletrólito e portanto a capacidade de descarga instantânea, mas por outro lado permite que elas sejam usadas para o propósito que são fabricadas, com descargas profundas. Dito isso, as baterias estacionárias também sofrem o processo de corrosão, principalmente com as descargas profundas, mas como o material é mais robusto, demora bem mais para que elas deixem de funcionar de forma adequada devido a essa corrosão. Se possível, o melhor é não deixar que elas descarregem abaixo dos 11.5V (os mágicos “20%”), para reduzir a corrosão e aumentar a vida útil. Se as descargas forem ainda menos profundas, mais elas duram. Mas não existe uma regra que diga que a bateria estacionária deve ser descarregada a uma corrente de 20% de sua capacidade, e não há um grande problema em termos de vída útil de se usar correntes mais altas. Só não se deve usar correntes muito altas todo o tempo porque a resistência interna da própria bateria causa um aumento de temperatura, o que com o tempo vai reduzir a vida útil dela. O outro detalhe a atentar é o chamado efeito Peukert, que explica que a capacidade da bateria cai conforme a taxa de descarga. Mas esse efeito não é permanente.. a capacidade sobe e desce conforme a taxa de descarga em uso. Por exemplo, segundo a formula do Peukert, esse é o gráfico para as baterias que tenho aqui: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6660[/img] Dito tudo isso, na verdade nosso trailer não tem nenhum equipamento de 1500W. Até mesmo nossos ar condicionados são de 750W, e não pretendemos ligá-los ao mesmo tempo. Esse teste mais alto foi para ver se o sistema se comportaria de forma adequada mesmo em alguma eventualidade, como um microondas e um ar condicionado ligados ao mesmo tempo. Carlos, quanto a necessidade, na verdade nada é estritamente necessário.. até mesmo uma barraca e uma lanterna já garantem a festa! :-) Mas eu me divirto com essas coisas, e acho legal a idéia de autonomia completa e estabilidade usando um equipamento que no final das contas vai sair conveniente, barato, e leve se comparado ao tradicional. Mas ainda assim não recomendo pra quem não tem um interesse maior pelo problema.

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62514
    GustavoN
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    Matheus, Marcos, Carlos, muito obrigado pelos comentários. Quanto a descarga das baterias, existem dois fatores relevantes: a profundidade de descarga e a taxa de descarga. A taxa de descarga é menor que uma bateria automotiva pela própria construção: baterias automotivas tem placas mais finas ou esponjosas para aumentar a área de contato com o eletrólito, e por ter essa área maior elas tem uma capacidade de corrente instantânea bem maior. Por outro lado, por essas placas serem mais finas, o efeito da corrosão é bem mais nocívo, o que desfavorece ainda mais as descargas profundas. Já as baterias estacionárias de verdade possuem placas sólidas e bem mais espessas, o que reduz a área de contato com o eletrólito e portanto a capacidade de descarga instantânea, mas por outro lado permite que elas sejam usadas para o propósito que são fabricadas, com descargas profundas. Dito isso, as baterias estacionárias também sofrem o processo de corrosão, principalmente com as descargas profundas, mas como o material é mais robusto, demora bem mais para que elas deixem de funcionar de forma adequada devido a essa corrosão. Se possível, o melhor é não deixar que elas descarregem abaixo dos 11.5V (os mágicos “20%”), para reduzir a corrosão e aumentar a vida útil. Mas não existe uma regra que diga que a bateria estacionária deve ser descarregada a uma corrente de 20% de sua capacidade, e não há um grande problema em termos de vída útil de se usar correntes mais altas. Só não se deve usar correntes muito altas todo o tempo porque a resistência interna da própria bateria causa um aumento de temperatura, o que com o tempo vai reduzir a vida útil dela. O outro detalhe a atentar é o chamado efeito Peukert, que explica que a capacidade da bateria cai conforme a taxa de descarga. Por exemplo, segundo a formula do Peukert, esse é o gráfico para as baterias que tenho aqui: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6660[/img] Curiosidade: justamente por terem placas bem mais espessas, as baterias estacionárias boas são mais caras, e também mais pesadas.

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62505
    GustavoN
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. No primeiro teste a fonte e as duas baterias estavam ligadas, e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos. Cada quadrado representa 1 segundo na horizontal e 50A na vertical: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6654[/img] Como pode ser visto, há um consumo base de 3A relativo ao próprio inversor e a manutenção da eletrônica do microondas, e ao ligar o microondas existe um pico inicial significativo e então uma rampa até o patamar de funcionamento pleno do microondas. Ao desligar o microondas o consumo retorna a base inicial. O segundo teste foi feito neste mesmo cenário, com a fonte e as duas baterias ligadas, mas a medição foi feita em uma das baterias para ver como a corrente circula individualmente em cada bateria dado o cenário geral acima. Cada quadrado representa 20A na vertical e 1 segundo na horizontal: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6655[/img] Nesse gráfico se percebe que antes do microondas ser ligado não existe consumo, o que quer dizer que a fonte está se responsabilizando pelos 3A de consumo base do inversor. Em funcionamento pleno, a bateria forneceu em torno de 38A, o que é o melhor resultado possível. Se cada bateria fornece em torno de 38A, a fonte deve estar perto de sua capacidade máxima em 60A para satisfazer os 135A da demanda total. Ao ser desligado o microondas, a corrente se inverte e a bateria passa a receber corrente para compensar as perdas enquanto o microondas estava ligado. Como o tempo foi curto, rapidamente a bateria se abastece. O terceiro teste analisa esse mesmo cenário sob a perspectiva da fonte. Ou seja, quanta corrente estava sendo fornecida pela fonte durante esse mesmo processo. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6656[/img] Como imaginado, esse gráfico é o complemento dos outros dois. No início a fonte se responsabiliza integralmente pelo consumo base do sistema. Ao ligar o microondas fica claro que a fonte não tem a capacidade de suprir o pico de demanda, e as baterias assumem a maior parte do evento. Porém, imediatamente após o pico os papeis se invertem e a fonte passa a se responsabilizar pela maior parte da demanda. Ao desligar, a corrente lentamente cai enquanto as baterias são reabastecidas. No quarto teste a fonte foi desligada para verificar como as baterias lidam sozinhas com essa mesma carga. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6657[/img] Na ausência da fonte, as baterias dividem a responsabilidade sozinhas, incluindo o consumo inicial, pico, e funcionamento pleno. Ao fim do teste, porém, se percebe algo curioso: a bateria sendo observada forneceu um pouco mais de energia do que a outra devido a pequenas diferenças em conexões, cabos, ou mesmo construção, e ao diminuir o consumo ela passa a receber carga enquanto a tensão das duas baterias se equilibra novamente. No quinto teste o funcionamento do disjuntor foi verificado. O disjuntor é um Bussmann de 100A, próprio para corrente contínua em baixa tensão: http://www.cooperindustries.com/content/dam/public/bussmann/Transportation/Circuit%20Protection/resources/datasheets/BUS_Tns_DS_18X_CIRCUITBREAKER.pdf Para esse teste foi utilizada uma chaleira elétrica de 1800W: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6658[/img] O disjuntor ficou dentro da especificação, desarmando após 52 segundos com uma carga 40% acima da corrente nominal suportada. Depois desse teste, fiz um segundo teste com somente parte da carga passando através do disjuntor: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6659[/img] Como esperado, se utilizado com 90% da capacidade nominal, o disjuntor não desarma. E esses foram os testes finais antes da instalação. Depois da instalação e já com o trailer na mão devo fazer alguns testes semelhantes com participação das placas solares, mas esses são menos críticos. Com esse conjunto fundamental funcionando, as placas solares simplesmente vão auxiliar com 0-40A a mais dependendo da qualidade de sol. Falta pouco.

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62504
    GustavoN
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. No primeiro teste a fonte e as duas baterias estavam ligadas, e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos. Cada quadrado representa 1 segundo na horizontal e 50A na vertical: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6654[/img] Como pode ser visto, há um consumo base de 3A relativo ao próprio inversor e a manutenção da eletrônica do microondas, e ao ligar o microondas existe um pico inicial significativo e então uma rampa até o patamar de funcionamento pleno do microondas. Ao desligar o microondas o consumo retorna a base inicial. O segundo teste foi feito neste mesmo cenário, com a fonte e as duas baterias ligadas, mas a medição foi feita em uma das baterias para ver como a corrente circula individualmente em cada bateria dado o cenário geral acima. Cada quadrado representa 20A na vertical e 1 segundo na horizontal: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6655[/img] Nesse gráfico se percebe que antes do microondas ser ligado não existe consumo, o que quer dizer que a fonte está se responsabilizando pelos 3A de consumo base do inversor. Em funcionamento pleno, a bateria forneceu em torno de 38A, o que é o melhor resultado possível. Se cada bateria fornece em torno de 38A, a fonte deve estar perto de sua capacidade máxima em 60A para satisfazer os 135A da demanda total. Ao ser desligado o microondas, a corrente se inverte e a bateria passa a receber corrente para compensar as perdas enquanto o microondas estava ligado. Como o tempo foi curto, rapidamente a bateria se abastece. O terceiro teste analisa esse mesmo cenário sob a perspectiva da fonte. Ou seja, quanta corrente estava sendo fornecida pela fonte durante esse mesmo processo. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6656[/img] Como imaginado, esse gráfico é o complemento dos outros dois. No início a fonte se responsabiliza integralmente pelo consumo base do sistema. Ao ligar o microondas fica claro que a fonte não tem a capacidade de suprir o pico de demanda, e as baterias assumem a maior parte do evento. Porém, imediatamente após o pico os papeis se invertem e a fonte passa a se responsabilizar pela maior parte da demanda. Ao desligar, a corrente lentamente cai enquanto as baterias são reabastecidas. No quarto teste a fonte foi desligada para verificar como as baterias lidam sozinhas com essa mesma carga. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6657[/img]

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62503
    GustavoN
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. No primeiro teste a fonte e as duas baterias estavam ligadas, e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos. Cada quadrado representa 1 segundo na horizontal e 50A na vertical: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6654[/img] Como pode ser visto, há um consumo base de 3A relativo ao próprio inversor e a manutenção da eletrônica do microondas, e ao ligar o microondas existe um pico inicial significativo e então uma rampa até o patamar de funcionamento pleno do microondas. Ao desligar o microondas o consumo retorna a base inicial. O segundo teste foi feito neste mesmo cenário, com a fonte e as duas baterias ligadas, mas a medição foi feita em uma das baterias para ver como a corrente circula individualmente em cada bateria dado o cenário geral acima. Cada quadrado representa 20A na vertical e 1 segundo na horizontal: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6655[/img] Nesse gráfico se percebe que antes do microondas ser ligado não existe consumo, o que quer dizer que a fonte está se responsabilizando pelos 3A de consumo base do inversor. Em funcionamento pleno, a bateria forneceu em torno de 38A, o que é o melhor resultado possível. Se cada bateria fornece em torno de 38A, a fonte deve estar perto de sua capacidade máxima em 60A para satisfazer os 135A da demanda total. Ao ser desligado o microondas, a corrente se inverte e a bateria passa a receber corrente para compensar as perdas enquanto o microondas estava ligado. Como o tempo foi curto, rapidamente a bateria se abastece. O terceiro teste analisa esse mesmo cenário sob a perspectiva da fonte. Ou seja, quanta corrente estava sendo fornecida pela fonte durante esse mesmo processo. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6656[/img] Como imaginado, esse gráfico é o complemento dos outros dois. Ou seja, no início a fonte se responsabiliza integralmente pelo consumo base do sistema. Ao ligar o microondas fica claro que a fonte não tem a capacidade de suprir o pico de demanda, e as baterias assumem a maior parte do evento. Porém, imediatamente após o pico os papeis se invertem e a fonte passa a se responsabilizar pela maior parte da demanda. Ao desligar, a corrente lentamente cai enquanto as baterias são reabastecidas.

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62421
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. No primeiro teste a fonte e as duas baterias estavam ligadas, e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos. Cada quadrado representa 1 segundo na horizontal e 50A na vertical: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6654[/img] Como pode ser visto, há um consumo base de 3A relativo ao próprio inversor e a manutenção da eletrônica do microondas, e ao ligar o microondas existe um pico inicial significativo e então uma rampa até o patamar de funcionamento pleno do microondas. Ao desligar o microondas o consumo retorna a base inicial. O segundo teste foi feito neste mesmo cenário, com a fonte e as duas baterias ligadas, mas a medição foi feita em uma das baterias para ver como a corrente circula individualmente em cada bateria dado o cenário geral acima. Cada quadrado representa 20A na vertical e 1 segundo na horizontal: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6655[/img] Nesse gráfico se percebe que antes do microondas ser ligado não existe consumo, o que quer dizer que a fonte está se responsabilizando pelos 3A de consumo base do inversor. Em funcionamento pleno, a bateria forneceu em torno de 38A, o que é o melhor resultado possível. Se cada bateria fornece em torno de 38A, a fonte deve estar perto de sua capacidade máxima em 60A para satisfazer os 135A da demanda total. Ao ser desligado o microondas, a corrente se inverte e a bateria passa a receber corrente para compensar as perdas enquanto o microondas estava ligado. Como o tempo foi curto, rapidamente a bateria se abastece. O terceiro teste analisa esse mesmo cenário sob a perspectiva da fonte. Ou seja, quanta corrente estava sendo fornecida pela fonte durante esse mesmo processo. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6656[/img]

    em resposta a: Em busca da casa móvel #59134
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. No primeiro teste a fonte e as duas baterias estavam ligadas, e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos. Cada quadrado representa 1 segundo na horizontal e 50A na vertical: [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6654[/img] Como pode ser visto, há um consumo base de 3A relativo ao próprio inversor e a manutenção da eletrônica do microondas, e ao ligar o microondas existe um pico inicial significativo e então uma rampa até o patamar de funcionamento pleno do microondas. Ao desligar o microondas o consumo retorna a base inicial. O segundo teste foi feito neste mesmo cenário, com a fonte e as duas baterias ligadas, mas a medição foi feita em uma das baterias, para ver como a corrente circula individualmente em cada bateria dado o cenário geral acima. [img]http://portal.macamp.com.br/forum/attachment.php?aid=6655[/img]

    em resposta a: Em busca da casa móvel #62498
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    Ontem a noite fiz os testes detalhados e finais do conjunto elétrico. Abaixo apresento os gráficos demonstrando o que acontece em termos de corrente elétrica quando se liga de algumas formas diferente um microondas de 1500W em duas baterias de 63A cada (C/20) e uma fonte chaveada de 60A. Aproveitei também pra fazer um teste de disjuntor, e apresento os gráficos também em seguida. Na primeira configuração todo o conjunto estava ligado (duas baterias e fonte), e a medição foi feita na entrada do inversor, então o gráfico apresenta a corrente agregada fornecida pelos três equipamentos juntos: [attachment=6654]

    em resposta a: Esquema elétrico Motorhome em construção #62493
    GustavoN
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    Daniel, Esse tipo de dica é melhor do que ignorar o problema completamente, mas deve ser utilizado com cuidado. A resistência de um condutor depende do seu comprimento, então qualquer cálculo que ignore esse fator não está considerando o problema por completo. Principalmente se tratando de sistemas de baixa tensão e alta corrente, a bitola do fio para 30cm é um, e para 1 metro é outra. O melhor é medir e calcular. Outro detalhe é que disjuntores, fusíveis, etc, dependem da forma específica em que são fabricados (materiais, etc). Por isso os fabricantes costumam fornecer um gráfico do envelope de desarme, conforme os dois PDFs dos disjuntores da Bussmann e Siemens que foram mencionados acima. O pessoal com frequência reclama que o disjuntor não funcionou como deveria, mas não leu a especificação para ver como é que ele deve funcionar. E uma última observação: queda de tensão não é consumo. O fato de dois condutores terem uma diferença de potencial em um ponto e outra diferença de potencial em outro ponto quer dizer só isso: há uma diferença de potencial. Se não há corrente, não há gasto, não há consumo.

    Daniel Felisbino wrote:
    Tanto para residência(AC) quanto para circuito continuo (DC) a margem de segurança para disjuntores é de 25%, ou seja, se o circuito em questão somando tudo que pode ser ligado ao mesmo tempo consuma tudo junto 10ap para calcular a bitola do fio acrescente + 25% de ap para segurança, ou seja o fio precisa aguentar no minimo 12,5Ap e o disjuntor o mais próximo a isso tb. porem vc pode claro dimensionar muito o circuito, pois um fio de 1,5mm ja aguenta 15 ap mas vc pode colocar um fio de 2,5 pra ter uma folga boa, mas lembrando que o fio consome ap, mesmo que o aparelho esteja desligado sempre há cosumo, lembro de um teste no senai, que ligamos um par de fios na rede 220v e no final de 300m de fio marcava 215v.é pouco mas consome, por isso existe tantas estações amplificadoras, a voltagem sai absurda coisa de 700mil volts da usina e chega 300 mil na primeira estação, que sobe ela novamente pra 700mil. e assim vai ate chegar nas cidades rsrsrs. LARGURA DO FIO CONDUTOR SUPORTA (SEM AQUECER) 1,5 mm² 15,5 ampères 2,5 mm² 21,0 ampères 4,0 mm² 28,0 ampères 6,0 mm² 36,0 ampères 10,0 mm² 50,0 ampères
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