[Raposo]

Boa tarde,

Ao contrário da maioria dos 4×4, o Duster possui tração naturalmente dianteira. Da caixa de transmissão dianteira sai um eixo cardã que conecta a força a um diferencial traseiro. Este eixo cardã é conectado ao diferencial através de um mecanismo de embreagem viscosa, ou seja, não possui o conjunto platô/colar de uma embreagem tradicional.

Existe um botão de seleção no painel na qual o motorista pode configurar o modo desejado: 4X2, 4×4 Auto e 4×4 Lock. Não é necessário parar o carro para fazer esta seleção.

No modo 4×2, a embreagem do diferencial traseiro é ativada de modo que não haja nenhuma transmissão para o diferencial traseiro. Porém, vendo o funcionamento, observa-se que o eixo cardã continua girando.

No modo 4×4 Auto a embreagem do diferencial faz com que o diferencial traseiro seja ativado sob demanda, transferindo até 50% da força para o eixo traseiro. Isto permite que o Duster use a tração quando necessário, permitindo o uso em asfalto ou em chuva.

No modo 4×4 Lock a embreagem do diferencial é travada, fazendo com que sempre 50% da força seja transferida para o eixo traseiro. Este modo somente pode ser usado em condições de baixa aderência (estrada de terra) e em baixa velocidade (até 80 por hora), sob pena de danificar o sistema.

Alem disto, ao ativar o modo 4×4 Lock, o ABS passa a funcionar de modo diferente. Caso ele detecte que uma roda está patinando, ele vai tentar frear a roda, simulando mecanismo de bloqueio de diferencial. Não é igual a um bloqueio legítimo mas quebra o galho.

Em relação a consumo, praticamente não há diferenças no consumo do modo 4×2 e modo 4×4 Auto.

Um outro ponto a ser informado é a relação do câmbio. No Duster 4×4 a 1a marcha é extremamente curta, simulando uma caixa reduzida. Isto será útil na hora de colocar o conjunto Duster/Trailer em movimento.

Cordialmente,

Raposo

[Raposo]

Leandro,

Fui proprietário de um Duster 4×4 13/13 até alguns meses atrás, quando decidi passar para Diesel.

Ele é bem mais econômico que as TR4 e a Grand Vitara, que eram as opções disponíveis em 2013. As trilhas que fiz com ele acompanhei as TR4 e as GVIII sem problemas.

Usei o Duster para rebocar uma carreta Barraca Kabana de minha propriedade. Reboquei a carreta sem sustos ou imprevistos no período, mas ela é bem mais leve que um Trailer.

Os maiores problemas que vejo no Duster são o acabamento e a durabilidade das peças. Tive problemas com amortecedores, câmbio e por último o eixo cardâ que une os 2 diferenciais.

Apesar disto tudo, quando comparado com os demais veículos 4×4, a manutenção do Duster é relativamente barata.

Uma coisa que você deve estar atento se optar por veículos de tração 4×4 é optar por veículos que permitam usar a tração em asfalto. Prefira portanto veículos com diferencial Central ou como no caso do Duster, com embreagem no diferencial traseiro que ativa a tração sob demanda.

Você não pode usar a tração 4×4 Lock em asfalto ou acima de 80 por hora. No caso do Duster, você usaria no modo Auto, isto é o carro ficaria em 4×2 e sob demanda, acionaria automaticamente o modo 4×4.

Porém hoje existe o Renegade, a Toro e o Compass a Diesel, todos 4×4. Me parecem melhores opções que o Duster. A vantagem do Renegade ( e acredito que o Compass também tenha) é que a eletrônica do carro detecta a presença de um reboque e altera o funcionamento do freio ABS do carro, proporcionando maior segurança ao rebocar, o chamado TSC.

Cordialmente,

Raposo

[Raposo]

Ola Ederson,

Sem captação de água servida. Como uso uma tenda, se o lugar for crítico, pode-se fazer um pequeno buraco e uma vala de caimento.

Não imagino uma forma simples de montar um reservatório de água servida em uma carreta barraca.

Em relação a conforto, posso relatar o que tenho observado com alguns colegas que acampam da mesma forma que você: com uma barraca de teto.

A barraca de teto tem algumas vantagens em relação a carreta barraca: é mais rápida de montar e desmontar, não paga pedágio e não engancha em trilha.

Porém quando montamos o acampamento, o pessoal de barraca de teto e de barraca simples acaba se reunido sob o avancê da minha carreta-barraca, pois tem lugar para cozinhar e abrigo contra sol e sereno.

Onde vamos, trailer nem pensar. Um moto-home 4×4 talvez chegasse lá.

Vou ver se tenho fotos do conjunto de banho e posto aqui. O reservatório frontal da carreta está agendado para ser construído no mês de março. Nos últimos meses estive envolvido com a instalação da munheca off-road.

Estou planejando também dotar a carreta de energia. Provavelmente será um conjunto bateria estacionária com mini-gerador.

Raposo

[Raposo]

Ola Ederson,

Sem captação de água servida. Como uso uma tenda, se o lugar for crítico, pode-se fazer um pequeno buraco e uma vala de caimento.

Não imagino uma forma simples de montar um reservatório de água servida em uma carreta barraca.

Em relação a conforto, posso relatar o que tenho observado com alguns colegas que acampam da mesma forma que você: com uma barraca de teto.

A barraca de teto tem algumas vantagens em relação a carreta barraca: é mais rápida de montar e desmontar, não paga pedágio e não engancha em trilha.

Porém quando montamos o acampamento, o pessoal de barraca de teto e de barraca simples acaba se reunido sob o avancê da minha carreta-barraca, pois tem lugar para cozinhar e abrigo contra sol e sereno.

Onde vamos, trailer nem pensar. Um moto-home 4×4 talvez chegasse lá.

Vou ver se tenho fotos do conjunto de banho e posto aqui. O reservatório frontal da carreta está agendado para ser construído no mês de março. Nos últimos meses estive envolvido com a instalação da munheca off-road.

Estou planejando também dotar a carreta de energia. Provavelmente será um conjunto bateria estacionária com mini-gerador.

Raposo

[Raposo]

Ola Ederson

Algumas carretas Kabana antigas possuem uma caixa de água instaladas na parte traseira da carreta, sob o assoalho. Como isto diminui o ângulo de saída da carreta, devo optar por instalar uma caixa de inox sob o eixo cambão da carreta, para armazenar água potável. Atualmente levo duas bombonas de 20 litros com água para cozinhar e beber.

Montei uma solução de banho: uma caixa coleman de 40 Litros, uma bomba shurflo 12v de trailer, uma cabine da Queshua, um estrado plástico e algumas mangueiras com engates rápido para unir isto tudo. Falta ainda adquirir uma solução para esquentar a água.

Em relação a sanitário, uso um portátil da Nautika. Pode ser usado dentro da carreta para o 01 ou dentro da cabine para o 02.

Já vi alguns colegas comentarem que armam uma tenda dentro do avanço da Kabana para substituir a cabine. É uma opção também.

Optei por carreta barraca por um motivo: acesso. Consigo ir com ela onde o Trailer não vai, e isto no meu caso é importante, pois pratico Off-Road.

Abraços,

Raposo

[Raposo]

Obrigado Alexandre

De qualquer modo, meu objetivo aqui foi o que postei no primeiro post: divulgar um equipamento que com certeza é útil para campistas que puxem alguma coisa e que façam passeios off-road, e que atende a legislação brasileira, que exige a presença da esfera de 50mm no engate.

Cordialmente,

Raposo

[Raposo]

Boa tarde,

Conforme prometido, seguem as fotos dos testes realizados com a munheca. Testei subindo um barranco com inclinação que faria uma munheca tradicional ranger ou até mesmo quebrar.

Cordialmente,

Raposo

[Raposo]

Boa noite,

Consegui avançar na instalação. O suporte foi soldado e instalado.

Seguem imagens dela no suporte:

Próximos passos: testar e pintar.

[Raposo]

Uma vez apresentado o produto, resta propor o desafio: acoplar esta munheca na barra de tração (cambão) da Kabana.

A carreta Kabana possui um cambão que consiste em um tubo metálico de 5 cm de diâmetro. A munheca é australiana, e é conectada ao trailer/carreta através de 4 parafusos perpendiculares de até 13 mm de diâmetro.

A solução encontrada será fazer um suporte que acople a munheca ao cambão da Kabana.

Este suporte tem os seguintes requisitos:

a) Espessura do aço igual ou superior ao da munheca original;
b) Parafusos similares aos utilizados na munheca original;
c) Soldagem Mig;
d) Possibilidade de ser montado de cabeça para baixo;
e) Possibilidade de ser removido, permitindo a montagem da munheca anterior.

Posto os requisitos acima, encomendei em uma tradicional metalúrgica aqui de Brasilia um suporte, composto de uma chapa plana 210×80 mm e de uma chapa que abraçasse o cambão, para ser soldada na chapa plana e dar resistência ao conjunto.

O projeto está andando. Uma vez obtido as chapas cortadas e dobradas, vamos aos trabalhos:

A situação original era a seguinte:

A munheca foi removida. Resolvi mudar a saída da fiação:

A parte de cima foi então furada e aparafusada ao cambão da Kabana. Utilizei os furos já existentes no cambão que prendiam a munheca original:

E por fim, a munheca instalada provisoriamente na parte de cima do suporte:

Falta ainda:

a) Soldar e furar a parte de baixo do suporte. É ela quem irá dar rigidez ao conjunto.
b) Pintura.
c) Testar esta geringonça.

Raposo

[Raposo]

Boa tarde Henrique. Desculpe a demora em responder. Fiquei ausente do fórum por um tempo.

Utilizei elástico comum, comprado em armarinho, similar a um cadarço de sapato. Lembre que o elástico irá servir apenas como guia na hora de montagem. Ele não tem função de segurar a ferragem.

Em relação a forma de montagem, fiz o seguinte: consegui um cano metálico que se encaixa perfeitamente dentro da tubulação da Kabana. Cortei em pedaços de 10 cm. Na ponta destes canos fiz dentes que foram dobrados para dentro do cano. Amarrei o elástico nestes dentes e prendi o cano na tubulação com uso de rebites.

Raposo

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