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São José dos Ausentes guarda uma das maiores maravilhas naturais do nosso Brasil. A cadeia de canyons que vai de Maquiné a Urubici e Bom Retiro tem como pontos mais populares o Itaimbezinho (Parque Nacional dos Aparados da Serra), Fortaleza (PN Serra Geral) e as Serras do Rio do Rastro e Corvo Branco. Porém uma infinidade de outros canyons resguardam maravilhas em locais mais inóspitos, muitos deles na área do município de São José dos Ausentes. A cadeia de desfiladeiros que separa os “Campos de Cima da Serra” do Litoral principalmente Catarinense que abriga uma porçãozinha dos pampas oferece não só uma infinidade de paisagens nas diferentes escarpas, como também pode-se descobrir diversas imagens no mesmo cânion nas diferentes luzes, horários e movimentação da cerração muito frequente nestas regiões.

Um sonho antigo de nossa equipe do MaCamp envolvia este destino que, aos poucos, foram sendo realizados. O primeiro sonho de conhecer o cartão postal foi realizado em 2005 ao conhecermos os famosos cânions do Itaimbezinho e Fortaleza nos dois parques nacionais de Cambará do Sul. Estradas de terra sempre nos atraíram e daquela vez a que nos deixou na vontade foi a tal RS-020 que iria para São José dos Ausentes, cidade segundo o dono do camping que estávamos acampados de barraca, a “mais fria do Brasil”. Com nosso roteiro já definido e um medo (infundado) de dificuldade de nosso carro baixo passar, ficamos apenas no desejo de conhecer aquele destino. Em 2015 chegou a hora, quando após revisitar Cambará do Sul, rumamos para São José dos Ausentes pela estrada de terra rebocando nosso trailer sem dificuldades. Além de conhecermos alguns pontos turísticos, aproveitamos para realizar outro sonho, o de pernoitar uma noite de inverno naquela cidade gelada. O pouso foi no Camping Pousada Aparados da Serra, que fica a 2km do Cânion Montenegro. Apesar de não pegarmos o frio que esperávamos, realizamos aquele sonho já deixando um novo “pedido” para a próxima visita. Ao visitarmos o Canion Monte Negro com acesso apenas a pé por 500m, ficou o desejo de acampar com o trailer na beirada do desfiladeiro. Naquela viagem ainda rumamos para Bom Jardim da Serra, totalizando 180km de estradas de chão que a maioria dos caravanistas sequer pensam em percorrer, mas que valem imensamente a pena. Apesar de em 2018 termos percorrido novamente o trecho de Ausentes até Bom Jardim para então pernoitar no alto da Serra do Rio do Rastro, em 2019 finalmente pudemos realizar mais um sonho de “Ausentes”. Tendo “namorado” toda a cadeia de falésias da região via google maps, encontramos uma única pousada que estaria quase na borda do cânion, onde poderíamos pedir autorização para chegar com nosso trailer. Foi aí que conhecemos o Rogério Machado, guia turístico que estaria abrindo uma nova opção de pousada e camping no Cânion da Boa Vista. A Fazenda do Pontão. Amante do campismo e daquela natureza, não hesitou em nos apoiar nesta aventura. Apesar da pousada estar a uns 400m da borda, um caminho de mais ou menos 2km nos levaria a um dos pontos “gramados” de uma das falésias do cânion Boa Vista, mas ainda sem sabermos se daria para chegar lá. Mesmo com um veículo 4×4, um trailer representa um peso significativo principalmente nos trechos enlameados que pelas fotos seriam três. Rogério então nos deixou tranquilos quanto a esta dificuldade, oferecendo seu trator para o caso de ficarmos atolados. Não foi preciso. Percorremos o caminho sem qualquer dificuldade, apenas tomando o cuidado de ir bem devagar para não batermos a parte inferior do trailer em pedras ou sobressaltos e com a reduzida ativada. Missão cumprida. Uma paisagem de cair o queixo nos ocupou algumas horas até pararmos para pensar em qual seria o próximo sonho a ser eleito naquela região. Passamos uma noite e dois dias ali.

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Tentar explicar qual a sensação de estar ali é tão difícil quanto demonstrar por fotos, o tamanho da maravilha que é estar olhando para um daqueles cânions. Estávamos com a nossa casa na borda do desfiladeiro, longe da civilização, sozinhos dos humanos e com apenas alguns bois e cavalos da fazenda que por vezes nos visitavam com aqueles olhares curiosos. Ao chegarmos contemplamos o Sol e o canto dos pássaros além do som da brisa que trazia os ventos de um litoral distante. Ali a paisagem muda a cada minuto lembrando que existe um relógio. O vento aumenta trazendo a cerração que nos deixa literalmente dentro das nuvens. Anoitece e logo passa, podendo abrir um céu estrelado a cada momento. No dia seguinte? Sempre será um mistério que nenhum site de previsão do tempo poderá lhe trazer.

A AVENTURA

No primeiro dia, como chegamos anoitecendo e muito cansados dos quatro dias de trabalho intenso na feira em Canela, não encaramos o caminho até a borda. Desfrutamos do acolhimento de Rogério em nos deixar estacionar o trailer junto ao refúgio do Pontão. Apesar de ser nos oferecido quartos, banheiro, cozinha e todas as instalações da hospedagem rural, campistas de alma querem mesmo usar a própria casa. Por isso fizemos uso de água e eletricidade, até mesmo para nos abastecermos para as quase 48h que passaríamos na borda sem nenhuma estrutura.

O CAMINHO PARA AUSENTES – Antes de chegar ao Pontão, traça-se um caminho dos mais esplendorosos das serras gaúchas. A BR-020, que liga diversas cidades desde Gravataí até São Joaquim, segue somente por terra a partir de Cambará do Sul. Nosso caminho desta vez, partiu de São José dos Ausentes quando viemos de Canela passando por Bom Jesus por asfalto. A partir dali, seguimos por terra até um pouco mais adiante do que o distrito de Silveira, onde uma estrada segue sem denominação até Bom Jardim da Serra. No meio deste caminho nós desviamos para uma estrada terciária até a fazenda, onde o relevo e a paisagem nos distrai com seus rios, campos floridos e aves das mais diferentes.

A BR-020 e a estrada secundária possui ótimo piso liso com poucos buracos e pedregulhos. Quando saímos para a estrada terciária, o piso é praticamente composto de pedregulhos oriundos do próprio solo da região. As pedras “podres” que assentam toda a região sob uma fina camada de terra e pasto são facilmente movidas e distribuídas no leito dos caminhos das fazendas.

É difícil não parar para ver de forma panorâmica cada rio que atravessamos. Igualmente irresistível, colher aquelas flores que crescem espontaneamente na beira da estrada traz um gosto diferente ao passeio.

Questão Energia – Nosso trailer ainda não possui sistema de captação solar de energia. Para piorar, apesar de estarmos com equipamentos de ponta da Spark/Usina para teste e review de carregadores  e inversores, estávamos mal exatamente de baterias. Uma parceria pleiteada durante o ano não se concretizou na última hora nos deixando apenas com nossa atual bateria estacionária de 70A batendo 4,5 anos de vida e mesmo a do carro já nos seus últimos meses de vida útil. Nossa solução foi fazer uso dos inversores para carregar as baterias duas vezes por dia com o carro ligado. Isto mesmo. Nossos futuros reviews serão baseados na instalação do inversor no carro e não no trailer, já que dali contamos com uma tomada de energia que toca os carregadores de baterias do trailer da maneira mais inteligente e indicada. O carro acaba funcionando como um gerador, só que mais econômico e silencioso.

Noite bem dormida, acordamos no dia seguinte até perdendo hora. Café da manhã tomado, baterias carregadas e caixas de água cheias, partimos para encarar o caminho até a borda do Cânion que havíamos feito só de carro. Ali seriam três passagens mais críticas em leitos de córregos que formam alagados ou lamaçais. Dois deles tinham fundo de pedras o que não parecia ser difícil de passar com o trailer. Apenas cuidado redobrado com os “facões” (trilhas fundas formadas pela passagem dos pneus que deixam o meio muito alto) e alguns pedregulhos que poderiam danificar caixas de água e encanamentos no fundo do trailer. A terceira passagem já tinha mais lama e nos preocupava. De nada adianta um carro alto, 4×4 com pneus de lama se ele reboca um trailer de 1.600kg apoiados em duas pequenas rodas. Se o trailer “agarra” na lama, só um trator para tirá-lo.

O Caminho – Partimos para a borda imediatamente. Ao passarmos nas primeiras duas “dificuldades” elas pareceram quase inexistentes na prática. Aprendemos que assim como as vezes atolamos por verdadeiras bobagens de não parar para analisar o terreno ou mesmo pelo excesso de confiança no carro e no braço, também nos surpreendemos quando o medo nos planta dificuldades exageradas. Os fundos de pedra das duas áreas alagadas tornaram a passagem simplesmente “comum”, demandando mais cuidado mesmo na entrada e na saída da vala quando alguns sobressaltos poderiam pegar no fundo do trailer.

A maioria do caminho era tranquilo e feita em velocidade reduzidíssima, pois aquele era um momento para se curtir. As vezes saíamos da trilha feita pelos carros da propriedade para dar uma passeada pelos imensos “gramados” dos campos de cima da serra. Sim… é possível andar pelos pastos sem preocupações naquelas bandas. Chegado o momento de passar pelo último lamaçal, desci para dar uma analisada. Chegamos à conclusão que seria melhor sair de lado para a grama a passar por um trecho muito movediço. A decisão tomada tornou a passagem tão tranquila que em momento algum existiu qualquer derrapagem ou perrengue. É, o excesso de cautela não nos trouxe emoções off-road, que sinceramente não era nem um pouco nosso objetivo naquele paraíso. O que queríamos era chegar com nossa casa na borda. E lá estávamos.

A ESCOLHA DO LOCAL – Se você é um campista que perde um tempão escolhendo qual o melhor lugar pra montar a barraca para não se arrepender depois, sabe o que sentimos naquele momento. Era hora de estacionar o trailer o mais perto da borda possível, que também tivesse um piso plano para nivelar as rodas. Cada janela e ambiente interno do trailer conta nesta escolha de posicionamento. O visual da paisagem já era incrível. Escolhido o local foi hora de desengatar, baixar as sapatas e abrir as janelas para que aquela brisa vinda de longe renovasse os ares de nossa casinha que tem rodas.

No momento da nossa chegada percebemos que os habitantes daquele local nos estranhavam. Vieram, olharam, mas logo se afastaram. O pasto era muito grande e alguns bois e cavalos só retornariam na manhã seguinte para se coçarem um pouco na quina do trailer. Sim, eles adoram e para quem nunca passou por isso esta experiência pode ser assustadora… Nós já tiramos de letra.

Sair e largar o toldo aberto em um lugar desses pode ser perigoso. A qualquer instante um “pé de vento” pode surgir do canyon sem qualquer aviso e fazer estrago. Mas enquanto estávamos ali curtindo a situação e fazendo um almoço preparado na hora, não resistimos em montar a varanda com apoio de algumas cadeiras e mesinhas de camping.

Passeio Pelo Cânion Boa Vista – Em toda a cadeia de cânions, há falésias de todos os tamanhos. Cada canion na verdade é dotado de um conjunto de recortes . Diante da imensidão de quando estamos lá pessoalmente, pudemos visitar diversos canions dentro do chamado “boa Vista” como um todo.

Nosso parceiro Rogério nos guiou neste passeio e levou seu Drone que utiliza em trabalhos profissionais na região. Após o almoço e um merecido café, fez um pequeno vôo onde estávamos acampados e depois fomos de carro até alguns lugares de cair o queixo.

Final de tarde – O Pôr do Sol nos cânions se dá para o lado contrário, deixando a borda iluminada e sombreando o litoral. Antes do desaparecimento total do Sol, começou a subir a cerração varrendo todo o planalto. A falta de visibilidade nos torna ainda mais solitários no meio daquela imensidão. O contato com a natureza e consigo mesmo nunca foi tão real. A medida que a luz diminuía sem qualquer noção de onde estaria o Sol naquele momento, o breu toma conta de maneira mais acelerada.

A Luz foi embora e a noite caiu. Hora de entrar para um banho quente, mesmo porque a temperatura já caía também. De noite não demos a sorte do céu abrir. A cerração persistia em um vento que rajava forte. Após um lanche e um vinho na varanda, foi prudente recolher o toldo para evitar acidentes. O despertador tocaria as 5h no dia seguinte para vermos o nascer do sol. Será que o tempo ajudaria?

Questão Água – Em nosso trailer possuímos três caixas de água. A principal que possui 200L é projetada e viaja sempre cheia para nunca faltar água. No caso abastecemos para passar o período na borda, não só ela mas também mais duas caixas que possuímos que somam mais 100L de água. Estas foram projetadas para andarem sempre secas, já que não possuem fixação reforçada e estão em locais que além de aumentar o peso do trailer ainda exercem esforços em partes não desejadas da estrutura. Elas foram instaladas para acampamentos de carnaval ou réveillon que se costuma faltar água no camping. Como iríamos rodar muito pouco com o trailer e em baixíssima velocidade, optamos por ir com elas cheias. Na verdade nem metade da caixa principal foi utilizada no fim das contas. Usamos para banhos, pia do banheiro e para lavar as louças na cozinha.

Nascer do Sol – Mais um dos 365 dias do ano amanhecendo, mas para nós um momento especial. Na janela um alvorecer que já anunciava que um lindo raio de luz surgiria das montanhas. Apesar da temperatura estar por volta dos 14 graus, muito mais alta do que nos invernos severos daquelas paragens, o frio cortava na espinha de quem acabara de sair de uma cama quentinha. Valia a pena. Aquele “horizonte de aquarela que ninguém jamais pintou” mudava a cada segundo e neste momento não sabíamos se fotografávamos ou se dedicávamos aqueles minutos à pura observação.

O gado não parecia dar bola pro nascer de um novo dia. Óbvio… mas para quem estava de queixo caído com aquele visual, acaba pensando nisso. A vida lá embaixo ainda estava sob as nuvens. A bruma formava um colchão de algodão no vale e o sol ainda não esquentava. Aproveitamos pra voltar pra cama e curtir a vista da janela da sala. O sono voltou e só acordamos quando a boiada veio se coçar na quina do trailer.

Passeio na parte alta – Dia de pegar o carro para visitar uma parte alta da propriedade que promete vistas sensacionais para o cânyon, para a “catedral” e cachoeira. O acesso era realmente ruim para subir com o trailer, mas o platô lá em cima não seria nada mal para acampar ali.

Chegando no platô, o visual era realmente incrível. Muitos paredões verticais típicos dos cânions, uma visão frontal e livre para o monumento natural da “Catedral” e para completar uma viagem pelas três quedas da cachoeira da Boa Vista. Ela já foi considerada a mais alta do Brasil, perdendo este posto há tempos, já que este tipo de cálculo sofre muitas modificações ao longo do tempo e conta cada vez com mais instrumentos. A cada instante que se olha, novos detalhes são perceptíveis, assim como acontece quando mudamos de lugar pelas bordas. Dá vontade de ficar ali pra sempre.

 

De volta ao trailer, mais um almoço pôde ser curtido ali em alguns momentos de descanso e contemplação. Infelizmente no final da tarde precisamos fazer o caminho de volta para o refúgio, para que logo cedinho no dia seguinte seguíssemos viagem. Teríamos 60km por terra até a cidade de Bom Jardim da Serra com o intuito de descer a Serra do Rio do Rastro, já que nosso sonho de descer a Serra da Rocinha (Ausentes) foi frustrado pelo processo atual de pavimentação dela.

Com mais este sonho realizado, nos despedimos daquele paraíso e da Fazenda do Pontão, agradecendo a hospitalidade e assistência do Rogério. Será um lugar que certamente voltaremos. A energia dos Campos de Cima da Serra no encontro com os canyons que separam o Rio Grande da bela Santa Catarina coaduna com o prazer da estada nos verdes campos enquanto “em casa”. Recomendamos esta aventura. Seja de mochilão, moto, carro ou veículo de recreação, qualquer turista ficará em êxtase neste paraíso.

DADOS E CONTATOS:

Fazenda do Pontão – São José dos Ausentes-RS
Rogério Machado – Guia local, Administrador do Pontão, Imagens Aéreas

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Marcos Pivari
CEO e Editor do MaCamp | Campista de alma de nascimento e fomentador da prática e da filosofia. Arquiteto por formação e pesquisador do campismo brasileiro por paixão. Jornalista por função e registro, é fundador do Portal MaCamp Campismo e sonha em ajudar a desenvolver no país a prática de camping nômade e de caravanismo explorando com consciência o incrível POTENCIAL natural e climático brasileiro. "O campismo naturaliza o ser humano e ajuda a integrá-lo com a natureza."

7 COMENTÁRIOS

  1. Olá Marcos…nossa que massa, que aventura hein. Fico feliz em saber que deu tudo certo, que Vocês conseguiram realizar esse sonho. E obrigada por compartilhar essa experiência incrível conosco. Tenho certeza que após ler essa matéria, muitos campistas irão criar coragem para viver essa aventura deliciosa.
    Um abraço e mais uma vez obrigada por compartilhar a sua experiência conosco.

  2. Parabéns Marcos, tive o privilégio de conhecer esse local, acampamos na parte que fica do lado do Cânion Realengo. Quero Fazer um agradecimento especial para o Rogério administrador da Fazenda Pontão e ao irmão dele o Dorneles, não mediram esforços para nos deixar no local do Camping com segurança e nos apresentar as maravilhas dos Campos de Cima da Serra.

  3. Olá Marcos,
    Como vc é uma pessoa do mundo do turismo e escreve sobre este assunto, cabe esclarecer:
    A pessoa q vc conheceu (RM) e cita como “guia turístico”, NÃO o é. Primeiro, porque “guia turístico ” não é uma pessoa, e sim um livro, um folheto, um impresso.
    Guia DE Turismo é sim uma pessoa.
    Guia turístico é um folheto, livro, um impresso, OK ?
    Ele pode ser Guia de Turismo. Será ?
    Ademais, GUIA DE TURISMO é uma profissão regulamentada (a única no BR do setor !!! ) pela lei 8.623 de 23/01/93.
    Não sei se ele, o Sr. Citado, possui registro no CADASTUR , Ministério do Turismo, como Guia DE Turismo.
    Ele pode ser um “guia local” ou “condutor”… ou mesmo conhecedor da região.
    Fica pois, este esclarecimento para suas postagens futuras.
    Tirando o “engano” na designação, vc fez e faz sempre excelentes matérias jornalísticas para o setor de turismo, no segmento caravanismo, camping, equipamentos e afins.

  4. Olá Marcos:
    A riqueza de detalhes fotográficos, com paisagens deslumbrantes, abençoadas pelo Criador, confirma duas asserções:
    Primeira: você é um campista de alma, cada vez mais e melhor.
    Segunda: não é necessário um equipamento sofisticado para usufruir tais fantásticas paisagens.
    Percorri as entranhas dos cânions da região, a bordo de um valente Fusca (o Olivo), que levei rebocado pelo motor home até cidades próximas.
    Agradecemos por compartilhar tais deslumbrantes panoramas conosco
    Fraterno abraço

    • Valeu Dan…… Falou tudo……. acampar é levar o abrigo para onde for… não importa se uma barraca compacta ou um grande motor home…. lembrando que a barraquinha sempre irá mais longe….. abraços e obrigado pelos elogios que nos cativam….

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